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30/03/2023, 19:22 UA1 - Gestão

UA1 - Gestão

Site: Ambiente Virtual de Aprendizagem Impresso por: Guilherme Francisco de Lima


Curso: Gestão de Transporte Aéreo Data: quinta, 30 mar 2023, 19:22
Livro: UA1 - Gestão

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Índice

1. Capa

2. Gestão

3. Anotações

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1. Capa

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2. Gestão

Olá, seja bem-vindo!

 De maneira mais simplificada, um modelo de gestão significa um molde, uma forma de administrar. Mas, o que é administrar? Administrar é
tomar decisões sobre recursos disponíveis – financeiros, materiais e humanos - para atingir os objetivos da organização. Assim, podemos dizer
que modelo de gestão é o administrar por meio de um exemplo já existente, realizando as modificações necessárias de acordo com as
peculiaridades de cada organização.

Vamos em frente e conte com a minha tutoria em seus estudos!

Professor Fabio Quezado Soares, é professor do curso de Tecnologia em aviação civil do centro universitário ICESP. Piloto comercial, instrutor
de voo, Tecnólogo em aviação civil. Engenheiro Agrônomo e Mestre em engenharia biomédica. Professor de trafego aéreo e tecnologias para o
curso de aviação.

INTRODUÇÃO

Uma boa gestão é indispensável para que qualquer empresa atinja o sucesso, seja um negócio de família ou uma multinacional.

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O que é gestão? A pergunta pode parecer simples, especialmente para quem já atua como gestor ou é responsável pela tomada de decisões
em seus negócios, mas o conceito é muito mais amplo do que normalmente se consegue definir de imediato.

Uma empresa sem gestão é como um barco sem leme: ainda que ele já esteja no meio do oceano, nada impede que afunde a qualquer
momento ou que seja levado pela maré de volta para o local de onde saiu.

Porém, ter uma gestão incompleta ou deficitária é suficiente, já que isso pode limitar significativamente o controle que os gestores têm sobre
aquele negócio. Para atingir o sucesso, a gestão deve ser excelente.

Aprender sobre gestão é crucial, seja você o dono de um pequeno negócio, o colaborador de uma grande empresa que quer assumir uma
posição estratégica ali ou alguém interessado em empreender. Caso contrário, atingir o sucesso – e se manter ali, especialmente nos dias
atuais – será muito difícil.

A gestão através dos tempos


É difícil cravar qual é a origem da gestão. Porém, voltando um pouco na história, encontramos alguns fatores que podem ter contribuído para a
concepção de gestão que temos hoje.

Gestão nos tempos antigos


Alguns enxergam a gestão como um conceito pós-moderno. Outros, porém, detectam um pensamento similar à gestão entre os comerciantes
sumérios e os construtores das pirâmides do Antigo Egito.

Porém, o que não podemos negar é que uma série de inovações trouxeram ferramentas para gestão, planejamento e controle, como a
popularização do sistema numérico hindu-arábico (dos séculos V a XV) e a codificação do Método das Partidas Dobradas (ou Método
Veneziano, 1494).

Gestão pós-revoluções industriais


Posteriormente, com as mudanças nos ambientes de trabalho causadas pelas revoluções industriais, nos séculos XVIII e XIX, as teorias e
práticas militares contribuíram para abordagens de gestão a serem aplicadas nas fábricas, que passaram a ser tão populares.

Economistas clássicos, como Adam Smith (1723 – 1790) e John Stuart Mill (1806 – 1873), trouxeram um pano de fundo teórico para a alocação
de recursos, os processos produtivos e a precificação.

Ao mesmo tempo, inovadores como Eli Whitney (1765 – 1825), James Watt (1736 – 1819) e Matthew Boulton (1728 – 1809), desenvolveram
elementos de produção técnica, como padronização, procedimentos de controle de qualidade, contabilidade de custos, intercambialidade de
peças e planejamento.

Gestão no século XX
Com a chegada do século XX, a necessidade de gestores habilidosos e treinados tornou-se evidente. Com isso, os departamentos pessoais
começaram a expandir rapidamente.

De acordo com o livro “A Delicate Experiment: The Harvard Business School, 1908-1945”, de Jeffrey L. Cruikshank, a educação sobre gestão
formal passou a ser um padrão em faculdades e universidades.

Já o artigo “A ‘Good Mixer’: University Placement in Corporate America, 1890–1940”, de Cristina V. Groeger, menciona que as faculdades e
universidades aproveitaram a necessidade das empresas para sua capitalização, formando escolas de negócios e departamentos corporativos.

É também a partir daí que surgem alguns dos maiores nomes da gestão a nível global, como Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915), Max
Weber (1864 – 1920), Peter Drucker (1909 – 2005) e Vicente Falconi (1940 – hoje).

Gestão na atualidade
Todas essas etapas precursoras foram determinantes para o nascimento e o desenvolvimento de outros conceitos e práticas de gestão que
temos hoje, as quais precisam ser pensadas especialmente para o mundo VUCA (Volatile, Uncertain, Complex and Ambiguous, ou Volátil,
Incerto, Complexo e Ambíguo.)

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O termo VUCA foi usado pelo U.S. Army War College, na década de 1990, para se referir ao mundo depois da Guerra Fria. Porém, mesmo com
uma origem que não está tão relacionada com o contexto empresarial e empreendedor, sua aplicação faz todo sentido neste cenário.

Com novidades e mudanças que chegam tão rápido, da transformação digital à tecnologia como um todo, é essencial recorrer a modelos mais
ágeis para conseguir acompanhar este ritmo.

Algumas das principais metodologias da atualidade, especialmente no que tange aos modelos ágeis, são as seguintes:

OKR é a sigla para Objectives and Key Results, o que pode ser traduzido como “Objetivos e Resultados-Chave”.

O objetivo é o que deve ser atingido pela empresa. Ele precisa ser concreto, inspirador e orientado por ações e evita confusões na
organização.

Já os resultados-chave estabelecem e monitoram como chegar ao objetivo proposto. Eles precisam ser específicos e ter um limite de tempo,
além de serem realistas e mensuráveis.

PDCA é uma sigla para Plan, Do, Check e Act (Planeje, Faça, Verifique e Aja). A metodologia também pode ser chamada de Ciclo de Shewhart
ou Ciclo de Deming, embora seja menos comum.

Um dos objetivos do PDCA é fazer com que os processos de uma empresa sejam acelerados e aperfeiçoados, já que os problemas passam a
ser percebidos com maior facilidade e clareza, bem como os fatores causadores e as possíveis soluções.

O Scrum é uma metodologia ágil com estrutura simples que ajuda pessoas, equipes e organizações a gerarem valor por meio de soluções
adaptativas para problemas complexos.

Em suma, o Scrum ajuda os times a trabalharem juntos, aprender por meio de suas experiências, organizar-se enquanto resolvem problemas e
refletir em suas vitórias e derrotas para melhorar continuamente.

Principais tipos e metodologias


Gestão é um conjunto de princípios relacionados às funções de planejar, organizar, dirigir e controlar um negócio ou empresa. Na prática
consiste em trabalhar com os recursos disponíveis da maneira mais eficiente possível para atingir os objetivos esperados com o mínimo de
despesas. Uma boa gestão também contempla a aplicação desses princípios no aproveitamento de recursos físicos, humanos, financeiros e
informacionais de maneira eficiente e efetiva para atingir os objetivos da empresa.

Funções administrativas da gestão: planejar, organizar, dirigir e controlar

Na literatura, o conceito já foi definido de várias formas, como mostram as seguintes definições de diversos autores:

“Trabalhar com recursos humanos, financeiros e físicos para atingir os objetivos organizacionais ao executar as funções de planejamento,
organização, liderança e controle. ” Leon C. Megginson, Donald C. Mosley e Paul H. Pietri Jr.; “Administração: Conceitos e Aplicações”,
“Gestão é uma arte de saber o que fazer e quando fazer e ver que aquilo foi feito da melhor e mais barata forma possível. ” Frederick W. Taylor;
“Princípios de Administração Científica”, “Gerenciar é prever e planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar. ” Henri Fayol, citado em
“Management And Leadership For Nurse Administrators”, de Linda Roussel e Russell C. Swansburg

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Resumindo tudo isso, podemos definir, então, que gestão envolve planejamento, monitoramento, acompanhamento e orientação de ações para
que a empresa chegue do ponto “A” ao ponto “B” da melhor, mais eficiente e mais econômica forma possível.

O conceito de planejamento consiste no ato de criar e conceber antecipadamente uma ação, desenvolvendo estratégias programadas para
atingir determinado objetivo. Funciona como uma forma de identificar um alvo específico, com a intenção de organizar e aplicar as melhores
maneiras para atingi-lo.

Muitos profissionais e empresas ainda subestimam a sua importância, porém, sem um planejamento estratégico efetivo, dificilmente suas
metas e objetivos serão alcançados do modo esperado. Com isso, as pessoas administram erroneamente suas carreiras e suas finanças. Além
disso, as organizações sofrem com problemas financeiros e na gestão de seus produtos, serviços, clientes, fornecedores e trabalhadores.

Sem planejamento, empresas e indivíduos tomam decisões erradas e prejudiciais ao seu futuro. Por isso, planejar é a melhor forma de
visualizar o estado desejado, sair do estado atual e estimular o desenvolvimento.

Essa ação é fundamental para compreender quais são os nossos pontos de melhoria ou mesmo aqueles aspectos que podem ser
potencializados. Desse modo, conseguimos definir, com mais precisão, quais estratégias adotar e quais os melhores caminhos a seguir em
determinada situação.

Planejamento e gestão: Às vezes, esses dois termos são usados de maneira intercambiável. De fato, ambos são partes de um processo muito
importante, que é atingir as metas de longo prazo da organização, mas a verdade é que os significados são distintos.

Planejamento estratégico é a abordagem utilizada quando se está formando a direção de uma organização. Alguns exemplos de sua aplicação
são a definição de visão, missão e valores.

Organizar é o processo de dispor o conjunto de recursos em uma estrutura que otimize a realização de objetivos. O processo tem como
resultado a divisão de um todo em partes ordenadas.

A organização é uma unidade social coordenada, consciente, composta por duas ou mais pessoas, que trabalha com relativa constância de
propósito para alcançar uma meta ou um conjunto de objetivos comuns. Por esta definição, as empresas produtoras e de serviços são
organizações, assim como as escolas, hospitais, igrejas, unidades militares, lojas de varejo, departamentos de polícia e agências
governamentais locais, estaduais e federal. As pessoas que monitoram as atividades das organizações, e que são responsáveis pelas
organizações para alcançar esses objetivos são os seus gestores/administradores (embora às vezes eles são chamados de gerentes,
particularmente em organizações sem fins lucrativos).

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Então, visto que uma organização é um sistema projetado para atingir metas e objetivos, temos também de explicar que estes sistemas
podem, por sua vez, ser compostos de subsistemas que desempenham funções específicas relacionadas com o cumprimento desses
propósitos.

Em outras palavras, uma organização é um grupo social formado por pessoas, tarefas e administração, que interagem no contexto de uma
estrutura sistemática para atender seus objetivos. Note-se que uma organização só pode existir quando nela há pessoas que estão dispostas a
se comunicar e agir em conjunto para cumprir a missão. As organizações operam por regras que foram estabelecidas para concretar os
propósitos.

Finalmente, podemos nos referir ao termo organização de empresas, que se refere à estrutura organizacional do trabalho na empresa. Existem
vários elementos-base nesta estrutura, como a burocracia, a especialização do trabalho, a departamentalização, a cadeia de descentralização
da mão de obra, e a formalização.

A gestão estratégica, por sua vez, é o processo geral percorrido para chegar a essa direção, desde o planejamento até a execução. A gestão
dos planos de ação, projetos e ciclo de vida do plano estratégico é fundamental para atingir as prioridades de longo prazo daquele negócio,
podemos dizer que o planejamento contempla o “antes”, enquanto a gestão está relacionada ao “durante”.

Dirigir ou liderar é alinhar todos (equipe) em objetivos únicos/comuns. Metas traçadas, responsabilidades definidas, na etapa seguinte é
necessário influenciar (competência essencial) pessoas de forma que os objetivos planejados sejam alcançados.

A função direção é essencialmente uma função humana e lida com gestão de pessoas. Nesta função, recruta-se os esforços das pessoas,
ajustam-se as ações. Representa colocar em prática o que foi planejado e organizado. Depois que a organização estabelece seu fim e suas
estratégias (planejamento), organiza e aloca recursos (organização), ela vai lidar com as pessoas.

A direção usa as metas e os objetivos previamente traçados como um guia para atingir os resultados, por meio de ações. Dirigir é colocar em
ação aquilo que foi estabelecido. Esta função administrativa direciona as pessoas para o desenvolvimento de suas atividades. Designa as
pessoas, dirige seus esforços, motiva, lidera e comunica às pessoas.

Motivação:

Motivação é dos aspectos da função de direção. Também pode ser considerada dentro da psicologia organizacional Motivação são as causas,
razões e motivos para a direção, intensidade e persistência do comportamento humano em busca de resultados. Graças à motivação as ações
são realizadas — existe um motivo para a ação. Os motivos podem ser intrínsecos (exemplo: necessidades fisiológicas) ou extrínsecos
(exemplo: influência do meio). Motivação não é constante no tempo nem é igual para todos os indivíduos em todas as situações.

Direção é a rota. Persistência é a capacidade humana de sobreposição de seus esforços para qualquer ameaça que possa afetá-los. Ser
persistente é ser fiel aos objetivos. Intensidade é o grau do esforço.

A motivação causa a reação. Há uma conexão entre estímulo, motivação e reação, com impacto nos resultados. Razões, causas e motivos são
a gênese da motivação e podem ser internas ou externas. A motivação é a resposta a estas causas; portanto, a motivação não é externa ou
interna — a motivação é a resposta, um processo interno, um fenômeno individual! Conseguir motivar é algo difícil para a organização, pois lida
com a individualidade — cada pessoa responde de uma forma diferente às causas extrínsecas. Causas intrínsecas vêm do próprio ser humano
e relacionam-se com a satisfação em atingir um resultado. Causas extrínsecas para a motivação são estabelecidas pelo meio e relacionam-se
com as recompensas dadas pela organização.

Dentro das organizações, a motivação é estudada, estimulada e controlada — é intencional. Várias estratégias são empregadas para motivar
os funcionários e prever comportamentos.

Liderança:

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Liderança é a capacidade de exercer influência e depende da relação entre líder com os liderados. É um processo que acontece via
comunicação interpessoal, com exercício de influência. Liderança precisa de pessoas, influência, poder, autoridade e de contexto. Liderança é
um fenômeno social que depende da relação entre as pessoas, da capacidade de influência e da situação.

Capacidade de liderança está relacionada com influência. Influência é fazer com que as pessoas façam aquilo que não fariam sem a presença
da influência e do líder. Influência é aquilo que faz mudar o comportamento. Líder é a pessoa que exerce influência sobre as outras pessoas e
faz com que elas mudem o comportamento.

Liderança também está relacionada ao poder — o poder é utilizado para influenciar o comportamento das pessoas. O poder (e a liderança)
ocorre em uma situação específica. Importante não confundir chefia (cargo) com autoridade nem liderança com poder. A influência gera a
liderança; o poder é por onde essa liderança acontece. O poder (e a liderança) pode ser formal ou informal. O poder é a capacidade de alguém
fazer com que o outro faça algo, mesmo que ofereça resistência.

Tipos de poder: coercitivo, recompensa, competência, carisma, racional legal. Poderes formais estão relacionados ao cargo (coercitivo e de
recompensa). Poderes informais estão relacionados às características pessoais.

Poder coercitivo: ameaça, sanção, focado nos cargos, posição no cargo tem autoridade para exercer o poder (exemplo: polícia).

Poder de recompensa: indução, através de recompensa, também focado nos cargos, uso do cargo e da autoridade para oferecer
recompensa.

Poder de competência: poder relacionado às pessoas, associação de conhecimentos, habilidades e atitudes, há um saber teórico e prático,
é um poder inerente à pessoa e não do cargo.

Poder carismático: pessoa gera afinidade, interação humana; influência se dá pelo tratamento e forma que a pessoa trata os outros.

Poder racional legal: emana da norma, lei, regra, etc.

Dilema entre chefia e liderança: o chefe possui poder derivado do cargo, seu poder é formal. Líder toma as decisões e influencia indivíduos
devido aos poderes informais, independente do cargo que ocupa. Ideal é o chefe-líder.

Liderança transacional é baseada na troca, nos incentivos, sendo um conceito mais tradicional.

Liderança transformacional busca inspirar os funcionários, sendo um conceito mais moderno.

Comunicação:

Elementos da comunicação: emissor (fonte, quem fala), codificação (idioma), transmissor, mensagem, canal, decodificação (interpretação),
receptor (quem ouve, decodifica a mensagem), ruído, retorno (retroação). Sempre haverá um emissor, um processo de codificação, a própria
mensagem, um canal para transmissão da mensagem, a decodificação e um receptor. Retorno e ruídos estão presentes em todo processo de
comunicação. Ruídos podem ter maior ou menor grau, com influências variadas na comunicação; ruído é tudo que dificulta o entendimento da
mensagem (exemplo: ruído sonoro, sotaque, gírias, gestos). Toda comunicação pressupõe um processo de codificação e outro de
decodificação (compreensão) podendo haver falhas nestes processos.

Processo de comunicação, nas organizações, gera grande número de problemas. Comunicação é um exercício mútuo, com transmissão de
informações de uma parte para outra. Códigos devem ser compartilhados pelo emissor e receptor. É um aspecto vital para qualquer
organização.

Barreiras da comunicação:

Ruído é qualquer fator que atrapalha a comunicação, uma barreira (física ou não) que dificulta o processo de comunicação (não impede, mas
dificulta). Barreiras devem ser evitadas.

Tipo de barreiras:

Filtragem: manipulação da informação pelo emissor;

Percepção seletiva: escuta seletiva do receptor e interpretação segundo crenças;

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Emoções: altera recepção da mensagem;

Linguagem: diferenças de idade, escolaridade, cultura, especialidade, etc. afetam emissão e recepção da mensagem;

Sobrecarga: excesso de informação mais do que a capacidade de processamento do canal, exemplo: e-mails excessivos;

Barreiras físicas: interferências do ambiente;

Barreiras semânticas: distorções nos símbolos, gestos, sinais, religiões.

Barreiras pessoais são ligadas aos sentimentos; emoções influenciam interpretação da mensagem. Para minimizar este tipo de barreira, deve-
se utilizar linguagem mais formal.

Barreiras físicas são bloqueio físico da mensagem (exemplo: porta fechada, som com baixo volume, acústica ruim).

Barreiras semânticas são relacionados a elementos de culturas diferentes. Dificuldade de compreensão de significados (exemplo: gestos).

Na omissão o receptor não recebe total conteúdo da mensagem; problema do receptor. Já o emissor pode filtrar ou distorcer a informação;
problema do emissor.

A sobrecarga é bastante comum; combina volume de informação e canal utilizado para comunicação. O canal não dá conta do volume de
informação. O problema não é o canal nem o volume, o problema é que ambos são incompatíveis, canal escolhido é inadequado e não
comporta o volume de informação (exemplo: excesso de e-mails, áudios no whatsapp).

Barreiras no emissor (envio da mensagem): uso de linguagem e símbolos inadequados, timidez, impaciência, momento impróprio, suposição
de conhecimento do receptor.

Barreiras no receptor (recepção da mensagem): desatenção, impaciência, avaliação e julgamento precipitados, preconceitos, desconfiança
quanto ao emissor, autoconfiança demasiada e resistência em aceitar a mensagem.

Barreiras no emissor e no receptor (envio e recepção da mensagem): pouco tempo, pouco interesse, hostilidade, distorção da mensagem,
diferenças culturais, níveis hierárquicos distantes.

Comunicação eficiente: gera menor uso de recursos.

Comunicação efetiva: toda a mensagem é completamente entregue e entendida pelo destinatário.

Canais de comunicação: quanto mais informações um canal consegue transmitir, mais rico ele é. Mais ricos: conversas diretas; menos ricos:
relatórios formais. Canais mais ricos têm feedback instantâneo e consegue transmitir mais elementos (tom de voz, reações, etc.). Canais mais
pobres são mais impessoais, geralmente são de mão única e têm pouco feedback, mas têm vantagens, como o registro da comunicação,
possibilidade de planejamento detalhado e têm fácil disseminação.

Comunicação verbal usa a palavra para transmitir mensagens. Comunicação não verbal usa outros aspectos, que não a palavra, como tom de
voz, linguagem corporal, gestos, etc. Ambas são fundamentais para a boa comunicação.

Dois tipos de comunicação dentro das organizações: informal e formal. Comunicação informal: geralmente via oral, mais rápida, mais
flexível, mais simples e menos rigorosa; ligada a afinidades; motiva e integra pessoas; entretanto, pode gerar rumores e fofocas. Comunicação
formal: ocorre de acordo com a hierarquia (vertical ou horizontal), obedece a regras e normas; estabelece rotina e padronização nas
comunicações; pode gerar burocracia excessiva. Sentidos da comunicação formal: ascendente (subordinado → superior), descendente
(superior → subordinado) e horizontal (mesmo nível hierárquico; lateral). Comunicação formal segue normas oficiais, considera estruturas
organizacionais (organograma), possui regras para construção, emissão e recepção.

Comunicação em círculo: indivíduos comunicam-se entre si (exemplo: reunião). Em cadeia: de um nível a outro. Em roda: existe um eixo
central (exemplo: apresentação, sabatina, coletiva de imprensa). Todos os canais: combinações de mais de um tipo de canal.

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Controle
A função de controle representa o acompanhamento, o monitoramento e a avaliação do desempenho. Tem o objetivo de verificar se o que foi
planejado, organizado e dirigido atingiu o resultado esperado deve comparar o idealizado com o realizado. O controle é a função administrativo
de monitoramento de atividade, a fim de manter a organização no caminho certo e de permitir correções necessárias, em caso de erros,
desvios e falhas. O controle avalia os processos anteriores: planejamento, organização e direção.

A função administrativa controle monitora e assegura que os objetivos definidos estão sendo alcançados. Monitora as atividades e corrige os
desafios.

Processo administrativo PODC não tem início nem fim, pois é contínuo, mas é constituído de etapas e a função controle é a última etapa deste
processo. Acabado o controle, retoma-se o planejamento.

Controle é o processo que, mediante comparação, a partir de padrões previamente estabelecidos, visa medir e avaliar o sucesso/fracasso das
políticas com o intuito de retroalimentar o processo administrativo, visando corrigir ou reforçar o comportamento, perceber desvios positivos e
negativos (correção ou reforço/aperfeiçoamento). Controle sempre pressupõe comparação — entre o que foi planejado e o que foi efetivamente
realizado.

Padrões previamente estabelecidos: são os indicadores!

Indicadores podem ser qualitativos (exemplo: bom ou ruim); são mais subjetivos e interpretativos. Podem ser quantitativos (exemplo: nota,
escala), sendo mais objetivos, numéricos.

Como a tecnologia se relaciona com a gestão? Embora essa relação não seja necessariamente obrigatória, ela é altamente recomendável.
Afinal, é quase impossível ter uma gestão realmente eficiente por meio de processos manuais.

Um bom exemplo é o ERP (Enterprise Resource Planning), que pode ser traduzido como sistema de gestão empresarial. Este é um tipo de
software que, como o nome indica, permite uma gestão integrada de todas as áreas da empresa.

Ao centralizar todas as informações em uma única plataforma, as chances de ter alguma perda de informação ficam muito menores, além do
fato de tudo poder ser acessado de qualquer lugar, o que acontece quando os sistemas e bancos de dados ficam hospedados na nuvem.

O sucesso dessa solução tecnológica é comprovado. De acordo com a Allied Market Research, o mercado global de ERP foi avaliado em US$
39,34 bilhões em 2019 e projeta-se que este valor atinja US$ 86,303 bilhões em 2027, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR)
de 9,8% entre 2020 e 2027.

Este é um dos principais exemplos da aplicação da tecnologia na gestão empresarial, uma relação que já é quase indissociável e deve se
tornar cada vez mais inseparável com o passar do tempo, já que o desenvolvimento tecnológico só tem crescido – o que é ótimo.

Quais são os tipos de gestão?


Gestão é um conceito mais geral, mas que pode ser dividido em diferentes tipos, todos dentro do mesmo “guarda-chuva”, mas com
abordagens específicas.

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Os principais tipos de gestão são:

1. Gestão de inovação

A inovação nunca esteve tão presente no meio corporativo quanto hoje. O termo aparece em todos os lugares, dos noticiários às redes sociais,
e do ponto de vista econômico, o conceito está relacionado a algo novo que traz benefícios para uma organização ou sociedade.

A gestão de inovação, portanto, é a promoção sistemática de inovações nas empresas, o que inclui tarefas de planejamento, organização,
gestão e controle, lidando com todas as medidas para promover o novo dentro daquela organização, como o seguinte:

Produtos e serviços melhores, para se destacar em relação à concorrência;

Novos produtos e serviços, para conquistar mercados diferentes;

Melhoria de processos internos para fortalecer a empresa internamente ou cortar custos;

Desenvolvimento de novos modelos de negócios para explorar novas fontes de renda.

2. Gestão de logística

A gestão de logística é a etapa da cadeia de suprimentos que planeja, implementa e controla o fluxo e o armazenamento eficiente e efetivo de
bens, serviços e informações relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, de modo a atender as demandas dos clientes.

A finalidade da gestão de logística é focar no gerenciamento de operações diárias relacionadas ao produto final da organização. O principal
objetivo é alocar a quantidade correta de recursos no tempo certo, além de garantir que eles cheguem ao destino em boas condições,
entregando-os ao consumidor final.

3. Gestão de marketing

A gestão de marketing refere-se às estratégias, ferramentas e análises usadas na promoção de um negócio. As empresas usam técnicas de
gestão de marketing para identificar oportunidades de crescimento e conectá-las aos mercados apropriados.

Tal gestão coordena os esforços em anúncios entre todas as plataformas para promover a imagem da marca e capturar quantos consumidores
em potencial for possível.

A gestão de marketing também passa por refletir no impacto de campanhas de marketing e esforços passados para atingir ao público usando
feedback dos clientes e tendências de negócios para ajustar o plano de marketing da organização.

4. Gestão de mudanças

Gestão de mudanças é a disciplina que guia a preparação, a equipagem e o suporte dos indivíduos para que estes possam adotar mudanças
de maneira bem-sucedida, de modo a atingir assim o sucesso e os resultados desejados na organização.

Mesmo que cada mudança seja única e que cada indivíduo tenha suas peculiaridades, certas ações podem ser tomadas para influenciar as
pessoas em suas transições individuais.

A gestão de mudanças traz uma abordagem estruturada para ajudar os indivíduos da organização a sair de seus estágios atuais e, assim,
atingir os estados futuros.

5. Gestão de pessoas

Gestão de pessoas é o processo de treinar, motivar e direcionar os colaboradores para otimizar a produtividade no ambiente de trabalho e
promover o crescimento profissional.

Líderes no ambiente profissional, como coordenadores, gestores e chefes de departamento, usam a gestão de pessoas para tentar prever o
fluxo de trabalho e potencializar, diária e continuamente, o desempenho de toda a equipe.

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6. Gestão de processos

A gestão de processos, também conhecida como BPM (Business Process Management), é uma disciplina que usa diversos métodos para
descobrir, modelar, analisar, mensurar, melhorar e otimizar processos de negócios.

Um processo de negócios, por sua vez, coordena o comportamento de pessoas, sistemas, informações e afins para produzir resultados de
negócios de acordo com uma estratégia previamente definida.

Os processos podem ser estruturados e repetíveis ou não-estruturados e variáveis. Além disso, embora não seja obrigatório, as tecnologias
costumam ser usadas junto com a gestão de processos, como os ERPs, por exemplo.

7. Gestão de projetos

Gestão de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas para projetar atividades de modo que elas atinjam os
requisitos de cada projeto.

Uma gestão de projetos eficiente é caracterizada pelo desenvolvimento e refinamento contínuo de métodos e práticas, além de garantir que
todas as ferramentas implantadas atendam às necessidades propostas de maneira simples e organizada.

8. Gestão de vendas

Gestão de vendas (ou gestão comercial) é o processo de planejar, implementar e controlar programas de vendas que atinjam as metas da
organização, incluindo o recrutamento, o treinamento e a motivação da equipe de vendas.

Esta é uma função comercial muito importante, já que as vendas líquidas por meio da venda de produtos e serviços e o lucro resultante dessas
transações impulsionam a maioria dos negócios comerciais.

9. Gestão empresarial

A gestão empresarial consiste em gerenciar as atividades administrativas de uma empresa. Basicamente, sintetiza as responsabilidades de
todos os diferentes tipos de gestão.

A administração de um negócio inclui o desempenho ou a gestão de operações de negócios e de tomadas de decisão, além da organização
eficiente de pessoas e outros recursos para direcionar as atividades rumo às metas e objetivos comuns dentro da organização.

10. Gestão financeira

A gestão financeira corresponde ao planejamento, organização, direcionamento e controle das atividades financeiras de uma empresa, como o
uso de seus recursos para atingir os objetivos propostos.

Basicamente, ter uma boa gestão financeira passa por aplicar os princípios básicos de gestão aos recursos financeiros daquela organização.

11. Gestão libertária:

O princípio da gestão libertária é de ser uma gestão descentralizada, com objetivos definidos claramente, todas as individualidades da empresa
olhando para este mesmo objetivo e liberdade aos colaboradores para que eles definam os caminhos que querem percorrer.

Quando todos os vetores estão alinhados para o mesmo lado, isso colabora para que a empresa cresça. Além disso, ao cultivar o sentimento
de dono em cada colaborador, o ownership os fará tomar decisões como se realmente fossem donos do negócio.

Isso reforça ainda mais a importância de contratar colaboradores que não apenas tenham as habilidades técnicas necessárias, mas que
também estão alinhados com a cultura organizacional e, por isso, tomarão decisões ainda mais assertivas.

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Inclusive, quando falamos em sentimento de dono, o partnership é uma alternativa interessante para fomentar ainda mais essa ideia, além de
ser um conceito que se relaciona muito bem com a gestão libertária.

Com colaboradores que não são micro gerenciados e possuem liberdade para tomar suas decisões rumo ao objetivo proposto, a gestão
libertária faz com que o gestor não mais tenha o papel de dar ordens de execução, mas sim o de fazer as perguntas certas, como reuniões one
on one, demonstrando o melhor caminho a se seguir.

Pode-se dizer que a Gestão é a pedra fundamental para toda empresa de sucesso.

Uma empresa sem uma boa gestão tem poucas certezas, e uma delas é que se a situação não for corrigida, será questão de tempo até que os
problemas apareçam.

O ideal é que as melhores práticas de gestão sejam aplicadas desde o início daquela organização. Porém, nada impede que companhias que
já estão em atividade assumam o controle de seus negócios e, a partir de então, passem a ter o verdadeiro controle sobre ele.

Segundo o fundador da Teoria Clássica da Administração, Jules Henri Fayol, o administrador é responsável por conduzir a empresa, levando
em consideração a finalidade de alcançar os objetivos da organização. Sendo assim, a administração é racional e visa atingir as metas e os
propósitos da empresa.

Perceba que o gestor une as metas da empresa com a prática da equipe, pois consegue avaliar o trabalho das pessoas, fornecendo
direcionamentos assertivos, e engajar o time nas entregas que dão valor ao negócio.

O conceito e a prática de gestão passaram por várias mudanças ao longo do tempo, como vimos. Isso culminou em uma liderança que
equilibra a preocupação com a rentabilidade e produtividade das entregas ao bem-estar da equipe. Junto a isso, associam-se aspectos atuais
que precisam estar alinhados à gestão.

Isso significa que os gestores devem estar atentos às mudanças tecnológicas que podem ser incorporadas à rotina de trabalho ou que estão
atreladas ao produto ou serviço da empresa. Mas o papel da gestão não se restringe à transformação digital, o líder também tem a
responsabilidade de fortalecer o propósito da empresa a equipe.

Esse movimento interno serve tanto para dar coerência ao que a marca quer transmitir aos clientes, quanto para retenção de talentos. Isso
porque os profissionais estão inclinados a trabalhar em uma empresa que compactua com a sua visão de mundo.

Quando se pensa em liderança nos dias de hoje, vamos ver alguns tipos de gestão que podem ser aplicadas em conjunto para melhorar os
resultados da sua empresa, a produtividade da equipe e garantir uma análise mais transparente das informações.

Quando falamos em gestão de pessoas, temos que pensar em tudo que envolve os recursos humanos da empresa, ou seja, as habilidades,
métodos, políticas, técnicas e práticas adotadas para entender o comportamento e potencializar o desenvolvimento dos colaboradores na
empresa.

Segundo o consultor administrativo Idalberto Chiavenato, a gestão de pessoas se inicia no processo de recrutamento, passando pela seleção e
treinamento e, posteriormente, por recompensas e avaliação de desempenho.

Atualmente, uma das formas mais eficazes de realizar a gestão de pessoas é utilizando o People Analytics, que nada mais é do que a coleta e
análise de dados para entender os comportamentos no ambiente de trabalho e obter informações como o que torna as pessoas mais
eficientes, felizes, criativas, especialistas, líderes, seguidores, etc.

Na gestão de processos você vai cuidar daquilo que é fundamental para o funcionamento do seu negócio: o caminho que uma determinada
atividade percorre dentro da empresa, ultrapassando as barreiras entre departamentos, até que ela seja finalizada.

Tudo isso porque é muito raro que as atividades sejam feitas apenas por uma única pessoa ou até mesmo por só uma equipe. Dessa forma,
quando todos os processos são bem mapeados, fica fácil aprimorar a produtividade, tornar o fluxo de trabalho menos burocrático e entender as
necessidades de cada equipe.

Para gerenciar bem pessoas e processos, é necessário fazer a gestão do trabalho. Esse modelo, compreende o ato de gerenciar não só a sua
própria rotina, mas também a da equipe, garantindo o bom andamento das atividades da empresa.

Além disso, não podemos esquecer dos programas de crescimento, que envolvem o estímulo à inovação, transformação digital e a escolha dos
softwares adequados para as suas necessidades.

Para fazer o acompanhamento do workflow da sua equipe, você pode contar com uns softwares de gestão. Com eles, você consegue
acompanhar a pauta da sua equipe, colocando todos na mesma página sobre o que precisa ser feito, o que foi concluído e os recursos
necessários.

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Em uma tela é possível acompanhar apenas as suas pendências de trabalho, com isso consegue manter a concentração no seu fluxo de
trabalho

A gestão de tarefas tem o objetivo de te fazer visualizar e organizar de maneira clara todas as atividades nas quais sua equipe está operando.
Além de servir como um guia para as rotinas de trabalho, o gerenciamento de tarefas auxilia os líderes a tomar decisões assertivas sobre a
melhor distribuição de funções, tempo e recursos a serem investidos em cada demanda.

Com a aplicação desse método e o acompanhamento das ações, a tendência é que haja uma redução da taxa de retrabalho da equipe, o que
resulta em um aumento da produtividade.

Já a gestão de pauta serve para distribuir a demanda de trabalho de maneira estratégica e produtiva na rotina da equipe. Por isso, dentre as
responsabilidades da gestão de pauta está o de acompanhar e monitorar as etapas do trabalho, desde o atendimento até a entrega.

Assim, o gestor consegue avaliar o desempenho do trabalho e registrar as melhores práticas, fazer ajustes necessários no planejamento para
não congestionar a pauta e nem atrasar as entregas.

Com ele, você poderá acompanhar a produtividade da sua equipe, entender qual tipo de demanda leva mais tempo para ser concluída, ou
mesmo saber, por exemplo, quanto tempo foi gasto em reuniões. Com isso, consegue melhorar a sua precificação de serviços, a análise de
custos e a rentabilidade de clientes, já que vai ficar claro quanto aquele projeto custou para você e o quanto ele gerou de lucro.

Além disso, a funcionalidade de indicador de capacidade possibilita uma melhor alocação do tempo da sua equipe. Veja como é fácil, no
exemplo abaixo. Ao diluir o tempo investido de uma entrega ao longo dos dias, a colaboradora passa de sobrecarregada à disponível para a
execução da tarefa.

O indicador de capacidade cruza as informações de tempo necessário para a conclusão das tarefas pela disponibilidade do colaborador

A gestão de tempo se inscreve dentro das práticas da gestão de produtividade, já que essa cumpre a função de identificar e alinhar
comportamentos em favor do fluxo de trabalho, além de fomentar a colaboração e o engajamento entre os integrantes da equipe.

Na prática isso significa, um conjunto de métodos que visam administrar e acompanhar os elementos que influenciam a produtividade dentro
da organização, a começar pelas metas criadas no planejamento estratégico, passando pela gestão de tarefas, fluxo de trabalho e gestão de
equipes.  

Falando em gestão de equipes, essa prática envolve o desenvolvimento de habilidades de inteligência emocional, que servem para aumentar a
motivação e colaboração da equipe, bem como a empatia entre os membros do time e fortalecer os vínculos do gestor com os colaboradores.
Essas competências emocionais fazem parte da liderança resiliente, uma das capacidades apontadas pela revista Forbes como tendência no
meio corporativo.

A gestão por resultados, em resumo, trata-se de uma forma de administrar o negócio que busca priorizar os resultados em todas as ações de
todos colaboradores que nele atuam, de modo que todos possam trabalhar para atingi-los em sequência.

Para isso a sua empresa pode fortalecer a cultura de dados para tomar decisões mais assertivas e no momento certo. Quando falamos em
gestão de projetos, estamos pensando em tudo que gira em torno do desenvolvimento das atividades da empresa, desde os recursos
alocados, o tempo, custos, estratégias, riscos, acompanhar o cronograma, medir a qualidade das entregas e cumprir prazos.

Com uma gestão de projetos eficiente você vai conseguir controlar melhor os seus processos e o cronograma de projetos, minimizar os riscos,
tomar decisões de forma mais ágil.

Assim como praticamente nenhum projeto é feito por apenas uma pessoa, o líder costuma fazer a gestão de múltiplos projetos de maneira
simultânea. Nesse modelo, as informações ficam centralizadas no gestor para que ele coordene os planejamentos evitando choques nas datas
de entrega, acompanhe as interdependências para antecipar gargalos e consequentemente conseguir impedi-los, assim como evitar
desencontros de informação.

Além de centralizar, o termo que descreve bem a função de gestão de múltiplos projetos é a flexibilidade que o líder e as pessoas envolvidas
precisam ter para superar os desafios e transformar mudanças em insights.

A gestão à vista tem por princípio divulgar, de maneira clara e sucinta a todos os funcionários informações importantes sobre o atual
desempenho da empresa como um todo – e de cada área. Dessa forma, a sua gestão fica mais transparente e, em um momento de crise,
todos podem colaborar na tomada de decisão, oferecendo insights. Isso pode aumentar a produtividade da equipe, motivar os colaboradores,
além de aprimorar a atitude de dono.

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Com o objetivo de aprimorar o processo de desenvolvimento de um produto ou serviço, a gestão ágil é uma filosofia de trabalho que oferece
mais do que simplesmente agilidade para as empresas. Entre os benefícios oferecidos por esse movimento está o incentivo a uma
comunicação transparente entre os membros da equipe, uma flexibilidade para mudanças durante a gestão de projetos e uma entrega
contínua, que favorece uma experiência mais alinhada com as expectativas do cliente.

A gestão estratégica é um conjunto de ações que possibilitam melhores decisões e orientam as práticas de todos os setores ao longo do
tempo. A maioria das empresas estabelece planos ambiciosos e para tirar esse planejamento do papel a gestão estratégica entra em ação,
para gerar sinergia entre as metas e a operação, fazer mudanças necessárias para alcançar os objetivos e gerenciar os recursos de maneira
assertiva.

Você deve ter notado que alguns dos modelos de gestão apresentados buscam fortalecer a conexão entre líder e equipe, justamente diante
desse desejo das empresas é que surge a gestão 3.0, em meados de 2016, com a meta de melhorar a performance dos líderes e aumentar a
produtividade, focando no desenvolvimento pessoal e motivação dos funcionários.

No entanto, diante das mudanças geradas pela transformação digital e automação se fez imprescindível o surgimento da gestão 4.0, um novo
modelo de gerenciamento que acompanhou as modificações provocadas pela quarta fase da revolução industrial, que trouxeram vários
avanços relativos aos processos produtivos, como a conectividade entre as máquinas, diversos recursos de automação e impactaram
diretamente o papel do gestor no fluxo de trabalho.

Falando em conectividade, gestão a distância é um modelo de gerenciamento que possibilita a expansão dos negócios da organização para
outras filiais mantendo o controle e o padrão de qualidade das filiais. Com a pandemia, as estratégias desta gestão foram adaptadas para
equipes remotas.

Falando em home office, a gestão do trabalho remoto se intensificou pelo mundo. Essa prática permite que funcionários trabalhem fora do
escritório em dias específicos ou até mesmo de forma permanente sem perder a conexão com a equipe, suas funções e nem diminuir a
produtividade.

O gestor bem-sucedido desenvolve competências duráveis, como:

O conhecimento que é o conjunto de informações, conceitos, ideias, experiências, aprendizagens que o gestor possui dentro de sua
especialidade.

Como o conhecimento é um renovar constante em função da mudança e da inovação que ocorrem com intensidade cada vez maior, o gestor
precisa atualizar-se constantemente. Isso significa aprender a aprender, a ler, a ter contato com outras pessoas e profissionais e, sobretudo
reciclar-se continuamente para não se tornar obsoleto e ultrapassado.

A perspectiva que significa a capacidade de colocar o conhecimento em ação, saber transformar a teoria em prática. Aplicar o conhecimento na
análise das situações, solução dos problemas e na condução do negócio. É a perspectiva que dá autonomia e independência ao administrador,
que não precisa perguntar ao chefe o que deve fazer e como fazer nas suas atividades.

E a atitude que representa o estilo pessoal de fazer as coisas acontecerem, a maneira de liderar, de motivar, de comunicar e de levar as coisas
para frente. Envolve o impulso e a determinação de inovar e a convicção de melhorar continuamente, o espírito empreendedor, o
inconformismo com os problemas atuais e, sobretudo, a facilidade de trabalhar com outras pessoas.

Uma boa gestão sabe investir nas pessoas, uma vez que o maior bem de uma organização é o capital humano (valor de cada indivíduo que
contribui para o crescimento da empresa). O conceito de gestão tem a finalidade de conquistar os resultados mais satisfatórios possíveis.
Porém, eles só são alcançados quando as estratégias e os processos estão em sintonia. A empresa constrói um conjunto próprio de princípios

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e valores que são resultantes da interação sobre as pessoas.

Qual é o conceito de gestão? Gestão é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar os recursos de uma organização para alcançar
seus objetivos. Porém gestão é muito mais que esse breve resumo conceitual. Confira na prática o conceito de gestão e tudo sobre o tema!

Gestão e administração são a mesma coisa? Muitas vezes os dois termos são tratados como sinônimos, mas, na prática, há algumas sutis
diferenças que precisam ser analisadas. Por isso, vamos à etimologia. Administrar significa planejar algo, controlar e dirigir os recursos
humanos, materiais e financeiros. Em sua concepção, o termo é mais voltado para o aspecto técnico, com foco no processo administrativo.

Questão 1: Quais os objetivos organizacionais da gestão, respectivamente?

a) Descontrole, organização, planejamento e Liderança

b) Planejamento, Organização, liderança e Controle

c) Planejamento, Controle, Desconfiança e Controle

d) Liderança, Planejamento, Torcida e Organização.

Questão 2: “É a etapa da cadeia de suprimentos que planeja, implementa e controla o fluxo e o armazenamento eficiente e efetivo de bens,
serviços e informações relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, de modo a atender as demandas dos clientes. ” Esta
definição diz a respeito de qual tipo de Gestão?

a) Pessoas

b) Processos

c) logística

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d) Inovação

Questão 3: Nos elementos da comunicação uma barreira que atrapalha é o ruído, qual barreira está definida corretamente?

a) Barreiras semânticas: distorções na idade e escolaridade do emissor.

b) Barreira de filtragem: manipulação do café pelo emissor.

c) Barreira de sobrecarga: excesso de voltagem no canal transmissor

d) Barreira pessoal: altera a recepção da mensagem

Questão 4: Pode-se dizer que a Gestão é a pedra fundamental para toda empresa de sucesso?

a) O ideal é só controlar a empresa sem planejamento

b) uma boa gestão mostra certezas e resoluções de problemas futuros

c) O administrador deverá liderar sua equipe e mais nada.

d) Metas devem ser alcançadas uma de cada vez.

Questão 5: Em gestão de equipes, trabalha-se em grupos com uma liderança...

a) O líder deverá mostrar competência emocional para ajudar a equipe no desenvolvimento do trabalho

b) não há empatia dos membros com o líder para criação do projeto

c) grande quantidade de pessoas em uma equipe é bom, pois muitas cabeças pensam melhor que poucas.

d) gestão de tempo é melhor que gestão de equipe pois tem prazos para entrega do projeto.

Para aumentar seu conhecimento sobre Gestão, veja o vídeo abaixo:

(3) GESTÃO EMPRESARIAL O QUE É? (07 Dicas Muito Simples Para Trabalhá-la do Jeito Certo) - YouTube

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O que é gestão? Conheça os principais tipos e metodologias - G4 Educacão (g4educacao.com)

OKR: o que é e como implementar a metodologia na empresa (rockcontent.com)

Conceito de Organização «Definição e o que é» (conceitos.com)

Gestão Estratégica: um guia completo sobre o processo de gestão (treasy.com.br)

k213009.pdf (avm.edu.br)

Ruídos na comunicação: o que são e como evitá-los? - Blog SOAP

Funções administrativas: planejar, organizar, dirigir e controlar | by Caderno de Anotações | Medium

Conheça a diferença entre gestão e administração | Mundo Carreira

Gestão de pessoas segundo Chiavenato: o que é e aplicação (gupy.io)

Inteligência Emocional: o que é, como desenvolver + livros e palestras (napratica.org.br)

Questão 1) Gabarito: B

Justificativa do gabarito: PODC na gestão envolve planejamento, monitoramento, acompanhamento e orientação de ações para que a empresa
chegue do ponto “A” ao ponto “B” da melhor, mais eficiente e mais econômica forma possível.

Questão 2) Gabarito: C

Justificativa do gabarito: Logística é a etapa em cadeia, foco em operações diárias relacionadas ao produto final.

Questão 3) Gabarito: D

Justificativa do gabarito: Barreiras pessoais são ligadas aos sentimentos; emoções influenciam interpretação da mensagem. Para minimizar
este tipo de barreira, deve-se utilizar linguagem mais formal.

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Questão 4) Gabarito: B

Justificativa do gabarito: Uma empresa sem uma boa gestão tem poucas certezas, e uma delas é que se a situação não for corrigida, será
questão de tempo até que os problemas apareçam.

Questão 5) Gabarito: A

Justificativa do gabarito: gestão de equipes envolve o desenvolvimento de habilidades de inteligência emocional, que servem para aumentar a
motivação e colaboração da equipe.

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3. Anotações

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30/03/2023, 19:22 UA1 - Gestão

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