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FORMAÇÃO DE
EQUIPES
Web Designer
Thiago Azenha
FICHA CATALOGRÁFICA
FACULDADE DE TECNOLOGIA E
CIÊNCIAS DO NORTE DO PARANÁ.
Liderança e Formação de Equipes
Fábio Oliveira Vaz
Paranavaí - PR.: Fatecie, 2018. 71 p.
Prezado Acadêmico(a),
Seja bem-vindo!
Direção
Faculdade Fatecie
AUTOR
Lattes: http://lattes.cnpq.br/0504949015926787
APRESENTAÇÃO
Bem meu caro estudante, esse material traz algumas explanações sobre os
conceitos de liderança e sua importância para o desenvolvimento das equipes
e organizações.
A importância de uma boa liderança não pode ser subestimada. Uma empresa
descapitalizada pode tomar dinheiro emprestado, uma em má localização pode
ser mudada, assim como o produto final ou o processo produtivo. Mas uma
empresa que tenha falta de liderança tem pouca oportunidade de sobreviver.
CAPÍTULO 1
07 | Liderança e o Líder
CAPÍTULO 2
24 | Liderança e o Coaching
CAPÍTULO 3
38 | Liderança, Motivação e Coaching
CAPÍTULO 4
55 | Equipes e sua Formação
1CAPÍTULO
LIDERANÇA E O LÍDER
Objetivos de Aprendizagem:
• Conceituar e contextualizar a liderança
• Compreender os aspectos históricos da liderança
• Demonstrar as características e posturas do líder
Plano de Estudo:
• Conceitos de Liderança
• A História da Liderança
• Características do Líder
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INTRODUÇÃO
Um bom líder precisa, mais do que tudo, ter a facilidade de motivar as pessoas
a sua volta, ou melhor, facilitar o processo motivacional dos indivíduos que
atuarão com ele em busca de um objetivo. Neste contexto, percebe-se que
liderança e motivação precisam caminhar juntas para que a organização atinja
o sucesso pretendido.
A liderança não pode ser confundida com autoridade, pois liderar é mais
complexo e consiste em levar os indivíduos a despertarem seu processo
motivacional. Cada grupo que será liderado possui características distintas,
pois não existem pessoas iguais às outras, e o líder precisa estar atento a isso.
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1. CONCEITOS DE LIDERANÇA
Souza (2000) reafirma estas ideias, dizendo que liderar é um teste complexo,
pois liderar pessoas conhecidas é fácil, porém a dificuldade está em liderar
também pessoas desconhecidas.
Liderar não pode estar fincado em mandar ou ditar regras, e sim em construir
regras junto com as pessoas envolvidas. Isso quer dizer agir de forma
democrática e conjunta. Vários estudiosos dizem que os líderes têm traços
que os diferenciam das demais pessoas, sendo estes traços físicos, com
relação a habilidades ou traços de personalidade, que são desenvolvidos com
a história de vida desses indivíduos. Porém, esses traços só têm importância
se conseguirem gerar relacionamentos melhorados e levarem as pessoas a
seguirem os modelos propostos pelo líder ou pela organização.
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de liderança, é preciso adaptar a cada realidade, a cada ambiente de trabalho
e a cada pessoa.
Lembre-se que nenhuma pessoa é igual a outra, e isso leva o líder a pesquisar
e compreender cada indivíduo e suas relações com a organização e com o
grupo ao qual ele faz parte. O bom líder surge de muito treinamento, pesquisa
e relacionamento.
2. A HISTÓRIA DA LIDERANÇA
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da humanidade.
Esta noção é só um exemplo que prova que estas idéias e pensamentos eram
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pré-existentes, dos quais ele se utilizou para resgatar a auto-estima de um
povo. Hitler subiu ao poder como um líder que catalisou algumas idéias e se
tornou um ditador pelo medo com o auxílio de sua polícia política, a Gestapo.
Suas ações são recriminadas pela história.
Ser líder é servir aos outros. É aceitar que o reconhecimento pode vir tardio,
talvez até após sua despedida do poder. É saber que será combatido. É saber
que só terá colaboradores se convencê-los de que é a pessoa certa para levar
as idéias e ideais adiante.
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3. CARACTERÍSTICAS DO LÍDER
• Auto-Confiança;
• Criatividade e Inovação;
• Flexibilidade;
• Tomada de Decisão;
• Padrões de Desempenho;
• Visão de Futuro.
Chiavenato (2005) reforça mais algumas posturas que o líder eficiente precisa
ter, principalmente no momento de relacionamento com as pessoas que estão
a sua volta, sendo elas:
• Mente estratégica;
• Integridade, autenticidade;
• Atitudes positivas;
• Coerência.
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SAIBA MAIS
Não poderia ser de outra forma, pois para que a vontade de Napoleão e
Alexandre (mestres aparentes do acontecimento [da guerra franco-russa do
século XIX]) fosse cumprida, seria preciso a concordância de inumeráveis
circunstâncias; se tivesse faltado apenas uma nada teria acontecido. Era
preciso que milhões de homens aceitassem cumprir a vontade desses
indivíduos isolados e fracos e que para isso fossem determinados por um
número infinito de causas diversas e complexas. O fatalismo na história é
inevitável para explicar fenômenos irracionais. Quanto mais nos esforçamos
para explicá-los logicamente, tanto mais nos aparecerão incompreensíveis.
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Santos (1997) afirma que um líder precisa demonstrar posturas que sejam
diferenciadas e que levem as pessoas a confiarem em suas ações e decisões.
Gerentes Líderes
Administra Inova
Limita Dá origem
Mas é preciso enfatizar que não existe “receita mágica” para solucionar
problemas ou para liderar com eficiência, é necessário pesquisar e entender a
organização e os grupos que haverá interação, desta forma desenvolvendo de
forma personalizadas as ações estratégicas necessárias.
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competitivo, pois aumentam a eficiência de ação dos colaboradores por
estarem motivados e integrados com o processo, independente de serem
organizações públicas, privadas ou sem fins lucrativos.
REFLITA
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Quadro 2 – Características da Liderança
Tomada de Apenas o líder decide As diretrizes são debatidas e Total liberdade para a
Decisões e fixa as diretrizes sem decididas pelo grupo que é tomada de decisões
qualquer participação do estimulado e assistido pelo grupais ou individuais,
grupo. líder. com participação mínima
do líder.
O líder determina O próprio grupo esboça A participação do líder
providências pra a providências e técnicas no debate é limitada
execução das tarefas, para atingir o alvo com o apresentando apenas
uma por vez, na medida aconselhamento técnico alternativas ao grupo,
em que são necessárias e do líder. As tarefas ganham esclarecendo que poderia
de modo imprevisível pra novos contornos com os fornecer informações
o grupo debates. desde que solicitada.
Divisão do O líder determina qual a A divisão das tarefas fica Tanto a divisão das tarefas
Trabalho tarefa que cada um deverá a critério do grupo e cada quanto a escolha dos
executar e qual seu membro tem liberdade de colegas ficam por conta
companheiro de trabalho. escolher seus próprios do grupo. Com absoluta
colegas. falta de participação do
líder.
O líder pessoal e O líder procura ser um O líder não faz nenhuma
dominador nos elogios e membro normal do grupo. É tentativa de avaliar o
nas críticas ao trabalho de objetivo e estimula com fatos, curso das coisas. Faz
cada um. elogios ou críticas. apenas comentários
quando perguntado.
Fonte: CHIAVENATO, 2005.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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LEITURA COMPLEMENTAR
“As melhores empresas para trabalhar lembram uma coisa que não muda: as
pessoas com quem trabalham sempre serão pessoas.”
Fonte: https://endeavor.org.br/lideranca/
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MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
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FILME
Título: Mandela
Ano: 2014
Sinopse: O filme é baseado na autobiografia do
ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, que
narra sua infância em um pequeno vilarejo, sua
escolaridade e 27 anos de prisão antes de se tornar
o primeiro presidente eleito democraticamente na
África do Sul, com a difícil missão de trabalhar para
reconstruir a sociedade de um país completamente
segregado.
NA WEB
“A um chefe você obedece, um líder você segue, procura e admira”, diz Mario
Sergio Cortella. Professor e filósofo atraiu a atenção com a palestra ‘A arte de
liderar’.
https://www.youtube.com/watch?v=WjWeJbOVYP8
REFERÊNCIAS
Objetivos de Aprendizagem:
• Conhecer a Liderança Servidora
• Compreender o Coaching na Liderança
• Estabelecer a importância histórica do Coaching
Plano de Estudo:
• Liderança Servidora
• Liderança e Coaching
• Histórico do Coaching
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INTRODUÇÃO
O mundo está cada vez mais mutante e as mudanças cada vez mais rápidas.
Alguns novos modelos de gestão estão tomando lugar nessa nova realidade
e não poderia ser diferente no tocante a liderança, tema bastante discutido
no meio dos negócios, mas também nas outras áreas onde haja atuação de
grupos e equipes.
James C. Hunter trouxe uma nova tendência de liderança que certamente será
o modelo mais utilizado nas próximas décadas, a liderança servidora.
Surgido há apenas alguns anos, esse modelo vem ganhando força a cada dia
nas organizações e na vida de executivos de alta direção das mais variadas
empresas.
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1. LIDERANÇA SERVIDORA
Mudar as pessoas dentro da organização não é tarefa fácil, mas cabe ao gestor
criar métodos que levem sua equipe a uma melhor performance profissional
e pessoal, principalmente em tempos em que a competitividade é que dita as
regras do mercado.
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Embora não seja tarefa fácil mudar comportamentos e atitudes das pessoas,
para um líder servidor isso é uma conseqüência natural do seu estilo de
liderança e forma de agir com as pessoas. Ele é quem passa a receber o
feedback dos liderados e busca reformular métodos e processos baseados
nas reais necessidades dos membros do grupo, pois acredita que estes por
estarem constantemente inseridos no processo, compreendem melhor as
dificuldades. Logo, busca reformular os processos de forma a obter um melhor
retorno da equipe.
Os novos líderes precisam aprender que aquele modelo “de cima para baixo”
já não obtém mais resultados satisfatórios e que o modelo agora deverá ser
horizontal. Tem que perceber que pesando no funcionário, este também
pensará nele e o ajudará na realização dos objetivos. Esse é o princípio da
liderança servidora.
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SAIBA MAIS
Humildade
Autenticidade
Este é outro fator significativo, pois permite que o líder servo mostre aos
colaboradores que eles podem — e devem — agir de acordo com suas
convicções no ambiente de trabalho. Para mostrar sua autenticidade, o líder
servidor deve agir com integridade, cumprindo o que promete, mostrando
coerência entre o que faz e o que fala e sendo fiel a si mesmo e aos princípios
de liderança que prega.
Empatia
Direcionamento
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2. LIDERANÇA E COACHING
Krausz (2007) aponta que entre as medidas adotadas para enfrentar este novo
desafio do mercado é criar novas perspectivas de trabalho através de novos
conhecimentos e habilidades. Surge então um estudo que avalia a liderança
exercida através do processo coaching (treinador), uma ferramenta gerencial
para as organizações.
O líder que pratica coaching é aquele que orienta seus liderados, com o
objetivo de aprimorar o desempenho e o desenvolvimento de habilidades
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e competências individuais e coletivas, na busca constante de melhores
resultados.
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Embora todas as pessoas tenham capacidade de liderança, nem todos se
tornam líderes um dia. Tornar-se um líder não é fácil, muito embora aprender
a liderar seja muito mais fácil do que a maioria pensa. Muitas pessoas são
apenas meros produtos de seu contexto, faltando-lhes a vontade de mudar e
desenvolver seu potencial. Tornar-se uma pessoa com as características de um
líder é um ato de livre arbítrio por excelência (CHIAVENATTO, 2000, p.45).
REFLITA
O limite do ser humano é feito por ele mesmo. (Prof. Fábio Vaz)
3. HITÓRICO DO COACHING
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Um novo conceito veio para mudar e está ganhando força nas organizações,
pois seus resultados estão se tornando cada vez mais visíveis, a liderança
com foco em coaching. Esse forma de liderar leva os liderados a buscarem o
desenvolvimento com motivação e foco.
As organizações com visão de futuro passam a utilizar esse método como uma
nova porta que se apresentou para o aumento da geração de resultados, era a
chave que faltava para apertar as engrenagens organizacionais que já vinham
se desajustando.
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LEITURA COMPLEMENTAR
À primeira vista, você pode pensar que um líder servidor assume literalmente o
papel de um servo. Levado ao extremo e colocando no âmbito do trabalho essa
definição seria algo como isto: o líder se encontra com você no seu carro, abre
a porta e recebe-o no escritório. Talvez o líder faça o seu café da manhã e ao
final da tarde ele venha lhe procurar para verificar você precisa de mais alguma
coisa. E quando você precisa de ajuda em um projeto, ou talvez apenas
quando alguém faz o trabalho pesado, lá está ele realizando tudo e para todos.
Liderança servidora é uma mistura de equilíbrio entre líder e servo. Você não
perde qualidades de liderança quando se tornar um líder servidor.
Promove outros líderes. Replicar novos líderes é tão importante para o líder
servidor que quase se torna uma missão de vida. Ensinar os outros a liderar,
oferecendo oportunidades para o crescimento e demonstrando pelo seu
exemplo. Isso significa que o líder nem sempre é líder, mas em vez disso,
desisti da energia de algo para colocar outros para liderar.
Fonte: http://atitudeenegocios.com/caracteristicas-de-um-lider-servidor/
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LEITURA COMPLEMENTAR
LIVRO
FILME
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REFERÊNCIAS
Objetivos de Aprendizagem:
• Conceituar e contextualizar o Coaching
• Compreender as diferenças entre Coach e Líder
• Estabelecer a importância da motivação dentro do contexto de liderança
Plano de Estudo:
• Coaching como ferramenta estratégica
• Coach x Líder
• Motivação e Liderança
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INTRODUÇÃO
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1. O COACHING COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA
De acordo com esse mesmo autor, o coaching é um conceito que veio para
ficar não devendo ser encarado como simples modismo, daqueles que vem e
logo desaparecem.
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Na visão de Birch (2002) o coaching é uma abordagem sistemática de melhoria
do coachee (nome que se dá ao cliente) por meio de questionamento e
de orientação com foco em mudanças incrementais nos resultados atuais,
orientada a uma meta previamente definida. Já coaching para Dingman
(2004) é um relacionamento de apoio entre um executivo com autoridade e
responsabilidades gerenciais em uma organização. O coach que faz uso de um
processo definido que facilitaria a obtenção do executivo de um conjunto de
objetivos mutuamente acordados para incremento dos resultados pessoais e
organizacionais.
SAIBA MAIS
Para que isso ocorra, é preciso destacar alguns dos itens importantes que
devem estar presentes nesse processo.
Princípios Éticos
Competência do coach
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para desenvolver o processo, procurando aprimorar suas habilidades e manter-
se atualizado.
Respeito ao cliente
O coach deve tratar seu cliente com o máximo de respeito e dignidade, e sob
nenhuma hipótese impor suas crenças ou seus valores de vida ou prometer
resultados que não possa garantir.
Parceria
O coach tem como função levar o cliente a atingir suas metas desejadas. Para
isso, cuida para que seu cliente não tenha expectativas inatingíveis, deixando
claro ser do cliente a responsabilidade pelo resultado e que estará sempre
comprometido com a efetiva busca dos resultados almejados por ele.
Prazo
Comprometimento
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pessoal, contribuindo para os resultados organizacionais.
2. COACH X LÍDER
● O chefe acredita que sua função é apontar erros; o coach acredita que
sua função é celebrar o aprendizado.
Fazer essa transição não é uma tarefa fácil. Requer disciplina e capacidade de
observação, para saber quando colocar em prática esses hábitos no seu dia-
a-dia. No entanto, o primeiro passo é saber que as competências individuais
podem ser trabalhadas. Para isso serve o coaching.
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Chiavenato (2002) comenta que nem todo líder é um coach, mas todo coach
pode ser um líder. O coach está mais interessado no desenvolvimento de
colaboradores de uma empresa, papel que alguns líderes assumem, às vezes,
ao estabelecerem metas para suas equipes, também visando resultados.
O coach fica junto da pessoa até o momento em que ela consegue atingir o
resultado esperado ou chegar até o ponto que se propôs a chegar. Uma missão
que somente termina quando o objetivo é alcançado. O coach procura dar
apoio e condições para que as intenções da pessoa se transformem em ações
efetivas e que se traduzam em resultados.
3. MOTIVAÇÃO E LIDERANÇA
Por outro lado, o que se entende é que parece difícil existir uma ligação entre
este nível de alienação e a motivação humana, interferindo no aumento ou
diminuição da produtividade. Em outras palavras, quanto maior for à alienação
do homem em relação ao trabalho que executa mais difícil se torna o ato de
motivá-lo para o mesmo.
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REFLITA
Questionar quem deve ser o chefe, é como discutir quem deve ser o
saxofonista num quarteto: evidentemente, quem o sabe tocar.
Henry Ford
Maslow (1970. p. 15), por sua vez, formulou sua “hierarquia das necessidades,
partindo das necessidades mais básicas em relação ao ato de sobreviver,
chegando até a necessidade de auto-realização”. Pode-se citar ainda as duas
visões distintas do ser humano: uma basicamente negativa, chamada de Teoria
X, e outra basicamente positiva chamada de Teoria Y proposta por Douglas
McGregor (1960, p. 13).
Bergamini (1997, p. 98) ainda confirma estas diferenças quando afirma que “a
motivação cobre grande variedade de formas comportamentais”. A diversidade
de interesses percebida entre os indivíduos permite aceitar, de forma
razoavelmente clara, que as pessoas não fazem as mesmas coisas pelas
mesmas razões. É dentro desta diversidade que se encontra a principal fonte
de informações a respeito do comportamento motivacional, por paradoxal que
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isto possa parecer.
(...) propõe-se que de um modo geral o grau de satisfação
no trabalho manifestado por um indivíduo pode ser
afetado pelas características do trabalho, do indivíduo, do
ambiente de trabalho, do ambiente social e do ambiente
organizacional. (KORDA, 1986, p. 213)
Para finalizar vamos citar Archer (1997, p. 51) que afirma que a tarefa de
induzir comportamento positivo deverá tornar-se mais fácil, caso o verdadeiro
relacionamento entre motivação, satisfação e comportamento seja claramente
compreendido.
“Processo de estimular um indivíduo para que tome ações
que irão preencher uma necessidade ou realizar uma meta
desejada” (MONTANA; CHARNOV, 1998, p. 203).
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Diante dos apontamentos feito por Silva (2008), podemos avançar em nosso
entendimento propondo a reflexão sobre as duas perspectivas da motivação: a
motivação intrínseca e a motivação extrínseca.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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LEITURA COMPLEMENTAR
● Salário inadequado;
● Acúmulo de tarefas, e
Ainda o mesmo autor afirma que, “estar motivado não deve ser confundido
com situações em que as pessoas têm momentos de alegria, bem-estar ou
entusiasmo. Estes estados podem ter sido provocados durante o processo
motivacional, mas não explicam como se chegou até eles nem como eles
apareceram. A motivação é muito mais ampla do que os comportamentos, tudo
deve ser considerado sob o ponto de vista do indivíduo que a vivência e não
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somente por quem observa”.
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/motivacao-
lideranca-e-trabalho-em-equipe/47793/
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MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
FILME
Título: 300
Ano: 2006
Sinopse: Em 480 A.C., existe uma guerra entre
a Pérsia, liderada pelo rei Xerxes, e a Grécia.
Na batalha de Thermopylae, Leônidas, rei da
cidade grega de Sparta, lidera seu guerreiros em
desvantagem contra o massivo exército persa.
Mesmo sabendo que a morte certa os espera, seus
sacrifícios inspiram toda a Grécia a unir-se contra o
seu inimigo comum.
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NA WEB
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REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Ane. Coach: um parceiro para o seu sucesso. São Paulo: Gente,
1999.
Objetivos de Aprendizagem:
• Contextualizar os estudos sobre formação de equipes
• Compreender as equipes e sua importância estratégica
• Desenvolver o pensamento crítico sobre os relacionamentos
Plano de Estudo:
• Formação de equipes competitivas
• Características das equipes
• O ser social
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INTRODUÇÃO
Por isso a liderança deve estar preparada para compreender cada indivíduo
que formará sua equipe, conhecendo suas potencialidades e debilidades,
assim conseguindo ajudar essa pessoa a desenvolver suas potencialidades.
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1. FORMAÇÃO DE EQUIPES COMPETITIVAS
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satisfação no trabalho. Como primeira reflexão importante, emerge no contexto
da participação, a questão do poder.
Existe uma realidade que não pode ser ignorada pelas pessoas que lideram
esta “mudança organizacional”, ou seja, a necessidade do envolvimento de
todos os membros da organização no processo constante de inovação.
SAIBA MAIS
Uma equipe funciona como uma engrenagem. A parte técnica deve estar em
dia, mas depende do entrosamento entre todos para que as coisas funcionem.
Muito além das competências técnica, as pessoas precisam das competências
comportamentais, como comunicação, iniciativa, orientação para aprender,
autoconfiança, tenacidade, raciocínio crítico, colaboração e capacidade para
negociação.
Atenção apenas para que, ao elaborar o perfil do seu novo funcionário, não
exagerar no grau de exigência e nas competências a ponto do perfil se tornar o
de um super homem ou uma super mulher, que você não vai encontrar.
Fonte: https://exame.abril.com.br/pme/como-formar-uma-boa-equipe/
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Cabe ao líder ser um facilitador desse processo de aprendizagem, ou seja, a
ele compete criar ambiente no qual seus colaboradores possam compreender
seu passado (a percepção consciente de suas limitações), entender seu
propósito nas organizações (seu presente) e vislumbrar suas possibilidades (a
percepção consciente de suas potencialidades).
● organização plena;
● propósito;
● valores;
● conectividade;
● estrutura;
● comunicação;
● senso de equipe.
Uma equipe de trabalho auto-gerenciada é aquela que
administra seus próprios negócios, desde contratar e
demitir até fixar um programa de trabalho ou produção, ou
estabelecer metas para a equipe. (MacDEROMTT, 1996,
p.28)
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Hilsdorf (2005) salienta ainda que para que aconteça a formação de uma
equipe criativa se faz necessário que estas desenvolvam as seguintes
características:
Sendo assim, “Mesmo que você crie uma equipe com uma varinha de condão,
ela deve ser sustentada da maneira antiga, com muito Ensino, aprendizado e
Comunicação.” (ROBBINS; FINLEY, 1997, p. 127).
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● equipes melhoram a comunidade;
3. SER SOCIAL
A nível pessoal, subjetivo temos que entender o ser humano como um ser
focado, construído pelas relações. Nas relações de pessoas consigo, com o
próximo, com a natureza e com o mundo.
Nós somos criaturas sociais. Nós não apenas gostamos da companhia uns dos
outros, mas também buscamos uns aos outros situação após situação. Bem no
fundo, precisamos dessa interação, da mesma forma que necessitamos de ar,
água e seguro de vida.
REFLITA
Henry Ford
Os especialistas não estão em perfeito acordo sobre isso. Parece que alguns
de nós demonstram muito menos essa necessidade do que outros. E alguns
psicólogos e antropólogos indicam que existe também uma dimensão da
psique humana que anseia por solidão.
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Algumas pessoas experimentam isso mais que outras. O que precisamos obter
uns dos outros?
● Afeição;
● Afiliação;
● Reconhecimento;
● Troca de idéias; e
● a aprendizagem organizacional; e
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Como você já estudou até aqui, a importância do líder formador desta equipe
de alto desempenho é questão de sobrevivência no mercado. Porém formar
equipes, “times” como muito se tem valorizado, não tem sido tarefas das mais
fáceis, e dependerá essencialmente das ações, das intervenções do líder e do
retorno que os membros de sua equipe lhe darão.
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é fundamental para que cada integrante saiba como está o seu
desempenho, em que e como pode melhorar. Informações incompletas
podem acabar com o trabalho de qualquer equipe.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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LEITURA COMPLEMENTAR
Nesse novo contexto em que fomos inseridos, algumas dúvidas pairam no ar:
como as empresas estão se portando hoje, e como elas estão se preparando
para o futuro? E como fazer para que todos trabalhem sempre buscando o
mesmo norte? Em busca destas respostas, alguns modelos de gestão vêm
se aperfeiçoando. Com o caminhar dos tempos, novas ferramentas sendo
desenvolvidas e outras se aprimorando, especialmente as que se referem ao
âmbito comportamental.
Uma das novas ferramentas utilizadas neste novo contexto de gestão, trata-se
das Equipes de Alto Desempenho. O trabalho individual há certo tempo vem
dando espaço para a realização de tarefas em grupo. Isto ocorre porque, as
empresas demandam cada vez mais de conhecimentos diferenciados para
a obtenção dos resultados almejados, o que leva a formação de equipes de
pessoas que se completam nos diferentes departamentos organizacionais.
O princípio para uma equipe de alto desempenho, é que esta, seja formada
por grupos que confiem uns nos outros e estejam comprometidos com o
planejamento, todos com o mesmo objetivo, tendo claro e definido o propósito
de seu trabalho.
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/formacao-e-
desenvolvimento-de-equipes-de-alto-desempenho/52724/
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MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
FILME
PÁGINA 68
NA WEB
• Flávio Garcia fala sobre: Como um LÍDER pode criar uma EQUIPE de Alta
PERFORMANCE. Dicas interessantes sobre o tema.
• Link do site: https://www.youtube.com/watch?v=qVeRKSiC2ng
PÁGINA 69
REFERÊNCIAS
BURNS, J. M. Leadership. New York: Harper and Row, 1978.
ROBBINS, Harvey; FINLEY, Michael. Por que as equipes não funcionam. Rio
de Janeiro: Campus, 1997.
CONCLUSÃO
O líder deve ser, acima de tudo, uma pessoa que tenha integridade, que dê
o exemplo, que tenha zelo, que saiba lidar com pessoas, que seja humilde
mas ao mesmo tempo confiante, dentre outras qualidades e características.
No desempenho de seu trabalho, o líder precisa desempenhar certas funções,
como definir as tarefas da equipe, planejar o trabalho, passar instruções
adequadamente, motivar a equipe de trabalho etc.
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