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Geração Distribuída Solar

Fotovoltaica

Dr. Rodrigo Lopes Sauaia


Presidente Executivo
Energias Renováveis – Mercado e Tendências
Geração Distribuída Solar Fotovoltaica – Banco
Santander

São Paulo (SP) – 02/10/2018


Nosso Trabalho
1. Representar e promover o setor solar fotovoltaico no país e no exterior
• Governo, empresas, mídia, ONGs, sociedade civil, entre outros.

2. Acompanhar o avanço do mercado solar fotovoltaico no Brasil


• Relatórios sobre capacidade instalada.
• Informações sobre oportunidades de negócios (editais, projetos, leilões, entre
outros).
• Divulgação de atividades e eventos relevantes ao setor.

3. Servir de ponto de encontro e debate para o setor


• Assembleias periódicas.
• Grupos de Trabalho estratégicos.
• Reuniões com autoridades e especialistas convidados.

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Qual o papel da geração distribuída?

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Fonte: California Energy Comission, 2018.
Califórnia: 100% eletricidade limpa até 2045!

12
Fonte: PV Magazine. Disponível em: https://www.pv-magazine.com/2018/09/10/us-sb-100-signed-in-california. Acesso em: 17/09/2018.
Opinião e Percepção da População
Situação Atual
• 89% dos brasileiros quer gerar energia renovável em casa (fonte:
Ibope Inteligência, 2018), mas a geração distribuída representa
menos de 0,01% do atendimento da demanda atual.
• 79% dos brasileiros quer instalar energia solar fotovoltaica em
casa, se tiver acesso a financiamento competitivo (fonte:
DataFolha, 2016), mas as condições cobradas pelas instituições
financeiras inviabilizam este investimento.
• 85% dos brasileiros apoiam mais investimentos públicos em
energias renováveis (fonte: DataSenado, 2015).
• O financiamento é visto como o maior gargalo de mercado por
mais de 75% das empresas do setor solar fotovoltaico (fonte:
ABSOLAR, 2017).
• O país está 15 anos atrasado frente a outros mercados!

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Geração Distribuída Solar FV

Edifício público: Palácio dos Bandeirantes, São Paulo (SP).

Habitação de interesse social: Programa Minha Casa Minha Vida, Juazeiro (BA).

Edifício comercial ou industrial: data center, Uberlândia (MG).

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Edifício residencial: domicílio, São Gabriel do Oeste (MS). Usina solar fotovoltaica: Fernando de Noronha (PE).
Micro e Minigeração Distribuída
ANEEL – REN 482/2012 – Sistema de Compensação de Energia Elétrica
• Medição líquida (net-metering): inspirado em modelo internacional
de sucesso usado há mais de uma década (ex: EUA).
• Modalidades de compensação: geração junto à carga, autoconsumo
remoto, empreendimento com múltiplas unidades consumidoras e
geração compartilhada.

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Fonte: ANEEL.
Geração Distribuída Solar FV
Evolução da Potência Instalada (MW) em Microgeração e Minigeração Distribuída
por Tipo de Fonte
500,0
448,7
450,0

400,0
Potência Instalada (MW)

350,0

300,0
257,8
250,0
79%
200,0

150,0

100,0 85,4

50,0
5,2 16,9
0,4 1,8
0,0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 08/2018
CGH 0,0 0,0 0,8 0,8 5,5 40,5 50,4
EOL 0,0 0,0 0,1 0,1 5,2 10,3 10,3
UTE 0,0 0,0 0,1 2,2 12,5 23,9 33,0
UFV 0,4 1,8 4,2 13,8 62,2 183,1 355,0
Total (MW) 0,4 1,8 5,2 16,9 85,4 257,8 448,7
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Fonte: ANEEL/ABSOLAR, 2018. Última atualização 04/09/2018.
Geração Distribuída Solar FV

Geração Distribuída Solar Fotovoltaica no Brasil por Classe de Consumo

Número de Sistemas Potência Instalada


0,02% 0,4% 3,3%
0,1% 0,01%
3,8%

16,1% 6,5%
2,5%
9,2%
0,8%
43,3%

37,4%
76,7%

Iluminação pública Comercial e Serviços Industrial Poder Público Residencial Rural Serviço Público

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Fonte: ANEEL/ABSOLAR, 2018. Última atualização 04/09/2018.
Geração Distribuída Solar FV
Potência Instalada (MW) de Geração Distribuída Solar Fotovoltaica por UF
90,0

80,0 78,6

70,0
Potência Instalada (MW)

60,0

50,3
50,0
44,8
25,2
40,0
19,3
18,6
30,0
17,3
11,7
20,0
10,8
10,0 9,9 8,5
10,0 7,4 6,7 6,3 6,3 6,1
4,6 3,1
2,6 2,3 2,1
0,8 0,6 0,5 0,3 0,2
0,0
MG RS SP SC PR CE RJ GO MT BA PE RN PI PB MS DF ES MA PA TO SE AL RO AM AC AP RR
Potência Instalada (MW) 78, 50, 44, 25, 19, 18, 17, 11, 10, 9,9 9,9 8,5 7,4 6,6 6,3 6,3 6,1 4,5 3,0 2,6 2,3 2,1 0,8 0,5 0,4 0,3 0,2
Porcentagem (%) 22,1 14,1 12,6 7,09 5,43 5,25 4,87 3,31 3,04 2,81 2,79 2,40 2,09 1,87 1,79 1,77 1,72 1,28 0,87 0,74 0,66 0,60 0,24 0,16 0,13 0,10 0,07

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Fonte: ANEEL/ABSOLAR, 2018. Última atualização 04/09/2018.
Tributação
Convênio ICMS Nº 16/2015
• Autoriza estados a isentarem
o ICMS sobre a energia da
REN 482/2012.
• Todas as 27 Unidades
Federativas já aderiram.
• 26 Unidades Federativas já
publicaram instrumento de
ratificação efetivando o
benefício.
• Falta apenas o Decreto ou Lei
Estadual efetivando o
benefício para SC.

Lei Nº 13.169/2015
• Isenção de PIS/COFINS sobre
a energia da REN 482/2012.

Fonte: ABSOLAR, 2018.

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Adesão e Decreto OK! Aderiu, mas falta Decreto Falta Adesão e Decreto
Tributação – Convênio ICMS 16/2015
Avanços Recentes em Minas Gerais
• Lei Estadual nº 22.549/2017 e Decreto Estadual nº 47.231/2017:
– Isenção de ICMS para novas faixas de potência: microgeração (até 75 kW) e
minigeração (até 5 MW).
– Isenção de ICMS para novos mecanismos: geração condominial, geração
compartilhada e autoconsumo remoto.
– Isenção de ICMS sobre equipamentos, peças, partes e componentes utilizados
para microgeração e minigeração de energia solar fotovoltaica.
– Esclarecimento de que não ocorre cobrança de ICMS na TUSD da energia
elétrica compensada com créditos.

Ações em Andamento pela ABSOLAR


• Efetivação da adesão do estado de Santa Catarina ao Convênio
ICMS Nº 16/2015.
• Proposta de novo Convênio ICMS ao CONFAZ, por adesão:
– Novas faixas de potência: microgeração (até 75 kW) e minigeração (até 5 MW).
– Novos mecanismos: geração condominial, geração compartilhada e
autoconsumo remoto. 20
Barreiras ao Desenvolvimento da GD
“Red-Tape”
AUSÊNCIA DE SISTEMA DESCUMPRIMENTO
INFORMATIZADO DE PRAZOS

ERROS DE LEITURA E EXIGÊNCIAS


FATURAMENTO DISCRICIONÁRIAS

AUSÊNCIA DE MECANISMOS
EFICAZES DE PENALIZAÇÃO
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Regulação para o Mercado de GD
Agenda de revisão da ANEEL REN Nº 482 / 2012
• CP MME nº 033/2017.

• CP ANEEL nº 010/2018.

Consulta Pública
ANEEL Nº
010/2018
• Encerrada
17/07/2018

22
Fonte: Nota Técnica n°0062/2018 – SRD/SGC/SEM/SRG/SGT/SMA/ANEEL, de 25/05/2018.
Qual o Valor Total da Geração Distribuída?

23
Fonte: Rocky Mountain Institute, 2013.
24
Fonte: Evaluating the Benefits and Costs of Net Energy Metering in California, Crossborder Energy, 2013.
Brookings Institution: NEM is a Net Benefit

25
Fonte: Brookings Institution, 2016.
Qual o valor total da micro e minigeração?

26
Fonte: Rocky Mountain Institute, 2013.
Análise SRD-ANEEL: Saldo Líquido Positivo!

ANEEL: benefícios da GD são 3,8 vezes maiores que seu investimento!


27
Fonte: NT SRD-ANEEL 0017/2015.
Propostas Adicionais à CP 010/2018
- Flexibilização da modalidade de geração compartilhada,
MODALIDADES para além dos instrumentos de consórcio e cooperativa;

- Permitir a troca de créditos entre UCs, após sua


ALOCAÇÃO DE destinação;
CRÉDITOS - Eliminação do abatimento dos kWh equivalentes ao
custo de disponibilidade nos créditos do consumidor.

- Redução dos prazos para alteração na alocação de créditos


(para máximo 30 dias ou próximo ciclo de faturamento);
PROCEDIMENTAL - Criação de uma área interna da ANEEL, com profissionais
específicos para atendimento das solicitações de
microgeração e minigeração distribuída.
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Reality Check – Dados versus Discurso
• Brasil está atrasado no desenvolvimento da geração distribuída
solar fotovoltaica, há países com mais de 1 milhão de sistemas;

• Mesmo que o setor consiga atingir as projeções previstas pela


ANEEL, teríamos aproximadamente 880 mil sistemas de geração
distribuída operacionais em 2024;

• A projeção de crescimento da geração distribuída da ANEEL é


inferior ao crescimento vegetativo do mercado regulado.
Parâmetro Valor
População Brasileira 207,7 milhões
Nº de Consumidores Cativos 82,5 milhões
Nº Novas Ligações 1,8 milhões/ano
Índice de Universalização 99,8%
Receita Bruta das Distribuidoras R$ 243 bilhões
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Fonte: ABRADEE, Panorama do Setor de Distribuição de Energia Elétrica – Ano Base 2017, 11º Smart Grid Forum, 2018.
Recomendações da ABSOLAR
• A ABSOLAR defende a manutenção da compensação de todas as
componentes da tarifa de energia elétrica (TE + TUSD) provenientes
da micro e minigeração, inclusive quando compensadas pelas
modalidades de autoconsumo remoto, geração compartilhada e
múltiplas unidades consumidoras.

• É imprescindível que a ANEEL realize um estudo quantitativo


aprofundado, isento de parcialidades, analisando e comparando
todos os principais custos e benefícios da micro e minigeração
distribuída, pela ótica da sociedade brasileira e não apenas do setor
elétrico, para que possa estabelecer, de forma objetiva e qualificada,
o real valor à sociedade brasileira da energia elétrica gerada pela
micro e minigeração distribuída.

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Pontos Estratégicos
MANUTENÇÃO DO MODELO DE COMPENSAÇÃO
ATUAL

REALIZAÇÃO DE ESTUDO QUANTITATIVO SOBRE


CUSTOS E BENEFÍCIOS DA INSERÇÃO DA GD

HOMENAGEM À PREVISIBILIDADE DE
SEGURANÇA JURÍDICA ALTERAÇÕES

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Geração Distribuída Solar FV
Propostas Prioritárias da ABSOLAR para Geração Distribuída

Estrutura Tarifária Tributação


• Manutenção de uma tarifação monômia em baixa
• Atualização do Convênio ICMS 16/2015 e da Lei
tensão para a GDFV.
13.169/2015 (PIS/COFINS)
• Modelos tarifários devem partir do âmbito do – Expandir a isenção a todos os Estados, potências,
agente regulador (ANEEL) e não do Congresso. modalidades de compensação e componentes
• Alinhamento prévio de quaisquer propostas de tarifárias.
alteração no modelo tarifário com a sociedade e • Solucionar a insegurança tributária na cobrança de
agentes do SEB. ICMS sobre a TUSD para GDFV.
• Respeitar os investimentos privados já realizados,
fornecendo um período de adequação.

Reconhecimento dos atributos da GDFV


Revisão da REN ANEEL N° 482/2012 • Eventuais alterações ao modelo tarifário para a
• Aprimoramento de processos e procedimentos microgeração e minigeração distribuída precisam
para superar as dificuldades com as levar em consideração as características específicas
distribuidoras relatadas pelo setor. desta modalidade.
• Tratamento dado ao custo de disponibilidade • Externalidades positivas devem ser incorporadas
prejudica o retorno sobre os investimentos. na construção do modelo tarifário (sociais,
• Sistemas com armazenamento. econômicas, ambientais, estratégicas e elétricas).
• Modelo de leilão de eficiência energética.

Compromisso do MME com o desenvolvimento da GDFV


• Não existe clareza na comunicação pública do MME sobre o apoio à geração
distribuída, apesar do amplo apoio e anseio da sociedade brasileira pelo tema.
• Estabelecimento pelo MME de um programa estruturado em prol da GDFV. 32
Muito obrigado pela atenção!
Agradecimentos especiais ao Santander pelo convite e pela
parceria!

Dr. Rodrigo Lopes Sauaia


Presidente Executivo

+55 11 3197 4560


absolar@absolar.org.br

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