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PUBLICIDADE- UM DISCURSO DE
SEDUÇÃO
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Ficha Técnica
Contém todos os temas abordados durante o curso, devendo ser um suporte ao estudo a
desenvolver pelo formando, bem como um reforço aos conhecimentos adquiridos durante a
sessão.
A leitura do Manual não invalida que o formando não aprofunde os seus conhecimentos,
através da consulta da bibliografia recomendada ou de outros que julgue convenientes.
Conteúdos do Manual:
Fontes Bibliográficas:
http://mundoactualapief.blogspot.pt/2011/06/1ano-unid32-publicidade-um-discurso-
de.html;
http://www.slideshare.net/jrsousa/objectivos-e-funes-da-publicidade
FILHO, Ciro Marcondes, Linguagem da sedução, Editora Perspetiva, São Paulo, 1998.
www.forma-te.com.
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Índice
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Sociedade de Consumo
Definição: Termo utilizado em economia e sociologia, para designar o tipo de sociedade
que se encontra numa avançada etapa de desenvolvimento industrial capitalista e que se
caracteriza pelo consumo massivo de bens e serviços, disponíveis graças à elevada produção
dos mesmos.
Oferta de bens, produzidos a baixos custos que resultam da produção em série, atrativos
e de duração efémera pois as necessidades de produzir e escoar são permanentes;
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Consumo de massas
Consumismo
Consumerismo
O Consumerismo pretende:
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Criar o equilíbrio entre consumidores, produtores e distribuidores;
Participar nas decisões económicas e sociais que afetam os consumidores;
Intervir no sentido da preservação do meio ambiente;
Informar e proteger o consumidor.
Sociedade de Consumo
Vantagens
Desvantagens
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Por último, uma das maiores críticas a sociedade de consumo, vem de quem afirma que
esta converte as pessoas a simples consumidores que encontram o prazer no mero consumo
por si só, e não pela vontade de possuir o produto.
Até ao 25 de Abril os Portugueses viviam numa normal austeridade fruto da pedagogia do fascismo: pobrezinhos e
poupadinhos, sabendo que mais não havia a esperar da vida.
Sabiam que existiam ricos, alguns conheciam-lhes os nomes e muito poucos sabiam a dimensão das suas fortunas. Era
uma coisa que nem sequer se davam ao trabalho de imaginar porque estava para além das suas perspetivas, quase um direito
divino de alguns. Quer dizer, a vida era assim...
Com o 25 de Abril viveram uma certa e natural euforia tendo a certeza que agora a vida ia mudar. Iam todos viver melhor
e ter o que nunca imaginavam um dia vir a ter.
Para além da Liberdade, ainda não sabiam muito bem a que iriam ter direito, mas que ia mudar para melhor não havia
dúvida.
Assim viveram os primeiros anos de Democracia, conquistando uns direitos e alguma qualidade de vida, até que um dia
lhes disseram que tudo estava muito mal, que afinal tinham de passar alguma privações e pedir a uma coisa chamada FMI dinheiro
emprestado para endireitar aquilo que pensavam que estava a ser bem governado.
'Pelos vossos filhos e netos privem-se lá para que eles vivam um futuro radioso e sem problemas' - disseram-lhes.
Concertado o desconcerto, conforme também lhes anunciaram, agora iam todos entrar para a CEE onde estavam os
Países mais ricos do Mundo e serem como eles, tanto mais que os tais ricos gostavam tanto deles que até lhes dariam montanhas
de dinheiro todos os dias para viverem melhor e terem todos um futuro sem problemas.
Então lá foram todos, quase todos muito contentes e expectantes da riqueza que aí vinha.
A tudo isto se juntou a promoção por todas as entidades públicas das virtualidades da sociedade de consumo e da
facilidade de crédito para suportar tais gastos para terem o que nunca se tinham atrevido a sonhar. Até parecia que eram ricos.
Quer dizer, quase que viviam como os ricos.
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Mas o que parecia natural mas não era, é que alguém se esqueceu que quem vivia com pouco dinheiro e de repente se vê
com a facilidade de ter muito de repente ou está avisado ou quem lhes empresta deveria avisá-lo para ter cuidado. É que até
poderia vir a ter uma congestão.
Mas também era verdade, a sociedade de consumo autorregulava-se e portanto não era preciso avisar ninguém porque
eram todos pessoas de bem e ninguém enganaria ninguém.
Por outro lado, o Estado que tem lá pessoas todas muito competentes e sérias que até foram eleitas, também começou a
pedir emprestado um pouco assim à toa.
Até que um dia começou a surgir uma crise internacional provocada por uns senhores que mexiam em montanhas
astronómicas de uma coisa parecida com dinheiro, mas que afinal não era.
Ainda hoje muitos se perguntam como é que mexendo numa coisa que não é dinheiro se provoca uma crise financeira ou
seja de dinheiro.
E daí começaram a aumentar os juros de tudo e das casas, situação para a qual nunca ninguém tinha avisado que poderia
acontecer, nem sequer aqueles que emprestaram o dinheiro. O que não faz nenhum sentido porque quem empresta, normalmente
quer ser pago e com juros do que emprestou, para além de avaliar muito bem se, a quem empresta, todos os meses lhe consegue
pagar.
Parece então que não foi assim, nem com os Portugueses mais normais, nem com o Estado.
...E um dia, para além de muitos Portugueses começarem a não conseguir pagar os créditos e as prestações das casas,
parece que o Estado também poderá vir a estar nessa situação. Um problema maior porque parece que a crise também é muito
por responsabilidade dos Portugueses, quer dizer Nacional, e os Portugueses afirmam que não sabiam de nada.
Até uns senhores começaram a dizer que os Portugueses andavam a viver acima das suas possibilidades, que não podiam
continuar assim, quase que lhes chamando malandros por viverem dessa forma gastadora, quando apenas aceitaram os produtos
que lhes ofereceram, sem muitos problemas nem perguntas, e agora até apregoam que nas próximas décadas muitos vão mesmo
empobrecer, sem volta a dar, e que sem sacrifícios muito mais sérios os filhos dos Portugueses nem sequer verão um dia o sol do
tal futuro radioso.
Isto chegou ao ponto de um ex-ministro, em entrevista na rádio, chamar aos Portugueses 'pobres e pindéricos' porque em
comparação com os alemães, que parece que o não são, não estavam a fazer nada, quando os ricos já estavam a apertar os
cordões à bolsa.
Onde é que está o responsável por tudo isto porque para começar quero chamar-lhe uns nomes, só para descontrair e
arrefecer um pouco, e depois quero perguntar-lhe, agora já com mais cabeça, como é que vai resolver isto, dado que foi ele que um
dia disse aos Portugueses que primeiro com sacrifícios e depois com consumo sem problemas, todos passariam a viver como os
Países Ricos da Europa, tanto que até tinham a mesma moeda e tudo.
Fonte: http://aeiou.visao.pt/os-portugueses-a-europa-e-a-sociedade-de-consumo=f562488
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Meios de Comunicação em Massa: Publicidade
Processo de Comunicação
O Sistema de Comunicação
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A Quem (qual o publico alvo)
A Repetição e a Redundância
É preciso repetir sem cessar a mesma mensagem, para que ela tenha uma hipótese de
se impor num universo extremamente concorrencial.
A continuidade e a duração
A Obrigação da Verdade
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A Coerência Global
É necessário assegurar a unidade e a coerência das mensagens emitidas, que devem ser
convergentes ou complementares e não contraditórias.
Os meios de comunicação de que pode dispor uma empresa são muito numerosos ou
variados;
Alguns meios são impessoais, não envolvem um contacto direto, cara a cara, entre o
emissor e o recetor da mensagem, é o caso da publicidade dos mass média;
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Os meios de comunicação, são aqueles cuja função é comunicar, são:
Características
A publicidade nos media emite mensagens com o objetivo de exercer uma influência
sobre o espírito das pessoas a quem são dirigidas e sobre seus comportamentos efetivos.
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Mecanismos Psicológicos através dos quais a publicidade é suscetível de influenciar as
pessoas
Notoriedade
Informação Factual
Cujo objetivo é difundir informações simples a uma população alvo de modo a modificar
comportamentos
Persuasão
Tipo de publicidade que tem por objetivo convencer os seus destinatários que a compra
de determinada marca lhes será útil ou agradável.
http://www.youtube.com/watch?v=wcaFAhVAqw8&feature=related
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Associar marca a atributos imaginários, símbolos valorizadores ou ainda sonhos ou
emoções agradáveis, que por um processo mental inconsciente tornam o produto desejável
aos olhos dos clientes.
http://www.youtube.com/watch?v=NzInAU6H86I&feature=related
A publicidade deixou de ser o emissor que transmite o seu produto aos consumidores
quase passivos. O técnico de publicidade está ali para ativar a necessidade de compra pelo
público, para encontrar estratégias que facilitem a sua aquisição. Estas estratégias deverão
integrar, cada vez mais, as tecnologias do seu tempo.
Podemos dizer que os meios audiovisuais que mais impactos continuam a exercer na
publicidade são aqueles que apostam no som (áudio), no grafismo (scripto) e na imagem.
A Rádio
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Por outro lado, o seu baixo custo, a existência dos mesmos em todos os lares, o fácil
transporte, permitem que as mensagens via ondas hertzianas sejam armazenadas e
cheguem a todo o lado, acessíveis ao mais rico e ao mais pobre.
A interatividade do público na rádio já é um facto do dia-a-dia; recetores tornam-se
emissores pelo telefone e são, assim, cada vez mais participativos no processo da
comunicação, tornando este meio, provavelmente, o mais interativo de todos os
meios
Características
Audiência importante, fora do lar - As pessoas que passam hoje muito tempo fora de
casa têm sempre acesso a um rádio, quer na viatura quer no local de trabalho;
Facilidade de repetição das mensagens - O seu baixo custo permite-lhes uma elevada
frequência de repetição.
Imprensa
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Televisão
A televisão, faz parte da vida das pessoas em todos os países, sendo um objeto
de estimação, com o seu lugar próprio, condicionando as rotinas e a vida quotidiana
das pessoas.
Características
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Possibilita uma grande flexibilidade de formas publicitárias - A televisão oferece uma
grande flexibilidade, permitindo uma grande quantidade de formas publicitárias distintas que
podem ter durações diferentes.
Cinema
Características
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Mercado e Publicidade - Os destinatários na construção de uma mensagem
publicitária
Mesmo longe dos centros das grandes cidades, a juventude moderna vive a “era do
consumo”. A todo o momento, novos produtos são expostos como novas necessidades.
Produtos que inspiram um desejo que deve ser efémero, já que logo serão substituídos por
outros, mas que garantem a demanda para uma produção de mercadorias cada vez mais
rápida e diversificada.
o Alimentos;
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o Roupas:
o Aparelhos eletrónicos;
o A música;
o Programas de televisão e produtos culturais diversos.
Construção de Identidades em função de modelos e de Estereótipos
Através dos grupos, os jovens compartilham afeição, interesses e ideais que lhes são
fundamentais no processo de formação da sua identidade. O grupo permite amenizar a
insegurança e angustia de construir seu futuro a partir de suas próprias escolhas.
O jovem sofre, por um lado, as pressões sociais para fazer parte deste mundo do
consumo e, por outro, normalmente não conta com uma renda pessoal ou familiar que lhe dê
suporte.
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Um aspeto importante relacionado ao panorama da cultura de consumo é que as
culturas juvenis têm sido identificadas principalmente por aquilo que os jovens possuem,
usam, ou seja, seus estilos e modos de consumo, “o estilo e o visual são tornaram parâmetros
cada vez mais importantes de identidades e de apresentação do indivíduo na sua vida
quotidiana”. Assim podemos entender que, aquilo que se ‘possui’, que se ‘consome’ pode
contribuir marcadamente na constituição da identidade da comunidade juvenil. Isto pode
sugerir a ideia de que os jovens consomem não só imagens, mas também identidades, modos
de ser.
PUBLICIDADE
TIPOS:
Publicidade Outdoor
Os exemplos mais comuns são os cartazes à beira da estrada, que têm
obrigatoriamente que ser apelativos e com slogans que marquem pela originalidade. A
imagem é muito importante, visto que
determinará o interesse dos futuros
consumidores.
Publicidade Encoberta
A publicidade encoberta (em inglês product
placement ou embedded marketing) é um tipo de
publicidade em que não existem anúncios que
representem a marca, simplesmente os
patrocinadores pagam aos responsáveis por um
filme ou por uma novela, de modo a que os
atores envolvidos utilizem um produto da tal
marca no decorrer das filmagens.
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Publicidade por Causas Sociais
Esta técnica faz da publicidade um meio eficiente para
passar mensagens sobre assuntos socias importantes,
como a SIDA, conservação de energia, desflorestação,
analfabetismo, pobreza, consumo de álcool...
OBJETIVOS:
Experimentação de um produto novo;
Dar a conhecer um produto/marca;
Intensificar o consumo;
Dar a conhecer determinadas características de um produto;
Manter a preferência na marca;
Favorecer a distribuição;
Expandir uma linha de produtos;
Modificar os hábitos de consumo;
Modificar as atitudes;
Contra-atacar a concorrência;
Localizar novos clientes.
FUNÇÕES:
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Informar;
Persuadir;
Relembrar;
Acrescentar valor.
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Fontes Bibliográficas:
http://mundoactualapief.blogspot.pt/2011/06/1ano-unid32-publicidade-um-discurso-
de.html;
http://www.slideshare.net/jrsousa/objectivos-e-funes-da-publicidade
FILHO, Ciro Marcondes, Linguagem da sedução, Editora Perspetiva, São Paulo, 1998.
www.forma-te.com.
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