Você está na página 1de 5

AS ESTRURAS ELEMENTARES DAS POLÍTICAS PÚBLICAS

Segundo o autor existem muitas propostas das políticas públicas, mas ele
pessoalmente conclui que nenhuma delas oferece uma visão inclusiva que
resulte em soluções para os problemas sociais e econômicos com moralidade,
poder de intervenção, exercício pleno de cidadania e uma cultura política
compatível com a formulação de agendas públicas entre estado e sociedade.

Ao observar a historia das políticas públicas, Geraldo Di Giovani seleciona os


aspectos objetivos da realidade e identifica quatro estruturas elementares que
nestas observações a nossa região se identifica com essas teorias. A estrutura
formal de uma política pública é aquela que capta de imediato os elementos
exteriores e os associa a uma teoria e uma prática a um resultado. A estrutura
substantiva, esta se concretiza por intermédio de ações sociais, com um
mínimo de padronização e no caso do nosso PIL a sociedade escolar, os
moradores e outros estarão envolvidos porque existe uma carência desta
demanda. A estrutura material refere-se aos aspectos econômicos, financeiros,
custos e suportes. O custo financeiro do nosso PIL, que será proposto terá
pouca relevância. Os custos se direcionarão ao corpo docente e aos suportes já
implantados no sistema. A estrutura simbólica é a realidade social orientada por
valores e razões. A nossa comunidade se identifica porque necessita desta
ferramenta, a educação, para que eles se instruam em busca de uma melhor
produção e melhor uso da tecnologia a favor de seu crescimento.

Das políticas de governo à política de estado: Reflexões sobre a atual agenda


educacional brasileira.

O texto propõe-se a discutir a proposta de criação de um Sistema Nacional de


Educação, previsto na Lei 035/10, Plano Nacional de Educação (PNE),
pressupostos que tentam a organização sistêmica. Essa organização foi uma
luta de vários seguimentos que tiveram um trabalho antecedente a data do
evento, em vários estados e municípios, envolvendo professores e profissionais
de educação e o público.

Os constituintes optaram pelo mecanismo de participação popular


descentralizando o poder e os recursos como uma alternativa de gestão das
políticas públicas e sociais, fragmentando, favorecendo e ampliando os atores
políticos nesse arranjo, que proporcionou maior poder aos prefeitos e
municípios, concretizando a participação popular. A mudança pretendida foi
comprometida pela Emenda nº 14/96, que focaliza o ensino fundamental como
prioridade. A reforma teve também como foco a descentralização
administrativa, financeira e pedagógica, onde as escolas recebem os recursos
para aplicar onde melhor convier.

A reestruturação relativa à organização e redefinição dos currículos escolares


da avaliação educacional e do exame nacional de cursos e a valorização do
magistério redefine suas estruturas, tendo como maior expressão a Lei nº
9394/96, que resultou no repasse das responsabilidades por meio de
transferência de ações, levando maior flexibilidade e autonomia local.

O programa de alfabetização solidaria, criado pela antropóloga Ruth Cardoso,


hoje denominado Brasil Alfabetizado, continua mudando apenas o nome e as
ONGs envolvidas. Esse programa foi considerado pelo autor como fragmentado,
segmentado, flexível e disperso,  não contribuindo para a criação de uma base
de cooperação, para o processo de alfabetização, entre os órgãos federativos e
menos ainda com os indivíduos da sociedade. Essa fragmentação e fragilidade
continuam até hoje com a ausência de estatísticas dos alunos alfabetizados,
com o descaso do poder com o resultado obtido e a descrédito pelo público.

O MEC busca instaurar responsabilidades e competências para aumentar os


indicadores educacionais no país, focalizando na educação básica o
desempenho dos alunos.  Mensurado pelo IDEB resultou na nota 6, ficando
ainda nas melhores colocações a nível internacional.

A educação básica continua a ser prioritária dividida entre os estados


federativos e os municípios, o ensino médio e o ensino supletivo são de
competência da União.

O MEC procura resgatar esse protagonismo perdido na definição das políticas


públicas educativas nacionais que cobrem as três fases até o ensino médio.

Vamos com o projeto do PIL, com base nas Leis existentes, provar que a
sociedade necessita e deseja esta educação e o estado está devidamente
estruturado para a demanda.

O QUE MAIS ME PREDEU NESTE TEXTO FOI A FORMA COMO FOI CONTADA A
HISTÓRIA DA GÊNESES DO SURGIMENTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NO
MUNDO E NO BRASIL E A FORTE INFLUÊNCIA DO CAPITALISMO NOS MODOS
DE MANIPULAÇÃO ECONÔMICA, POLÍTICA,CULTURAL E SOCIAL.ESTE TEXTO
PERCORRE POR VÁRIAS VERTENTES DA POLÍTICAS PÚBLICAS,DESVENDADO
COMO ELA E POR DENTRO E QUAL E O SEU PAPEL DENTRO DA SOCIEDADE
ONDE A DIVISÃO DE CLASSE E UMA CONSTANTE DESDE O PRINCIPIO DA
HUMANIDADE.

             VOLTANDO NO TEMA DE POLÍTICAS PÚBLICAS POR DENTRO VAMOS


APRECIAR ALGUNS ARGUMENTOS DO AUTOR SOBRE ESSAS E OUTRAS
QUESTÕES PERTINENTES AO TEMA ,POLÍTICAS PÚBLICAS.

             "UM OUTRO ENFOQUE MUITO DISCUTIDO NO QUE SE REFERE ÁS


POLÍTICAS PÚBLICAS DIZ RESPEITO A UMA ANÁLISE MAIS
AVALIATIVA,QUALITATIVA E QUALITATIVA DOS INVESTIMENTOS PÚBLICOS
REALIZADOS,OS SEGMENTOS SOCIAIS MAIS OU MENOS CONTEMPLADOS,O
GERENCIAMENTO DOS RECURSOS PÚBLICOS,ETC."
             NA MINHA ANALISE DENTRO DO PRESSUPOSTO DA EDUCAÇÃO
PRINCIPALMENTE NO SEGUIMENTO DO EJAT TEM QUE HAVER MAIS
COMPROMISSO COM A APLICABILIDADE COM OS RECURSOS PÚBLICOS
DESTINADA A ESTE SEGMENTO.PRINCIPALMENTE OS ALUNOS  E AS ALUNAS
QUE ESTUDAM A NOITE E OS ALUNOS E ALUNAS PCD QUE PRECISA MUITO DE
RECURSOS HUMANO E MATERIAL. 

O primeiro texto descreve muito bem o que é uma política pública e também
narra um pouco da história das políticas públicas no mundo. Ainda neste texto,
é possível entender o sistema capitalista e como este modelo econômico
interfere nas políticas públicas e, por sua vez, na educação, que é o que nos
interessa. Em suma, este texto trata das relações de trabalho, da produção e
dos hábitos de consumo da sociedade.
 
      Desta forma, faz-se necessário o preparo para o trabalho, isto é, a
educação e a informatização. Sendo assim, tudo que se faz de políticas
públicas, se volta para o mercado de trabalho através do conhecimento. É a
partir disto que entram as divisões de trabalho para uma produção em massa.
Neste sentido, isto é bom para o desenvolvimento da economia, mas não é
para o conhecimento e para o avanço da educação. Na verdade, este modo de
trabalho é bom para o capitalismo, mas quanto ao crescimento social não,
porque muitos estão fadados ao fracasso e a ficarem sujeitos a um trabalho
subalterno para a vida toda.
 
      Trazendo o entendimento deste texto para o dia a dia do meu trabalho com
os alunos da EJA, percebo o quanto é importante para eles estarem ali e para
poderem evoluir no conhecimento e, consequentemente, no trabalho. Hoje
mesmo eu encontrei uma ex-aluna do ano passado trabalhando como caixa de
um supermercado. Fiquei feliz por vê-la ali trabalhando. No entanto, quando
conversei com ela, fiquei sabendo que abandonou os estudos por causa daquele
emprego que ela acabara de conseguir. Ela disse que o horário de trabalho
estava incompatível com a escola e que a direção da escola e, até mesmo os
professores, não a estimularam em continuar os estudos, mesmo sendo uma
diferença pequena de atraso na chegada.
 
       Esta história me faz destacar o que o que li no segundo texto, Das Políticas
de Governo à Política de Estado, pois mostra o quanto a educação pública ainda
é incoerente com as necessidades dos alunos, pois isto é políticas públicas. Se
um aluno parou de estudar porque precisa trabalhar para se sustentar, é
porque a educação não compensa para ele, pois ele precisa comer. Isto é uma
questão de política de Governo e de Estado, visto que as famílias atualmente
são tão desestruturadas a ponto de não poder manter um jovem na escola sem
precisar trabalhar. Este segundo texto que li relata os planos para a educação e
como se desencadearam estes planos ao longo dos anos, da promulgação da CF
88 aos planos do governo FHC e Lula.
 
      O texto narra os benefícios e os malefícios de cada um. Se formos mais
longe, na época da educação de nossos pais e avós, veremos que a educação
tinha eficácia, pois os jovens concluíam a educação básica com um curso
profissionalizante a ponto de exercê-lo no mercado de trabalho com qualidade e
eficiência. É verdade que o Governo FHC fez mudanças qualitativas na
economia e na educação, mas era para uma minoria. Já o governo Lula chegou
para ampliar o sistema educacional de forma que alcançasse muitos e colocasse
grande quantidade de jovens dentro das universidades, o que foi muito bom,
mas já não está sendo suficiente atualmente. O governo atual não consegue
administrar a quantidade de jovens que estão com diplomas na mão, a pressão
dos que querem entrar no Ensino Superior e manter os que estão em curso.
Isto afeta o mercado de trabalho e a economia, pois o que muitos exigiam de
conhecimento antes, atualmente não é mais suficiente.
 
      Para ficar mais claro, existem os dois lados da moeda: de um lado, existem
cidadãos bem formados e instruídos, mas que não acham um emprego à altura
do seu conhecimento e salário que os atraiam. De outro lado, existe o mercado
de trabalho oferecendo emprego, mas que não tem tanta mão de obra
interessada assim, porque acha pouco o que está sendo oferecido, tanto o
salário, quanto o teor do serviço. Voltando à história da minha ex-aluna, se
fosse há 20 anos, ela não estaria ali empregada como caixa de um
supermercado, pois a exigência era maior, isto é, ela teria que ter concluído
obrigatoriamente o Ensino Médio. Por outro lado, hoje, quem tem um diploma
de nível superior (o antigo terceiro grau), só consegue encontrar emprego de
nível médio e salário para nível médio também. Aí entra outro ciclo vicioso,
vamos nos qualificar mais fazendo cursos profissionalizantes, pós-graduação
para melhorar as ofertas de emprego. Nisto, a concorrência está cada dia
maior, principalmente quando se fala em concurso público. Antigamente, digo,
há mais ou menos 20 anos, concurso público era bem raro, mas era bem
almejado pelos mais estudados e de nível superior. Também era mais fácil para
os ricos. Já atualmente, existe a máquina de concurso público e, por mais que
tenha a exigência de curso básico (Ensino Médio) ou superior (graduação,
especialização, mestrado e doutorado), isto não faz muito diferença, porque a
concorrência para nível médio tem sido para todos os níveis, o desempate é
mesmo na nota de corte, ou seja, no números de acertos de questões.

Após a Leitura e releitura do complexo texto de Lindomar Wessler Bonet, que


trata sobre políticas públicas na contemporaneidade, o que consegui
compreender foi que no Sistema Capitalista em que vivemos o acesso aos
direitos sociais não são iguais para todos, e isso faz com que as classes
dominantes se beneficiem mais das políticas públicas. Após grande reflexão
peguei como exemplo o sistema educacional: As vagas das melhores
Universidades Públicas são ocupadas pelos filhos da elite, pois tiveram a
oportunidade de cursar os ensinos médio e fundamental nas melhores escolas
com os melhores professores, concorrência desleal. Assim, se formando nas
melhores universidades, públicas, tornam-se os melhores profissionais, que
ocuparão os melhores cargos, pois passarão nos melhores concursos e o ciclo
se continuará com seus filhos, ou seja, são os detentores do conhecimento e
isso faz toda diferença nesta sociedade tão desigual. Por isso precisamos
pensar formas de aplicação de políticas públicas que atinjam as camadas mais
pobres da sociedade, senão continuaremos a perpetuar essa relação de
desigualdade social. É o que Marx coloca; Os proprietários dos meios de
produção dominam pois lucram em cima da exploração dos que só têm a força
de trabalho para negociar, que, por sinal,  estão perdendo, com a terceirização.
Por isso vejo que com relação a educação a coisa não é diferente: os que
detém o conhecimento se consideram superior em relação aos que não o têm,
ou seja, enquanto este quadro não mudar continuaremos vivendo a
desigualdade social e com isso a distância entre pobres e ricos, explorado e
explorador, pois são poucos os que querem mudar esse quadro, afinal dessa
forma, é que controlam a riqueza da sociedade capitalista que tanto os
beneficia.

Abraços,

Você também pode gostar