Você está na página 1de 7

1.

Introdução

O presente trabalho da cadeira de Didactica Gerel vem de forma sucinta abordar um tema
importante no processo de ensino e aprendizagem, contudo, ira mais se singir no uso de
meios ilustrativos como factor motivador nas aulas de geografia visto que, a motivacao
constitui um elemento importante para a criacao de uma boa disposicao na sala de aula, nisto
usando meios ilustrativos a motivacao podera trazer mais enfase no ambiente em sala de
aula.

1.1. Objectivos

1.1.1. Geralː
 Conhecer os meios ilustrativos mais adequados para o uso na motivacao de aula de
Geografia.

1.1.2. Especificosː
 Identificar as boas formas de uso de meios ilustrativos na motivacao da aula de
geografia;
 Caracterizar a influencia de cada meio ilustrativo na motivacao da aula de geografia;
 Analisar o seu impacto no processo de ensino aprendizagem de geografia.

1.2. Metodologia

A realizacao deste trabalho foi possivel gracas a consulta de obras de varios autores citadas na
referncia bibliografia e o uso de obras patentes na internet.
2 O Uso de Meios Ilustrativos como Factor Motivador nas Aulas de Geografia

O uso de meios ilustrativos pode ser um factor muito importante na motivação dos alunos
durante as aulas de geografia. Quando os alunos são expostos a imagens, gráficos, mapas e
outros recursos visuais, eles podem ter uma compreensão mais clara e concreta dos conceitos
geográficos que estão sendo ensinados.

Além disso, o uso de meios ilustrativos pode tornar as aulas mais interessantes e envolventes
para os alunos, o que pode ajudar a aumentar sua motivação e engajamento. Quando os alunos
estão mais motivados, é mais provável que eles se envolvam no processo de aprendizagem e
tenham um melhor desempenho acadêmico.

Existem muitas maneiras de incorporar meios ilustrativos nas aulas de geografia. Os professores
podem usar mapas para ilustrar conceitos como localização, escala e topografia. Eles também
podem usar imagens e vídeos para mostrar exemplos de fenômenos geográficos, como
formações geológicas, ecossistemas e padrões climáticos.

Outra opção é envolver os alunos na criação de seus próprios recursos visuais. Por exemplo, os
alunos podem ser incentivados a criar seus próprios mapas, gráficos e diagramas para ilustrar
conceitos geográficos que estão aprendendo. Essa abordagem pode ajudar os alunos a
desenvolver habilidades de pensamento crítico e criativo, ao mesmo tempo em que aumenta sua
motivação e envolvimento.

O uso de meios ilustrativos pode ser um fator motivador importante nas aulas de geografia,
ajudando os alunos a compreender e se envolver mais com o conteúdo apresentado. Vários
autores têm abordado essa questão, apresentando diferentes perspectivas e estratégias.

De acordo com MOREIRA E MASINI (2012), a utilização de recursos visuais, como mapas,
gráficos e fotografias, pode ajudar os alunos a entender melhor os conceitos geográficos e tornar
as aulas mais interessantes e atraentes. Além disso, esses recursos podem estimular a imaginação
e a criatividade dos estudantes, permitindo que eles criem conexões mais profundas com o
conteúdo apresentado.
LIMA (2011) enfatiza a importância de utilizar recursos multimídia, como vídeos e
apresentações de slides, para tornar as aulas mais dinâmicas e interativas. Segundo o autor, esses
recursos podem ajudar os alunos a visualizar de forma mais clara os conceitos e fenômenos
geográficos, facilitando a compreensão e estimulando o interesse pela matéria.

SOUZA E GOMES (2017) destacam a importância de utilizar materiais didáticos diversificados,


que contemplem diferentes formas de representação do espaço geográfico, como maquetes, jogos
e simulações, para que os alunos possam experimentar e explorar os conceitos de forma prática e
concreta.

O uso de meios ilustrativos pode ser um fator motivador importante nas aulas de geografia, desde
que sejam utilizados de forma adequada e integrados ao conteúdo de forma coerente e
significativa. Os recursos visuais, multimídia e didáticos diversificados podem ajudar os alunos a
compreender melhor os conceitos geográficos e tornar as aulas mais interessantes e envolventes.

2.1 Motivação nas aulas de Geografia

Numa perspetiva fisiológica, a motivação é algo que provoca no indivíduo estímulos com o
intuito de suprimir necessidades físicas e de segurança, conforme faz referência Custódio
Rodrigues (1986, p. 47). Para este autor, a motivação surge como um factor de crucial relevância
para que as aprendizagens dos alunos sejam mais significativas e se promova um ensino com
mais sucesso.

Muitos pesquisadores debateram a respeito da importância da motivação porém, vale aqui citar
Balancho e Coelho (1996: p. 18, 19 e 20) que afirmam que a importância da motivação
manifesta-se em todos os campos de actividade. Querendo dizer que, das acções mais símples às
mais compléxas da vida humana precisa-se sempre dessa energia que segundo Bergaminl (1997,
p.83) encontra-se no interior de cada pessoa e pode estar ligada a um desejo. E acrescentam
dizendo que motivar é criar a necessidade de aprender e actuar. Os autores consideram que a
motivação classifica-se da seguinte forma:

(i) Quanto ao aluno: automotivação e heteromotivação. Auto motivação: o aluno deseja


atingir um objecivo e tenta alcançá-lo pelos seus próprios meios. Heteromotivação: o
aluno não tem nenhum motivo interior para se dedicar às matérias e não manifesta
interesse especial pelas aulas. Torna-se necessário que o professor lhe forneça incentivos
que se transformem em motivos facilitadores da aprendizagem.
(ii) (ii) Quanto ao objecto: a motivação é intrínseca e extrínseca. Intrínseca: se radica no
próprio sujeito - a curiosidade, o interesse e a necessidade. Extrínseca: se é estranha ao
aluno e se introduz artificialmente na situação como meta ou objectivos a alcançar:
incentivos, prémios e recompensas.
(iii) (iii) Quanto a natureza ou modo de actuação é positiva ou negativa. Positiva: se nos leva
a agir num sentido determinado, através do incentivo, persuasão e do elogio. A
motivação pode ser negativa se nos impede de actuar, ou converte a acção em referência
desagradável, feita por ameaças, gritos, repreensões ou castigos.
(iv) (iv) Quanto às fontes de motivação podem ser: (i) Internas: o instinto, os hábitos, as
atitudes mentais, os ideais, o prazer. (ii) Externas. A personalidade do professor, a
influência do meio ou do momento e o objecto em si. (ibidem)

Entendida como sendo uma energia interior, uma força, um impulso ou motivo que dirige uma
determinada pessoa para um determinado comportamento, a motivação é indispensável nas
actividades do homem. Na área educacional, quando bem despertada, torna-se numa aliada, sem
a qual, o insucesso na aprendizagem acentua-se.

2.2 Teorias da motivação

De facto, as teorias explicativas da motivação preocupam-se em compreender a energização e


direcção do comportamento, ou, seja, o que faz com que os indivíduos se movimentem, e em
relação a que actividades ou tarefas (Pintrich, 2003). Porém, para Burochovitch e Bzuneck
(2004) “ não se pode contar ainda com uma teoria geral compreensiva nem da motivação
humana nem mesmo da motivação do aluno.

Apesar da locução expressa acima, Balacho e Coelho (1996, p. 59), referem algumas teorias
sobre a motivação. Deste modo tem-se (i) a teoria de Fraisse em que a motivação define-se
como um princípio de forças que impelem o organismo e as pessoas a atingirem um objectivo. A
motivação não é dominante, a atenção se orienta para o objectivo com descontinuidade, como
consequência, surge a distração provocada por outros estímulos, se pelo contrário a motivação é
dominante, ela determina uma forte concentração do comportamento que tem por vezes tanta
força, que chega a suprir a falta de aptidões; Teoria Y, a motivação, o potencial para o
desenvolvimento, a capacidade para assumir responsabilidades, a eficácia na aplicação do
comportamento aos objectivos organizacionais estão presentes em todas as pessoas. A tarefa
fundamental da gestão é proporcionar condições organizacionais e métodos de actuação, de
modo que as pessoas possam alcançar os próprios fins, dirigindo os seus esforços para
objectivos a atingir; Teoria de McLelland, os indivíduos com um forte motivo de sucesso
deverão ter êxito nas actividades organizacionais. Divide os motivos em: motivo do sucesso,
motivo do poder e motivo de aflição.
3 Conclusao

Terminado o trabalho foi possivel perceber que, o uso de meios ilustrativos pode ser um factor
muito importante na motivação dos alunos durante as aulas de geografia. Quando os alunos são
expostos a imagens, gráficos, mapas e outros recursos visuais, eles podem ter uma compreensão
mais clara e concreta dos conceitos geográficos que estão sendo ensinados, a motivação é algo
que provoca no indivíduo estímulos com o intuito de suprimir necessidades físicas e de
segurança.
3.1 Referencias Bibliograficas

ALMEIDA, Rosângela Doin de. PASSINI, Elza Y. O Espaço Geográfico: ensino e


representação. 6. ed. São Paulo: Ed. Contexto, 1998.

CASTROGIOVANI, Antônio Carlos. A Geografia em Sala de Aula: práticas e reflexões. (Org.)


et al, Porto Alegre: AGB, 1998.

DEMO, Pedro. Pesquisa e Construção do Conhecimento: Metodologia Cientifica no Caminho


Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1996.

DIAS, Tânia Queiroz. Pedagogia de Projetos Interdisciplinares/ Márcia Maria Vilanaci Braga,
Elaine Penha Leike. São Paulo: Rideel, 2001.

Você também pode gostar