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Lista 901 e 902

TEXTO 1

Os jovens e a violência: vítimas ou vilões?

A cada dia vemos crescer em nossas cidades as estatísticas de jovens


envolvidos em situações de violência. Basear o julgamento sobre a violência
cometida por jovens no que ocorre atualmente no Rio de Janeiro – e em muitas
outras cidades do Brasil – é, no mínimo, simplista de nossa parte e acaba
eximindo a todos de uma ação realmente eficaz para a mudança de nossa
realidade.

“Com justiça e igualdade acontecendo poderemos tentar descobrir quem é


vilão e quem é vítima”

Os jovens são, sim, vítimas, pois há décadas o Estado priva a maior parte
da população do acesso à saúde, educação, cultura, saneamento básico e
outros itens fundamentais à formação de um cidadão de excelência. Noções de
valores como respeito, educação, cordialidade, entre outras, há muito tempo
foram esquecidas ou menosprezadas. As cidades foram segmentadas entre os
que têm e os que não têm direito a itens fundamentais para um
desenvolvimento pleno e sadio. Foram divididas entre os que podiam tudo e os
que não podiam nada. Tudo de melhor estava em uma parte da cidade e o
restante ficava com o que sobrava. Quem tinha tudo esqueceu que a outra
parte da população crescia e, mesmo sem uma educação de qualidade,
começava a ter noções do que ocorria no resto do mundo graças à
globalização e a difusão das informações. Começaram a querer essas coisas
também. E, se não podiam tê-las pelas maneiras tradicionais, o fariam de
alguma outra forma. Dariam um “jeito”, mesmo errado. Enquanto uns
baseavam o seu ser naquilo que tinham, outros o fizeram através do poder,
pela força bruta.
Podemos pensar que são também vilões se lembrarmos que mesmo com
tanta informação, bolsas, vagas gratuitas, cursos, um jovem escolhe ficar nas
ruas assaltando, roubando e matando. Se há tantos exemplos de pessoas
vencedoras que nasceram e cresceram em uma realidade de violência diária,
escolher entre a ilusão de poder de chefiar um grupo em sua comunidade
através da violência ou crescer na vida com esforço e trabalho parece uma
decisão simples.
E para quem nasceu com segurança, teve uma educação formal razoável
e uma estrutura psicológica e familiar sólida. Porém, para quem cresceu e vive
em total insegurança, em locais onde se dorme e acorda ao som de tiros,
estuda – isso quando o professor consegue chegar até a escola – muitas vezes
abaixado ou deitado no chão para se proteger de bala perdida, tem de esperar
horas para ter acesso a tratamento médico e é humilhado por atendentes,
seguranças e enfermeiros, no limite de suas condições humanas por causa do
estresse, entre outras diversas questões, é difícil tomar a decisão mais correta
e as escolhas feitas nem sempre são as melhores.
Hoje temos diversas bolsas de auxílio para os jovens. Em cada
comunidade há dezenas de projetos sociais que prometem mudar a vida das
pessoas. Vende-se uma falsa ideia de que quem mora em uma favela tem
direito a coisas que a classe média não tem.
Claro, há, sim, dezenas de oportunidades para qualquer indivíduo, seja
ele de onde for. Porém, nem todos cresceram em um ambiente que mostrasse
o valor disso. Muitos cresceram ouvindo promessas e experimentando
atividades que iniciavam e não acabavam, acostumaram-se a cursos e aulas
dadas de qualquer maneira, sem despertar o real interesse dos alunos.
Quando aprendermos a tratar a todos da mesma forma teremos uma
sociedade mais justa e igualitária. Com justiça e igualdade acontecendo aí,
sim, poderemos tentar descobrir quem é vilão e quem é vítima.

Marcelo Andriotti
http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/os-jovens-e-a-violencia-vitimas-ou-viloes-8kuvtagokluxfl5l6uiulqu30
acessado em : 20 de agosto de 2018

Após a leitura do texto responda:

1.Esse texto é um artigo de opinião. Destaque características do texto lido que


o enquadra no gênero textual citado.
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2.De acordo com o texto, a cada dia vemos crescer em nossas cidades as
estatísticas de jovens envolvidos em situações de violência. Apresente
argumentos consistentes que comprovem esta afirmação?
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3.Marcelo Andriotti apresenta dois pontos de vista em relação aos jovens


serem vítimas ou vilões. Explique com suas palavras os argumentos usados
por ele para justificar porque os jovens são vítimas.
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4.Explique os argumentos que Marcelo Andriotti utiliza para embasar sua tese
de que os jovens também são vilões em relação aos atos de violência ocorridos
no nosso país?

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5.Qual é a dica que Marcelo Andriotti dá para que possamos descobrir quem é
vilão ou vítima em relação aos atos de violência ocorridos pelos jovens em
nosso país?

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6. Apresente os principais motivos que provocam o aumento da violência em


nosso país .

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Releia os trechos destacados do texto:

Trecho : um

“....Os jovens são, sim, vítimas, pois há décadas o Estado priva a maior parte
da população do acesso à saúde, educação, cultura, saneamento básico e
outros itens fundamentais à formação de um cidadão de excelência.

Trecho: dois
“...em de esperar horas para ter acesso a tratamento médico e é humilhado por
atendentes...”

7- Com base nos estudos realizados em sala sobre crase e regência nominal ,
justifique o uso da crase no trecho: UM e a não utilização da mesma no
trecho : DOIS.

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Leia o cartaz:

8- Com base na leitura do cartaz e na regra de regência verbal e correto


afirmar que:

A) O verbo assistir deveria vir acompanhado da preposição “a”, logo a


construção correta seria: (...) São Paulo fez um dos maiores espetáculos a que
o Brasil já assistiu.
B) O verbo assistir foi utilizado corretamente, de acordo com as regras de
regência verbal.
C) O verbo agradecer, por ser transitivo direto, não deveria vir acompanhado
de preposição.
D) O verbo agradecer apresenta como complemento aquilo que se agradece,
portanto foi inserido corretamente no contexto.
E) O verbo fazer foi empregado indevidamente, em suas duas ocorrências, por
ser transitivo indireto.

Leia o cartaz:
Note que há uma inadequação na utilização do verbo : ESQUECER e do seu
complemento.

9- Reconheça a inadequação e corrija-a com base na norma padrão da língua


, fazendo as modificações necessárias.

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Leia a tira;
10- Há, na tirinha de Calvin, um verbo que na linguagem coloquial não obedece
à norma culta. Entretanto, aqui, foi utilizado corretamente.
Identifique a opção em tal verbo se utiliza da regência correta.
A) haver.
B) saber.
C) ir.
D) adorar.
E) esperar.

Justifique a sua resposta:

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Leia a charge
Há, na tira acima, uma inadequação gramatical quanto à norma padrão da
regência do verbo "assistir".
11- Indique qual a opção que coloca a regência de forma a respeitar a norma
culta desse verbo, justificando a sua resposta com base na regra padrão da
língua .

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12- Explique como ficaria a escrita do texto do segundo balão , caso o termo :
tela quente fosse substituído por : JOGO .

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Leia o poema:

O resto é nada mais (O sonho de um visconde)


Eu sonhei que o mar me engolia, me tirava o ar
Experimentei uma paz
De ver que eu não iria mais voltar
Eu vi que o céu
É só mais uma ilusão
E escrevi num papel
Pra me lembrar ao fim do furacão
Precisei voar pra bem longe só pra ver
Serei sempre eu, as palavras
E o resto é nada mais
Serei sempre eu, as memórias
E o resto é nada mais
Eu tentei pintar na minha cara um sorriso igual
Aquele que eu sei, está lá
Num grão de areia entre as Mostardas e o Pinhal
Eu vi que o céu
Me atrai bem mais o que o chão
Mas é tão cruel contemplar sozinho a imensidão
Queria alguém pro universo observar
Seríamos eu, você e o resto é nada mais...
Seríamos eu, você e o resto é nada mais...
Queria por um dia conseguir mudar
Deixar de ser errante, por um dia não andar.
Eu tenho uma ferida de cada lugar
Em que deixei guardada a solidão
E é por isso que eu digo, que eu não sei lidar
É muito mais do que meu peito pode suportar
Não quero sonhos com hora marcada pra acabar
Prefiro essas histórias imperfeitas pra contar
Será que há alguém pra me ouvir e me fazer mudar?
Será que há alguém por ai?...
Fresno

Releia o trecho:
“Mas é tão cruel contemplar sozinho a imensidão.”
13- Caso, após o adjetivo “cruel” houvesse o substantivo “pessoas” e o adjetivo
“sozinho” fosse substituído pela palavra “só”, como ficaria a concordância, em
respeito às normas gramaticais?
A) Mas é tão cruel as pessoas contemplarem só a imensidão.
B) Mas é tão cruel as pessoas contemplarem sós a imensidão.
C) Mas é tão cruel as pessoas só contemplarem a imensidão.
D) Mas é tão cruel só as pessoas contemplarem a imensidão.
E) Mas é tão cruel as pessoas contemplarem a imensidão só.

Leia a placa:
Disponível em: https://descomplica.com.br/blog/portugues/lista-concordancia-
verbal/ Acesso em 21 de agost. de 2018.
14- Na placa acima, ocorre um problema de concordância com o verbo porque
A) a estruturação da frase na placa impede a conjugação do verbo “pagar” na
terceira pessoa do plural.
B) apesar de o sujeito “todos” ser classificado como simples e ter apenas um
núcleo, ele está no plural.
C) o pronome “todos” deveria ocorrer no singular sugerindo a ideia de
totalidade do valor de pagamento.
D) o verbo “pagar” deveria ser substituído pelo verbo “comprar” para adequar-
se ao contexto de uso.
E) todo pronome indefinido exige que o verbo vá para o plural para estabelecer
ideia de indeterminação.

Leia a tira;
15- Observa-se um desvio em relação à uma regra de concordância verbal no
período, destaque e corrigindo-o.
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Lista de atividade 801 e 802

Preconceito e discriminação: violências não visíveis contra os portadores de hiV/aids no


Brasil

Desde a descoberta dos primeiros casos de aids, foram muitas as


campanhas realizadas para informar a sociedade, de um modo geral, sobre a
nova doença. Houve importantes avanços científicos no que diz respeito ao
HIV e, especialmente, no que tange às políticas públicas de prevenção e
tratamento, de forma que a morte a que estavam inevitavelmente destinados os
portadores do HIV/aids tem se transformado na possibilidade de poder levar
uma vida relativamente normal e com qualidade.

O surgimento da epidemia iniciou a discussão sobre os direitos dos


portadores do HIV e aids. Essa população, atingida em sua auto-estima, vítima
do medo e da discriminação, devia lutar, não só contra uma doença que no
começo acarretava uma inevitável condenação à morte, como também contra a
exclusão social provocada pelo preconceito e a discriminação de que era
vítima. Perante esses desafios, portadores de HIV/aids, seus familiares e
amigos começaram a buscar os meios necessários para garantir e assegurar
seus direitos cidadãos, através de justas demandas de mudança no
ordenamento jurídico vigente, da exigência de tutela do Estado, o que incluía a
criação de programas governamentais de assistência aos portadores e de
informação à sociedade em geral.

No Brasil, a capacidade de organização e de luta da sociedade civil


surgiu exemplarmente inserida dentro do contexto histórico marcado com o fim
do regime militar no País. O surgimento da noção de cidadania, muito mais
presente depois da Carta de 88, permitiu que as reparações contra as
violações aos direitos e garantias individuais fossem ampliadas, à medida que
o acesso à Justiça se tornasse imperativo e irreversível (MEDEIROS;
QUEIROZ, 2002, p. 33).

Contudo, mesmo com as importantes conquistas alcançadas em relação à


garantia dos direitos dos portadores de HIV/aids, apesar das campanhas de
prevenção e mesmo diante da promoção de uma melhor qualidade de vida do
portador, é inquietante observar que o estigma e a discriminação permanecem
quase intocáveis, através das inúmeras formas de violência exercida contra os
portadores de HIV/aids. (MEDEIROS; QUEIROZ, 2002, p. 37).
A discriminação ou o medo de ser vítima dela pode resultar em um
impedimento para que as pessoas desenvolvam seus projetos de vida com
normalidade. O estigma e a discriminação chegam a atingir, inclusive,
membros das futuras gerações das vítimas de HIV/aids, condenados a padecer
do mesmo preconceito e discriminação que sofrem ou sofreram seus
progenitores.

As noções básicas de violência geralmente consideradas, tanto nas


análises teóricas como na legislação vigente, revelam uma inclinação a
restringir a sua compreensão aos casos em que está presente a força física, a
intencionalidade do autor (propósito de causar lesão ou sofrimento) e a
oposição da vítima. Essas noções básicas ignoram outras formas de violência,
ocultas, dissimuladas, mas que são capazes de causar iguais ou maiores
danos às vítimas; são violências que dificilmente são punidas porque não estão
previstas como ilícitas na lei e que geralmente são ignoradas ou desconhecidas
nas denúncias realizadas pelos próprios grupos de defesa dos direitos
humanos.

Alejandra Pascual

Doutora em Direito. Professora da Faculdade de Direito da UnB. Pesquisadora do CNPQ. 2Na realização da pesquisa
que deu lugar a este artigo, contamos com a instimável colaboração das pesquisadoras Ângela Pires Pinto e Maria
Beatriz Nogueira.

Disponível em: http://www.progepe.ufpr.br/caiss/documentos/direitos_humanos_e_aids.pdf


acessado em: 21 de agosto de 2018

1- Apresente quais fatores contribuem para a lógica preconceituosa contra


as pessoas que convivem com HIV.

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2- Além do preconceito quais outras situações são desafiadoras para o


paciente com Aids

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3- Apresente que episódio histórico demarca a luta contra o preconceito na


sociedade brasileira.

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4- O texto fala de outros tipos de violência que acometem a pessoa que


convive com o vírus. Indique-as e explique quais medidas podem ser
tomadas para combatê-las.

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Em:

“...Houve importantes avanços científicos no que diz respeito ao HIV e,


especialmente, no que tange às políticas públicas de prevenção e
tratamento...”

5- Note que a conjunção destacada é coordenativa. Indique qual o valor


semântico da mesma.

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6-Releia o trecho destacado do texto:

“...Desde a descoberta dos primeiros casos de aids, foram muitas as


campanhas realizadas para informar a sociedade, de um modo geral, sobre a
nova doença.

a- Classifique semanticamente a conjunção subordinativa que introduz o


trecho acima.

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b- Indique que outra conjunção subordinativa poderia substituir a conjunção
destacada sem alterar o sentido do texto.

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7- Releia o trecho:

“....No Brasil, a capacidade de organização e de luta da sociedade civil surgiu


exemplarmente inserida dentro do contexto histórico marcado com o fim do
regime militar no País...”

Observando o uso da vírgula presente no início do trecho acima, indique qual


a justificativa para sua utilização com base na regra padrão da língua.

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Releia o trecho do cartaz:

“... Contudo, mesmo com as importantes conquistas alcançadas em


relação à garantia dos direitos dos portadores de HIV/aids, apesar das
campanhas de prevenção e mesmo diante da promoção de uma melhor
qualidade de vida do portador...”

8- Note que as conjunções destacadas no trecho acima são


subordinativas e apresentam os seguintes valores semântico :
a- Aditivo- aditivo
b- Adversativo- concessivo
c- Concessivo- concessivo
d- Aditivo – concessivo
e- Concessivo – adversativo

Releia os trechos do texto:

Trecho: um

“...permitiu que as reparações contra as violações aos direitos e garantias


individuais fossem ampliadas, à medida que o acesso à Justiça se tornasse
imperativo e irreversível...”
Trecho: DOIS

“...Essas noções básicas ignoram outras formas de violência, ocultas,


dissimuladas, mas que são capazes de causar iguais ou maiores danos às
vítimas...”

9- Note que o trecho : UM apresenta uma conjunção adverbial e o


trecho: DOIS apresenta uma conjunção coordenativa .
a- Construa uma justificativa coerente para a afirmação acima.

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b- Classifique as orações dos trechos acima.

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c- Reescreva os trechos acima, usando outras conjunções de igual valor


semântico sem alterar o sentido dos textos.

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Leia a fábula abaixo.

O PARTO DA MONTANHA

Há muitos e muitos anos uma montanha começou a fazer um barulhão. As


pessoas acharam que era porque ela ia ter um filho. Veio gente de longe e de
perto, e se formou uma grande multidão querendo ver o que ia nascer da
montanha.

Bobos e sabidos, todos tinham seus palpites. Os dias foram passando, as


semanas foram passando e no fim os meses foram passando, e o barulho da
montanha aumentava cada vez mais.

Os palpites das pessoas foram ficando cada vez mais malucos. Alguns diziam
que o mundo ia acabar.
Um belo dia o barulho ficou fortíssimo, a montanha tremeu toda e depois
rachou num rugido de arrepiar os cabelos. As pessoas nem respiravam de
medo. De repente, do meio do pó e do barulho, apareceu … um rato.

Moral: Nem sempre as promessas magníficas dão resultados impressionantes.

Disponível em: http://www.refletirpararefletir.com.br/fabulas-pequenas

10- O item que apresenta um período composto por subordinação


encontra-se em

A) “Há muitos e muitos anos uma montanha começou a fazer um barulhão.”

B) “As pessoas acharam que era porque ela ia ter um filho.”

C) “Bobos e sabidos, todos tinham seus palpites.”

D) “Os palpites das pessoas foram ficando cada vez mais malucos.”

E) “De repente, do meio do pó e do barulho, apareceu … um rato.”

Leia a charge

Disponível em: http://www.emnovaeuropa.com.br/Acesso em: 21 de agosto de


2018.
A fala do garoto, apesar de apresentar muitas gírias, é compreensível no
contexto.
11- Considerando a frase utilizada pelo garoto, é possível dizer que temos um
período
A) composto, constituído por duas orações com os verbos “estar” e “achar”.
B) composto, constituído por três orações delimitadas pelo uso da vírgula.
C) composto, constituído por frases que expressam as dúvidas do garoto.
D) simples, constituído por uma oração que contém uma locução verbal.
E) simples, constituído por duas orações encerradas por uma exclamação.

Ouro de Tolo
(Raul Seixas)
Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros por mês
Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso na vida como artista
Eu devia estar feliz
Porque consegui comprar um Corcel 73
Eu devia estar alegre e satisfeito
Por morar em Ipanema
Depois de ter passado fome por dois anos
Aqui na Cidade Maravilhosa
Ah! Eu devia estar sorrindo e orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
E um tanto quanto perigosa
Eu devia estar contente
Por ter conseguido tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado
Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto: E daí?
Eu tenho uma porção de coisas grandes
Pra conquistar, e eu não posso ficar aí parado
Eu devia estar feliz pelo Senhor
Ter me concedido o domingo
Pra ir com a família ao Jardim Zoológico
Dar pipoca aos macacos
Ah! Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco, praia, carro, jornal, tobogã
Eu acho tudo isso um saco
É você olhar no espelho
Se sentir um grandessíssimo idiota
Saber que é humano, ridículo, limitado
Que só usa dez por cento de sua
Cabeça animal
E você ainda acredita que é um doutor, padre ou policial
Que está contribuindo com sua parte
Para o belo quadro social
Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada cheia de dentes
Esperando a morte chegar
Porque longe das cercas embandeiradas que separam quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora de um disco voador
“Eu tenho uma porção de coisas grandes
Pra conquistar, e eu não posso ficar aí parado”
12- A oração destacada pode ser classificada como:
A) coordenada em relação à anterior.
B) principal, no período em que se encontra;
C) subordinada à oração do verbo “ter”.
D) absoluta, no período em que se encontra.
E) justaposta á oração do verbo conquistar.

Leia o cartaz

O cartaz anterior ganhou notoriedade nas manifestações populares de junho de


2014.
13- Sobre a frase nele contida, pode-se dizer que
A) presenta um período cuja segunda oração expressa uma condição para o
que se diz na primeira.
B) se constrói com uma relação de causa e efeito entre as duas orações que a
constituem.
C) constitui uma mensagem ilógica, já que cabe no cartaz em que se encontra.
D) a oração do verbo caber é de natureza explicativa em relação à do verbo
ter.
E) estabelece uma comparação entre as duas situações apresentadas nas
orações que a compõem.

14- Leia o cartaz

A) da forma como está construída, a mensagem coloca claramente em dúvida


a honorabilidade de um juiz.
B) a retirada das duas vírgulas empregadas levaria ao entendimento de que há
um juiz que deve julgar alguém por corrupção.
C) a gramática impõe, para que a frase efetivamente faça sentido, apenas a
retirada da segunda vírgula.
D) com a pontuação utilizada na figura em questão, pode-se entender que há
um juiz a quem a mensagem se dirige.
E) a retirada da primeira vírgula assegura à palavra “juiz” a função de sujeito,
normalmente separado de seu verbo por uma vírgula
Leia a tirinha:

Dependendo da relação semântica estabelecida, as conjunções ou locuções


conjuntivas subordinativas que introduzem funções adverbiais podem se
classificar de diferentes formas.
15- No último quadrinho, há um exemplo de conjunção subordinativa. Em qual
opção aponta-se a correta função dessa conjunção?
A) Introduzir a razão do evento mencionado em outra oração.
B) Acrescentar a ideia de objetivo, finalidade da ação expressa em outro termo
ou oração.
C) Mostrar a ideia de consequência relativa à causa expressa em outra oração.
D) Apresentar a ideia de comparação entre fatos ou atos.
E) Expressar circunstância de tempo em relação a algum evento descrito na
outra oração.

Leia o trecho ;
Se o mundo for desabar sobre a sua cama
E o medo se aconchegar sob o seu lençol
E se você sem dormir tremer ao nascer do sol
Escute a voz de quem ama Ela chega aí
(Seu Sabiá – Caetano Veloso)
16- As construções frasais dos três primeiros versos acima, possuem a
conjunção se (no segundo verso oculta), indique o valor semântico desta
conjunção adverbial presente no trecho.
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