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E CRESCIMENTO HUMANO
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NOSSA HISTÓRIA
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Sumário
NOSSA HISTÓRIA ..................................................................................................... 1
Sumário ...................................................................................................................... 2
Introdução .................................................................................................................. 4
Pilares da Psicomotricidade..................................................................................... 9
O movimento ..................................................................................................................... 9
O intelecto........................................................................................................................ 10
O afeto ............................................................................................................................. 10
Hereditariedade ............................................................................................................... 14
Meio ................................................................................................................................. 15
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Após o nascimento ........................................................................................................... 19
Criança ............................................................................................................................. 21
Adolescência .................................................................................................................... 24
Referências .............................................................................................................. 28
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Introdução
Quando nos propomos encarar uma ciência, faz-se mister nos primeiros
momentos, apreciar sua definição para conhecer seu objeto de estudo assim como
seus objetivos e aplicações, além de refletir um pouco sobre sua evolução histórica.
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O desenvolvimento e o crescimento se dão pelos seguintes aspectos:
desenvolvimento biológico, hereditário, adquirido (como doenças), psicológico
e socioambiental.
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foram surgindo, como a dança, o jogo, as brincadeiras, as práticas esportivas etc., nas
quais se faz uso de diferentes gestos, posturas e expressões corporais com
intencionalidade.
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História, objetivo e objeto de estudo da Psicomotricidade
Evolução da Psicomotricidade
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Wallon foi o principal responsável pelo nascimento da reeducação psicomotora.
Durante as primeiras décadas do século XX, época da primeira guerra mundial,
quando as mulheres adentraram firmemente no trabalho formal enquanto suas
crianças ficavam nas creches, a escola francesa também influenciou mundialmente a
psiquiatria infantil, a psicologia e a pedagogia (FONSECA, 1995).
A mediatização;
A disponibilidade tônica;
a planificação práxica.
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Desse modo podemos inferir que a Psicomotricidade é sustentada por três
conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o afeto.
Pilares da Psicomotricidade
O movimento
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emoção e os nervos, formados por um sistema de sinalizações que lhes
permitem atuar de forma coordenada” (BARROS; NEDIALCOVA, 1999, p.3).
O intelecto
O dicionário Aurélio (FERREIRA, 2004) define intelecto como inteligência, e
inteligência como faculdade ou capacidade de aprender, apreender, compreender ou
adaptar-se facilmente; intelecto, intelectualidade, destreza mental; agudeza,
perspicácia.
Nessa direção, o intelecto está relacionado ao cognitivo, que faz relação com o
movimento para se estabelecer a comunicação com o meio e tomando como base os
estudos de Wallon, este definiu que que a maturação e aprendizagem – processo de
desenvolvimento do intelecto – estão condicionadas pela riqueza do intercâmbio
emocional e da comunicação com o outro.
O afeto
Por fim, o afeto é definido como afeição, carinho, atenção, simpatia. As
aquisições afetivas vêm completar os conhecimentos básicos. A ação é impulsionada
pela emoção.
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centenas de emoções, juntamente com suas combinações, variações,
mutações e matizes (GOLEMAN, 1996, p. 34).
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Figura 3 - Desenvolvimento humano
O desenvolvimento é direcional
O desenvolvimento é direcional e se dá numa direção céfalo-caudal e próximo
distal.
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Figura 4 - Direção do desenvolvimento humano
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O desenvolvimento se dá em velocidade diferente para
diversas partes do corpo
A cabeça cresce intensamente do nascimento até os dois anos de idade
quando desacelera esse crescimento. O tronco cresce significativamente até o um
ano e os membros superiores e inferiores em torno dos dois anos começam um
crescimento acelerado. Em cada aspecto, o ser apresenta ritmos diferentes nas
diversas fases. No aspecto cognitivo a capacidade de raciocínio lógico indutivo-
dedutivo aparece na adolescência (MOREIRA, 2011).
Hereditariedade
A carga genética estabelece o potencial do indivíduo, que pode ou não
desenvolver-se.
Crescimento orgânico
Refere-se ao aspecto físico. O aumento de altura e a estabilização do esqueleto
permitem ao indivíduo comportamentos e um domínio do mundo que antes não
existiam. Pense nas possibilidades de descobertas de uma criança, quando começa
a engatinhar e depois a andar, em relação à quando esta criança estava no berço com
alguns dias de vida.
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Maturação neurofisiológica
É o que torna possível determinado padrão de comportamento. A alfabetização
das crianças, por exemplo, depende dessa maturação. Para segurar o lápis e manejá-
lo como nós adultos, é necessário um desenvolvimento neurológico que a criança de
2, 3 anos não tem.
Meio
O conjunto de influências e estimulações ambientais altera os padrões de
comportamento do indivíduo. Por exemplo, se a estimulação verbal for muito intensa,
uma criança de 3 anos pode ter um repertório verbal muito maior do que a média das
crianças de sua idade, mas, ao mesmo tempo, pode não subir e descer com facilidade
uma escada, porque esta situação pode não ter feito parte de sua experiência de vida
(BOCK, 2008).
ANOTE AÍ:
Aspecto social: É a maneira como o indivíduo reage diante das situações que
envolvem outras pessoas (BOCK et al, 2009).
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Desenvolvimento x crescimento
Por crescimento entendemos principalmente a questão quantitativa e biológica.
Quando o homem atinge a sua maturidade biológica ele para de crescer em todos os
seus aspectos. Inclusive o mito de que as orelhas e o nariz continuam a crescer, ao
longo da vida do ser humano, é um engodo. O que realmente ocorre é que a pele
perde sua rigidez e a frouxidão da gordura dá a impressão que estes órgãos estão
crescendo (ITO; IMADA 2001 apud SILVA, 2019).
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ANOTE AÍ:
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Os fatores genéticos contidos no ovo ou zigoto apresentam capacidades
morfofisiogênicas potenciais. Os genes estão presentes principalmente nos
cromossomos do núcleo celular, sendo metade oriundos da mãe e metade
paternos. O conjunto desses atributos individuais constitui o genótipo.
Moreira (2011) ressalta que este ciclo não muda, a única situação que pode
impedir o funcionamento e conclusão do ciclo é a própria morte, principalmente
quando ocorre precocemente ou quando surge um defeito congênito que afeta o
Sistema Nervoso Central e/ou Periférico.
Da fecundação ao nascimento
Durante os meses em que o feto está intrauterino, ele desenvolve mês a mês
todos os seus órgãos (cérebro, fígado, rins etc.), sistemas (nervoso, digestório,
respiratório etc.), até que esteja completamente pronto para nascer. Durante a vida
intrauterina, o feto necessita retirar de sua mãe (pelo cordão umbilical) todos os
nutrientes (água, carboidratos, oxigênio etc.) para seu completo desenvolvimento,
interagindo com o meio em que vive: o útero materno (o feto recebe os estímulos da
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mãe e manifesta reações para esses estímulos, o chute, por exemplo). Portanto, o
desenvolvimento humano saudável requer que a relação mãe e filho, durante a
gravidez e nos primeiros meses de vida, seja prazerosa (afetiva e emocional) e
responsável, o que será determinante para o bem-estar de ambos, sobretudo para o
crescimento da criança: físico, emocional e social (CHUDO, 2009).
Após o nascimento
Logo após o nascimento, observamos na criança características genotípicas e
fenotípicas e passa-se a acompanhar mensalmente seu desenvolvimento em todos
os aspectos durante os primeiros anos de vida.
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As características fenotípicas (resultantes da interação entre o genótipo e o
meio) dividem-se em três:
a)Desenvolvimento corporal:
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Criança
2) Período pré-operacional (dois aos sete anos): a criança usa simbolismo para
entender seu ambiente através de imagens e linguagem, também sendo o
início do egocentrismo (o pensamento da criança é somente nela). Para Piaget,
o que marca a passagem do período sensório-motor para o pré-operatório é o
aparecimento da função simbólica ou semiótica, ou seja, é a emergência da
linguagem. Nessa concepção, a inteligência é anterior à emergência da
linguagem e por isso mesmo “não se pode atribuir à linguagem a origem da
lógica, que constitui o núcleo do pensamento racional”. Na linha piagetiana,
desse modo, a linguagem é considerada como uma condição necessária, mas
não suficiente ao desenvolvimento, pois existe um trabalho de reorganização
da ação cognitiva que não é dado pela linguagem, conforme alerta La Taille
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(1992). Em uma palavra, isso implica entender que o desenvolvimento da
linguagem depende do desenvolvimento da inteligência.
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Vygotsky (1978) é outro autor importantíssimo quanto ao desenvolvimento
infantil, pois enfatiza a linguagem como um meio essencial para aprender a pensar
sobre realidade, sendo que a criança para realizar alguma atividade precisa de um
mediador para apoia-la em alguma tarefa até que ela consiga realiza-la sozinha. Bem
como, pode-se dizer que alguém mais experiente pode ajudar a atravessar a zona de
desenvolvimento proximal (ZDP) como colegas, professores, familiares entre outros,
assim a criança apresenta um desenvolvimento cognitivo e uma atividade socialmente
mediada (BEE; BOKD, 2011).
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Adolescência
Esta fase inicia-se em torno dos doze anos juntamente com as transformações
de seu corpo, começam a crescer os pelos, a primeira menstruação (feminino),
aumento de testosterona (masculino), crescimento corporal, entre outras mudanças
que a puberdade traz com ela. Com isto, o corpo em seu todo entra em conflito, por
estar deixando de ser uma criança e sendo encaminhado para uma vida onde tem que
fazer muitas escolhas e os pais não podem decidir por eles. Enfim, quando esse
indivíduo consegue resolver suas dúvidas, conflitos e compreende o meio que está
sendo inserido vai formando sua personalidade, assim tornando-se um adulto
(OUTEIRAL, 2008).
O emocional fica perturbado por não poder se expressar com choro, raiva,
tristeza, medo entre outros sentimentos, devido a cobrança da sociedade, pelo
crescimento emocional e isso acaba criando dúvidas sobre o meio aonde está inserido,
no qual os pais tem que auxiliar para seguirem em frente, denominada de zona de
desenvolvimento proximal (ZDP), que é o auxílio de um mediador para conseguir
passar por algum problema que tem dificuldade (VYGOTSKY, 1978).
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Mais uma vez teremos em Erikson e Erikson (1998) as explicações da
necessidade de o adolescente sentir seguro para enfrentar as mudanças que estão
por vir.
Recapitulando...
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2.2 Crescimento orgânico – refere-se ao aspecto físico.
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configuram em um determinado contexto histórico. Afinal, além da dimensão
individual o tempo tem também uma dimensão social (SANTANA, 2014).
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Referências
ASPESI, C. C., DESSEN, M. A.; CHAGAS, J. F. A ciência do desenvolvimento humano:
uma perspectiva interdisciplinar. In: M. A. DESSEN & A. L. COSTA JUNIOR (Orgs.),
A ciência do desenvolvimento humano: tendências atuais e perspectivas futuras.
Porto Alegre: Artmed, 2005.
BOCK, A.M.B. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14. Ed. São
Paulo: Saraiva, 2008.
28
CHUDO, M.L. Fundamentos Biológicos do Desenvolvimento Infantil. Curitiba:
IESDE Brasil S.A., 2009.
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MAHONEY, A. A.; ALMEIDA, L. R. Henri Wallon: Psicologia e Educação. 3. ed. São
Paulo, Loyola, 2003.
OUTEIRAL, J. Adolescer. 3. ed. Rio de Janeiro, Livraria e Editora Reivinter Ltda, 2008.
PAPALIA, D. E.; OLDS, S.W. Desenvolvimento humano. 8. ed. Porto Alegre: Artmed,
2006.
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RAMOS, C.S.; FERNANDES, M.de M. A importância de desenvolver a
Psicomotricidade na infância. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano
15, Nº 153, Fevereiro de 2011. Disponível em: http://www.efdeportes.com/
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