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SOFT SKILLS - Da

BNCC para o
mundo do
trabalho até à
sociedade 5.0.
Leitura on target

Inspiração para ação!

Textos Científicos

Alberto Malta Junior


Alberto Malta Junior, 45 anos, é Farmacêutico


formado na Universidade Federal da Paraíba em
1998.

Mestre em  Gestão em Tecnologia e Inovação em


Saúde pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do
Hospital Sírio Libanês (IEP-HSL).

Possui título de Especialização em Assistência Farmacêutica pela Escola


de Saúde Pública Paulo Marcelo Martins e Especialização em Gestão de
Sistemas e Serviços de Saúde pela Universidade Federal do Ceará.

Especialista em Processos Educacionais na Saúde com Ênfase em


ROTUA O

Metodologias Ativas e em Processos Educacionais na Saúde com ênfase


em Tecnologias Educacionais Construtivistas ambas pelo Instituto Sírio-
Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP-HSL).

Docente há mais de 12 anos com atuação em educação e gestão do


ensino superior. Atua também com consultoria em saúde e educação. É
criador de produtos educacionais inovadores.

Mais recentemente vem atuando como empreendedor digital. Clique nos


ícones abaixo e confira os canais!

@educacaoecarreira
Soft Skills Da BNCC para o mundo do trabalho até a sociedade 5.0
2020. Alberto Malta Junior
Publicação: Alberto Malta Junior
Registrado na Câmara Brasileira do Livro.

ISBN: 978-65-00-10319-9
07 Apresentação

08 A Sociedade 5.0 e a BNCC

09 Autoconhecimento

10 Empatia
OIRÁMUS

11 Resolução de Conflitos

12 Flexibilidade

13 Respeito
14 Resiliência

15 Tomada de Decisão

16 Colaboração

17 Criatividade
OIRÁMUS

18 Comunicação

19 Resolução de Problemas

20 Autonomia
21 Responsabilidade

22 Negociação

23 Ética

24 Liderança
OIRÁMUS

26 Referências
Apresentação
Organizei esse material para chamar atenção dos leitores sobre as soft skills que nada mais são que as
conhecidas habilidades socioemocionais. Elas estão constituindo um papel cada vez mais importante na
formação dos sujeitos para que eles sejam capazes de viver bem e desempenhar de maneira mais
qualificada suas atividades profissionais.    

Escutamos falar das soft skills por todos os lados. Esse conceito se espalhou muito intensamente nos
últimos anos. Questiona-se especialmente a formação de sujeitos com um volume de conteúdos técnicos
(hard skills), mas com pouca conexão com o mundo ou com as pessoas. Parece que passamos muito
tempo subestimando as questões relacionadas com comportamento em contrapartida aos
conhecimentos e habilidades técnicas. Não que não sejam importantes, mas atualmente, busca-se um
perfil de profissional que possa equilibrar todas as dimensões para atuação e interação com a
sociedade.    

Existe um sem número de sites e opiniões na internet sobre o que são, quais as melhores, quais aquelas
que se adaptam nesta ou naquela área do conhecimento. A pergunta é: de onde partir?   

Especialmente para o Brasil, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) dá esse primeiro passo.
Considerando esse documento que vem sendo trabalhado no âmbito do ensino básico e médio,
compreendo que a parte de habilidades socioemocionais também se aplica ao ensino universitário e para
o mundo do trabalho; acrescenta-se aí o novo paradigma que é a Sociedade 5.0.    

Escrever esse material partiu do meu sentimento de poder oportunizar ao professor, ao estudante e ao
profissional um ponto de partida, mas também foi uma descoberta da quantidade de material que existe
sobre esse tema fascinante.    

Esse livro não tem a pretensão de aprofundar a aprendizagem sobre o assunto, mas de despertar as
pessoas para a reflexão e a necessidade de dedicar tempo para estudo.    

Boa leitura!

Alberto Malta Junior


Autor

PÁGINA 7
A Sociedade 5.0 e a BNCC
O governo japonês cunhou recentemente o termo sociedade 5.0 como sendo aquela que está voltada para
o ser humano, equilibrando o avanço econômico e a resolução de problemas sociais por um sistema que
integra o ciberespaço e o espaço físico.   

Realmente, não há como dissociar uma coisa da outra. Estamos evoluindo rapidamente em termos de
tecnologia e de desenvolvimento econômico, mas problemas sociais antigos continuam a persistir.
Emissão de CO2, desperdício de alimentos, envelhecimento da população sem o devido acolhimento para
esse grupo, industrialização com baixa sustentabilidade e inequidades regionais ainda são muito vistas
em todo o mundo.        

No íntimo do conceito da sociedade 5.0 existe a inteligência artificial (IA), o big data, o espaço físico e a
robótica. Apesar disso, ela traz no seu contexto as pessoas e não um mundo controlado e monitorado por
IA e robôs. A proposta é criar ambiente em que todos possam desfrutar de alto nível de qualidade de
vida.    

O conceito da sociedade 5.0 também se conecta com o aquele das Organizações das Nações Unidas que
construiu a Agenda 2030. Nessa agenda há os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que propõe
um compromisso para melhorar a qualidade de vida do planeta.    

E nos perguntamos: como a BNCC está relacionada com esse conceito? Na BNCC, competência é definida
como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e
socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno
exercício da cidadania e do mundo do trabalho. 

No documento supracitado há a defesa que a escola precisa trabalhar os conceitos das soft skills. Importa
nesse contexto de uma nova sociedade, a liderança, o respeito, a criatividade, a tomada de decisão e
outras que vamos ler nas páginas seguintes.    

É muito apropriado para nós aceitar esse desafio não apenas para a aprendizagem nos níveis fundamental
e médio, mas para o universitário e por toda a vida.   

1 Veja explicações da Sociedade 5.0 em https://www8.cao.go.jp/cstp/english/society5_0/index.html

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1. Autoconhecimento
O autoconhecimento é um termo que está relacionado com o
conhecimento sobre si mesmo. Constitui as informações que
uma pessoa possui sobre sua maneira de ser e seu
comportamento.(1,2)

Esse componente das soft skills dialoga com a proposta da


educação apoiar o sujeito a aprender a ser. Nesse contexto há
a consciência das características mais importantes do sujeito,
as crenças, habilidades, metas pessoais, etc. (1)

Em resumo, o sujeito procura entender as próprias atitudes,


habilidades e a capacidade de mudar no percurso da vida. O
autoconhecimento não é algo que se conquista uma vez, e
sim, um trabalho íntimo para toda uma vida. Assim, as
reflexões e análises sobre si precisam ser prática diária.(1) 

O ponto de partida para ganho de autoconhecimento é por


meio da auto observação diante de situações, ambientes e
pessoas. (1) O trabalho da Psicologia pode apoiar o indivíduo
sobremaneira através de sessões de terapia. Ioga, meditação e outras práticas corporais e mentais também
são importantes. No contexto da educação, o professor pode apoiar o estudante, orientado-o à utilização de
instrumentos sobre orientação profissional. (3)

Esse tipo de instrumento não é apenas destinado a estudantes, uma vez que todos os dias profissionais
mudam de atuação em suas carreiras. A Escala de Aconselhamento Profissional é um desses instrumentos,
atualmente aprovado pelo Conselho Federal de Psicologia.(3)    

O autoconhecimento vai apoiar outros aspectos no sentido de apoiar, por exemplo, outras habilidades como
o  desenvolvimento da liderança. O sujeito vai se sentir melhor ao tomar decisões sobre si mesmo; antes de
ser líder de alguma coisa, há necessidade de ser líder de si mesmo, considerando  potencialidades e
fragilidades.(2) 

PÁGINA 9
2. Empatia
A empatia está relacionada com a autoconsciência. Parte-se do pressuposto que a capacidade de perceber
e expressar as próprias emoções sejam fatores para a compreensão dos outros. (4) A empatia é um
atributo cognitivo e não emocional como muitos pensam. Apesar disso a empatia não está dissociada do
seu componente emocional, a simpatia.

Roman dá um significado de empatia como sendo a arte de se colocar no lugar do outro por meio da
imaginação, compreendendo seus sentimentos e perspectivas e usando essa compreensão para guiar as
próprias ações. Não se deve confundir empatia com compaixão, piedade ou sentimento de pesar. (5)

No mundo do trabalho a empatia é um componente importante na relação com os outros. Em várias áreas
há trabalhos investigando o nível de empatia de estudantes e profissionais, dada a importância desse
comportamento. A matéria é extensa e exige leitura e reflexão para sua prática.(5,6,7,8.9)

Empatia está relacionada com autoconhecimento. Entendemos que todos os dias experimentamos erros e
acertos e não se pode cobrar dos outros postura de perfeição. Assim, a relação com o outro pressupõe a
percepção de que as pessoas erram, possuem problemas e conseguem superar suas dificuldades. Isso
requer então que entendamos quem somos para se propor a entender os outros, mesmo que sejamos
diferentes entre si. Sem levantar questões religiosas, mas se detendo no significado das coisas, Jesus
Cristo trouxe, no âmbito do Cristianismo, o mandamento de que é preciso amar os outros, como a si
mesmo. (10) Talvez seja essa uma clara interpretação da empatia.

PÁGINA 10
3. Resolução de Conflitos
O conflito é produzido quando ocorre o entendimento que há incompatibilidades entre as partes envolvidas
em um processo de decisão. O conflito então, está relacionado com uma divergência de interesses ou
crenças de que os interesses entre duas partes não podem ser alcançados simultaneamente. (11)

Desde a pequena até à grande organização há produção de


conflitos. Isso porque onde há pessoas, há conflito. As
pessoas são diferentes e são elas que formam as equipes de
trabalho. Daí a condição do conflito de ser uma inevitabilidade
humana.(14) A heterogeneidade dessas equipes é que
produzem os conflitos. Por outro lado, sabe-se que a eficácia
das organizações possui  uma estreita proximidade com a
colaboração entre os membros que a compõem.(12)

A partir dessas premissas entendemos que no seio das


famílias, em uma sala de aula e, de novo, em qualquer lugar
onde exista a interação das pessoas, haverá conflitos. A
literatura menciona que o conflito nasce especialmente de três
origens: estresse, baixa coesão e pouca cooperação.(13) Por
isso talvez é que se tenha tanta necessidade de solidariedade
e de líderes.

O processo de resolução de conflitos envolve uma dinâmica e gestão das atividades desenvolvidas pelas
partes a partir das divergências até o compromisso de um acordo. (11) Contra os conflitos, prega-se que
sua resolução passe pelas abordagens da gestão de conflitos. Nesse contexto a tomada de decisão é
aspecto mais apropriado. (11) Ver Tomada de decisão logo adiante.

A confrontação construtiva é uma estratégia destacada para resolução de conflito que envolve o ganha-
ganha.(13) Outra proposta discutida são as boas práticas de governança.(15) A leitura dessas estratégias é
que vai ajudar os sujeitos na construção de soluções.

PÁGINA 11
4. Flexibilidade
As pessoas possuem um modelo mental com um padrão de racionalidade. O modelo mental pode ser
considerado aqui como um parâmetro de vida.  Modelos mentais flexíveis apoiam a aprender a aprender e
a aceitar o diferente, apesar de discordâncias. É racional que, sendo as pessoas diferentes, seus modelos
mentais são diferentes, mas isso não necessita ser um motivo para não conviver. Defende-se no entanto,
que a flexibilidade seja apoiada a partir de conhecimento científico e dados reais, aspectos estes
importantes para que o outro possa rever o seu posicionamento sobre determinado assunto. (19)

No mundo corporativo há um conjunto de comportamentos organizacionais que modelam os espaços de


trabalho. A flexibilidade é tida como uma qualidade relacionada com a alteração de comportamentos
voltada para se adaptar às exigências internas ou externas do sujeito. (20)

O século XXI trouxe um tempo mais dinâmico, onde há mudanças constantes nas instituições.
Flexibilidade e outros comportamentos como a  criatividade são importantes para apoiarmos as
organizações na adaptação para o cotidiano. (21)

Guerra e colaboradores vão mais fundo no assunto, fazendo uma revisão sobre o conceito de
flexibilidade cognitiva (FC). Eles   propõem que a FC seja uma função cognitiva superior que influi como o
conhecimento é recebido, representado, (r)estruturado e aplicado na elaboração de respostas. Para eles,
existem então três dimensões: (22)

I) flexibilidade de atenção: II) flexibilidade de representação:  III) flexibilidade de resposta:


envolve processo de atenção e conecta a capacidade de análise,  envolve a capacidade de gerar
seleção, considerando a síntese, armazenamento e estratégias, planos, programas de
capacidade do indivíduo de estar recuperação  da  informação; aqui elaboração,  regulação, 
atento, selecionar, filtrar, focalizar, vale a  desconstrução  e  execução,  controle  e 
(re)alocar e refinar a integração reconstrução  das informações monitoramento;  inclui 
dos estímulos. captadas e ou armazenadas. igualmente  a  forma  de decidir e
executar.

Assim, a flexibilidade faz parte de uma atitude positiva para o sujeito e para as organizações.

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5. Respeito

A palavra respeito é um substantivo masculino que designa


apreço, consideração, deferência. (16)

Quando se trata do valor humano respeito, a exigência não é


assunto novo. É algo que está presente nas discussões
familiares, nas relações de trabalho ou nas brigas entre
vizinhos. Como o termo é polissêmico, talvez passe
despercebido por uma parte dos estudiosos. (17)

O fato é que todo mundo gosta de ser respeitado. O respeito


enquanto valor humano é algo muito buscado em face da
situação presente da sociedade.

Violência, guerras, conflitos mal gerenciados são aspectos que


interferem na formação da pessoas e pode produzir desamor
das relações, baixa cidadania e falta de um auto respeito.
Assim, prega-se que as relações precisam ser redirecionadas
para o respeito à vida, à família, à escola, ao professor, às
instituições, ao meio ambiente, etc. (18)

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6. Resiliência
Barlach comenta em sua dissertação de mestrado que resiliência é um conceito trabalhado desde tempos
bíblicos em que Jacó e Jó tratavam de sofrimento e superação. Essa autora menciona ainda, a partir de um
estudo de revisão, que a resiliência é um processo que pode ser desenvolvido, e tem características
dinâmica, multidimensional ou ecossistêmica. (23,24)

É importante entender que resiliência não é ausência de vulnerabilidade. (24) Resiliência  é resultado da
interação entre o próprio indivíduo e o meio, relacionando passado e o contexto do momento em termos
políticos, econômicos, sociais e humanos. (24)

A resiliência tem sido assunto muito estudado por várias áreas do conhecimento. Os estudos
ganharam/ganham importância na medida em que se testemunha o acontecimento de situações que
causam comoção coletiva, traumas em geral entre outros. A palavra resiliência é oriunda do latim que
significa retornar a um estado anterior.(26)

Partindo do pressuposto que o sujeito interage com seu contexto, Luthar, Cicchetti e Becker afirmam a
resiliência como um “o processo dinâmico de adaptação positiva em contexto de significativa
adversidade”. (24)

No contexto da liderança, a resiliência pode ser considerada como a capacidade de enfrentar as mais
diversas dificuldades de acordo com fatores sociais, econômicos, culturais e políticos, resistindo às
adversidades e obtendo resultados positivos. Pode ser considerada sinônimo de força, autoconfiança, de
atitude socialmente responsável, criatividade e encorajamento. (26)

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7. Tomada de Decisão

São várias as pesquisas realizadas sobre a tomada de decisão. Daí a necessidade de se reservar espaço de
tempo na agenda pessoal para estudar sobre esse processo. O ato de tomar decisão é algo crucial para as
pessoas e para organizações. É uma atividade que está presente todos os dias. A tomada de decisão do
indivíduo infuencia o seu contexto seja pessoal ou profissional. (27)

A definição de Simon é que a tomada de decisão seja o processo de


pensamento e ação que resultará em uma escolha. (27) É evidente que
a simplicidade dessa frase não é traduzida dessa maneira quando se
tem a prática do fazer. Isso porque, os dados, as informações e os
conhecimentos apesar de serem fundamentais, os seus significados
não são necessariamente tão evidentes para quem vai tomar a decisão.
(28)

Considerando que a informação é formada por dados com significado e o conhecimento é a melhor
informação, (28) percebe-se a complexidade de tomar uma decisão. Nem sempre esses elementos estão
presentes no processo.

Assim, a tomada de decisão está sempre permeada por algum grau de incerteza, considerando que os
resultados dela não estão totalmente conhecidos. Não é incomum tomar decisões sem conhecimentos
relevantes, com diferentes graus de risco e daí a existência de vários modelos reflexivos para normatizar a
tomada de decisão. (29) O desafio aqui fica para que o leitor possa se aprofundar no conhecimento desses
modelos.    

A leitura recomendada inclui o conhecimento das heurísticas no julgamento e na tomada de decisão sob
incerteza (29) e outras abordagens feitas em torno do assunto como aquelas estudadas por Mintzberg (27).
Essas abordagens apresentam enfoques e níveis explicativos diferenciados, propondo reflexões sobre
aspectos e variáveis relevantes do processo de tomada de decisão.

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8. Colaboração
Colaborar significa trabalhar em comum com outrem. É um agir para a obtenção de um resultado. (30)

Na era da informação o termo colaboração online se tornou comum entre pessoas e empresas. Colaborar,
especialmente com as ferramentas de tecnologia da informação e comunicação, é uma ação quase
fisiológica para o nosso cotidiano.(31)

O termo colaboração também está relacionado a mudanças


organizacionais, especialmente nas empresas que estão
sendo provocadas a se adaptar rapidamente às mudanças, e
mesmo para a sociedade que está em constante movimento
de transformação.

O assunto é de tão relevante monta que se fala de gestão do


conhecimento na era da colaboração.(33) Se o conhecimento é
a melhor informação, parte-se do princípio que colaborando
podemos formar melhores conhecimentos, uma vez que cada
indivíduo/empresa/sociedade é detentor de diferentes
informações.

Há então fatores que contribuem para a colaboração. Entre os fatores individuais, pode-se citar a motivação e
a confiança; entre os aspectos corporativos, existem a cultura organizacional, natureza do conhecimento e
prestígio(poder e status) (33). 

No âmbito da colaboração devemos dar destaque inclusive para os sistemas colaborativos que são programas
de computador para facilitar a execução de trabalhos em grupos ou em equipe. (33) Essas ferramentas
precisam ter seu uso estimulado pelas instituições de ensino no sentido de preparar os jovens para o mundo
do trabalho.

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9. Criatividade
De acordo com Briceno, a criatividade é uma capacidade que permite ao indivíduo melhores níveis
educacionais, bem estar e saúde mental.(34)      Não, ela não é atribuída a seres especiais, ela pode ser
desenvolvida. As características do pensamento criativo envolvem imaginação, irracionalidade, quebra de
regras, questionamento de julgamentos e a geração espontânea de ideias. (34)

O mundo de transformações que se descortina sob nossos olhos requer a adoção de uma responsabilidade
de apoiar o desenvolvimento das habilidades criativas em todos os níveis de ensino. Faz-se necessário
assim que o planejamento educacional inclua atividades voltadas para estimular a criatividade entre os
estudantes e porque não dizer entre os estudantes. (35)

Isso é tão forte


O ato de criar pode ser
que os estudiosos
considerado um
desse assunto
elemento de saúde
relacionam
mental para o ser
criatividade com
humano, uma vez que
auto-realização.
está acompanhado de
(37)
sentimentos de
satisfação e prazer.
(36)

Partindo do setor educacional para o mundo do trabalho, está claro que a criatividade transcende a
necessidade de espaços. Ela pode ser estimulada e praticada em qualquer lugar. No mundo do trabalho, por
exemplo, é item de alto valor, tanto que vários processos de seleção a inclui como item a ser investigado junto
aos sujeitos.

A criatividade exige mais do que mobilização pessoal para sua concepção, e sim precisa de variáveis sócio-
histórico-culturais que possuem uma ligação com a produção criativa e apoiam um comportamento criativo.
(37)

Dessa forma existem modelos voltados para explicar a criatividade como a teoria de investimento em
criatividade de Sternberg, o modelo componencial de criatividade de Amabile e a perspectiva de sistemas de
Csikszentmihalyi. (37)

Recomenda-se que o estudante, o professor ou o profissional que está procurando autoconhecimento sobre
criatividade, faça a leitura e se submeta a testes de qualidade. Há vários instrumentos padronizados na
literatura como o Teste Torrance de Pensamento Criativo, Escala sobre o Clima para Criatividade em Sala de
Aula, o Inventário de Práticas Docentes que Promovem a Criatividade no Ensino Superior ou o Inventário de
Barreiras à Criatividade Pessoal. (36,38)

PÁGINA 17
10. Comunicação
Dados históricos apontam que o Homo sapiens começou a desenvolver a fala e a linguagem em torno de 55
mil anos atrás. Analisando a história temos testemunho de linguagem não verbal, pinturas nas cavernas e
assim por diante. (39,41) De acordo com Berlo comunicação é o ato de ser compreendido por outro ser, por
meio da forma verbal ou não. (39)

A comunicação está diretamente envolvida


com a sobrevivência do ser humano. Desde
o seu nascimento, o ser humano chora
emitindo um sinal de que está vivo; isso é
um exemplo singular de comunicação (40)

Partindo daí o processo comunicacional


evolui e vai se construindo. Inclusive, a
comunicação é um importante componente
do desenvolvimento na primeira infância.
(40)

Trazendo para nosso cotidiano, por vezes, pensamos saber nos comunicar apenas porque sabemos falar ou se
expressar. Por outro lado, os estudos em torno da comunicação vão muito mais além. Dominar as habilidades
de comunicação influencia na relação do indivíduo com o meio no qual está inserido e isso produz muitas
consequências.(41)

Comunicação está em toda parte do mundo do Hampton definiu que existe dois tipos de
trabalho e precisa ser considerada pelos comunicação: a eficiente, aquela que atinge um
profissionais de todas as áreas como elemento grande número de pessoas; e a boa,  a  que 
estratégico para sua formação. A organização da promove  a  concordância e/ou aceitação do
educação e da sociedade separou a comunicação, receptor. (42)
como elemento fundamental, relegando-a a
determinadas áreas do conhecimento. Destaca-se que há elementos que contribuem para
a o processo da comunicação:  ser bom ouvinte,
Hoje estamos colhendo as consequências disso, utilizar tempo adequado, possuir concisão, respeitar
por exemplo, editais de seleção têm incluído em particularidades da situação, tomar cuidado com
seus critérios a capacidade de se comunicar com exageros, adotar paráfrases e perceber as
efetividade. Mas o que é comunicar com diferenças.(42)
efetividade? Depende de muitas variáveis. Aqui, fica
a proposta para o leitor se aprofundar no assunto e
talvez avaliar sua própria habilidade de se
comunicar.

PÁGINA 18
11. Resolução de Problemas
O alvorecer da sociedade da informação transformou as relações humanas e com o trabalho de maneira
irreversível. As atividades se tornaram mais rápidas, e os problemas também.

Nesse contexto, há de se considerar que a instituição de ensino precisa apoiar a formação de um sujeito
que saiba pensar para resolver os problemas que às vezes, nem existem ainda. (43)

Os problemas atuais não requerem soluções previamente definidas, mas resoluções que ainda não estão
disponíveis. (44)

Assim, é preciso promover em sala de aula a atividade de ensinar a pensar por meio do ensino de
comportamentos de autogoverno e solução de problemas. (44) Existem métodos sistemáticos para resolução
de problemas, entre eles a proposta da OCDE a qual defende três dimensões: (43)

1. Contexto do problema: 2.  A natureza do problema: é 3. O processo de resolução


dificuldade de resolução está o  nível de informação de problemas em si: envolver
relacionada com a vinculado ao problema e ao as seguintes etapas:
familiaridade que o sujeito nível de definição ou
poderá ter com o contexto; estruturação do problema;

a) exploração da situação problema através da observação e interação


com a mesma; b) seleção, organização e integração da informação
apresentada pelo problema no conhecimento prévio; c) formulação de
hipóteses identificando aspectos relevantes e avaliando criticamente
as informações do problema; d) planejamento e realização de plano de
execução;  e) monitoramento das etapas do plano.  

Recomenda-se assim para professores que busquem cada vez mais,


estratégias para apoiar o estudante e os profissionais na construção de
caminhos que possam fortalecer comportamentos que resolvam
problemas.

PÁGINA 19
12. Autonomia
A capacidade de saber pesquisar, ser proativo, tomar decisões, interagir e aprender ativamente fazem parte
de práticas comuns que devem começar na escola. (45)    Na era das tecnologias e das metodologias ativas
há forte perspectiva de que o estudante se posicione cada vez mais de modo ativo na construção da própria
aprendizagem.(45)

Especialmente para o ensino universitário, deve-se estimular a formação de um sujeito consciente e reflexivo
que possua motivação para buscar o que se pretende na formação de uma carreira. A andragogia traz esses
pressupostos consigo e ainda, pressupõe que a pessoa  trabalhe para seu aperfeiçoamento pessoal e o
incremento laboral, e que esteja diante de conteúdos e atividades que sejam significantes. (46)

O professor exerce papel estratégico na indução da autonomia. Esse profissional deve se portar de maneira
a estimular a motivação, ofertar explicações racionais para o estudo dos assuntos, usar linguagem não
controladora, adotar comportamento paciente com o ritmo de aprendizagem dos alunos e saber acolher
expressões e sentimentos negativos dos alunos.(47)

Por sua vez, a autonomia implica a necessidade de engajamento por parte do estudante.(47) O engajamento
é uma medida de envolvimento do aluno considerado uma construção maleável e multidimensional que
combina três aspectos: comportamental, emocional e cognitivo. (48,49)

A educação para a autonomia se justifica em função das exigências do mundo do trabalho serem
constantes em termos de transformação. O profissional então precisa estar se atualizando e buscando
conhecimento, novas habilidades e repensando suas atitudes.

PÁGINA 20
13. Responsabilidade
O termo responsabilidade designa uma obrigação que o sujeito assume por suas próprias ações, pelas dos
outros ou pelas coisas confiadas.(50) Há muitos direcionamentos que podem ser dados apenas utilizando
o termo e vamos restringir aqui a proposta relacionada com a educação e com o mundo.

As pessoas assumem então responsabilidade em suas vidas a partir do momento em que começam a se
desenvolver. A criança, em seus anos iniciais assume responsabilidades com a escola, em casa assume o
cuidado com seus brinquedos e assim sucessivamente; o adolescente continua nesse processo, passando
a ter uma visão mais ampla da vida e do mundo; e o jovem, chegando na fase adulta já toma consciência do
todo e assume posicionamentos para si e para a sociedade (profissão, opinião política, comportamento
religioso, etc).

No área da educação, fala-se na responsabilidade do professor em dar sentido à


educação para possibilitar a preservação e transformação do mundo. Espera-se
que as práticas educacionais facilitem a formação de pessoas que sejam
responsáveis em vários campos da atividade: política, economia, educação,
natureza, tecnologia etc. (51). Na realidade, essa é uma responsabilidade de
todos nós que atuamos no mundo.

O estudante ou o profissional (porque a educação é continuada) precisam, dentro de um contexto de


autonomia e compromisso cidadão, alinhar-se com essas premissas e também serem responsáveis pelo
mundo. Fala-se então que o desenvolvimento de competências precisa incorporar o componente técnico e
o humano para que melhor se possa servir à sociedade.

PÁGINA 21
14. Negociação
Desde a infância até às atividades laborais a
negociação é algo intrínseco à atividade humana.

Apesar do termo remeter ao mundo dos negócios,


estamos sempre negociando: os pais negociam entre
si e com os filhos aspectos comportamentais, as
crianças negociam entre si através de brincadeiras,
os estudantes discutem quem vai apresentar o
seminário na escola, o profissional negocia aspectos
da venda de determinado produto e assim
sucessivamente.(52)

Wanderley define negociação como um processo de alcançar objetivos por meio de um acordo nas situações
em que existam interesses comuns, complementares e opostos, isto é conflitos, divergências e antagonismos
de interesses, ideias e posições. (53)

Essa é uma habilidade de extrema importância no mundo do trabalho. Ela guarda conexões com outras como
liderança, tomada de decisão e resolução de conflitos. O contexto das instituições passa por transformações
com muita frequência e existe um dinamismo nas relações pessoais de natureza complexa e imprevisível. (54)
Negociação está relacionada com interação pessoal e isso requer dois componentes: comunicação e emoção.
(53)

O processo de negociação deve envolver os princípios morais e  éticos além de levar em consideração as
subjetividades das partes e os  objetivos a serem alcançados dentro de um contexto de pragmatismo. (53)
Advoga-se que os negociadores saibam seus objetivos e habilidades e sempre estejam buscando uma relação
ganha-ganha.(54) 

A matéria sobre negociação é extensa. Deve ser estimulada no âmbito escolar, acadêmico e os profissionais
devem manter leitura permanente sobre a matéria.

PÁGINA 22
15. Ética
Ética é a investigação geral sobre aquilo que é bom. Deriva
do grego "éthos" que significa caráter.(55) A ética possui
ocupação com o ser humano e pretende a sua perfeição, por
meio do estudo dos conflitos entre o bem e o mal.(56)

O assunto é vasto. Aqui, vamos nos restringir a mencionar


que a ética é assunto que permeia todos os ramos da
atividade e das relações humanas. Defende-se que ela faça
parte da formação, uma vez que  pode ser compreendida
como atitude reflexiva da própria conduta social, e por sua
vez, questionadora da moral. O conceito de moral está
relacionado com as normas e regras destinadas a regular as
relações dos indivíduos em uma comunidade. (57)

Macedo e Caetano trazem outros referenciais explicando que:(57) 


- A ética  e a razão estão conectadas e apoiam o sujeito a formar juízos de valor, tomar decisões, resolver
conflitos, etc.; 
- A ética é essencial para o diálogo e aqui vamos lembrar que comunicação e negociação são outros
componentes das habilidades socioemocionais que estão fortemente interligados;
- A ética é um referencial significativo para a construção de valores positivos, dando sustentação para
construção e manutenção da dignidade;
- Ela é um componente que ajuda o sujeito na sua prática reflexiva e crítica , especialmente da moral.

Essa é uma habilidade de extrema importância no mundo do trabalho. Ela guarda conexões com outras como
liderança, tomada de decisão e resolução de conflitos. O contexto das instituições passa por transformações
com muita frequência e existe um dinamismo nas relações pessoais de natureza complexa e imprevisível. (54)
Negociação está relacionada com interação pessoal e isso requer dois componentes: comunicação e emoção.
(53)

Considerando então que a ética está a guiar a conduta humana para um melhor relacionamento social, a
vivência na sala de aula e no mundo do trabalho são fundamentais. (58)

PÁGINA 23
16. Liderança

Como dizia o velho jargão “por último, mas não menos importante…” a liderança faz parte de uma atitude
humana das mais necessárias. Não seria exagero dizer que, considerando as 15 habilidades emocionais que
foram citadas aqui, o líder precisa exercitar todas elas.

É evidente que ninguém será totalmente hábil na prática desses comportamentos, mas é preciso respeitar o
fato que a interação entre elas produza resultados que apoiam a boa convivência.

Há muito a se entender sobre liderança. Esse espaço é infinitamente pequeno para tratar do assunto.
Entretanto, acredito que um aspecto chave seja o argumento socrático que o sujeito deve conhecer a si
mesmo (59); ou parafraseando as palavras de Jesus Cristo, ame ao semelhante, como a si mesmo. Esse
caminho requer vontade para se auto conhecer e para fazer auto avaliações de modo permanente.

Liderança, seja na relação entre líderes e seguidores ou como processo na organização, é um elemento chave
para promover o desenvolvimento do conhecimento (60) que apoia a prosperidade.

Há uma grande quantidade de estudos mostrando que a liderança é a arte de influenciar pessoas dentro de um
determinado contexto. (60) Outro a define como capacidade de influenciar um grupo em direção ao alcance de
objetivos organizacionais.(13)

Enfim, trata-se de uma atividade que envolve uma série de aspectos que envolvem a atividade humana como
planejamento, avaliação de conflitos, negociação, adoção de visão de futuro, e enfim, tudo que seja importante
para promover a eficácia das organizações. (61)

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São muitos os estudos que se ocupam de estudar o fenômeno da  liderança. Uma classificação discutida
envolve os aspectos da liderança carismática (líderes com visão inspiradora e inovadora), líderes
transformacionais (voltados para apoiar a mudança nos liderados), líderes transacionais (voltados para
realizar objetivos organizacionais) e liderança autêntica (líderes ocupados com a prática dos valores). (61) 

É preciso entender, considerando o volume de pesquisas existentes, que a liderança pode ser algo a ser
desenvolvido através de estímulos, estudo e prática.

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