Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo:
O estudo em questão tem por objetivo refletir sobre a deficiência intelectual e seus
impactos nas duas instâncias mais importantes da vida da criança, família e escola, já que
durante muito tempo a deficiência intelectual foi vista de diferentes modos no decorrer do
história, e que para melhor compreendê-la, deve-se atentar ao contexto no qual o indivíduo
está inserido. A metodologia escolhida define-se como abordagem quanti-qualitativa, na qual
utilizou-se como tática de ação a pesquisa bibliográfica, baseada em 32 artigos encontrados,
mas só 9 foram utilizados por cumprirem os critérios de inclusão definidos, cujos resultados
foram divididos em dois eixos: DI e seus desdobramentos na família e DI e o papel da escola,
onde grande parte da literatura corrobora a ideia da importância do manejo com a família que
tem alguém diagnosticado com deficiência intelectual e o grande desafio da inclusão do
mesmo(mesma) nas escolas frente a essa questão, e após discussão sobre o assunto levantou-
se a proposta de problematizar e quais as possiblidades de contribuição para a solução do
problema. Em suma, conclui-se que as redes de apoio devem abranger toda a família da
criança diagnosticada com DI, visando uma efetivação maior de suas ações nesse contexto, e
que a escola embora com muitos obstáculos vem trilhando um caminho com rumo a uma
educação com bases na equidade.
1. Introdução
1.1.Concepções históricas sobre o fenômeno da deficiência intelectual
A transição da Idade Antiga para a Idade Média traz uma série de transformações para
a estruturação social. Durante esse período há uma ascensão do cristianismo que reflete na
organização de uma sociedade teocêntrica. Com isso, a deficiência passa a ser vista como
castigo divino e adquire uma dimensão de juízo moral. Esse cenário mantém a necessidade de
exclusão e o isolamento social da pessoa com deficiência. Somente no final da época
medieval, através de Paracelso (1493-1542) e Cardano (1501-1576), é que a medicina passa a
olhar com outros olhos para a DM, em que o “louco” e o “idiota” começam a ser tidos doentes
e dignos de tratamento através da alquimia, magia e a astrologia. Contudo, a visão
supersticiosa sobre a deficiência ainda se mantém (Silva, 2016).
Desde o começo, o nível do Quociente de Inteligência (QI) foi tido como indissociável
quando tratamos sobre deficiência intelectual, pois é através do QI que pode ser avaliado
aspectos relacionados a inteligência geral do ser humano. Desenvolvido por Alfred Binet, o
teste de QI se tornou um meio de análise e relação entre idade cronológica e idade mental,
contribuindo no desenvolvimento de estudos qualitativos referente às pessoas com deficiência
intelectual. Dessa forma, o fundamento “atividade intelectual inferior à média” representa um
QI ≤ 70, que será admitido como uma linha de direcionamento complementar a avaliação
clínica (Belo et al. 2008).
O termo anteriormente utilizado, era Retardo Mental, que segundo Dumas (2011),
caracteriza-se por um desenvolvimento limitado das faculdades intelectuais e do
funcionamento adaptativo da criança e do adolescente, neste sentido, é mais apropriado falar
em deficiência do que em retardo, pois o último gera a ideia de que as crianças e adolescentes
deveriam atingir um nível de funcionamento igual os outros em sua mesma faixa etária,
desconsiderando a singularidade e contexto de cada sujeito no processo de desenvolvimento.
Para o entendimento da DI deve-se ser levado em conta três aspectos: deficiência, que
são as limitações que o sujeito possui; a inteligência, que é a capacidade de aprender, planejar
e resolver situações problemas; comportamento adaptativo, que são as práticas sociais que as
pessoas se utilizam no dia a dia (Vargas, Vargas, Cantorani, Gutierrez & Pilatti, 2016).
Marcelli (2009), ressalta que a base familiar molda as relações entre os indivíduos, é
através dela que surgem os primeiros laços sociais, sendo o espaço capacitado a fornecer um
ambiente estimulante para o crescimento e desenvolvimento. Visto que cada grupo familiar se
esculpe de modo único, com características distintas, o processo de enfrentamento perante o
nascimento de uma criança com DI se dá de maneira particular.
Segundo Mittler (2003), o impacto emocional nos familiares, em especial nos pais
pode provocar uma perturbação no arranjo familiar, devido as fantasias idealizadas em relação
ao nascimento do filho. Visto que ocorre o luto do filho almejado, pretendido, torna-se
necessário o auxílio psicológico na busca da reestruturação familiar e aceitação do filho real.
Assim como a família, a escola ocupa um lugar social que desempenha papéis de
grande importância na formação e desenvolvimento das pessoas. Isso porque, constitui-se
como um dos espaços fundamentais para que se possibilite ao sujeito ter acesso a cultura e
formação cidadã. Além disso, os processos que se estruturam na escola também são pilares e
referências para a constituição da identidade desses indivíduos (Bueno, 2001).
Metodologia
Após a busca, foi realizada a primeira filtragem de seleção dos textos, onde aqueles
que não se encaixaram na modalidade de artigos científicos foram excluídos, em seguida,
foram analisados e selecionados os textos que se ajustavam à pesquisa pela leitura prévia dos
resumos. Posteriormente, foi efetuado o segundo passo, em que se sucedeu o agrupamento
dos dados em dois eixos. Ao final dessa sequência, os artigos, avaliados na íntegra,
conceberam o corpus do estudo.
Resultados
A amostra final utilizada foi constituída por artigos em conformidade com os critérios
de inclusão e exclusão definidos, resultando em 9 artigos que atenderam aos critérios de
seleção. Os eixos foram denominados como: Deficiência intelectual e seus desdobramentos
na família com o total de 4 artigos e Deficiência intelectual e o papel da escola, contendo 5
artigos, as informações podem ser visualizadas na tabela 1 e na tabela 2, respectivamente.
No que se refere as datas de publicação, apurou-se de maneira geral que não ocorreu
concentração em anos específicos, os artigos se apresentam divididos de forma irregular
durante o período de 2014 a 2017, com regularidade de um e dois artigos, sendo exceção
apenas 2016 com quatro, 2014 com um, 2015 e 2017 apresentam dois, não foram encontradas
publicações dos anos de 2018 e 2019. Os textos base foram publicados em sete revistas
diferentes, com temáticas multidisciplinares. As informações obtidas nesta pesquisa foram
observadas em seu conjunto, descritas e discutidas de forma a criar reflexões e considerações
quanto ao objetivo da pesquisa.
Tabela 1. Distribuição dos temas que apareceram como resultado da investigação nos artigos
da amostra no eixo família.
Foi percebido que cada família vai reagir de forma particular ao receber a notícia que
seu filho tem DI, que pode ou não se adaptarem à nova realidade. Vivenciam situações
difíceis, desde a descoberta do diagnóstico até as relações estabelecidas com a sociedade, a
partir da natureza da dificuldade que tal criança apresenta. Em outras palavras, as dificuldades
que essas famílias podem vivenciar, estão permeados por dúvidas, incertezas, inseguranças e
angústias, em razão das especificidades da deficiência e suas consequências. Neste sentido,
destaca-se a importância de um plano de intervenção multiprofissional com as famílias, para
prevenir futuros problemas, remediar os existentes e promover o desenvolvimento adequado
da criança e da sua família a nível físico e mental. Ou seja, promover o bem-estar da pessoa
com DI e de sua família (Rooke, Almeida & Mejía, 2017).
Conforme Santos e Martins (2016), ao longo da vida da criança com DI, os cuidadores
se veem cercados de eventos estressores que necessitam da criação de meios de enfrentamento
focados no problema, a fim de diminuir os efeitos do estresse sobre sua estabilidade física e
psíquica. Desse modo, o nível de escolaridade dos pais e o apoio de pessoas próximas se
apresentam como preditores para os tipos de estratégias utilizadas.
O cotidiano das famílias de crianças com DI é influenciado por uma maior precaução
ligada ao cuidado que as mesmas exigem, especialmente na fase de desenvolvimento. Devido
a essa maior dedicação de tempo e atenção para a criança, a maioria das mães não conseguem
mais conciliar a nova rotina de cuidados com o filho e o emprego, optando pela demissão a
fim de destinar todo o seu tempo a criança (Cerqueira, Alves & Aguiar 2016).
De acordo com o estudo realizado por Santos e Martins (2016), a procura por
informações, o aprendizado de novas competências, o controle de ações e decisões dos
profissionais de saúde, a verificação de novos recursos terapêuticos da medicina e a busca por
uma segunda opinião aparecem como principais estratégias de enfrentamento para lidar
melhor com o diagnóstico de DI com o filho. Além de manter a positividade e esperança, a
família busca por apoio social. Destaca-se, importante neste processo, dar foco as
possibilidades da criança ao invés de visualizar apenas suas dificuldades, e como
característica particular de algumas famílias, o apego à fé e a religiosidade.
É possível perceber que existe a predileção por meios que favoreçam a melhor
qualidade de vida e o domínio efetivo dos sintomas de ansiedade e depressão. Essas
estratégias se apresentam como positivas e eficazes pois permitem aos pais diminuírem sua
fragilidade quanto aos estressores, intensificando a sensação de autonomia e controle sobre os
ocorridos ao longo da vida (Santos & Martins, 2016).
Geralmente, mães de filhos com DI, assumem sozinhas a maior parte das
responsabilidades, podendo gerar insatisfação, estresse pela sobrecarga, assim, destaca-se
essencial o apoio do marido. Além disso, as pesquisas apontam, que essas mães recebem
menos demonstração de afeto dos seus parceiros, percebeu-se a existência em alguns dos
casos correlacionado com a renda familiar, ou seja, quanto menor a renda, menor a expressão
de afeto nos casais com filho com DI. Por isso, tem sido considerado o apoio do parceiro no
processo de cuidar e dividir responsabilidades com o filho com DI é importante para uma boa
qualidade da relação conjugal. Entretanto, é preciso deixar claro, que a deficiência intelectual
não é um fator determinante para o desajustamento ou obstáculo para ajustamento do casal
(Pereira-Silva, Dessen & Barbosa, 2015).
Vários estudos destacam as redes sociais de apoio aos familiares como importantes e
significativas para uma boa dinâmica do casal. Tais redes de apoio, como os familiares,
instituições, profissionais e amigos podem contribuir para o bem-estar da família cujos filhos
têm DI. Resumindo, a pesquisa apontou que os casais com filho com DI tinham menor renda
familiar, maior número de filhos e tendiam a perceber seus relacionamentos como menos
ajustados, além de, receberem menos apoio social, seja de não familiares, como também de
instituições, do que as famílias com filhos com o desenvolvimento típico (Pereira-Silva,
Dessen & Barbosa, 2015).
DI e o papel da escola
Em seu estudo, Cunha e Rossato (2015), que tem como objetivo refletir sobre a
singularidade dos estudantes com DI, tendo em vista, o modelo homogeneizado da escola de
gerar os processos de aprendizagem, destacam sobre uma mudança de ideia e atitude no
contexto escolar, em que a escola passa a ter um grande desafio a sua frente, tendo em vista
que tem o dever de atender a todos e a grande diversidade de sujeitos existentes aumenta a
responsabilidade, o manejo e o preparo da referida instituição para com estes indivíduos, que
precisam acima de tudo serem incluídos e não apenas integrados.
Nesta perspectiva, incluir não refere-se apenas a igualdade de direitos, mas a busca por
uma educação que tenha base nos princípios da equidade, em outras palavras, uma educação
que seja qualificada a trabalhar de forma diferente para quem tem necessidades singulares.
Esta forma diferente de trabalhar não condiz com segregar ou excluir o aluno que possui
necessidades singulares, mas sim de garantir que ele encontre seu espaço de aprendizagem e
desenvolvimento, assim como os demais (Cunha & Rossato, 2015).
Não é por que a escola permite que estudantes com perfis diferenciados adentrem e
convivam no seu ambiente que ela constitui-se como um espaço de inclusão. É primordial que
a escola compreenda o sujeito, visualizando sobretudo sua subjetividade construída a partir da
multiplicidade histórica da qual ele vem. Dessa forma, a escola ao olhar para o aluno com DI
deve visualizar este indivíduo muito além do que vem descrito no seu relatório médico e
psicológico (Cunha & Rossato, 2015).
Entretanto, o que vem sendo percebido é que as práticas efetuadas nas escolas que
atendem estudantes com diagnóstico de DI ainda são pautadas por um caráter restritivo e sem
relação com a construção de suas histórias. Infelizmente, ainda existe muito a redução do
sujeito a sua psicopatologia e ao seu diagnóstico, o que acaba por produzir um rótulo que
reforça mais a deficiência do sujeito (Cunha & Rossato, 2015). E dentro do contexto
educacional o diagnóstico acaba por usado como determinante e prova da capacidade desses
sujeitos aprender ou não. Quando o ideal seria que esse fosse adotado como um facilitador
diante desses processos, contribuindo para que esses sujeitos se desenvolvam de forma
adaptativa e inclusiva (Gomes & Lhullier, 2017).
Por meio do estudo desenvolvido por Gomes e Lhullier (2017) se ressaltam que uma
grande problemática relacionada ao ambiente escolar a perspectiva de educação que
desconsidera os aspectos subjetivos dos sujeitos que em geral produz métodos de ensino se
aplicam a pessoas que se enquadram em um suposto padrão de normalidade. Os autores
pontuam que o que torna essa questão preocupante é que as perspectivas de normalidade
adotadas são na maioria das vezes endurecidas e inflexíveis sendo assim, mantenedoras dos
processos de exclusão dentro da escola. E consequentemente, desconsideram o processo de
aprendizagem de estudantes com diagnóstico de deficiência intelectual. Isso se reflete em
práticas excludentes que se concentram na inabilidade ou incapacidade dos sujeitos, ou seja,
pautam-se naquilo que eles não conseguem aprender. Além de reafirmar a ideia de que ter
acesso a educação é um direito concedido somente aos que se enquadram nesses critérios de
normalidade.
Desse modo, na educação especial, a avaliação da aprendizagem tem sido aplicada
com o intuito de identificação da deficiência e encaminhamento para serviços especializados,
baseado no critério do “não aprender”, definindo o sucesso ou fracasso escolar do aluno. Não
há um reconhecimento da expressão do sujeito, o que faz com que ele vá cada vez tornando-se
mais invisível, não podendo falar de si e por si (Cunha & Rossato, 2015; Anache & Resende,
2016).
Em outras palavras, Oliveira, Pletsch & Oliveira (2016) também demonstram por meio
de seus estudos que a aprendizagem do aluno deve ser mais que simplesmente verificada ou
quantificada, mas é importante que seja avaliada. E ao colocar isso, os autores pontuam ainda
que nesse processo avaliativo está envolvido tanto o aluno quanto o professor e as estratégias
pedagógicas utilizadas. Assim ela desempenha também, a função de dar subsídios para que os
educadores reflitam de forma crítica sobre os critérios que sustentam a metodologia, perceber
as formas e ferramentas que o sujeito utiliza para aprender tornando assim a prática
significativa apontando possibilidades para o desenvolvimento do aluno.
Para Araújo e Almeida, 2014, o trabalho colaborativo pode ser um aliado importante
não somente para fazer intervenções frente às dificuldades de aprendizagem, mas também no
sentido de unir forças para realizar conquistas políticos sociais. A consultoria colaborativa se
conceitua como um compartilhamento de trabalho entre um especialista, o professor da
educação comum e o aluno, podendo se estender para a família, comunidade e outras
pessoas/profissionais. Por esse motivo, ela tem sido apontada com um dos componentes, não
só, para uma inclusão bem-sucedida.
Discussão
A busca destas famílias por estratégias de enfrentamento e redes de apoio social são
formas de tentar suavizar as dificuldades e angústias vivenciadas. Muitas das intervenções por
profissionais da saúde pública são restritas a encontros curtos e pontuais, o que desfavorece
ainda mais as famílias de nível socioeconômico baixo. Geralmente, esses estresses estão
ligados ao processo de educativo dessa criança com DI, e a sobrecarga do cuidador, que em
algumas famílias, o parceiro negligência sua participação nas responsabilidades e expressão
de afeto para com o companheiro e a própria criança, gerando, em alguns dos casos,
depressão e culpabilidade desses cuidadores. No entanto, observa-se que quando há uma rede
diversificada de apoio social as dificuldades se tornam menores. Assim, a escola é um dos
principais suportes social para a criança e a família, ou seja, um grande aliado no processo de
adaptação da criança ao meio, neste sentido, a adaptação do meio as dificuldades da criança
influenciam e refletem no seu desenvolvimento de forma positiva (Dumas, 2011).
***
Ainda que o foco da discussão não seja especificamente falar de políticas públicas de
inclusão, faz-se necessário salientar que ao se falar de escola pública e sua organização elas
estão diretamente relacionadas, pois dessas políticas partem iniciativas e garantias de
investimento tanto financeiro quanto em formação e qualificação profissional e nas questões
estruturais de uma escola. E isso é fundamental para que a escola se construa enquanto
facilitadora dos processos de ensino e desenvolvimento dos alunos reconhecendo suas
especificidades e potencialidades de forma inclusiva.
Um dos pontos que os artigos pontuaram também foi a questão do ensino para as
pessoas com deficiências, o que nos remete que uma das percepções que se tem hoje das
escolas referente à isso, é o despreparo do professor em relação a diversidade. Com efeito,
essa questão tem se tornado um grande desafio e empecilho para que a inclusão ocorra de
forma efetiva no ambiente escolar, pois é muito difícil encontrar professores que sejam
preparados e possuam formações especializadas com o intuito de trabalhar as diversidades
(Araújo & Gomes, 2016). A partir disso, faz se necessário salientar que não está posto aqui a
ideia de culpabilizar o professor nesse processo, visto que o próprio profissional encontra-se
dentro dessa lógica de sistema adoecedora. Com isso, infere-se que é preciso haver mais
formações que preparem o professor para receber os alunos que apresentem especificidades,
pois muitas vezes o professor não tem nenhum entendimento sobre o assunto, acaba querendo
fazer algo, mas não sabe como proceder.
Nesse sentido, se faz importante a efetivação da consultoria colaborativa, pois se o
professor tiver uma rede de apoio, um bom diálogo com o professor do ensino especializado,
o seu trabalho será realizado de uma forma mais eficiente. Com essa rede de apoio bem
estabelecida, o professor trará melhoras estratégias e mecanismos para facilitar o processo de
ensino e aprendizagem e uma maior inclusão dos alunos com DI.
Considerações Finais
Para além desses aspectos, é válido pontuar a relevância de estudos e discussão sobre
as diversas realidades sociais, culturais e históricas dos indivíduos que convivem e se
relacionam com a DI, no contexto acadêmico nacional. Para que haja a melhor disseminação
do conhecimento e formação de profissionais com o olhar mais humanizado.
Referências:
Anache, Alexandra Ayach, & Resende, Dannyelly Araújo Rosado. (2016). Caracterização da
avaliação da aprendizagem nas salas de recursos multifuncionais para alunos com
deficiência intelectual. Revista Brasileira de Educação, 21(66), 569-591.
https://dx.doi.org/10.1590/S1413-24782016216630
Araújo, J. O. P.; & Gomes, C. (2016). O currículo, a ação e a ilegítima inclusão no ensino
fundamental: problematizando a realidade das escolas de Alfenas/MG. Rev. Psicopedag,
33 (102).
Araújo, S., & Almeida, M. (2014). Contribuições da consultoria colaborativa para a inclusão
de pessoas com deficiência intelectual. Revista Educação Especial, 27(49), 341-352.
doi:http://dx.doi.org/10.5902/1984686X8639
Bakhtin, M. (2009). Marxismo e filosofia da linguagem. 13. ed. São Paulo: Hucitec.
Belo, C., Caridade H., Cabral, L., & Sousa, R. (2008). Deficiência Intelectual: terminologia e
conceptualização. Revista Diversidades, nº 22 (Out.-Dez.), pp. 4-9.
Carvalho, A. M. F. de, Lopes, R. E., Oliveira, E. N., & Nunes, J. M. (2018). O suporte social
como estratégia de enfrentamento de pessoas com deficiência frente a situações de
violência. Revista de Pesquisa, Cuidado é Fundamental Online, 10(4), 991-997.
Cunha, R.; & Rossato, M. (2015). A singularidade dos estudantes com deficiência intelectual
frente ao modelo homogeneizado da escola: reflexões sobre o processo de inclusão.
Revista Educação Especial, 28 (53), 649-664.
Dalgalarrondo, Paulo (2008). Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2ª
ed.Porto Alegre: Artmed.
Fédida, Pierre. (1998). De uma psicopatologia geral a uma psicopatologia fundamental. Nota
sobre a noção de paradigma. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 1
(3), 107-121. https://dx.doi.org/10.1590/1415-47141998003006
Garghetti, F. C., Medeiros, J. G., & Nuernberg, A. H. (2013). Breve história da deficiência
intelectual. Revista Electrónica de Investigación y Docencia (REID), (10).
Rooke, M. I., Almeida, B. R., & Mejía, C. F. (2017). Intervenção com famílias de pessoas
com deficiência intelectual: análise da produção científica. Revista de Psicologia, 8(2),
92-100.
Santos, Manoel Antonio dos, & Pereira-Martins, Maria Laura de Paula Lopes. (2016).
Estratégias de enfrentamento adotadas por pais de crianças com deficiência intelectual.
Ciência & Saúde Coletiva, 21(10), 3233-3244. https://dx.doi.org/10.1590/1413-
812320152110.14462016