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Sangue Venoso
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Licenciado para - Mirelle Ramos da Costa - 12008269736 - Protegido por Eduzz.com
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Conteúdo
Materiais Utilizados..................................................04
Procedimentos............................................................05
Tubos de coleta............................................................11
Soro e Plasma...............................................................15
Cuidados pré-analíticos...........................................16
Rejeição de amostras...............................................17
Outros cuidados..........................................................18
Coletas especiais........................................................19
Coleta de Hemocultura...........................................20
Coleta de Gasometria..............................................22
Variações de causas pré-analíticas..................23
Dicas extras..................................................................25
Sequência de tubos..................................................26
Referências..................................................................27
ATENÇÃO!!!
Este material é de uso exclusivo daquele que o adquiriu. Portanto, fica
proibido o compartilhamento e/ou a comercialização do mesmo, visto que se
trata de um crime previsto no art.184 do código penal brasileiro, com pena
de 3 meses a 4 anos de reclusão ou multa
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Introdução
Essa é a área que muitos menosprezam, porém é aqui
que o fluxo começa. Por isso, precisamos dar a devida
atenção a esse setor mega importante do laboratório.
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Materiais Utilizados
Agulhas e scalps de calibres variados
Tubos de Coleta
Seringa Garrote
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Procedimentos
1 - Preparar e/ou observar a solicitação de coleta
A solicitação de coleta do paciente deve conter:
Nome completo
Data de nascimento/idade
Nome do médico que solicitou os exames
Exames solicitados
Data e hora da realização da coleta
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6 - Acomodar o paciente
De preferência, a coleta deve ser realizada com o paciente
sentado em uma cadeira com apoio para os braços, ou
ainda, deitado.
7 - Aplicação do torniquete
O tempo de garroteamento não pode ultrapassar 1 minuto
Evitar posicionar o torniquete em áreas com queimaduras
ou ferimentos
Pacientes mastectomizadas (que já retiraram a mama)
não devem ter amostras coletadas no mesmo lado da
cirurgia, por conta da linfo-estase.
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8 - Realizar a antissepsia
Utilizando movimentos circulares, como em forma de
caracol, de dentro para fora
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REALIZAÇÃO DA PUNÇÃO
Coleta com sistema a vácuo
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REALIZAÇÃO DA PUNÇÃO
Coleta com seringa e agulha
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Tubos de Coleta
Tubos com EDTA
Tampa roxa/lilás
EDTA K2 (líquido ou pó)
EDTA K3 (líquido)
Utilizado na hematologia, preservam as células
sanguíneas, principalmente as plaquetas
Impedem a agregação plaquetária
Deve se homogeneizado delicadamente de 3 a 5
vezes (se K3), e de 5 a 8 vezes (se K2)
Armazenar em temperatura ambiente, protegido da
luz solar
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Mini Tubos
Recomendações:
Amostras em mini tubos de EDTA precisam ser
utilizados em até 4h
Esperar pelo menos 30 min para usar as amostras
em mini tubos de soro (tampa vermelha/amarela)
Não agitar o mini tubo para homogeneizar a
amostra e o aditivo
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Soro X Plasma
Não contém anticoagulante Possui anticoagulante
- Soro - Plasma
- Coágulo - Hemácias
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Cuidados Pré-analíticos
Antes da centrifugação
Homogeneizar os tubos gentilmente nas quantidades
recomendadas no tópico "Tubos de Coleta"
Aguardar as amostras de soro coagularem (Temperaturas
baixas prologam o processo de coagulação)
De preferência, coletar as amostras destinadas a
dosagem de glicose no tubo de fluoreto (tampa cinza),
pois estes possuem maior estabilidade, garantindo as
concentrações de glicose estáveis por até 24h em
temperatura ambiente e/ou até 48h entre 4 a 8ºC
Transporte de amostras
As amostras devem ser enviadas para os setores
responsáveis o mais rápido possível dentro de contêineres
de plástico adequados
Os tubos com as amostras precisam ser condicionados
tampados e na posição vertical (em pé)
Centrifugação
Se certificar de que as amostras de soro estão totalmente
coaguladas antes de centrifugar
Verificar se todos os tubos estão tampados
Equilibrar os tubos para evitar a quebra das amostras, de
acordo com: volume, material e tipo de tampa. Ex: Tubo de
plástico com tubo de plástico
Verificar se a centrífuga fechou adequadamente
Realizar manutenção e calibração das centrífugas
periodicamente
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Rejeição de Amostras
Critérios para rejeitar uma amostra
Transporte inadequado
Identificação incorreta
Volume de amostra insuficiente
Tubo de coleta incorreto
Amostras hemolisadas
Amostras coaguladas (quando não devem estar)
Amostras congeladas
Armazenamento inadequado
Lembre-se:
Cada tubo é uma vida, é a mãe de alguém, é o pai de alguém,
é o filho de alguém, é o avô de alguém, é a irmã de alguém!
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Outros cuidados
Como evitar hematoma
Inserir a agulha na veia corretamente
Tirar o garrote do paciente antes de remover a agulha
Puncionar as veias principais
Manter a mão firme e estável durante a coleta
Pressionar o local puncionado até que o sangramento
cesse
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Coletas especiais
Coleta em Pediatria
Escolher agulhas de menor calibre
Dar preferência a scalps e mini tubos
Manter a mão firme de forma que
evite de a agulha mudar de posição
Peça ao pai/responsável que segure
a criança no colo de modo que a
mesma não realize movimentos
bruscos, como por exemplo: chutar o
flebotomista
Coleta em Geriatria
Escolher agulhas de menor calibre
Dar preferência a scalps e mini tubos
Manter a mão firme de forma que
evite de a agulha mudar de posição
A pele de pacientes idosos tende a
ser mais flácida, tornando a coleta
ainda mais dificultosa. Uma dica é
puxar delicadamente as laterais do
local da punção, para que a pele
fique mais "esticada", pois isso
facilitará na hora de puncionar
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Coleta de Hemocultura
PROCEDIMENTO PARA COLETA FECHADA
(COM SCALP E ADAPTADOR)
Para evitar acidentes com
perfurocortantes
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Coleta de Gasometria
PROCEDIMENTO
Identificar o paciente: nome completo, idade, sexo, número
do registro
Anotar: data e hora da coleta, temperatura do paciente,
frequência respiratória, local da punção, posição ou
atividade (se em repouso ou após práticas de exercícios
físicos)
Informar o paciente sobre o procedimento o qual o mesmo
será submetido
O paciente deve estar em uma condição ventilatória
estável
Usar seringas preparadas de preferência com heparina de
lítio (o anticoagulante em excesso pode causar diluição da
amostra, resultando em resultados que não condizem com
o real estado do paciente)
Locais de punção para obtenção da amostra arterial:
artérias radial, braquial ou femural. Em pacientes
pediátricos é possível realizar a coleta pelas artérias do
couro cabeludo ou umbilicais (nas primeiras horas de vida,
entre 24 a 48h)
Após a realização da punção, descartar a agulha, remover
o ar e verificar se há presença de coágulos
Vedar a ponta com dispositivo oclusor
Homogeneizar a seringa delicadamente, rolando entre as
mãos (na posição vertical)
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Variações de Causas
Pré-analíticas
Variação Cronobiológica
Fenômenos que variam de acordo com o dia e/ou tempo,
exemplos:
Coletas realizadas a tarde podem apresentar resultados
mais baixos do que os obtidos de manhã
Em dias quentes, o nível das proteínas é geralmente
mais elevado
Gênero
De acordo com o sexo, alguns parâmetros sanguíneos e
urinários podem apresentar variações
Diferenças metabólicas
Diferenças da massa muscular
Intervalos de referência podem ser diferentes do homem
para mulher
Idade
Dosagens bioquímicas possuem níveis que dependem da
idade do paciente, devido a fatores como: maturidade
funcional dos órgãos e massa corporal
Fosfatase alcalina apresenta níveis bem mais elevados na
infância e na adolescência
Crianças apresentam uma quantidade de linfócitos bem
maior comparadas a um adulto
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Postura
A mudança repentina na postura corporal do indivíduo
também pode causar variações, devido ao afluxo de água
e outros elementos do espaço intravascular para o
intersticial.
A dosagem de albumina, colesterol, hematócrito e
leucócitos são algumas das concentrações que podem
apresentar níveis sobrestimados
Atividade Física
O esforço físico pode acarretar a elevação da atividade
sérica de algumas proteínas, e esse aumento pode
permanecer por até 24 horas após a realização da
atividade física, por este motivo, é preferível que o
paciente vá ao posto de coleta sem ter realizado
atividades físicas no dia anterior.
Uma das dosagens que sofre essa influência é a
creatinoquinase (CK)
Jejum
Não são todos os exames que necessitam de jejum, porém
para ter uma padronização e evitar a presença de turbidez
na amostra que possa interferir em determinadas
metodologias é preferível que o paciente realize a coleta
de sangue em jejum de pelo menos 8 horas.
Evitar coletas após jejum prolongado
Crianças de pequena idade podem coletar sangue com
apenas uma ou duas horas de jejum
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Dicas extras
Se o paciente estiver muito nervoso, acalme ele
antes de realizar a punção e explique o passo a
passo do procedimento da coleta
Aplique o garrote aproximadamente quatro dedos
acima do local que será puncionado
A veia do paciente é boa? Utilize agulhas de maior
calibre, pois assim você terá um melhor fluxo
sanguíneo
Puncionou e o sangue não veio? hmm... verifique se
a agulha está de fato dentro da veia. De duas, uma,
ou você ultrapassou a veia, ou nem se quer chegou
nela. Para saber, insira a agulha um tiquinho mais
pra dentro ou volte um pouco, trazendo a agulha
um pouco mais para fora. Na pior das hipóteses,
você vai precisar furar o paciente novamente.
Geralmente, a gente ouve e/ou sente um "tuk"
quando atingimos a veia corretamente e
observamos o sangue fluir
Coloque o braço do paciente sempre levemente
inclinado para baixo
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Sequência de Tubos
Frascos para Hemocultura
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Referências
Literaturas consultadas:
Manual de Coleta em Laboratório Clínico. 3ed, PNCQ, 2019
Links consultados:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0108tecnicas_sangue.pdf
https://kasvi.com.br/coleta-de-sangue-boas-praticas/
https://www.mobiloc.com.br/blog/tipos-coleta-sangue/
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