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PROPAGANDA E SOCIEDADE
QUE É PROPAGANDA?
úentes nas P
Qu
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PROPAGANDA E SOCIEDADE | 3
A PROPAGANDA É NECESSÁRIA?
Para que existe a propaganda e por que ela tem que ser pers
suasiva? Por que os anunciantes não informam simplesmente
os consumidores sobre a disponibilidade e o preço da merca-
doria e os deixam resolver se compram ou não? À resposta as
duas questões está nas condições sociais que tornam a propê
ganda possível e nas quais se efetua o consumo.
PROPAGANDA E SOCIEDADE | 5
Bretanha, em relação à receita total, foi de cerca de 30% para os veículos pop 1976.
&
O mundo mutante de
JOCKEY?
Quando o ritmo esquenta, as camisas Jockey
continuam fresquinhas. Fresquinhas como algodão.
Combinam maravilhosamente com os calções Jockey.
Dentro de casa ou ao ar livre, você se sentirá melhor
— e terá mais presença — com Jockey.
Roupa de baixo a partir de 99 pence.
Camisas a partir de 2,25 libras.
JOCKEY” por Lyle & Scott
(Reader's Digest, abril de 1977)
FUNÇÃO DA PROPAGANDA
de propa
Assim posso dido está baseado em material
CANAS=
—
ações sobre circula-
“ganda das publicações abaixo (as inform
PROPAGANDA E SO
CIEDADE | 15
Geral
| CAPÍTULO 2
— LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
A MENSAGEM VERBAL
A situação de comunicação
contexto
donas
canal
x igo
| signifi- receptor
“cado
24 | A LINGUAGEM DA PROPAGANDA
1. Esta observação se deve originariamente a Jakobson (1960). Nos últimos anos ela Mu
desenvolvida de várias formas por diversos autores; ver Criper e Widdowson (1975:17
200), Halliday (1973:9-21), Leech (1974:47-50).
LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO | 25
o
26 | A LINGUAGEM DA PROPAGANDA
Estrutura do texto
Coesão e coerência
Mulher: Acho que não vai dar, pois tenho hora mar-
cada no dentista.
Marido: Ah, tudo bem. Então eu vou buscá-la.
A MENSAGEM VISUAL
Texto e ilustração
e, a imagem de um casal j
50 | A LINGUAGEM DA PROPAGANDA
Imagens e comunicação
atas citros
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mito mande:
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metonímia, que *
4. Na realidade, a retórica clássica estabelece uma distinção entre
ma relação de contigiúidade (por exemplo, “Whitehall” por “governo britânics
sinédoque, figura pela qual se emprega o todo pela parte (por exemplo, “a coros |
“o rei”). À exemplo de Jakobson (1956:90 ss.), juntamos as duas numa só, P92 ni
bas se baseiam na relação de divisão.
Tr ía
LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO | 55
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Figura 4 Símbolos de
fábricas de automóveis
LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO | 59
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Figura 5 Avon
Cosmopolitan, abril de 1977
66 | A LINGUAGEM DA PROPAGANDA
Adrerticoment
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beos
“do homem e chega até
à Cabeça ih
scoço e pela mão esquerda dela
(que
do homem), através da mão direit
a
10, voltando para a cabeça dela. For.
à família. Estão um pouquinho fora
feições indistintas. Assim, passam a
» OU uma família específica, mas a
1a razão aparecem no ambiente
ima praia deserta.
inada para o lado do marido,
r da esquerda da foto (quer di-
no um flagrante extraído de uma
a alguma coisa se passou antes e
1972:276). A mulher, é claro, é
s e constitui o ponto de identifi-
a exatamente no meio da foto,
no centro óptico da cena. Não te-
é enunciado por ela (r elé).
nas o título e a ilustração, julga-
“uma situação em que a mu-
de ter um caso, enunciando à
» de um anúncio de Dr. Whites.
ilustração, a mulher está se di-
o casamento deles; na situação
deiro receptor é o leitor, o emis-
O primeiro segmento dá continui
dade à história já
ta no título e na ilustração, com a Mesma expos-
ambigiiid
vidade e o conforto a que ela voltou é a
suav idad
“ eE a r-
e orconfo
to o produto ou a Eaaliar Repeti
ndo, estaríamos violando
a natureza da função poética da linguagem se dissés
semos que
é uma coisa ou outra. Graças ao recurso da met
áfora, torna-se
possível dizer alguma coisa que dificilmente se poderia ex-
pressar em linguagem informacional sem um absurdo eviden-
“os absorventes higiênicos Dr. White's e a família são a mes-
oisa, e nessa unidade reside verdadeiramente a “suavidade
forto”. Na segunda frase desse segmento termina a ambi-
ade: Voltei para Dr. White's. No entanto, a terceira frase
emento volta a permitir uma ou ambas as interpretações:
“me afastei” de Dr. White's e/ou da família.
tes tópicos
No segundo segmento são fornecidos os seguin
dá mais confor-
rmacão: devido ao algodão, o produto
e absorvente, ten-
suave: além disso, é mais seguro
o fluxo. “aviao
ncebido para reter melhor esse
a função da linguagem
jue torna informacional
da infor mação dada, que é a
t » não é a natur eza
como a lingu agem é usada: as e
mas o modo a
as que notam os no título e no “
s poétic
estão presen tes, pois está claro ad pa
não
do per ia
O € o receptor é o leitor. Além a,
e o tercei ro segmentos, amebo
primeiro
do indicativo
“aparecem no presente sticas permanentes
d as
descri ções das caract er
ico das quatro q uartos ).
“Nossa casa “7
por exemplo,
ESTRUTURA DE UM AN
ÚNCIO | 77
E
ESTRUTURA DE UM ANÚNCIO | 83
E
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86 | A LINGUAGEM DA PROPAGANDA
Figura 9 Babette
Cosmopolitan, abril de 1977
ESTRUTURA DE UM ANÚNCIO | 89
si es de chama
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de um segmento limi antas coisas vo
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92 | A LINGUAGEM DA PROPAGANDA
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três segmentos têm aquelas funções; portanto, não nos apl
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