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CRIATIVIDADE, IDEAÇÃO E
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
TÉCNICAS DE RESOLUÇÃO
DE PROBLEMAS
Autor: Esp. Anderson Marcolino Pereira de Oliveira
Revisor: Rafael Araújo

INICIAR

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introdução
Introdução
A velocidade extrema com que mudanças ocorrem, no mercado globalizado atual,
incita a necessidade de estarmos aptos a resolver os problemas que estão surgindo
em grande quantidade e alta complexidade. A grande situação, nesse caso, é que
precisamos desenvolver, rapidamente, nossos conhecimentos, pois cam obsoletos
com o passar do tempo, devido ao desenvolvimento da tecnologia e da ciência.

Ao longo deste conteúdo, abordaremos as características do surgimento dos


problemas no sistema produtivo e apresentaremos algumas técnicas de solução de
problemas, desconstruindo e reconstruindo o nosso processo cognitivo, nos
proporcionando a capacidade de produzir soluções sob perspectivas diferentes.

Segundo Albert Einstein (1953), os problemas não podem 7ser resolvidos pela mesma
inteligência que o criou. Temos que reaprender a enxergar o mundo.

Vamos aprender a nos reconstruir juntos?

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Conceitos sobre
Resolução de
Problemas

O mercado globalizado que a tal “Era da informação” desenvolveu trouxe consigo um


conjunto de complexos problemas que os novos pro ssionais precisam solucionar
para que as empresas se insiram neste processo. Os problemas, de fato, não são
possíveis de serem evitados, visto que muitos deles (a maioria?) são oriundos de
fontes externas às organizações de maneira geral (inclusive os nossos!). Portanto, não
nos resta outra opção senão saber como lidar com eles da melhor maneira, buscando
evitá-los, se possível, e, quando não pudermos fugir, poder resolvê-los com e cácia,
para progredirmos em nossos objetivos.

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saiba
mais
Saiba mais
Saiba mais sobre as competências sutis - soft skills
- nas palavras de Ruy Costa, professor do
Departamento de Matemática da FCT/UNL, em
Portugal, que sugere a importância destas
competências para os pro ssionais do futuro,
inclusive até superando a relevância das
competências técnicas, também conhecidas como
hard skills.

ASSISTIR

Para tanto, apresentaremos, aqui, duas metodologias de resolução de problemas, as


quais se baseiam em um esteio essencial, que são as competências sutis (soft skills):

método CPS – “Creative Problem Solving”, também conhecido como “processo


Osborn-Parnes”;
método TRIZ – Teoria da Solução Inventiva de Problemas.

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Método CPS –
Creative Problem
Solving

O processo de resolução criativa de problemas - Creative Problem Solving (CPS) -,


também conhecido como processo Osborn-Parnes é uma forma de desenvolver
fórmulas, para solucionar problemas de forma criativa. A metodologia CPS foi
desenvolvida, inicialmente, por Alex Osborn, idealizador do conceito de brainstorm e
fundador da Fundação CEF - Creative Education Foundation - e sócio de uma
importante agência de publicidade, nos anos 1960, em Nova Iorque.

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reflita
Re ita
O brainstorm - a tempestade de ideias - é
uma das ferramentas mais utilizadas no
desenvolvimento de soluções, que tem por
objetivo aproveitar todo o potencial
criativo em prol da resolução de um
problema. Avalie como e em quais
situações você pode aplicar o brainstorm,
em sua vida pessoal e pro ssional.

Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?
v=j4LSwZ05laQ. Acesso em: 19 jan. 2020.

As soluções criativas, usualmente, não surgem de maneira espontânea, na mente das


pessoas, muito pelo contrário, elas são o resultado de uma sequência de ações
intencionais, objetivando resolver um problema especí co ou alcançar uma meta
particular. O CPS se propõe a oferecer um processo simples que pretende
destrinchar o problema em etapas para compreendê-lo, evidenciando insights para
gerar ideias de solução dos problemas e avaliá-las, para utilizar as soluções mais
e cazes. É o processo que as pessoas ditas criativas executam, muitas vezes, sem
nem associar. Outras estudam e executam esses passos, para resolver seus
problemas (TREFFINGER; ISAKSEN; STEAD-DORVAL, 2005).

O CPS é desenvolvido sobre duas hipóteses básicas (CEF, 2016):

Todos somos potencialmente criativos;


As habilidades de desenvolvimento de soluções criativas podem e devem ser
aprendidas e melhoradas.

E sua metodologia é construída sobre o alicerce de princípios fundamentais (CEF,


2016):

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Deve haver um equilíbrio entre o pensamento divergente e convergente. O


ponto chave da produção de soluções é saber dosar a expansão e
re namento das ideias (em instantes diferentes), e ter a noção de quando
cada tipo de pensamento deve ser aplicado;
Os problemas deverão ser apresentados como perguntas a serem
solucionadas, como questões abertas que possuem múltiplas possibilidades
de respostas corretas. Tais respostas oferecem mais insights, pois evitam as
respostas óbvias, quando as respostas vêm como uma lista de múltipla
escolha.
Evitar ou eliminar a possibilidade de pré-julgamento. O julgamento imediato
tende a esconder ideias por medo de rejeição. A conversão de ideias leva
um tempo para ser concretizada.
A construção do pensamento deve começar sempre com o foco no “Sim, e...”
em vez de “Não, mas...”, pois o foco no sim permite a expansão das ideias e
a negação reprime o desenvolvimento da conversa, restringindo as opções.

Assim, apresentaremos a metodologia do CPS em suas fases, apresentando-os a


partir de sua construção sob os aspectos da divergência (expansão) e, logo em
seguida, apresentaremos os aspectos de convergência (re namento) das ideias.

Execução do CPS
O processo de Osborn-Parnes para solução de problemas é relativamente simples e
pode ser dividido em seis etapas como se segue:

1. Confusão (Mess- nding - MF)


2. Apuração de fatos (Fact- nding – FF)
3. Localização de problemas (Problem- nding – PF)
4. Busca de ideias (Idea- nding – IF)
5. Localização da solução (Solution- nding – SF)
6. Busca de aceitação (Acceptance- nding – AF)

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mais
Saiba mais
As ferramentas que abordaremos, nas etapas de
construção, são técnicas que exploram a
criatividade, para responder aos desa os que os
problemas nos impõem. Para saber mais sobre a
aplicação das ferramentas, uma ótima referência
é o artigo de Thiago Costa.

Fonte: Elaborado pelo autor.

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mais
Saiba mais
Para maiores esclarecimentos sobre as execuções
das ferramentas, o Creative Problem Solving Tools
& Techniques Resource Guide (em inglês) é o guia
básico para a aplicação das ferramentas de apoio
ao CPS.

ACESSAR

As etapas possuem a função de orientar o processo de construção de soluções. Estes


passos dizem o que deve ser feito para cada etapa imediata, para que seja possível

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elaborar uma ou mais soluções viáveis. A característica fundamental desta


metodologia é que cada etapa é constituída de um momento de pensamento
divergente, em que as ideias são planejadas (capturando fatos, de nições de
problemas, insights, avaliação de critérios, estratégias de desenvolvimento etc.) e, logo
após um momento convergente, no qual os fatos realizados no momento anterior,
onde são ltradas as sugestões mais próximas da solução ideal e, assim, segue-se
para a etapa seguinte.

Fases do CPS
A construção da metodologia CPS é baseada na execução de seis fases distintas:
Confusão (Mess- nding), Apuração dos fatos (Fact- nding), Localização de problemas
(Problem- nding), Busca de ideias (Idea- nding), Localização da solução (Solution-
nding) e Busca de aceitação (Acceptance- nding), os quais serão apresentados a
seguir.

Confusão (Mess- inding - MF)


A fase chamada de “confusão” trata de buscar, no emaranhado de informações
disponíveis, o real objetivo que nos propomos resolver. Infelizmente, perdemos
muito tempo com metas aleatórias que não são o real propósito no qual deveríamos
estar debruçados. Identi car, corretamente, o objetivo, desejo ou desa o a ser
solucionado é o ponto inicial da construção do CPS.

De acordo com a CEF (2016), a fase divergente do MF tem como propósito:

Gerir declarações de meta ou desejo;


Perguntar aos participantes de maneiras que permitam narrativa (usando
uma linguagem convidativa):

"Eu desejo ..." e "Seria ótimo se ...".

Exemplos de perguntas divergentes:

Quais são os objetivos que você deseja alcançar?


O que você tem em mente? Por quê?
O que você gostaria que funcionasse melhor? Quais são os desa os?
O que você gostaria de fazer diferente?
O que você nunca fez e gostaria de fazer?

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Imagine-se daqui a um ano. Quais objetivos, sonhos ou visões você tem


realizado?
Se você tivesse tempo, fundos e apoio ilimitados, o que faria?
O que está acontecendo, em casa ou em nossas comunidades, que deve
mudar?

As ferramentas que podemos utilizar, para promover a fase divergente da etapa


“confusão” são: brainstorming e brainwriting.

De acordo com a CEF (2016), a fase de convergência do MF tem como função escolher
a meta / desejo / desa o, que pode ser obtida, usando a ferramenta, "3 Is":

1. É importante?
2. Você tem in uência?
3. Você precisa de novas ideias?

As ferramentas que podemos utilizar, para promover a fase convergente da etapa


“confusão” são: votação por pontos, highlighting (Hits, Cluster, Restate).

O resultado esperado desta etapa é a de nição do objetivo, desejo ou desa o central


o qual se pretende resolver com o processo (CEF, 2016).

Apuração dos fatos (Fact- inding - FF)


Na etapa de apuração dos fatos, a pessoa responsável por desenvolver a solução
procura entender em profundidade a situação real do problema. Com isso, busca-se
todos os fatos, perguntas, dados, sentimentos envolvidos etc. Com a in nidade de
dados coletados, podemos propor soluções que contemplem todas (ou a maioria) das
variáveis. A nalidade desta fase é descrever e gerar insights, para construir uma
compreensão ampla do desa o (CEF, 2016).

De acordo com a CEF (2016, p. 24), a fase divergente do FF tem como propósito:

Gerir o máximo de dados / fatos / sentimentos possível;


Fazer perguntas: quem, o que, quando, onde, por que, como?;
Exemplos de perguntas divergentes:
Pergunte a si mesmo: "O que eu sei sobre esse desa o?"
O que é um breve histórico da situação?
Qual é a origem deste desa o? Quando isso se tornou um desa o?
Como esse desa o faz você se sentir?

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Quem mais está envolvido? Qual é o papel deles? Quem são os principais
tomadores de decisão?
Por que isso é um desa o?
Qual é a sua in uência sobre a situação?
Quais são os diferentes componentes do desa o?
O que você já tentou?
O que seu instinto lhe diz? Qual é o seu resultado ideal?
Quais são os critérios de sucesso?

Como ferramentas que podemos utilizar, para divergir na etapa FF: Brainstorming,
Brainwriting, 5W2H - (What, Who, When, Where, Why, How, How much): o que fazer?
Quem fará isso? Quando será feito? Onde será feito? Como será feito? Quanto
custará?.

De acordo com a CEF (2016, p. 24), a fase de convergência do FF tem como função:

Revisar e selecionar os dados mais importantes que mais ajudam você a


entender sua declaração de desa o;
Pegar todos os dados que você veri cou e agrupar em clusters com o mesmo
tema. Você pode criar quantos clusters forem necessários;
Reservar um momento e usar uma ou duas palavras, para rede nir ou
rotular cada cluster;

Ferramentas para convergir: votação por pontos, highlighting (Hits, Cluster, Restate).

Os resultados obtidos na fase FF são dados, informações e critérios de sucesso


signi cativos, para permitir uma clara compreensão do desa o (CEF, 2016, p. 24).

Localização de Problemas (Problem- inding - PF)


Na etapa de localização dos problemas, a pessoa busca identi car qual é o problema
que realmente precisa ser focalizado, quais são as preocupações que precisam ser
atendidas e resolvidas, prioritariamente (CEF, 2016).

De acordo com a CEF (2016, p. 25), a fase divergente do PF tem como propósito:

Gerar uma longa lista de declarações de desa o formuladas como


perguntas. Olhe para o seu desa o de quantas direções você pode imaginar;
Usar linguagem de convite decorre de: "Como..." (H2 - How to), “Como eu
poderia...” (HMI - How might I) e “De que maneira nós poderíamos...”
(IWWMW - In what ways might we...).

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Exemplos de perguntas divergentes:

Reformule a declaração do desa o da etapa de MF como uma questão de


“Como eu poderia...”.
Reformule os dados principais como perguntas.
Reformule as barreiras ao sucesso como perguntas.
Formule perguntas de outras perspectivas (como se fosse outra pessoa):
partes interessadas, uma criança, um mentor, ou uma pessoa famosa.

Ferramentas para divergir: Brainstorming, escrever dados como perguntas, Word


Dance (Dança das palavras), Escada da Abstração.

De acordo com a CEF (2016, p. 25), a fase de convergência do PF tem como função:

Selecionar a declaração de desa o que trata do que realmente precisa ser


resolvido;
Separar as perguntas que realmente são ideias e as revisar na próxima
etapa;
Veri car se a declaração do desa o é breve, focada e bené ca.

Ferramentas para convergir: votação por pontos, highlighting (Hits, Cluster, Restate), " 3
Is".

O resultado obtido, nesta etapa, resume-se a uma questão de desa o re nada


(problema reformulado) que convida à solução e estimula novo pensamento (CEF,
2016, p. 25).

Busca de Ideias (Idea- inding - IF)


Na etapa de busca de ideias (IF), o intuito é desenvolver todas as possibilidades de
solução possíveis, para resolver o problema, baseado na construção das etapas
anteriores. A proposta é gerar ideias que respondam às questões desa adoras (CEF,
2016).

De acordo com a CEF (2016, p. 26), a fase divergente do IF tem como propósito:

Usar frases curtas ou chamadas, gerando ideias, para responder à sua


pergunta desa adora;
Criar uma longa lista de ideias;
Aumentar ao máximo possível o número de ideias e criar mais;

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Exemplos de perguntas divergentes:

Que ideias vêm, imediatamente, à mente, para responder à sua pergunta de


desa o?
Quais são todas as ideias que você pode imaginar para resolver isso?
Que ideias os principais interessados teriam?
Imagine que você é (uma criança, o CEO, uma estrela de cinema etc.). Quais
ideias você tem?
Quais são as piores ideias, aquelas que a/o levarão à demissão? Agora,
inverta-os.

A ferramenta SCAMPER é uma técnica fantástica que pode ser utilizada, nesta etapa
do desenvolvimento da solução. Em inglês, signi ca: Substitute, Combine, Adapt,
Modify, Put to other uses, Eliminate or Rearrange, ou seja, o que você pode substituir,
combinar, adaptar, modi car, usar de outra maneira, eliminar ou reorganizar?

Ferramentas para divergir: brainstorming, excursões, busca de conexões forçadas,


SCAMPER.

De acordo com a CEF (2016, p. 26), a fase de convergência do PF tem como função:

Revisar as ideias; marque-as como “viáveis”, “inovadores” e “podem resolver


o desa o";
Manter algumas das ideias “absurdas” e incomuns do mix de ideias;
Agrupar as ideias que você escolheu em grupos temáticos que representam
caminhos, para solucionar o desa o. Quando terminar, atribua a cada cluster
uma ou duas palavras que capture a essência;
Escolher o(s) cluster(s) que parecem ser o melhor caminho a seguir. Rea rme
como uma ideia, adicionando a frase inicial, "O que eu me vejo fazendo é ...",
no início do título do cluster;
Se mais de um cluster for atraente, você poderá usar os critérios gerados na
próxima etapa (Localização da solução - SF), para escolher a solução mais
forte.

Ferramentas para convergir: votação por pontos, highlighting (Hits, Cluster, Restate).

O resultado esperado desta etapa é uma lista de ideias ou ações alternativas que
podem resolver o desa o. Uma de nição que pode resumir a etapa é "O que eu me
vejo fazendo é...".

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Localização das Soluções (Solution- inding - SF)


No resultado da etapa anterior, desenvolveu-se possibilidades reais de solução para o
problema. Assim, nesta etapa, busca-se fortalecer a solução escolhida, por meio de
uma análise crítica das melhores soluções, para identi car qual delas irá funcionar
melhor (CEF, 2016).

De acordo com a CEF (2016, p. 27), a fase divergente do SF tem como propósito
desenvolver uma lista de opções, para fortalecer as ideias e categorizá-las por nível
de potencial.

Exemplos de perguntas divergentes:

O que você gosta na solução? Quais são suas vantagens ou pontos positivos?
O que seria possível, no futuro, se isso acontecesse?
Quais são os spin-o s ou possíveis ganhos futuros?

(Use a instrução de iniciação "Pode...").

Quais são as possíveis limitações? (Certi que-se de colocá-las como


perguntas: "Como...", "Como eu poderia..." e "De que maneira nós
poderíamos...").
Gerar maneiras de superar as preocupações, uma de cada vez, em ordem de
importância.

Ferramentas para divergir: Brainstorming ou PPCO (em inglês: pluses, potentials,


concerns, ways to overcome concerns, ou seja, vantagens, potenciais, preocupações,
maneiras de superar preocupações).

De acordo com a CEF (2016, p. 27), a fase de convergência do PF tem como função:

Se você tiver várias soluções, poderá ser utilizada uma Matriz de Avaliação,
para ajudar a selecionar e re nar.
Revisar os critérios de sucesso da segunda etapa, apuração de fatos – FF.
Esclarecer para ser o mais especí co possível. Por exemplo: "Será
operacional em três meses?" é mais especí co do que "Estará pronto em
breve?".
Revisar sua declaração de solução junto com suas listas do PPCO.
Selecionar as opções mais importantes, para incorporar e criar uma solução
mais robusta que comece com "AGORA, o que eu me vejo fazendo é...".

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Ferramentas para convergir: votação por pontos, matriz de avaliação.

Como resultado da execução desta etapa, podemos encontrar uma solução a ser
implementada. Podemos a rmar, neste instante, que "AGORA, o que nos vemos
fazendo é...".

A partir daí, podemos passar para a última etapa da metodologia.

Busca da Aceitação (Accept- inding - AF)


A partir de agora, com uma solução viável, nas mãos, nosso objetivo é desenvolver
um plano de ação para concretizá-la. O plano de ação deve contemplar todos os
passos que precisam ser realizados com a nalidade de solucionar, de fato, o
problema e um cronograma de implementação (CEF, 2016).

De acordo com o CEF (2016, p. 28), a fase divergente do AF tem como propósito:

Criar uma lista de "assistentes" que podem ajudar a tornar sua solução uma
realidade. Devemos listar maneiras de obter ajuda;
Criar uma lista de “impedimentos” e maneiras de superar sua resistência à
implementação da solução;
Criar uma longa lista de breves declarações de todas as ações necessárias,
para tornar a sua solução uma realidade.

Exemplos de perguntas divergentes:

Quem pode ajudá-lo com sua solução?


Quais recursos estão disponíveis (pessoas, materiais, dinheiro)?
Como você pode obter aceitação para esta solução?
Como você pode criar entusiasmo?
Quem pode resistir ou precisar ser convencido?
Quais são algumas das coisas que você pode precisar trabalhar para
superar?
Quais são algumas das contingências que você pode desenvolver para sua
solução?
Quais etapas você pode tomar para colocar sua solução em ação?
Por onde você pode começar?
Quais ações de curto prazo você precisa tomar? Que ações intermediárias
você precisa tomar? Que ações de longo prazo você precisa tomar?
Como você pode manter o entusiasmo por esta solução?

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O que você pode fazer nas próximas 24 horas?

Ferramentas para divergir: Brainstorming, Brainwriting, Matriz RACI.

De acordo com a CEF (2016, p. 29), a fase convergente do AF tem como propósito:

Revisar a sua lista e selecionar todas as ações necessárias, para garantir o


sucesso;
Criar um plano de ação – uma das ferramentas mais e cientes é o 5W2H
(What, Who, When, Where, Why; How, How much): o que fazer? Quem fará isso?
Quando será feito? Onde será feito? Como será feito? Quanto custará?;
Organizar suas ações de acordo com quando elas precisam ser concluídas,
do mais cedo para o mais recente;
Atribuir cada ação a uma pessoa, de nir datas especí cas e delegar a
alguém, para garantir que todas as ações estejam sendo executadas;
Atribuir pelo menos uma ação de “kick-o ” que possa ser concluída, nas
próximas horas, e depois nas próximas 24 horas;

Ferramentas para convergir: votação por pontos, highlighting (Hits, Cluster, Restate),
plano de ação (5W2H).

Como resultado da última etapa, temos o desenvolvimento da ferramenta Plano de


ação. Listar recursos e etapas de ação necessários, para vender ou implementar
solução selecionada. Classi cando as etapas da ação por curto, médio e longo prazo,
deveremos especi car o que, quem, quando, onde e quem veri ca a etapa, como ela
será realizada e quanto custará. Na tabela abaixo, podemos observar um modelo
para a aplicação de um plano de ação.

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Quadro 3.1 - Plano de ação


Fonte: Elaborado pelo autor.

Conforme pudemos observar, ao longo da exposição da metodologia, o CPS é uma


ferramenta fantástica, para desenvolver soluções criativas ao sistema produtivo, cada
vez mais complexo e diversi cado.

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saiba
mais
Saiba mais
A metodologia CPS – Creative Problem-solving tem
sido difundida como uma alternativa excelente
para o desenvolvimento de soluções sob a
premissa da utilização da criatividade como
ferramenta básica. No vídeo a seguir, o
empreendedor indiano, Navi Radjou, divide sua
experiência de como o CPS o auxiliou na busca de
soluções inovadoras para os seus
empreendimentos.

Fonte: Elaborado pelo autor.

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Agora, apresentaremos uma outra metodologia de solução de problemas, chamada


TRIZ - Teoria da Solução Inventiva de Problemas, cuja tradução da língua russa
remete à sigla TRIZ.

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Metodologia TRIZ -
Teoria da Solução
Inventiva de
Problemas

A metodologia aqui apresentada como TRIZ - Teoria da Solução Inventiva de


Problemas (Também conhecida pelo seu acrônimo em inglês TIPS – Theory of Inventive
Problem Solving) foi proposta pelo autor russo Genrich Altshuller, com a proposta de
desenvolver uma teoria que de ne os padrões generalistas de soluções inovadoras e
as características semelhantes que soluções diferentes precisaram solucionar. Esta
metodologia cou famosa, ao longo dos anos, por ser associada à elaboração de
diversas patentes de produtos inovadores (ALTSHULLER, 1999; CARVALHO; BACK,
2001).

A teoria proposta por Altshuller (1999) tem como objetivo oferecer um conjunto de
ferramentas, para compreender o processo inovativo aplicado, sistematicamente,
com um intuito claro: resolver problemas. A partir desta premissa, ele passou a
estudar o registro das patentes registradas, no setor militar do governo russo, nos
anos 1940 e 1950, e passou a buscar as conformidades (semelhanças) nas patentes
que produziram resultados concretos. Assim, ele propôs um processo de elaboração
de soluções, chamado de processo da TRIZ. Os passos do processo da TRIZ podem
ser dispostos na lista abaixo:

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1. De ne-se uma contradição: Busca-se, nesta etapa, encontrar o motivo


causador do problema, ou seja, o que não está funcionando que motivou
essa pesquisa.
2. Avalia-se o objeto do estudo: Busca-se, nesta etapa, encontrar quais são os
recursos disponíveis, para solucionar o problema. Os materiais utilizados, os
equipamentos utilizados, as condições nas quais o sistema está inserido, os
procedimentos de trabalho e os stakeholders do processo são exemplos de
recursos utilizados, para atingir o objetivo.
3. Planeja-se os resultados: busca-se, nesta etapa, de nir quais são os
resultados esperados após a implementação da solução.
4. Desenvolve-se as ideias: busca-se, nesta etapa, gerar os insights, utilizando
os quarenta princípios da metodologia.

Sim, o processo da TRIZ avalia 40 (quarenta!) princípios que buscam avaliar um


problema especí co, sob o prisma de um problema genérico que possui solução e, a
partir dela, desenvolver uma solução especí ca.

Vamos, agora, apresentar os quarenta princípios inventivos básicos da TRIZ,


propostos por Altshuller (CARVALHO; BACK, 2001):

1. Segmentação ou fragmentação

Fracionar o objeto de estudo em múltiplas partes independentes pode gerar insights


para uma reconstrução criativa, além de proporcionar a remontagem ou redesign de
alguma das partes.

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2. Remoção ou extração

Dividir o objeto do estudo em partes pode oferecer ao planejador a possibilidade de


remover alguma parte do produto/processo, para evidenciar possibilidades de obter
o resultado esperado.

3. Qualidade localizada

Aproveitar a possibilidade de aproveitar um produto/serviço em uma função nova ou


inesperada. Podemos exempli car essa situação como uma espátula utilizada como
régua.

4. Assimetria

Desfazer a simetria regular de um objeto/serviço, para explorar novas visões de


utilização do objeto de estudo. Esta situação auxilia a desenvolver novos insights
sobre a utilização dos produtos.

5. Consolidação

Avaliar como os processos/partes do todo podem ser combinados, para produzir


novas possíveis soluções ao problema.

6. Universalização

Descobrir novos possíveis usos para os produtos pode oferecer soluções para
situações diversas.

7. Aninhamento

Também conhecida como “matrioska”, tem por objetivo incentivar o desenvolvimento


de projetos que possam ser utilizados em cascata, ou seja, um produto/processo
dentro do outro, para produzir novas soluções.

8. Contrapeso

Desenvolver métodos de balancear o sistema, quando houver in uências externas ao


sistema que inter ram em seu funcionamento.

9. Compensação prévia

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Prover medidas prévias, antecipando-se aos problemas, para se prevenir ou diminuir


seus efeitos, quando da ocorrência de sinistros.

10. Ação prévia

Agir em estágios futuros de processos cíclicos pode auxiliar a transição entre os


estados.

11. Amortecimento prévio

Avaliar o processo de detecção de possíveis falhas e iniciar o processo de contenção.

12. Equipotencialidade

Explorar o potencial de movimentação e leiaute do produto/serviço, movendo-o,


lateralmente, no espaço e veri cando os efeitos, no sistema, para atingir a e ciência
máxima do processo.

13. Inversão

Explorar a inversão do produto/serviço, trocando etapas do processo poderá


produzir soluções para o problema.

14. Recurvação

Clari car em quais situações as áreas planas podem ser substituídas por objetos
curvilíneos. É a explanação sobre a visão tangencial das coisas.

15. Dinamização

Utilizar os agentes externos a favor da promoção da solução dos problemas,


avaliando o impacto sobre as suas estruturas e a sua integridade.

16. Ação parcial ou excessiva

Determinar como o processo interno é afetado na ocasião de uma peça/etapa


produzir uma força maior ou menor, em busca de uma solução viável.

17. Transição para nova dimensão

Na ocasião de todas as visões aplicadas ao sistema não solucionar o problema,


evidenciar novas visões sob outras dimensões pode produzir novas possibilidades.

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Evidenciar a dimensão temporal ao sistema também é uma potencial solução para o


problema.

18. Vibração mecânica

Aplicar energia no processo, seja pelo aumento da velocidade (energia cinética) ou da


energia potencial (forças conservativas) e avaliar os impactos produzidos.

19. Ação periódica

Avaliar como a repetição forçada de uma força em um determinado ponto especí co


do objeto/processo atua em prol da solução do problema.

20. Continuidade da ação útil

Avaliar o impacto da redução do intervalo (espaço vazio ou tempo ocioso) melhora o


processo/produto do resultado esperado.

21. Aceleração

Avaliar o impacto da velocidade na execução das etapas de um processo/objeto, para


reduzir a possibilidade de erros.

22. Transformação de prejuízo em lucro

Também conhecida como “bênção disfarçada”, resume-se em avaliar se os resultados


negativos obtidos em um determinado produto/serviço não podem ser
reaproveitados, para produzir benefícios. De fato, muitos resultados “desastrosos”
combinados podem produzir soluções fantásticas. Sabe a penicilina? Surgiu a partir
de um “erro” de Alexander Fleming.

23. Retroalimentação

Buscar erros, no sistema, para alimentar o ciclo, novamente, com informações


valiosas sobre eles pode evidenciar a possibilidade de melhorias no
processo/produto.

24. Mediação

Introduzir novos elementos entre os gaps de um produto/serviço pode melhorar o


seu uxo, reduzindo, temporariamente ou permanentemente, os resultados
negativos.

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25. Autosserviço

Identi car se os rejeitos (processos ou produtos que não resolveram o problema)


podem ser reaproveitados no processo de autorregulação ou autorreparação.

26. Cópia

Identi car se uma parte de um processo/produto pode ser replicado, para evitar a
execução do processo inteiro e evidenciar seus resultados, diminuindo as perdas, ao
longo da sua execução.

27. Uso e descarte

Lançar mão de descartáveis (objetos cuja vida útil é curta), para desempenhar um
papel relevante no processo de solução, evitando o descarte de objetos de vida útil
durável.

28. Substituição de meios mecânicos

Trocar meios físicos por sistemas intangíveis (papel por documentos em mídia digital,
por exemplo) pode melhorar os processos ou expor falhas em sua execução.

29. Construção pneumática ou hidráulica

Trocar produtos sólidos por líquidos ou gases, para avaliar a reação do processo em
vigor e veri car a solução do problema.

30. Uso de lmes nos e membranas exíveis

Veri car se a utilização de lmes mais nos melhora o processo estabelecido e se os


resultados são viáveis. Como exemplo, podemos observar o comportamento das
placas de conversão fotovoltaica.

31. Uso de materiais porosos

Avaliar se a introdução de vazios, ou a ampliação dos buracos existentes pode


introduzir uma vantagem na condução do processo/produto. Em muitos casos, a
presença de espaços vazios tem o objetivo de reduzir o peso dos objetos.

32. Mudança de cor

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Alterar a cor de um determinado componente de um produto pode alterar seu


comportamento, no processo, melhorando sua e ciência.

33. Homogeneização

Avalie o comportamento do sistema se algum dos materiais utilizados fosse


substituído e identi que oportunidades de melhoria.

34. Descarte e regeneração

Identi car, e cientemente, como e quando os produtos/processos são descartados


ou reaproveitados dentro na construção da solução pode produzir insights sobre seu
melhor aproveitamento.

35. Mudança de parâmetros e propriedades

Entender o processo de mudança nas características dos produtos/processos pode


favorecer o desenvolvimento de soluções aos problemas propostos. Derreter o aço
torna-o mais fácil de moldá-lo, não?

36. Mudança de fase

Avaliar como o uxo energético atua, durante a transição entre os estados físicos,
também proporciona possíveis soluções para os problemas. Os sistemas de
refrigeração utilizam esse princípio.

37. Expansão térmica

Avaliar como a transmissão de calor funciona nos elementos sólidos é outro


comportamento que pode proporcionar soluções aos problemas. Os disjuntores
termomagnéticos utilizam o princípio da diferença da dilatação entre materiais
diferentes, para interromper os circuitos elétricos.

38. Uso de oxidantes fortes

Identi car se a presença ou ausência de oxigênio pode melhorar ou piorar os


processos. Imagine promover uma combustão sem a presença de oxigênio? Não
existe essa possibilidade.

39. Uso de atmosferas inertes

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Explorar o efeito da remoção da variável ambiental, passando o processo para um


sistema fechado, independente destas variáveis externas que introduzem efeitos
negativos, pode evidenciar potenciais soluções.

40. Uso de materiais compostos

Utilizar materiais compostos em vez de materiais simples pode melhorar suas


condições de produzir soluções melhores, pois a composição com outros materiais
pode remover erros ou condições adversas em potencial em busca de soluções
ótimas. Quando se utiliza brita na composição do concreto, o objetivo é aumentar a
sua resistência mecânica que, sem ela, a mistura de cimento e areia não conseguiria
atingir.

Ao longo da exposição dos quarenta princípios inventivos da TRIZ, podemos observar


sob quantos diversos aspectos a solução dos problemas pode atuar, especialmente
no que tange aos sistemas técnicos, em busca de soluções baseadas em três
conceitos fundamentais: idealidade, contradição e recursos. A idealidade busca
oferecer uma proporção entre o número de funções desejadas de um determinado
produto/processo e o número de funções indesejadas. A contradição são os
requisitos incongruentes do sistema técnico avaliado e os recursos podem ser

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de nidos como elementos do sistema, sejam eles internos ou externos que ainda não
fazem parte do processo em estudo. O objetivo, após a execução do processo da
TRIZ, é resolver as contradições do nosso sistema, buscando a idealidade por meio da
utilização dos recursos disponíveis (CARVALHO; BACK, 2001).

A partir do entendimento exposto, podemos avaliar que a Teoria da Solução Inventiva


de Problemas - TRIZ é uma excelente metodologia de resolução de problemas,
especialmente, quando falamos de problemas, na área de engenharia, visto que
muitos dos princípios da execução da técnica interferem, diretamente, nos sistemas
produtivos industriais.

praticar
Vamos Praticar
Imagine o seguinte cenário: temos um problema especí co que se resume no controle da
temperatura e do uxo de água, ao mesmo tempo, como podemos ver na Figura 3.2. Na
Figura 3.3, podemos observar a solução encontrada por uma equipe de design, para
desenvolver uma torneira que resolveu o problema. A solução desenvolvida foi baseada na
TRIZ – Teoria da Solução Inventiva de Problemas, que possui quarenta princípios básicos os
quais podem resolver o problema.

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Figura - Torneira dupla quente-frio


Fonte: Siraphol / 123RF.
Avalie em qual das alternativas é relatado quais possíveis princípios podem ter sido
utilizados, para resolver esse problema.

a) 1. Segmentação + 5. Consolidação

b) 6. Universalidade + 8. Contrapeso

c) 11. Amortecimento prévio + 18. Vibração mecânica

d) 21. Aceleração + 26. Cópia

e) 32. Mudança de cor + 37. Expansão térmica

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indicações
Material
Complementar

LIVRO

O poder criador da mente


Alex F. Osborn

Editora: IBRASA

ISBN: 978-85-348-0084-6

Comentário: O livro relata a experiência de Alex Osborn,


fundador da CEF – Creative Education Foundation, que
revolucionou o modo de desenvolvimento de soluções
criativas a partir da elaboração da ferramenta brainstorm –
tempestade de ideias – evidenciando que a criatividade é
uma força que todos os seres humanos possuem e que
precisa ser despertada e mobilizada pelo aprendizado.

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FILME

Moneyball - O homem que mudou o jogo


Ano: 2011

Comentário: O lme relata a história real do técnico de


beisebol Billy Beane, que não possuía recursos mínimos, para
desenvolver sua equipe, seja pelas contratações, ou de
infraestrutura, e desenvolveu um método criativo de
gerência do seu time baseado nos dados coletados nas
estatísticas dos jogadores, evidenciando uma das
características fundamentais para a solução criativa de
problemas: o pensamento divergente-convergente.

TRAILER

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conclusão
Conclusão
O estudo, aqui apresentado, teve por objetivo evidenciar a relevância da solução de
problemas, sob o prisma de um princípio fundamental: a criatividade. Com isto,
apresentamos duas metodologias de resolução de problemas: as metodologias CPS e
a TRIZ.

O método CPS também é conhecida por método Osborn-Parnes, tem por objetivo
solucionar problemas, baseado em dois instantes antagônicos em cada passo da
metodologia: um instante de ideias divergentes, para ampliar as possibilidades, e um
instante de ideias convergentes, para de nir quais ideias poderão ser implementadas
com sucesso.

Já a metodologia TRIZ é uma metodologia estruturada em quatro passos para a sua


solução: de nir uma contradição, destrinchar seus recursos, idealizar os resultados e
buscar, dentro dos quarenta princípios inovativos, quais deles podem proporcionar
uma solução viável para o problema proposto.

referências
Referências
Bibliográ cas
ALTSHULLER, G. S. The innovation algorithm: TRIZ, systematic innovation and
technical creativity. Massachusetts: Technical innovation center, Inc., 1999.

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CARVALHO, M. A.; BACK, N. Uso dos conceitos fundamentais da TRIZ e do método dos
princípios inventivos no desenvolvimento de produtos. In: CONGRESSO BRASILEIRO
DE GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO, 2001.

CEF, Creative Education Foundation. Creative problem Solving Tools & Techniques
Resource Guide, 2016. Disponível em:
http://www.creativeeducationfoundation.org/wp-content/uploads/2016/06/Creative-
Problem-Solving-ToolsTechniques-Resource-Guide_2016_PRINTER.pdf . Acesso em: 15
dez. 2019.

COSTA, T. M. O Creative Problem Solving: processo cognitivo criativo para o


desenvolvimento de soluções de problemáticas por equipes organizacionais.
SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA, 2011.

EINSTEIN, Albert. Como vejo o mundo. São Paulo: Nova Fronteira, 1953.

TREFFINGER, D. J.; ISAKSEN, S. G.; STEAD-DORVAL, K. B. Creative problem solving: an


introduction. Waco: Prufrock Press Inc., 2005.

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