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CURSO DE CAPACITAÇÃO NA ÁREA DE SEGURANÇA E


DISCIPLINA

DIREITOS E VALORES HUMANOS

Centro de Desenvolvimento e Capacitação de Recursos Humanos - CECADRH


Escola de Administração Penitenciária “Dr. Luiz Camargo Wolfmann” - EAP

2018

Avenida General Ataliba Leonel, 556 |Santana| CEP 02033-000


São Paulo, SP Fone: (11) 3775-2800
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ELABORAÇÃO

Alessandra Soares Monteiro – Penitenciária de Franco da Rocha I


Alexandro Blanco de Oliveira – Centro de Progressão Penitenciária
“Dr. Javert de Andrade” de São José do Rio Preto
Camila Aparecida Guilhen Nogueira – Penitenciária "Dr. Tarcizo Leonce Pinheiro
Cintra" Tremembé I
Claudinei Demez – Penitenciária de Cerqueira César
Geovana Espósito Pina – Penitenciária de Martinópolis
Julio Cesar Carvalho – Penitenciaria de Serra Azul I
Karina Prates da Fonseca – Penitenciária AEVP “Jair Guimarães de Lima” de Potim
Marizete Fregonezi Louro – Penitenciária Feminina de Santana

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SUMÁRIO

1 – CONCEITO VALORIZAÇÃO HUMANA .......................................................................... 4


1.1 – Aspecto emocional .................................................................................................... 4

1.2 – Aspecto intelectual .................................................................................................... 4

1.3 – Aspecto físico ............................................................................................................ 4

1.4 – Aspecto espiritual ...................................................................................................... 5

2 – IDENTIDADE ................................................................................................................... 5
3 – PERCEPÇÃO DO OUTRO .............................................................................................. 5
4 – DIREITOS HUMANOS: MOVIMENTO DE LUTAS E CONQUISTAS DA HUMANIDADE
AO LONGO DA HISTÓRIA ................................................................................................... 6
4.1 – Declaração Universal dos Direitos Humanos ............................................................. 7

4.2 – Direitos Fundamentais X Direitos Humanos ............................................................ 11

4.3 – Atribuições, Competências e Tratados que norteiam estas práticas ........................ 12

4.4 – Atribuições dos Centros de Segurança e Disciplina ................................................. 13

5 – REGRAS DE BANGKOK .............................................................................................. 14


6 – MOTIVAÇÃO ................................................................................................................. 19
6.1 – Motivação no Trabalho em Equipe .......................................................................... 21

7 – LIDERANÇA, EQUIPE E MOTIVAÇÃO ......................................................................... 23


7.1 – Seja um profissional motivado ................................................................................. 23

8 – SAÚDE DO SERVIDOR E QUALIDADE DE VIDA ...................................................... 23


8.1 – Saúde e qualidade de vida no ambiente de trabalho ............................................... 23

Contatos do GQVIDAS e CQVIDAS ................................................................................... 25


REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 26

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1 – CONCEITO VALORIZAÇÃO HUMANA

Segundo Moscovici (1997), “o homem pleno, feliz e de sucesso, que chega a ter expressão
maior como ser humano é aquele que desenvolve as quatro dimensões: a física, a intelectual, a
emocional e a espiritual” (p.91). Portanto, é fundamental a análise de cada uma dessas características,
a fim de compreender melhor o ser humano, evidentemente, mantendo sempre a noção de
interdependência entre elas.

1.1 – Aspecto emocional


A emoção é parte fundamental na vida das pessoas. É o que nos permite ter bons
relacionamentos, compreensão e convivência uns com os outros. As emoções são necessárias na vida
das pessoas: se é a inteligência intelectual que nos permite administrar situações, é a inteligência
emocional que nos permite conviver e nos relacionarmos com outras pessoas.
Para Moscovici (1997), inteligência emocional, nada mais é do que o controle das emoções. No
entanto, isso não significa dizer, não as sentir e nem tão pouco que é uma tarefa da organização, pelo
contrário, as emoções devem ser controladas, a fim de que possam ser utilizadas de forma produtiva,
o que para o mundo organizacional se faz de extrema importância. Assim, a valorização doemocional
humano requer um clima agradável de trabalho, avaliação de desempenho informal e respeito às
individualidades.

1.2 – Aspecto intelectual


Hoje no mundo moderno em pleno século XXI, a força física já não é tão requisitada para
realização de um trabalho, visto que, há uma preocupação maior com a valorização da capacidade
intelectual do ser humano.
Segundo Moscovici (1997), a aptidão intelectual é a capacidade e a disposição que as
pessoas possuem de resolver problemas, de criar novas maneiras de se fazer às coisas, de inovar, de
aprender, de se especializar, de adquirir novos conhecimentos. “Geralmente a capacidade intelectual
é conhecida como inteligência”. A inteligência, por sua vez, pode ser resumida em dois tipos de
competência: a competência técnica e a competência interpessoal, sendo que a primeira se resume ao
conhecimento proveniente de estudo e do conhecimento adquirido de forma técnica, por sua vez a
segunda se refere às habilidades adquiridas ao longo da vida. Assim, uma é o complemento da outra.

1.3 – Aspecto físico


Devemos ter uma atenção à condição física do homem, que deve ser observada desde a sua
infância, para que haja uma garantia de bem-estar físico e mental proporcionando uma vida saudável.
E quando falamos de trabalho, esta atenção deve ser redobrada, pois quando o trabalho é bem
desenvolvido, este traz benefícios tanto ao ser humano quanto ao meio em que se encontra, mas caso
contrário, também pode se tornar um fator de agressão a integridade física do indivíduo,

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ocasionando-lhe doenças físicas e psíquicas. Hoje em dia um dos problemas mais frequentes é o
estresse, dentre outros.

1.4 – Aspecto espiritual


Segundo Moscovici (1997) a questão dos valores é intrínseca à nossa vida e, em cada fase da
vida, existe uma reflexão sobre esses valores. É um questionamento que o ser humano faz a respeito
de sua existência e de sua própria vida, e para isso é necessário buscar respostas longe do lado
racional, ou seja, em um plano espiritual, que trará uma concepção de si próprio, crenças e um conforto
emocional.
Isso está diretamente ligado ao mundo organizacional, pois as crenças podem afetar a
percepção dos indivíduos em relação à percepção e aos valores organizacionais podendo gerar
conflitos e questionamentos sobre os valores estabelecidos.

2 – IDENTIDADE
A identidade é fundamental na distinção de um indivíduo para outro, um grupo para outros
grupos e ainda de uma civilização para outra. É a partir do contato do homem com o mundo que ele
constitui e modela sua identidade, com características, modo de pensar, ser e agir e que se
desenvolvem nas ações cotidianas da realidade cultural em que se insere.
Cada indivíduo é único, embora ele encontre nas suas relações interpessoais outros indivíduos
que se pareçam com ele e consiga apontar semelhanças. Somos todos diferentes, somos únicos e o
contato com a civilização a qual pertencemos é o que ampara nossas ações e costumes.
Podemos dizer que a identidade é o resultado das influências internas e externas ao longo da
vida da pessoa.

3 – PERCEPÇÃO DO OUTRO
Como formamos nossas impressões sobre outras pessoas? Interpretando a realidade? Qual
realidade? A realidade em si? Se cada indivíduo é único e formado por um processo de experimentação
do mundo externo e interno, podemos concluir que a percepção é diferente para cada um de nós e ela
pode ser relacionada pela imagem que se faz do outro, pelo conteúdo da memória, conceitos de valor
e normas socioculturais intrínsecos em cada um ou em cada grupo social.
Portanto, os valores são indispensáveis no processo de interatividade do eu com o outro, ou
seja, o colocar-se no lugar do outro. Assim, a interação de um indivíduo se dá na medida em que há a
percepção da identidade e da pluralidade em que aquele indivíduo está inserido.
É necessário reconhecer as diferenças e adversidades nas relações cotidianas, aprendendo a
respeitar o outro em sua essência. Ser diferente não significa ser melhor ou pior. E é a partir do respeito,
da tolerância e da compreensão que podemos transformar nossas relações adquirindo o respeito e a
admiração do outro.

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Perceber o outro com suas características específicas, valorizando - o e respeitando – o, é


fundamental para desenvolver em si qualidades que permitam o convívio harmonioso em qualquer
grupo.

4 – DIREITOS HUMANOS: MOVIMENTO DE LUTAS E CONQUISTAS DA


HUMANIDADE AO LONGO DA HISTÓRIA
O Direito Internacional dos Direitos Humanos, foi idealizado e consolidado no ano de 1945, pela
Organização das Nações Unidas – ONU.
A ONU foi criada após o fim da 2ª Guerra Mundial, em um esforço conjunto, de 51 países
membros fundadores, que compactuaram, em oposição às barbáries ocorridas nos campos de
concentração, visando criar mecanismos comuns para evitar que esse tipo de atrocidade se repetisse
novamente. A 2ª Guerra Mundial resultou em quase 90 milhões de vítimas, entre mortos e feridos.
O Brasil foi um dos primeiros países a se filiar a ONU e permanece até hoje.

Homens e crianças nos campos de concentração durante a 2ª Guerra Mundial


Fonte: http://4.bp.blogspot.com e http://www.lightdocumentary.com/starvation.html

Atualmente a ONU é composta por quase 200 países membros. Para que um país seja
considerado membro, a exigência é que o país esteja de acordo com a Declaração Universal dos
Direitos Humanos - DUDH, como também com as demais normas, diretrizes e tratados, que reafirmam
a importância da dignidade, do valor do ser humano, da igualdade de direitos entre homens e mulheres,
dos direitos econômicos, políticos, civis, sociais, culturais, ambientais e sexuais, sem distinção de raça,
religião, etnia, língua, sexo ou quaisquer outras condições, ou seja, os direitos humanos são direitos
inerentes a cada pessoa simplesmente por ela ser um humano.
A DUDH é resultado de lutas e reivindicações da sociedade que foram alcançadas por meio de
árduas mobilizações e exigências da humanidade ao longo de toda a história. Embora a Declaração
tenha sido concretizada ao término da 2ª Guerra Mundial, há registros muito antigos sobre o início
desse movimento, como por exemplo, o Cilindro de Ciro, rei da Pérsia, que foi o primeiro registro dos
direitos humanos escrito por volta de 539 a.C. Posteriormente, também ocorreu a Declaração de
Direitos em outros países, como na Inglaterra em 1689, na França em 1789 e nos Estados Unidos em
1791.

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A Declaração Universal dos Diretos Humanos é compreendida como um ideal comum a ser
atingido por todos os povos e todas as nações.

Algumas características importantes dos direitos humanos são:

 Os direitos humanos são fundados sobre o respeito pela dignidade e o valor de cada pessoa;
 Os direitos humanos são universais, o que quer dizer que são aplicados de forma igual e sem
discriminação a todas as pessoas;
 Os direitos humanos são inalienáveis, e ninguém pode ser privado de seus direitos humanos;
eles podem ser limitados em situações específicas. Por exemplo, o direito à liberdade pode ser
restringido se uma pessoa é considerada culpada por um delito diante de um tribunal e com o
devido processo legal;
 Os direitos humanos são indivisíveis, inter-relacionados e interdependentes, já que é
insuficiente respeitar alguns direitos humanos e outros não. Na prática, a violação de um direito
vai afetar o respeito por muitos outros;
 Todos os direitos humanos devem, portanto, ser vistos como de igual importância, sendo
igualmente essencial respeitar a dignidade e o valor de cada pessoa.
Fonte: ONUBR

A Declaração Universal dos Direitos Humanos busca que todos os indivíduos e todos os Órgãos
da sociedade, se esforcem por desenvolver o respeito desses direitos e promover, por medidas
progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universal.

4.1 – Declaração Universal dos Direitos Humanos

Artigo 1
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e
consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

Artigo 2
1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta
Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política
ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
2. Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional
do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela,
sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.

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Artigo 3
Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo 4
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos
em todas as suas formas.

Artigo 5
Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.

Artigo 6
Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.

Artigo 7
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm
direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra
qualquer incitamento a tal discriminação.

Artigo 8
Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os
atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.

Artigo 9
Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Artigo 10
Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um
tribunal independente e imparcial, para decidir seus direitos e deveres ou fundamento de qualquer
acusação criminal contra ele.

Artigo 11
1. Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua
culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido
asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.
2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito
perante o direito nacional ou internacional. Também não será imposta pena mais forte de que aquela
que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.

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Artigo 12
Ninguém será sujeito à interferência na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua
correspondência, nem a ataque à sua honra e reputação. Todo ser humano tem direito à proteção da

lei contra tais interferências ou ataques.

Artigo 13
1. Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada
Estado.
2. Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio e a esse regressar.

Artigo 14
1. Todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países.
2. Esse direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de
direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.

Artigo 15
1. Todo ser humano tem direito a uma nacionalidade.
2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de
nacionalidade.

Artigo 16
1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião,
têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao
casamento, sua duração e sua dissolução.
2. O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes.
3. A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do
Estado.

Artigo 17
1. Todo ser humano tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros.
2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.

Artigo 18
Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; esse direito inclui a
liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença pelo
ensino, pela prática, pelo culto em público ou em particular.
Artigo 19
Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; esse direito inclui a liberdade de, sem
interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios
e independentemente de fronteiras.

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Artigo 20
1. Todo ser humano tem direito à liberdade de reunião e associação pacífica.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

Artigo 21
1. Todo ser humano tem o direito de tomar parte no governo de seu país diretamente ou por intermédio
de representantes livremente escolhidos.
2. Todo ser humano tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país.
3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; essa vontade será expressa em eleições
periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure
a liberdade de voto.

Artigo 22
Todo ser humano, como membro da sociedade, tem direito à segurança social, à realização pelo
esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada
Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre
desenvolvimento da sua personalidade.

Artigo 23
1. Todo ser humano tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis
de trabalho e à proteção contra o desemprego.
2. Todo ser humano, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho.
3. Todo ser humano que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória que lhe assegure,
assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana e a que se
acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.
4. Todo ser humano tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para proteção de seus
interesses.

Artigo 24
Todo ser humano tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e
a férias remuneradas periódicas.

Artigo 25
1. Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e à sua família saúde,
bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais
indispensáveis e direito à segurança em caso de desemprego, doença invalidez, viuvez, velhice ou
outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle.
2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças,
nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social.

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Artigo 26
1. Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus
elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional
será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.
2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do
fortalecimento do respeito pelos direitos do ser humano e pelas liberdades fundamentais. A instrução
promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou
religiosos e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.
3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus
filhos.

Artigo 27
1. Todo ser humano tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as
artes e de participar do progresso científico e de seus benefícios.
2. Todo ser humano tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer
produção científica literária ou artística da qual seja autor.

Artigo 28
Todo ser humano tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades
estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados.

Artigo 29
1. Todo ser humano tem deveres para com a comunidade, na qual o livre e pleno desenvolvimento de
sua personalidade é possível.
2. No exercício de seus direitos e liberdades, todo ser humano estará sujeito apenas às limitações
determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos
direitos e liberdades de outrem e de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do
bem-estar de uma sociedade democrática.
3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos
objetivos e princípios das Nações Unidas.

Artigo 30
Nenhuma disposição da presente Declaração poder ser interpretada como o reconhecimento aqualquer
Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à
destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos.

4.2 – Direitos Fundamentais X Direitos Humanos

Os Direitos Fundamentais dos brasileiros estão consagrados no artigo 5ª da lei máxima do


país, que é a Constituição Federal Brasileira, elaborada no ano de 1988.

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Esta Constituição trouxe em seu Título II, os Direitos e Garantias Fundamentais subdivididos
em cinco capítulos: I-Dos direitos e deveres individuais e coletivos, II-Dos direitos sociais, III-Da
nacionalidade, IV-Dos direitos políticos e V-Dos partidos políticos.
Estes aspectos abordam:
 Direitos Individuais e Coletivos: São os direitos ligados ao conceito da pessoa humana e à sua
personalidade, tais como a vida, a igualdade, a dignidade, a honra, a segurança, a propriedade
e a liberdade.
 Da nacionalidade: Compreende-se a situação do indivíduo em face do Estado, podendo ser
nacional ou estrangeiro, este direito é também garantido pela Declaração Universal dos Direitos
Humanos.
 Os direitos Sociais: São aqueles que têm por objetivo garantir aos indivíduos as condições
materiais tidas como imprescindíveis para o pleno gozo dos seus direitos, por isso tendem a
exigir do Estado intervenções na ordem social.
 Dos direitos políticos: São os direitos atribuídos ao cidadão que lhe permite, através do voto,
o exercício dos cargos políticos e utilização de outros instrumentos constitucionais e legais para
ter participação e influência nas atividades do governo.
 Dos partidos políticos: Garante a autonomia e a liberdade plena dos partidos políticos, como
instrumentos necessários e importantes na preservação do Estado Democrático de Direito.

Devido ao fato do Brasil ser membro da ONU, a Constituição Federal, como também todas as
Leis, Resoluções, Decretos, Tratados, Conferências Internacionais e demais Ordenamentos do País,
devem ter como fundamento a Declaração Internacional dos Direitos Humanos, devendo ser aplicada
em todas as esferas do Governo, para que estes propósitos sejam alcançados.

4.3 – Atribuições, Competências e Tratados que norteiam estas práticas

O ideário desta capacitação é o efetivo cumprimento dos dispositivos elencados na Lei de


Execução Penal – LEP (Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984) cuja proposta é a de desenvolver
possibilidades concretas para a recuperação do condenado bem como priorizar a valorização humana
na execução da pena.
O conhecimento de processos e tarefas rotineiras não é suficiente para exercer a capacidade
de liderança como um todo. É necessário saber lidar com as pessoas. A habilidade interpessoal tem
a ver com a capacidade de comunicação efetiva, de motivar, de liderar e de resolver conflitos no trato
com clientes, fornecedores, subordinados, pares e superiores.
Os líderes precisam ser capazes de estabelecer empatia com as pessoas e criar uma relação
de confiança com elas. Trata-se de saber influenciar, persuadir e inspirar outros indivíduos, além de
construir relacionamentos ininterruptos e saudáveis.
Para desenvolver tais habilidades, é primordial que os líderes precisem “gostar de gente” e
estabeleçam relações de bem-querer com os outros. Vale destacar a importância da convivência com
a subjetividade humana, com pessoas diferentes e saber aprender com elas, afinal, no ambiente

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corporativo, os gestores costumam gastar pelo menos 80% do seu tempo administrando os conflitos
interpessoais.
As habilidades mencionadas farão com que seu grupo de trabalho seja fortalecido e a equipe
seja capacitada para a execução do trabalho. Deste modo, ocorre o desdobramento do alinhamento da
equipe para as relações estabelecidas e o trato com o sentenciado.
Assim sendo, a legislação preconiza que esforços devem ser investidos no sentido de
reintegrar o sujeito à sociedade, de forma harmoniosa, contribuindo para o melhor funcionamento do
Sistema Penitenciário, tornando-o mais justo e produtivo. Legitimando a ideia, compreendemos que o
ASP - Agente de Segurança Penitenciaria - é o elemento mais atuante no processo ressocializador.
Para isso é fundamental desenvolver a aptidão de percepção de si (como já dito anteriormente),
das suas potencialidades, bem como instruir-se de estratégias para dirimir conflitos pessoais, utilizando
a comunicação como primeiro recurso, desta forma, promove-se o diálogo - precursor de relações
respeitosas e satisfatórias - cerne do original conceito contemporâneo de execução da pena.
Ponderando sobre o Decreto Nº 49.642, de 01 de junho de 2005, que reorganiza, especifica e
dá providências correlatas às diretrizes de atuação, ampliaremos a descrição minimalista do aludido
decreto para outras possibilidades das atribuições dos Centros de Segurança e Disciplina.

4.4 – Atribuições dos Centros de Segurança e Disciplina

Artigo 17
“I - Desenvolver os serviços de recepção, vigilância, segurança e disciplina”
No trato com sentenciados é aconselhado que o servidor/ASP, realize suas tarefas prezando
pelo respeito à dignidade e a reintegração social do reeducando, uma vez, que sua identidade
profissional bem como o fazer profissional são segmentados pelas diretrizes da SAP.

Artigo 18
Refere - se aos Núcleos de Segurança e ao Núcleo de Segurança - Regime Semiaberto têm as
seguintes atribuições, dentre elas:
a) Manter a ordem, segurança e disciplina;
De que maneira “esta ordem” pode ser mantida? Através da realização dos procedimentos
conectada ao novo conceito para a manutenção da disciplina nas Unidades Prisionais deixando para
trás aquele pensamento retrógrado e contraproducente de poder de domínio dos mais fortes sobre os
mais fracos.
b) Preparar o boletim de ocorrências diárias;
Considerando a necessidade de harmonia interna e o ajustamento das ações legais ao rigor
administrativo, que à luz dos princípios e normas gerais do direito, percebe-se um novo paradigma de
reflexão acerca da aplicabilidade da lei, que vem sendo preconizada na contemporaneidade, cujo
grau de ofensividade da falta, bem como, a PROPORCIONALIDADE e RAZOABILIDADE das decisões
vem sendo em prol da manutenção da ordem.

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III - em relação à inclusão dos presos:


c) receber e conferir os documentos referentes à inclusão do preso;
d) providenciar a identificação datiloscópica e fotográfica dos presos e elaborar os respectivos
documentos de identificação;

VII - em relação à portaria:


a) atender ao público em geral;
b) realizar revistas na portaria, à entrada e saída de presos, veículos e volumes, bem como de
servidores e visitas;

Segundo Mirabete (2013) “os laços mantidos principalmente com a família são essencialmente
benéficos para o preso, porque o levam a sentir que, mantendo contatos, embora com limitações, com
pessoas que se encontram fora do presídio, não foi excluído da comunidade”.
De acordo com a Lei nº 7.210/1984, de Execução Penal, no artigo 41, constituem direitos do
preso uma série de garantias, no entanto, em especial, iremos tratar do inciso X, que se refere à visita
do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados. O direito de visita, em
qualquer estabelecimento penal, conserva todos os direitos não atingidos pela condenação, como
direito à vida, à integridade física e moral, à igualdade, à liberdade de pensamento, à inviolabilidade da
intimidade, entre outros.
A situação carcerária não pode afrontar o Princípio da Dignidade Humana. Não só do preso,
mas também de seus parentes.

5 – REGRAS DE BANGKOK
Publicada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a versão oficial em português dasRegras
das Nações Unidas para o tratamento de mulheres presas e medidas não privativas de liberdade para
mulheres infratoras, conhecidas como Regras de Bangkok, é o primeiro documento que visa auxiliar o
Estado brasileiro a solucionar as dificuldades de gênero no sistema carcerário.
Ponderando que mulheres encarceradas precisam lidar com inobservâncias específicas, pois
além de pertencerem ao grupo já marginalizado dos presidiários, deixam de ter acesso a itens básicos
de saúde, como absorventes ou exames ginecológicos.
Estatísticas apontam o crescimento da população carcerária feminina em 567% nos últimos 15
anos, chegando a mais de 50 mil presas, caracterizando urgência e cuidado com o tema. Além da
tradução das Regras de Bangkok, o Conselho Nacional de Justiça - CNJ trabalha atualmente em uma
resolução que pretende estabelecer princípios e diretrizes para o acompanhamento das mulheres e
gestantes presas, bem como seus filhos, objetivando uma estruturação na vida dessas crianças visando
impedi-las de optarem pelo caminho da criminalidade no futuro.
Principais regras que carecem de reflexão:

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As necessidades específicas de gestantes e mulheres que amamentam na


prisão
 Recordando ademais sua Resolução 58/163, de 22 de dezembro de 2003, pela qual convidou
governos, órgãos internacionais e regionais relevantes, instituições nacionais de direitos
humanos e organizações não governamentais para que prestassem maior atenção para a
questão das mulheres em prisões, com o intuito de identificar os problemas fundamentais e
formas de abordá-los;
 Considerando as alternativas ao encarceramento previstas nas Regras de Tóquio e levando
em consideração as especificidades de gênero das mulheres e a consequente necessidade de
priorizar a aplicação de medidas não privativas de liberdade àquelas que entraram em contato
com o sistema de justiça criminal;
 Consciente da sua Resolução 61/143, de 19 de dezembro de 2006, na qual urge os Estados
para que adotem medidas positivas para fazer frente às causas estruturais de violência contra
as mulheres e para fortalecer esforços preventivos contra práticas e normas sociais
discriminatórias, incluindo aquelas que afetam mulheres que necessitam de atenção especial
no desenvolvimento de políticas contra a violência, tais como mulheres reclusas em instituições
ou encarceradas;
 Consciente também da sua Resolução 63/241, de 24 de dezembro de 2008, na qual exortou
todos os Estados a que dessem atenção aos impactos da privação de liberdade dos pais e do
encarceramento de crianças e, em particular, para identificar e promover boas práticas em
relação às necessidades e ao desenvolvimento físico, emocional, social e psicológico de bebês
e crianças afetadas pela privação de liberdade dos pais.

Necessidades especiais de higiene para mulheres, como absorventes íntimos


 Não haverá discriminação alguma com base em raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política
ou outra, origem nacional ou social, meios de fortuna, nascimento ou outra condição;
 Respeitar as crenças religiosas e os preceitos morais do grupo a que pertença o recluso.
 Deve-se ter em consideração as distintas necessidades das mulheres presas na aplicaçãodas
Regras;
 A atenção a essas necessidades para atingir igualdade material entre os gêneros não deverá
ser considerada discriminatória;
 Atenção adequada deve ser dedicada aos procedimentos de ingresso de mulheres e crianças,
devido à sua especial vulnerabilidade nesse momento. Recém ingressas deverão ser providas
de condições para contatar parentes; acesso a assistência jurídica; informações sobre as
regras e regulamentos das prisões, o regime prisional e onde buscar ajuda quando necessário
e em um idioma que elas compreendam; e, em caso de estrangeiras, acesso aos seus
representantes consulares;
 Antes ou no momento de seu ingresso, deverá ser permitido às mulheres responsáveis pela
guarda de crianças tomar as providências necessárias em relação a elas, incluindo a
possibilidade de suspender por um período razoável a medida privativa de liberdade, levando
em consideração o melhor interesse das crianças;

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 Em todos os locais em que haja pessoas detidas, haverá um livro oficial de registro, com
páginas numeradas, no qual serão registrados, relativamente a cada recluso: a) A informação
respeitante à sua identidade; b) Os motivos da detenção e a autoridade competente que a
ordenou; c) O dia e a hora da sua entrada e saída;
 Nenhuma pessoa deve ser admitida num estabelecimento penitenciário sem uma ordem de
detenção válida, cujos pormenores tenham sido previamente registrados no livro de registro;
 No momento do ingresso, deverão ser registrados o número e os dados pessoais dos/as
filhos/as das mulheres que ingressam nas prisões. Os registros deverão incluir, sem
prejudicar os direitos da mãe, ao menos os nomes das crianças, suas idades e, quando não
acompanharem a mãe, sua localização e situação de custódia ou guarda;
 Toda informação relativa à identidade das crianças deverá ser confidencial e o uso de tais
informações deverá sempre obedecer à exigência de garantir o melhor interesse das crianças;
Mulheres presas deverão permanecer, na medida do possível, em prisões próximas ao seu
meio familiar ou local de reabilitação social, considerando suas responsabilidades como fonte
de cuidado, assim como sua preferência pessoal e a disponibilidade de programas e serviços
apropriados;
 Deve ser exigido a todos os reclusos que se mantenham limpos e, para este fim, ser-lhes-ão
fornecidos água e os artigos de higiene necessários à saúde e limpeza;
 A acomodação de mulheres presas deverá conter instalações e materiais exigidos para
satisfazer as necessidades de higiene específicas das mulheres, incluindo absorventes
higiênicos gratuitos e um suprimento regular de água disponível para cuidados pessoais das
mulheres e crianças, em particular mulheres que realizam tarefas na cozinha e mulheres
gestantes, lactantes ou durante o período da menstruação.

A questão de confidencialidade médico-paciente e privacidade durante consultas


 Cada estabelecimento penitenciário deve dispor dos serviços de pelo menos um médico
qualificado, que deverá ter alguns conhecimentos de psiquiatria. Os serviços médicos devem
ser organizados em estreita ligação com a administração geral de saúde da comunidade ou
da nação. Devem incluir um serviço de psiquiatria para o diagnóstico, e em casos específicos,
o tratamento de estados de perturbação mental;
 Nos estabelecimentos penitenciários para mulheres devem existir instalações especiais para
o tratamento das reclusas grávidas, das que tenham acabado de dar à luz e das
convalescentes;
 Desde que seja possível, devem ser tomadas medidas para que o parto tenha lugar num
hospital civil. Se a criança nascer num estabelecimento penitenciário, tal fato não deve constar
do respectivo registro de nascimento;
 Quando for permitido às mães reclusas conservar os filhos consigo, devem ser tomadas
medidas para organizar um inventário dotado de pessoal qualificado, onde as crianças possam
permanecer quando não estejam ao cuidado das mães;

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 O exame médico de mulheres presas deverá incluir avaliação ampla para determinar a
necessidade de cuidados de saúde básicos e deverá também determinar: (a) A presença de
doenças sexualmente transmissíveis ou de transmissão sanguínea; e, dependendo dos
fatores de risco, mulheres presas poderão optar por realizar testes de HIV, com orientação
antes e depois do teste; (b) Necessidades de cuidados com a saúde mental, incluindo
transtorno de estresse pós-traumático e risco de suicídio e de lesões auto infligidas; (c) O
histórico de saúde reprodutiva da mulher presa, incluindo gravidez atual ou recente, partos e
qualquer questão relacionada à saúde reprodutiva; (d) A existência de dependência de
drogas; (e) Abuso sexual ou outras formas de violência que possa ter sofrido anteriormente
ao ingresso;
 Se diagnosticada a existência de abuso sexual ou outras formas de violência antes ou
durante o encarceramento, a mulher presa deverá ser informada de seu direito de recorrer às
autoridades judiciais. A mulher presa deverá ser plenamente informada sobre os
procedimentos e etapas envolvidas. Se a mulher presa concordar em prosseguir com ações
judiciais, funcionários/as competentes deverão ser avisados e imediatamente remeter o caso à
autoridade competente para a investigação. As autoridades prisionais deverão ajudá-la a obter
assistência jurídica;
 Independentemente de a mulher optar pela ação judicial, as autoridades prisionais deverão
empenhar-se em garantir que ela tenha acesso imediato a aconselhamento ou apoio
psicológico especializado; Medidas específicas deverão ser adotadas para evitar qualquer tipo
de retaliação contra aquelas mulheres que fizerem tais denúncias ou que recorrerem a ações
judiciais;
 O direito das mulheres presas à confidencialidade médica, incluindo especificamente o direito
de não compartilhar informações e não se submeter a exames em relação a seu histórico de
saúde reprodutiva, será respeitado em todos os momentos;
 Se a mulher presa for acompanhada de criança, esta também deverá passar por exame
médico, preferencialmente por um pediatra, para determinar eventual tratamento ou
necessidades médicas. Deverá ser oferecido atendimento médico adequado, no mínimo
equivalentes ao disponível na comunidade. (b) Atendimento médico específico para mulheres
Regra 10 1. Serão oferecidos às presas serviços de atendimento médico voltados
especificamente para mulheres, no mínimo equivalentes àqueles disponíveis na comunidade;
 Se uma mulher presa solicitar ser examinada ou tratada por uma médica ou enfermeira, o
pedido será atendido na medida do possível, exceto em situações que exijam intervenção
médica urgente. Se um médico conduzir o exame, de forma contrária à vontade da mulher
presa, uma funcionária deverá estar presente durante o exame;
 Durante os exames deverá estar presente apenas a equipe médica, a menos que o médico
julgue que existam circunstâncias excepcionais ou solicite a presença de um funcionário da
prisão por razões de segurança ou a mulher presa especificamente solicite a presença de um
funcionário como indicado no parágrafo 2º da regra 10 acima;

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 Se durante os exames houver necessidade da presença de um funcionário que não seja da


equipe médica, tal funcionário deverá ser mulher e os exames deverão ser conduzidos de modo
a salvaguardar a privacidade, dignidade e confidencialidade. (c) Cuidados com a saúdemental;
 Deverão ser disponibilizados às mulheres presas com necessidades de atenção à saúde
mental, na prisão ou fora dela, programas de atenção à saúde mental individualizados,
abrangentes, sensíveis às questões de gênero e centrados na compreensão dos traumas,
assim como programas de reabilitação;
 Funcionários/as da prisão deverão ser alertados dos momentos em que as mulheres possam
sentir especial angústia, para que sejam sensíveis à situação dessas mulheres e assegurem
que elas recebam apoio adequado.

Prevenção e tratamento de HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis


Direito à confidencialidade sobre seu histórico sexual
 Ao se formular respostas ao HIV/AIDS nas instituições penitenciárias, os programas e serviços
deverão ser orientados às necessidades próprias das mulheres, incluindo a prevenção da
transmissão de mãe para filho/a. Nesse contexto, as autoridades penitenciárias deverão
incentivar e apoiar o desenvolvimento de iniciativas de prevenção, tratamento e cuidado do
HIV, como a educação entre pares (e) Programas de tratamento do consumo de drogas;
 Os serviços de saúde da prisão deverão prover ou facilitar programas de tratamento
especializados a mulheres usuárias de drogas, considerando anterior vitimização, as
necessidades especiais das mulheres gestantes e mulheres com crianças, assim como a
diversidade cultural de suas experiências;
 A elaboração e aplicação de estratégias, em consulta com os serviços de atenção à saúde
mental e de assistência social, para prevenir o suicídio e as lesões auto infligidas entre as
presas, e a prestação de apoio adequado, especializado e com perspectiva de gênero para
aquelas mulheres em situação de risco, deverão ser parte de uma política abrangente de
atenção à saúde mental nas penitenciárias femininas;
 Serviços preventivos de atenção à saúde 24 Regras das Nações Unidas para o tratamento de
mulheres presas e medidas não privativas de liberdade para mulheres infratoras;
 As mulheres presas receberão educação e informação sobre medidas preventivas de atenção
à saúde, incluindo em relação ao HIV, doenças sexualmente transmissíveis e de transmissão
sanguínea, assim como sobre os problemas de saúde específicos das mulheres;
 Mulheres presas devem ter o mesmo acesso que mulheres não privadas de liberdade da
mesma faixa etária a medidas preventivas de atenção à saúde de particular relevância para
mulheres, tais como o teste de Papanicolau e exames de câncer de mama e ginecológico.

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Presas estrangeiras e como assegurar seus direitos e contato com familiares, especialmente
filhos e outras crianças dependentes
 Será incentivado e facilitado por todos os meios razoáveis o contato das mulheres presas com
seus familiares, incluindo seus filhos/as, quem detêm a guarda de seus filhos/as e seus
representantes legais. Quando possível, serão adotadas medidas para amenizar os problemas
das mulheres presas em instituições distantes de seus locais de residência;
 Onde visitas íntimas forem permitidas, mulheres presas terão acesso a este direito do mesmo
modo que os homens;
 Reclusos de nacionalidade estrangeira devem ser concedidas facilidades razoáveis para
comunicarem com os representantes diplomáticos e consulares do Estado a que pertencem;
 Reclusos de nacionalidade de Estados sem representação diplomática ou consular no país, e
a refugiados ou apátridas, devem ser concedidas facilidades semelhantes para comunicarem
com representantes diplomáticos do Estado encarregado de zelar pelos seus interesses ou
com qualquer autoridade nacional ou internacional que tenha a seu cargo a proteção dessas
pessoas;
 Quando houver tratados bilaterais ou multilaterais pertinentes em vigência, a transferência das
presas estrangeiras não residentes ao seu país de origem, especialmente se nele tiverem
filhos/as, deverá ser considerada o mais cedo possível durante o seu encarceramento, após
prévia requisição ou o consentimento informado da mulher em questão;
 Em caso de se retirar da prisão uma criança que viva com uma presa estrangeira não residente,
será considerado o envio da criança a seu país de origem, considerando o seu melhor interesse
e após consulta à mãe.

6 – MOTIVAÇÃO
A palavra motivação deriva do latim motivus, movere, que significa mover.
Em seu sentido original, a palavra indica o processo pelo qual o comportamento humano é
incentivado, estimulado ou energizado por algum tipo de motivo ou razão.

Fonte: Linkedin

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Motivação é um impulso, um sentimento que faz com que as pessoas ajam para atingir seus
objetivos. É o que faz com que os indivíduos deem o melhor de si e façam o possível para conquistar
o que almejam.
A motivação é um elemento essencial para o desenvolvimento do ser humano. Sem motivação
é muito mais difícil cumprir algumas tarefas. A motivação pode acontecer através de uma força interior,
ou seja, cada pessoa tem a capacidade de se motivar ou se desmotivar. Há também a motivação
extrínseca, que é aquela gerada pelo ambiente no qual a pessoa vive e o que ocorre na vida dela
influencia em sua motivação
O comportamento humano é motivado por estímulos interiores chamados de necessidades,
tais como auto realização, estímulos sociais, segurança e necessidades fisiológicas.
Para melhor entendimento no que se refere a motivação a Teoria de Maslow, conhecida como
Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, diz que: Todo ser humano deve esforçar-se para
satisfazer suas necessidades pessoais e profissionais.
Sendo assim, Maslow, definiu uma pirâmide, onde existem as necessidades primárias, que são
as fisiológicas e de segurança, e as secundárias, que são as sociais, estima e auto realização, asquais
estão classificadas na pirâmide em cinco tópicos.

Fonte: https://www.researchgate.net

Auto Realização
É relacionar-se com a necessidade de auto estima, autonomia, independência e autocontrole. O
indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser, ou seja, ser verdadeiros com a sua própria
natureza.

Estima
É sentir-se digno, respeitado por si e pelos outros. É o reconhecimento das capacidades pessoais e o
reconhecimento dos outros perante a capacidade de adequação às funções desempenhadas.
Sociais
É sentir-se bem relacionado com o grupo, manter boas relações, receber carinho, afeto, necessidade
de conquista.

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Segurança
É sentir-se “seguro”, em ordem, necessidade de estabilidade no emprego, estar seguro em seu bem-
estar social e emocional.

Necessidades Fisiológicas
São as necessidades que correspondem ao ser humano biológico, de manter-se vivo, respirar,
comer, dormir, descansar, conforto físico, etc.

6.1 – Motivação no Trabalho em Equipe


A motivação são os fatores que provocam, canalizam e sustentam o comportamento de um
indivíduo. A motivação no trabalho manifesta-se pela orientação do servidor para realizar com presteza
e precisão as tarefas, e persistir na sua execução até atingir o resultado previsto ou esperado. A
estrutura motivacional do indivíduo, é composta por conjuntos motivacionais.

MOTIVAÇÃO METAS MOTIVACIONAIS

Autodeterminação Ter autonomia, decidir por si mesmo e/ou participar nas decisões, controlar a
organização e execução do seu trabalho.

Estimulação Ter desafios na vida e no trabalho, explorar, inovar, ter emoções fortes na
vida e no trabalho, adquirir conhecimentos novos.

Hedonismo Procurar prazer e evitar a dor e o sofrimento, ter satisfação e bem-estar no


trabalho.

Realização Ter sucesso pessoal, mostrar a sua competência, ser influente, se realizar
como pessoa e como profissional.

Poder Ter prestígio, procurar status social, ter controle e domínio sobre pessoas e
informações.

Segurança Integridade pessoal e das pessoas íntimas, segurança no trabalho, harmonia


e estabilidade da sociedade e organização em que trabalha.

Conformidade Controlar impulsos, tendências e comportamentos nocivos para os outros e


que transgridam normas e expectativas da sociedade e da organização.

Tradição Respeitar e aceitar ideias e costumes tradicionais da sociedade.

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Benevolência Procurar o bem-estar da família e das pessoas do grupo de referência.

Universalismo Compreensão, tolerância, procura do bem-estar de todos na sociedade e na


organização onde trabalha, proteção da natureza.

Cada pessoa tem suas próprias orientações motivacionais. O sentido que cada um atribui àquilo
que faz e lhe dá satisfação é próprio. Isto fornece sentido a maneira pela qual cada um se sente
motivado. Deve-se levar em consideração a existência das diferenças individuais e culturais quando se
fala em motivação.
A motivação é ligada com a ação e valorização do ser humano, a qual entende-se que a
motivação é estar disposto a agir, a se sentir realizado, valorizado e trabalhando com dedicação,além
de mostrar que gosta do que se faz.

Fonte: wikipedia

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7 – LIDERANÇA, EQUIPE E MOTIVAÇÃO

Obter resultados no campo de trabalho é um desafio. Devido às diferenças individuais, faz-se


necessário que haja uma interação entre os membros da equipe e o líder. O líder precisa agir de forma
eficaz conduzindo a equipe em busca dos seus objetivos e, mantendo-a, motivada.

Uma equipe que tenha interação positiva entre os membros, busca integrada do atendimento
de metas, terá uma maior probabilidade de ser eficaz, alcançando os objetivos almejados.

O bom líder usa a comunicação clara e assertiva para motivar e inovar, superando os
obstáculos e alcançando o sucesso da organização.

Fonte: https://www.indiamart.com/proddetail/corporate-finance-service-19220154130.html

7.1 – Seja um profissional motivado


Um profissional motivado sente-se respeitado, reconhecido e valorizado. Ele desempenha
o seu trabalho com maior preocupação, interesse e comprometimento.
O reconhecimento profissional é importante no ambiente de trabalho, pois contribui
positivamente com a produtividade, assim como, contribui com o clima organizacional.

8 – SAÚDE DO SERVIDOR E QUALIDADE DE VIDA

8.1 – Saúde e qualidade de vida no ambiente de trabalho


Quando se fala em qualidade de vida, normalmente nos remetemos a níveis de
felicidade ou infelicidade, satisfação ou insatisfação do ser humano no meio ao qual ele está inserido.
A organização mundial de saúde pondera qualidade de vida como “a percepção do indivíduo de sua
posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos

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quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações” (AMARAL,
2014, p.72). Dentro desse escopo, o indivíduo é compreendido nas suas dimensões físicas, mentais,
emocionais, espirituais, nas suas relações sociais e familiares.
Compreendemos que os servidores da Secretaria de Administração Penitenciária
costumam passar a maior parte de seus dias no seu ambiente profissional. Com isso, parte do que
acontece dentro da instituição poderá influenciar no seu modo de ser, no seu desempenho e
principalmente na sua saúde.
É importante levar em consideração que o ambiente de trabalho faz parte da vida do
servidor, sendo assim é imprescindível, conscientizá-lo com relação ao trato com os companheiros de
trabalho, as práticas de boa educação, cordialidade, urbanidade e respeito, na tentativa de tornar o
ambiente mais leve e saudável. Um ambiente corporativo de qualidade é capaz de proporcionar
segurança, motivação, desenvolvimento pessoal e profissional.
A Secretaria de Administração Penitenciária, tem lançado um olhar de cuidado com os
servidores, apresentando propostas e desenvolvimento de programas voltados a saúde do servidor,
incluindo a implementação das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes - CIPA, nas unidades
prisionais.
A CIPA é uma comissão constituída por representantes dos servidores e da direção
das unidades prisionais. Esta tem por missão a manutenção da saúde, da integridade física e mental
de todos os colaboradores da instituição. O principal objetivo da CIPA é expandir a cultura
prevencionista, identificando os riscos inerentes ao trabalho, desenvolvendo mecanismos educativos
de orientação, implementando políticas que visam a melhora na qualidade de vida no ambiente de
trabalho, a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
Em paralelo ao trabalho desenvolvido pelas CIPAs, nas unidades prisionais, e
amparado pela SAP, foi instituído o Grupo de Acolhimento – GA, formado por uma equipe que incluem
técnicos (Psicólogos, Assistentes Sociais e Enfermeiros) e servidores interessados. Este tem por
objetivo principal agir nas situações de crise envolvendo servidores de maneira direta ou indireta. A
equipe realiza visitas domiciliares, acolhendo, oferecendo escuta qualificada, auxiliando nas questões
de saúde, encaminhamentos a rede pública e privada de saúde e ações de assistência social,
contribuindo, assim, para a readaptação do servidor e colaborando com o seu restabelecimento.
É importante reconhecer e valorizar o empenho, desta pasta, em zelar pelos seus
colaboradores, observando os estímulos empregados desde a criação do Núcleo de Saúde doServidor,
em março de 2002, até pela mais nova Resolução SAP 64/2016, que institui nas unidades da Secretaria
da Administração Penitenciária, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, nosso mais
novo instrumento de suporte. A partir dela foram estruturadas duas ferramentas importantes: o Grupo
de Planejamento e Gestão da Qualidade de Vida e Saúde do Servidor - GQVIDAS e o Centro Regional
de Qualidade de Vida e Saúde do Servidor - CQVIDAS.
O Grupo de Planejamento e Gestão da Qualidade de Vida e Saúde do Servidor –
GQVIDAS tem dentre os seus objetivos receber as demandas e propor medidas para o
desenvolvimento de programas voltados a saúde do servidor, promovendo a qualidade de vida, a

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saúde e a segurança no ambiente de trabalho. O Centro Regional de Qualidade de Vida e Saúde do


Servidor – CQVIDAS oferece um serviço voltado aos servidores da Secretaria da Administração
Penitenciária, com a finalidade de disponibilizar atendimentos sociais, psicológicos, nutricionais, de
enfermagem, psiquiátricos, de medicina e segurança do trabalho e de terapia ocupacional que
proporcionam o cuidado com a saúde e a qualidade de vida no ambiente de trabalho, além de
orientar as ações da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).

Contatos do GQVIDAS e CQVIDAS:


Grupo de Planejamento e Gestão da Qualidade de Vida e Saúde do Servidor
Endereço: Av. Gal. Ataliba Leonel, 556 – Santana – São Paulo/SP
Telefone: (11) 3206-4826 E-mail: gqvidass@sp.gov.br

Centro Regional de Qualidade de Vida e Saúde do Servidor – Região Metropolitana


Endereço: Av. Gal. Ataliba Leonel, 768 – Santana – São Paulo/SP
Telefone: (11) 3206.4826 E-mail: cqvidassmetropolitana@sp.gov.br

Centro Regional de Qualidade de Vida e Saúde do Servidor -Região Vale do Paraíba e Litoral
Endereço: Avenida Amador Bueno da Veiga, 450 - Jd. Santa Clara Taubaté
Telefone: (12) 3624.6797 – Ramal 247 E-mail: cqvidassvale@sp.gov.br

Centro Regional de Qualidade de Vida e Saúde do Servidor – Região Noroeste


Endereço: Estrada Vicinal Prefeito Aníbal Haman, Km 06
Telefone: (14) 3584-4450 E-mail: cqvidassnoroeste@sp.gov.br

Centro Regional de Qualidade de Vida e Saúde do Servidor – Região Central


Endereço: Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 4,5 - Bairro Chácara Nova Boa Vista -
Campinas/SP
Telefone: (19) 3282.4442 – Ramal 210 E-mail: cqvidasscentral@sp.gov.br

Centro Regional de Qualidade de Vida e Saúde do Servidor - Região Oeste


Endereço: Avenida Antônio Marquês da Silva, S/Nº Presidente Venceslau - SP
Telefone: (18) 3272.3006 – Ramal 248 E-mail: cqvidassoeste@sp.gov.br

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REFERÊNCIAS

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Paulo, v. 21, n.4, p. 3-8, Out/Dez 1986.

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Empresas, São Paulo, v.30, n.2, p.23-34, Abr/Jun 1990.

BERGAMINI, C. W. Liderança: A administração do sentido, RAE – Revista de Administração de


Empresas, São Paulo, v.34, n.3, p.102-114, Mai/Jun1994.

BERGAMINI, C. W. A difícil Administração das Motivações, RAE – Revista de Administração de


Empresas, São Paulo, v.38, n.1, p.6-17, Jan/Mar 1998.

BERGAMINI C. W. Motivação nas organizações. São Paulo: Saraiva,1997.


BERGAMINI C. W. Psicologia Aplicada a Administração. São Paulo: Saraiva,1997.
BAUM, W.M. Compreender o behaviorismo: ciência, comportamento e cognição, 1999.

BRANDENBURG, O. J. & WEBER, L. N. D. Autoconhecimento e Liberdade no behaviorismo Radical.


Psicologia-USF. 10, 1, 87-92, 2005.

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BRASIL. Decreto nº 40, de 15 de fevereiro de 1991. Promulga a Convenção Contra a Tortura e


Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes. Diário Oficial, Brasília, DF, 18 de
fev. 1991, Seção I, p.3012.

BRASIL. Secretaria de Administração Penitenciária. Resolução SAP nº 64, de 12 de abril de 2016.


Institui nas unidades da Secretaria da Administração Penitenciária, a Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes – CIPA e dá providências correlatas. Diário Oficial, São Paulo, SP, 13 de abr.2016,
Seção I, p.16.

BRASIL. Corpo de Princípios para a Proteção de Todas as Pessoas sob qualquer forma de Detenção
ou Reclusão. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-
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http://www.ohchr.org/EN/UDHR/Ddf Acesso em 27 fev.2018.

BRASIL. Organizações das Nações Unidas no Brasil – ONUBR. Disponível em:


https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/. Acesso em 26 fev.2018.

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http://www.sdh.gov.br/assuntos/direito-para-todos/programas/programa-nacional-de-direitos-
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http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cdhm/comite-
brasileiro-de-direitos-humanos-e-politica-externa/PrincBasTratRec.html Acesso em 27 fev.2018.

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BRASIL. Princípios da Ética Médica relevantes para o Papel dos Profissionais de Saúde. Disponível
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http://www.cnj.jus.br/files/conteudo/arquivo/2016/03/a858777191da58180724ad5caafa
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