Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NÍVEL TÉCNICO
1
Sumário
NOSSA HISTÓRIA ................................................................................. 2
REFERÊNCIAS .................................................................................... 30
1
NOSSA HISTÓRIA
2
POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS NO BRASIL
3
Nesse sentido, ao retomarmos o debate sobre o tema política
educacional, considerando os aspectos destacados por Gomes (2011)
observamos que, embora tenham ocorrido alguns avanços nesse campo, a
situação continua marcada por dificuldades, tanto no que diz respeito ao acesso
de parte significativa da população ao sistema educacional, principalmente nos
níveis mais avançados de ensino, quanto no que se refere à qualidade da
educação ofertada.
As condições sociais dos alunos representam outro aspecto, que deve ser
levado em consideração ao estudarmos esta etapa de ensino, como destaca
Gomes, Clímaco e Loureiro (2011, p.85)
4
ensino médio urbano, ensino médio no campo, ensino médio em tempo integral,
ensino médio integrado à educação profissional e, também educação de jovens
e adultos (EJA), integrada à educação profissional de nível médio, com avaliação
do processo.
5
Para Grabowski e Ribeiro (2010, p.280) avaliar a efetividade do conjunto
dos programas de todos os governos e verificar os seus impactos na qualidade
da educação, nos níveis de escolaridade, na qualidade e competência da força
de trabalho e repensar prioridades é função de uma gestão responsável pelo
presente, mas, fundamentalmente, comprometida com uma qualidade e
perspectiva que viabiliza o futuro dessa nação.
6
BREVE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
7
Na Constituição Federal de 1891, foram instituídas escolas secundárias
acadêmicas e escolas superiores para a classe dominante, e escola primária e
escola profissional voltada para o povo, institucionalizando-se a distância entre
as classes sociais.
8
No entanto, essa proposta de lei não pode ser viabilizada, pois muitas
escolas públicas não tiveram recursos para ofertar o ensino profissionalizante.
Diante dessas limitações, foram criados os Centros Federais de Educação e
Tecnologia.
9
A segunda fase da expansão foi marcada pela previsão de 150 unidades
de ensino em cada cidade polo do país, cujo tema era “Uma escola técnica em
cada cidade-polo do país” consolidando o investimento do governo federal com
a rede federal de educação profissional. (RIBEIRO e CARDOSO, 2014).
Esta Lei no Art. 6º Inciso III - trata das finalidades e características desses
Institutos Federais. Neste podemos ler, conforme transcrito a seguir, que os IFs
devem: III - promover a integração e a verticalização da educação básica à
educação profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os
quadros de pessoal e os recursos de gestão;
10
EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E
TECNOLÓGICA NO BRASIL DO SÉCULO XXI
Figura: 1
11
separando a formação geral da formação técnica. Essa medida limitou a
autonomia das instituições, impondo-lhes um “novo modelo pedagógico”,
comprometendo a sua qualidade em educação profissional.
12
Ao tratar da articulação entre educação profissional técnica em nível
médio e o ensino médio, o artigo 4º, do citado Decreto ( BRASIL, 2008, p.76),
destaca que a mesma ocorrerá da seguinte forma:
13
No tocante a educação, a politecnia demanda uma nova função social da
escola, um novo conceito de ensinar e aprender, uma definição de tempo e de
espaço, tomando o trabalho como principio educativo.
14
integração entre a teoria e a vivência da prática profissional, envolvendo as
múltiplas dimensões do eixo tecnológico do curso e das ciências e tecnologias a
ele vinculadas;
15
XVII - respeito ao princípio constitucional e legal do pluralismo de ideias e
de concepções pedagógicas.
16
nº 11.741 de 2008, e a ampliação de estratégias para a melhoria do
financiamento e da expansão da Rede de Educação Profissional e Tecnológica.
Figura: 2
17
Nesse contexto, o governo atribuiu grande ênfase à atuação dos Institutos
federais para o desenvolvimento local e regional. Essa instituição isolada não
deverá atingir o objetivo proposto, ocorrendo á necessidade do estabelecimento
de parcerias técnicas e pedagógicas com as Redes estadual e Municipal de
ensino. Essa parceria não deve ter como foco a subordinação da educação
profissional e tecnológica aos interesses imediatos e estritos do mercado.
18
integrado possam fazê-lo a partir de soluções adequadas para questões centrais
como:
19
Com o intuito de exemplificar superposições relativas ao financiamento da
educação profissional e tecnológica, recorremos a Grabowski; Ribeiro; e Silva
(2003), os quais investigaram as ações inerentes a essa esfera.
20
INTERAÇÃO ENTRE O MEC E OS SISTEMAS DE ENSINO
Figura: 3
21
educacional em discussão. Esta questão nos remete ao regime de colaboração
entre os entes federados, nos termos em que a CF de 1988 (artigo 211, caput)
e a LDB (artigo 8º, caput) dispõem, qual seja: “A União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração os seus
sistemas de ensino”, ainda que até os dias atuais, o regime em tela continue
carecendo de pormenorização, o que poderia se dar por lei complementar.
22
Nesse processo, a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica,
além de oferecer o máximo de vagas possíveis no ensino médio integrado, pode
cumprir um papel fundamental de articulação entre os entes federados, visando
à efetivação do regime de colaboração. Portanto, um plano estratégico e
estruturante da política de ensino médio integrado à educação profissional
implica, necessariamente, a cooperação, a colaboração e a interação com os
sistemas estaduais e municipais, quando for o caso, no sentido de contribuir para
que tais sistemas construam e programem seus currículos a partir de suas
próprias realidades.
23
estruturantes necessárias à materialização das intenções previstas neste
Documento Base.
24
QUADRO DOCENTE PRÓPRIO E SUA FORMAÇÃO
Figura: 4
25
Assim sendo, é responsabilidade dos governos federal, estaduais e
municipais a (re) composição de seus quadros de professores. Como
consequência dessa carência, caracteriza-se a segunda fragilidade a ser
superada, ou seja, a formação de professores que constituirão esses quadros
efetivos. Tal formação deve ocorrer em duas dimensões. A primeira é a formação
inicial. Os professores das disciplinas específicas são formados, em geral, em
bacharelados, não possuindo a formação desejada para o exercício da docência.
26
ao campo da educação superior, em geral, da formação de professores e da
educação profissional e tecnológica, assim como os sistemas estaduais e
municipais de educação.
27
No caso específico dos professores, em qualquer dessas dimensões, ao
revisitar Moura (2004; 2007b) e Santos (2004), incorporando alguns elementos
novos, conclui-se que essa formação, dentre outros aspectos, deve contemplar
três eixos fundamentais:
b) formação didático-político-pedagógica;
28
Além disso, é necessário produzir conhecimento nesse novo campo e,
para isso, deve-se estimular a criação de grupos de pesquisa e programas de
pós-graduação vinculados à formação desses profissionais. Nesse sentido, a
exemplo do que vem sendo feito no âmbito da formação de professores para o
PROEJA, é fundamental estimular ações, no âmbito do ensino médio integrado,
dirigidas à elaboração e implementação de projetos de cursos de especialização
destinados aos profissionais do ensino público que atuam/atuarão nessa esfera
educacional. O PROEJA contar com carga horária mínima de 2.400 horas.
29
REFERÊNCIAS
30
Gaudêncio (Org.); CIAVATTA, Maria (Org.) . Ensino Médio Integrado:
Concepção e Contradições. São Paulo: Cortez, 2005; pp. 83-105.
31
MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO. Concepções e Diretrizes: Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia. Junho de 2008.
32