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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO


(Tamanho Arial 14 Times New Roman 14, negrito, caixa alta)

O impacto social das notícias sobre a comunidade LGTBQIAP+


(Tamanho Times New Roman 14 ou Arial 14 em negrito)

ISIS SANT’ ANNA MACHADO

Rio de Janeiro
2021
(Tamanho Arial 12 ou Times new Roman 12 sem negrito)
Isis Sant’ Anna Machado
(Tamanho Arial 14 ou Times New Roman 14, sem negrito)

O impacto social das notícias veiculadas sobre a comunidade


LGTBQIAP+
(Tamanho Arial 14 ou Times New Roman 14, negrito)

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como


exigência para aprovação na disciplina TCC em Jornalismo no
Curso de bacharelado em Comunicação Social, habilitação em
Jornalismo, orientado pelo Profº Dr. Eduardo Bianchi
(Tamanho arial 10 ou Times New Roman 11/ Recuo 4 cm)

Rio de Janeiro
2021
(Tamanho Arial 12 ou Times New Roman 12, sem negrito)
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 1

2. JUSTIFICATIVA .......................................................................................... 2

3. OBJETIVOS ................................................................................................ 3

3.1 GERAL ....................................................................................................... 4

3.2 ESPECÍFICOS ........................................................................................... 5

4. HIPÓTESES DE PESQUISA............................................................................. 6

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA .............................................. 7

6. METODOLOGIA DA PESQUISA ................................................................ 8

7. CRONOGRAMA ..............................................................................................

8. SUMÁRIO (PROVISÓRIO) DO TCC.................................................................

9. Capítulo 1 ou 2

REFERÊNCIAS ...................................................................................................
(Tamanho 12 Arial ou 12 Times New Roman, em negrito somente os títulos)
1. INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO

Este projeto tem como proposito realizar um podcast sobre os dilemas


da comunidade LGBTQIAP+, dificuldades de inserção no mercado de trabalho
telejornalístico e os efeitos causados pela ausência da comunidade em
produções jornalísticas.
O jornalismo sempre teve um papel importante em pautas sociais, se
fazendo necessário através dos questionamentos para o desenvolvimento da
sociedade. No começo, os jornais eram produzidos por escritores literários da
época, contendo textos com embromação e informação tardia ao final da
matéria. Os anos passaram e os jornais foram evoluindo, informações
objetivas, mais rápidas e alguns assuntos que antes não entravam em
contestação, começaram a tomar cada vez mais as pautas dos jornais.
Desde os primórdios, há um tabu por trás de determinados tópicos como
sexualidade e gênero, não condizentes com os pensamentos da sociedade
patriarcal, machista, conservadora e heteronormativa, seguindo impregnados
até os dias atuais. Ainda que os movimentos sociais não fossem bem-vistos
pela massa, é obrigação do jornalista informar o que está acontecendo na
sociedade.
Os movimentos da comunidade LGBTQIAP+ tem obtido cada vez mais
força em suas pautas, porém sua visibilidade nos jornais televisivos não tem
sido tão visível quanto o desejado. Essa ausência de visibilidade causa efeitos
sobre a sociedade que consome aquele veículo.
Através desses meios de comunicação, que são responsáveis pela
construção de sentidos, negativos ou positivos acerca de qualquer pauta social,
pode-se dizer que há uma necessidade de maior problematização e ocupação
desses espaços pelos LGBT, assim modificando a forma retratada os
acontecimentos sobre a comunidade.
Com isso, a falta de visibilidade pode colaborar para a disseminação de
conceito estereotipado através das matérias produzidas sem ser por um
membro pode gerar a propagação de informações errôneas sobre o LGBT. E
como consequência obstáculos podem ser criados em diversos âmbitos da vida
do LGBT, como a inserção da comunidade no mercado de trabalho, pré-
conceito dentro dos seus ciclos, violências físicas e psicológicas.
Em decorrência disso, os membros da comunidade muitas das vezes
precisam mudar sua forma de ser quem é. A escolha das roupas, a forma de
falar, andar para caber nesse mercado tão preconceituoso construído à base
de informações geradas pela mídia.
Um dos motivos pelos quais essa pesquisa está sendo baseada, é
também pela forma como o meio jornalístico não está preparado para lidar com
quem está fora dos padrões da heteronormatividade, o que influencia na não
contratação de pessoas LGBT para trabalharem no meio jornalístico. Sendo
assim, não é comum ver gays na bancada de um jornal, ou lésbicas e
bissexuais apresentando a previsão do tempo, ou produzindo matérias sobre a
comunidade. Essas pessoas existem e resistem, mas o preconceito não
permite a aparição, de forma direta e indireta, dessa “minoria”.
O principal questionamento deste projeto é: qual a principal causa da
escassez de LGBTQIAP+ nos jornais televisivos? Ausência de LGBTQIAP+
nas produções jornalísticas pode afetar a vida pessoal da comunidade? Pode
causar efeito deturpado nas informações disseminadas?
Tema:

Análise da função social do jornalismo para a comunidade LGBTQIAP+

Delimitação do Tema:
Identificação dos profissionais LGBTQIAP+ nos telejornais e na mídia.
O jornalismo sempre teve um papel importante em pautas sociais
necessárias para o bom convívio e relacionamento da sociedade. Tendo em
vista isso, o tema abordado visa a representatividade LGBTQIAP+ no meio
jornalístico e como isso pode influenciar na criação de uma ideia preconcebida
dentro e fora dos veículos, podendo ocasionar a hostilidade propagada por
consumidores daquele meio.
Por conta disso, é de extrema importância dar voz e visibilidade aos
jornalistas LGBTQIAP+, para que a liberdade de expressão seja respeitada e
colocada em prática por profissionais da área da comunicação, para que
possam argumentar com propriedade sem o receio da repressão e pressão da
sociedade por conta de sua orientação sexual. O trabalho também tem como
objetivo falar de influência e símbolos de resistência dentro da profissão.
2. JUSTIFICATIVA
Ser mulher em qualquer lugar sempre um desafio, e quando o assunto é
ambiente de trabalho tudo se intensifica. Como mulher bissexual, sempre me
questionei sobre a ausência de forte presença feminina em jornais. Com o
passar dos anos, quando aceitei quem era, comecei a questionar sobre figuras
LGBTQIAP+ nos jornais, nas novelas, aparição em qualquer lugar desde que
fosse na frente das câmeras. Observava o cenário, questionava e não
compreendia o motivo dessa ausência, nem o que causava.
Realizei uma análise sobre as construções de jornalísticas e artísticas
como: novelas com pessoas LGBT, filmes, videoclipes e sempre retratava a
mesma coisa. Não mostrava a realidade da maioria. Era uma versão “feliz” e
engraçada, como todo gay deveria ser, do mundo ideal para “todos” desde que
esse todo fosse branco, hétero e homem.
Hoje, uso restrito conhecimento para me aprofundar nessa problemática
a fim de achar a conclusão para meu questionamento, indagando cada vez
mais a imposição do mundo heteronormativo à toda comunidade LGBTQIAP+.
Identidade de gênero e orientação sexual precisam ser comentados,
normalizados e vistos na prática dentro e fora do ambiente de trabalho, ser
aplicado na vida cotidiana a inclusão dessas pessoas.
O projeto pretende explorar as faces do jornalismo televisivo trazendo
reflexões sobre a importância de representatividade nas telas, nas concepções
de matérias, da divulgação dessas informações, e principalmente, um olhar de
quem é do meio social. O telejornalismo é um ramo ainda muito categorizado
por homens cis heterossexuais e mulheres cis heterossexuais.
Esta pesquisa se torna relevante quando compreende que as noções de
representação e representatividade das “minorias sociais” são complexas, e
que a sociedade ainda não está preparada para falar sobre diversidade de
gênero, sexualidade, orientação sexual. Por isso, há o reforço no estereótipo
do gênero baseado no que é estabelecido socialmente. A causa desse
despreparo faz-se consequência da opressão à liberdade de expressão dos
grupos sociais afetados.
A ausência de figuras públicas LGBTQIAP+ começa a interferir na
construção de imagem do indivíduo quando novo e sua formação acadêmica,
profissional é invalidada por sua orientação sexual. A comunidade é vista como
promíscua, ignorante intelectualmente e incapaz de ser bem-sucedido senão
em profissões pré-estabelecidas pelo patriarcado. Por isso, o mercado de
trabalho jornalístico para a comunidade se torna escasso pelo medo da
exclusão. Nesse caso, a luta por políticas de igualdade, a fim de garantir
dignidade aos grupos sociais diariamente menosprezados, cria a necessidade
de uma mudança interna, a começar pelo jornalismo que tem papel
fundamental na construção do ser e da concepção de ideal para a sociedade e
si.
3. OBJETIVOS

A pesquisa tem como objetivo explorar a precariedade de conhecimento


sobre diversidade, abordando os impactos que a escassa representação de
imprensa LGBTQIAP+, pode causar no ramo trabalhista, sem levar em
consideração as questões de gênero. O projeto visa apresentar os resultados
dos impactos através de um podcast.
Avaliar também como é vista a lacuna da imprensa no quesito
multiplicidade, não apenas por jornalistas em formação, mas também por
telespectadores em seu lugar de fala. O intuito é dar voz a quem foi e ainda é
silenciado diariamente.
Visando os objetivos propostos deste projeto sejam alcançados, uma
pesquisa será realizada através da plataforma Google Forms a fim de adquirir
uma quantitativa sobre o assunto. Além de contar com profissionais do ramo,
captando vivências para trazer veracidade ao projeto.

3.1 GERAL
Procura estabelecer uma visão abrangente e global do tema, no sentido do que
se pretende alcançar.

3.2 ESPECÍFICOS
Esse sub-item tem função instrumental, pois tratam dos aspectos concretos
que serão abordados na pesquisa e que ajudarão atingir o objetivo geral. Os
objetivos específicos orientarão o pesquisador na tarefa de recolher e organizar
os dados e as informações.
(Tamanho do texto: 12 arial ou 12 times new roman)
4. HIPÓTESES DE PESQUISA

O tema a ser estudado foi escolhido devido à ausência da


representatividade LGBTQIAP+ Jornalismo, isso influencia na construção de
estereótipos, e sucessivamente homofobia dentro e fora dos veículos. Por esse
motivo, o objetivo principal é identificar qual sentimento causa nos
telespectadores ao ser ouvido, visto e representado por um membro da
comunidade em rede nacional, de modo a contribuir com as quebras de padrão
e preconceito da sociedade fazendo a liberdade de expressão ser respeitada,
colocada em prática por profissionais da área da comunicação

Consiste em apresentar um ou mais enunciados, sob forma de sentença


declarativa e que resolve (em) provisoriamente o problema. A pesquisa tratará
de buscar respostas que refutam ou corroboram as suposições que forem
apresentadas. Dependendo da natureza do problema e da forma de o
orientador trabalhar, este item pode ser opcional;

(Tamanho do texto: 12 arial ou 12 times new roman)


5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA

Resenha de 3 até 5 livros que serão usados no TCC (VER ABNT)


MICHEL, Allan. Sem Sinal. Brasília, 2020

Allan Michel Montalvão, jornalista formado pela Universidade de Brasília


pesquisou e produziu uma grande reportagem para seu trabalho de conclusão
de curso (TCC) sobre representatividade LGTBQIA+ no mercado de trabalho
de telejornalismo nomeado como “Sem Sinal”. Neste artigo o autor aborda
como principal tema os desafios da profissão enfrentados pela comunidade
dentro dos telejornais e expor a ausência de maior presença LGTBQIAP+ nas
mídias.
Allan introduz seu artigo exemplificando como era conhecida a
comunidade e quais os significados por trás da antiga sigla popularmente
utilizada, GLS (Gays, Lésbicas e Simpatizantes), fazendo uma breve analogia
sobre a mudança necessária em decorrência as descobertas das demais
orientações. De forma breve, o autor, explica sobre a nova sigla, LGBTQIAP+,
adotada pela comunidade ensinando o que cada letra representa.
Em sua monografia, Allan, faz uma breve crítica a ausência de dados
oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por não
reconhecerem a população no seu censo. Por conta dessa escassez de
informações, políticas públicas voltadas para a comunidade são mais difíceis
de serem aprovadas.
Durante o desenrolar de sua introdução, cita grandes nomes nacionais e
internacionais de pessoas LGBTQIAP+ assumidas, não deixando de mencionar
grandes jornalistas como Fernanda Gentil, Priscila Montandon e Matheus
Ribeiro. Todos os citados falaram de forma aberta sobre sua orientação sexual.
Ao final, Allan, questiona o fato de muitos profissionais optaram pela omissão
de sua sexualidade e/ou as empresas induzirem o jornalista a esconder sua
sexualidade do público como se fosse parâmetro do quão bom profissional
esse jornalista é.
Outro questionamento feito, foi em relação a mudança de
comportamento, trejeitos e até mesmo a própria personalidade dos jornalistas
pela crença do desfoque principal, a notícia. Devida essa situação, excelentes
profissionais que não conseguem abdicar de seus trejeitos, não são
contratados pelas emissoras. Sabe-se que, a sociedade brasileira tem
predominância de caráter heteronormativo, incluindo a heteronormatividade
nos ambientes de trabalho, sendo assim, o jornalismo que tem a obrigação de
investigar, abordar pautas sociais que precisam ser faladas e dar visibilidade a
pequenos movimentos, é insuficiente por conta da influência heteronormativa
dentro e fora da profissão. Allan reflete sobre todos os impactos que são
causados na vida do profissional que abdica de sua personalidade pelo seu
emprego.
Seu principal objetivo com esse artigo é provocar um questionamento no
leitor sobre qual o papel do jornalismo televisivo diante desse cenário
excludente e muitas das vezes, discriminativo.
Em determinado momento, menciona sua maior inspiração para a
produção do artigo, o fato de ser um homem gay e o processo de aceitação
pessoal. Com isso, veio a inspiração para criar um debate entre público
visando a união de sua vida profissional a sua vida pessoal. Outra motivação
foi a desvalorização e desqualificação do profissional LGBTQIAP+ em relação
ao profissional heterossexual.
Cita brevemente sobre a história da homossexualidade desde os
primeiros registros até os dias atuais. Logo dá iniciativa ao tema “Mercado de
trabalho para a pessoas LGBTQIA+ no Brasil” trazendo dados concretos sobre
a aceitação dentro e fora da ocupação.
Finalizando seu artigo, expõe suas perguntas feitas para os
entrevistados e quais as dificuldades encontradas durante sua pesquisa. A
primeira dificuldade mencionada fala sobre o baixo exemplo de jornalistas
LGBTQIAP+ que tenham sua sexualidade publicamente assumida e falem
abertamente sobre o assunto em seu círculo pessoal e profissional. Mais uma
vez cita a ausência de dados gerais sobre a comunidade e como influência na
criação e produção de seu artigo.
Ao final do artigo, pode-se dizer que o autor concluiu que não é possível
afirmar é aberto para pessoas LGBTQIAP+, mas afirma que quase não há
divergência do padrão heteronormativo e permanece sendo predominante nos
telejornais com a ocultação de grandes nomes do jornalismo LGBTQIAP+.
Finaliza deixando uma mensagem de esperança de que a mudança está sendo
lenta, porém o fato de estar acontecendo é um grande passo para as
mudanças futuras.

6. METODOLOGIA DA PESQUISA

Metodologia mostra o caminho a ser percorrido em uma investigação, ou


seja, como se responderá aos problemas estabelecidos. Deve estar de acordo
com os objetivos específicos, abrangendo a definição de como será feito o
trabalho.
A metodologia deve apresentar: o tipo de pesquisa; universo e amostra
(se a pesquisa tiver dado empírico); instrumentos de coletas de dados; método
de análise.
(Tamanho 12 arial ou 12 times new roman)
5. CRONOGRAMA
O cronograma é a representação gráfica do tempo que será utilizado para a
confecção de um trabalho ou projeto. As atividades a serem cumpridas devem
constar no cronograma. Serve para ajudar no controle do andamento do
trabalho.
(podem constar mais atividades)

Atividade Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho


Pesquisa do
tema
Pesquisa
bibliográfica
Coleta de
Dados (se for
o caso)
Apresentaçã
o e discussão
dos dados
Elaboração
do trabalho
Entrega do
trabalho
8. SUMÁRIO (PROVISÓRIO) DO TCC

3 capítulos e cada capítulo com 3 subcapítulos


9. Capítulo X

Formato ABNT
REFERÊNCIAS
Nessa parte é relacionado todo o material consultado para a elaboração do
trabalho, que seja citado nele (livro, sítio, revista, jornal, vídeo etc.).

De acordo com a ABNT

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