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O agente causal é uma bactéria com crescimento limitado ao floema (vasos que distribuem a
seiva elaborada), chamada provisoriamente Candidatus Liberibacter spp. Antes da constatação no
Brasil, existiam duas formas de bactérias causadoras do greening: Candidatus Liberibacter
africanus, associado à forma africana da doença, e Candidatus Liberibacter asiaticus associada à
forma asiática.
SINTOMAS:
Ramos e folhas: O sintoma inicial geralmente aparece em um ramo ou galho, que se destaca
pela cor amarela em contraste com a coloração verde das folhas dos ramos não afetados. As
folhas apresentam coloração amarela pálida, com áreas de cor verde, formando manchas
irregulares (mosqueadas).
Frutos: O fruto fica deformado e assimétrico. A parte branca da casca, em alguns casos,
apresenta uma espessura maior que o normal. Também ocorre redução no tamanho dos frutos e
intensa queda. É comum a ocorrência de sementes abordadas. O fruto pode apresentar
internamente diferença de maturação nas diferentes partes, ou seja, ter um dos lados maduro
(amarelo) e o outro ainda verde. Na casca podem aparecer pequenas manchas circulares verde-
claras que contrastam com o verde normal do fruto.
TRANSMISSÃO:
Os pesquisadores acreditam que a doença seja transmitida por um vetor Diaphorina citri, um
pequeno inseto que mede de 3 a 4 mm e que é comum nos pomares brasileiro e na planta
ornamental conhecida como falsa murta (Murraya paniculata).
CONTROLE:
As pesquisas ainda estão no início, mas já é possível fazer algumas recomendações de controle,
embora não se saiba como será o comportamento da nova doença no Brasil. As recomendações
são baseadas nas duas formas de greening - asiática e africana - conhecidas em outros países.
As indicações se baseiam em três medidas de controle: o final do inverno e primavera, que
caracterizam as épocas de surtos vegetativos.
• O primeiro passo é adquirir mudas sadias, produzidas em viveiros protegidos, que seguem
a legislação fitossanitária;
• Eliminar as plantas doentes assim que apresentem os primeiros sintomas, para que não
sirvam de fonte de contaminação para outras plantas da mesma propriedade e dos
vizinhos;
Como atrair
Feromônio sexual
A molécula, que está presente no corpo do psilídeo, é responsável pelo feromônio sexual, que é
um odor que a fêmea transmite e que atrai outros insetos da mesma espécie, e é usado pelos
machos para encontrar a fêmea para a reprodução.
https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/pesquisa-descobre-como-atrair-inseto-do-
greening-e-vai-ajudar-a-controlar-doenca.ghtml