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Elektsolar Innovations

Conhecimento e soluções em energia fotovoltaica


Curso de Projeto de Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede 2018-01
Revisão 00/18

Projeto de Sistemas FV conectados à Rede - BT


Elektsolar Innovations
Conhecimento e Soluções em Energia Solar Fotovoltaica

ELEKTSOLAR INNOVATIONS
Conhecimento e Soluções em Energia Solar Fotovoltaica

• A Elektsolar Innov ations f oi constituída, em 2013, por prof issionais com sólida f ormação acadêmica e
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dos sócios ou cópia da CNH.

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Portal Solar, fornecendo cópia do ART de cada projeto,
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Energia Solar Fotovoltaica – Fundamentos

2. Células e Módulos Fotovoltaicos

3. Sistemas fotovoltaicos conectados à rede – Componentes Básicos

4. Dimensionamento de um SFVCR - Elaboração do Projeto Fotovoltaico

5. Legislação - Contextualização da Geração Distribuída (GD)

6. Estudo de Caso

7. Solicitação de Parecer de Acesso; 14

REVISÃO - GRANDEZAS ELÉTRICAS

Tensão (V) Diferença de potencial elétrico entre 2 pontos. Unidade: Volt (V)

Corrente (I) Deslocamento de cargas em um condutor, quando aplicada


uma diferença de potencial elétrico. Unidade: Ampere (A)

Resistência (R) Oposição à passagem de corrente elétrica. Unidade: Ohm (Ω)

Potência (P) Em sistemas elétricos, é o produto tensão x corrente (P = V x I)


Unidade: Watt (W)

Energia (E) Potência consumida ao longo de um período (E = P x t)


Unidade: watt-hora (Wh), por exemplo

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ENERGIA SOLAR
FOTOVOLTAICA

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ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA


Fundamentos

• A Energia Solar;

• Radiação solar direta, difusa e global – Albedo;

• Conceitos de irradiância e irradiação - Medição - Unidades;

• Comportamento horário diário da irradiância;

• Comportamento sazonal e de longo prazo - Variabilidade sazonal e anual;

• Bancos de dados de irradiação solar - Atlas Solarimétrico, SWERA;

• Programa para estimativa de irradiação em diferentes situações

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ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
Radiação Solar - Espectro

A radiação solar é a energia advinda do Sol, através da propagação de


ondas eletromagnéticas no vácuo

Fonte: Atlas Solar (2017)

Para o aproveitamento da energia solar, as faixas de maior interesse


são: visível (luz) e infravermelho próximo (calor), que representam cerca de
81% da energia irradiada pelo sol, que chega ao nosso planeta.
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ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA


Radiação Solar - Aplicações

Fonte: Fotov oltaica UFSC (2015) Fonte: PRADO ET AL (2014) 19

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ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
Radiação Solar - Componentes

A energia solar incidente na superfície do planeta sofre a influência de


processos físicos, que reduzem a intensidade da radiação ao longo do percurso.
Ao incidir sobre uma área próxima à superfície da Terra, a radiação
solar pode ser dividida nas seguintes componentes:

Componentes da Radiação Solar:

- Direta(Gdir): linha reta entre sol e


a superfície da Terra

- Difusa(Gdif): espalhamento que


ocorre na trajetória da
radiação solar

- Albedo: luz difundida a partir da


superfície da Terra

Fonte: Atlas Solar (2017) 20

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA


Radiação Solar - Conceitos

Irradiância Solar (G) – Taxa na qual a radiação solar incide em uma superfície, por
unidade de área desta superfície, normalmente medida em watt por metro
quadrado (W/m2)

Irradiância Direta (GDR) Irradiância Difusa (GDF)


Irradiância solar incidente em uma Potência radiante do céu, difundida
superfície, de incidência direta, em uma unidade de área em uma
descontando-se a irradiação superfície horizontal, excluída a
difundida e refletida pela irradiância direta
atmosfera
Sensor: Piranômetro sombreado
Sensor: Pirheliômetro

Fonte: WEG (2015) / ABNT – NBR 10899: 2006 Energia Solar Fotov oltaica - Terminologia 21

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ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
Radiação Solar - Conceitos
Irradiância Global (GGLOB) Albedo (GALB)
Potência radiante solar, recebida Índice relativo à fração da energia
em uma unidade de área em uma radiante solar, recebida em uma
superfície horizontal, que é igual à unidade de área, devida à
irradiância direta mais a refletância dos arredores e do
irradiância difusa. solo onde está instalado um
dispositivo.
Sensor: Piranômetros e Células de
referência. Sensor: Albedômetro

Irradiância Total (GTOT) – Potência radiante solar total com as componentes


direta, difusa e de albedo, recebida em uma unidade de área em uma superfície
plana com inclinação qualquer.
Fonte: WEG (2015) / ABNT – NBR 10899: 2006 Energia Solar Fotov oltaica - Terminologia 22

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA


Radiação Solar - Conceitos

RADIAÇÃO SOLAR

Instantânea Integrada
(Potência/m2) (Energia/m2)

Irradiância - G - (W/m²) Irradiação - H - (Wh/m²)

Fonte: Pinho, Galdino (2014)

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ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
Radiação Solar

Exemplo de perfis de Irradiação solar diária (área laranja):

Fonte: Pinho, Galdino (2014)

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ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA


Radiação Solar

Variabilidade interanual da irradiação:

Fonte: Fotov oltaica UFSC (2015)


25

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ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
Radiação Solar

Dados de energia solar disponíveis:

• Levantamento do recurso solar


• Mensurado
• Sensores – medem a irradiância
• Estações solarimétricas no solo – distribuição espacial,
instalação, manutenção, coleta de dados, ...

• Bancos de dados de Irradiação


• Dados históricos – 10 anos ou mais – média histórica
• Dados de irradiância – Cálculo da irradiação
• Estações Solarimétricas – no solo
• Modelos – Dados de satélite – Modelo Brasil-SR – INPE
• Projeto SWERA – Atlas Brasileiro de Energia Solar
(Solar and Wind Energy Resource Assesment)

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ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA


Radiação Solar
Onde obter dados da Irradiação Solar?

27

14
ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
Radiação Solar
Dados de irradiação presentes no Atlas Brasileiro, com “pitch” de
10km entre coordenadas.

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ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA


Radiação Solar
Programa SWERA: https://maps.nrel.gov/swera/

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ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
Radiação Solar
Dados de irradiação: https://maps.nrel.gov/swera/

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ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA


Radiação Solar

http://globalsolaratlas.info/

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ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
Radiação Solar

Análise preliminar dos dados de irradiação:

32

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA


Captação da energia solar

Relação espacial: Sol - Terra

• Inclinação do eixo da terra provoca uma


trajetória aparente do Sol, que varia ao
longo do ano;

• Trajetória mais notada em função da


latitude do local;

• A compreensão deste fenômeno é


fundamental para uma instalação
adequada do sistema fotovoltaico.

Fonte: Wordpress.com (2013)


37

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ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
Captação da energia solar

Posicionamento do Sistema Fotovoltaico deve atender aos requisitos:

• Inclinação: Depende o Objetivo


• Maior captação no verão > Inclinações menores
• Maior captação no inverno > Inclinações maiores
• Captação máxima durante o ano > Inclinação intermediária (Latitude)

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Fonte: Pereira; Oliv eira (2011)

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA


Captação da energia solar

Posicionamento do Sistema Fotovoltaico deve atender aos requisitos:

• Orientação: Voltada para o Equador


• Hemisfério Sul > Voltado ao Norte Geográfico
• Hemisfério Norte > Voltado ao Sul Geográfico

35
Fonte: Fotov oltaica UFSC (2012)

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ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

Fonte: Fotov oltaica UFSC (2012) 36

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA


Captação da energia solar
Inclinação Total Inclinada conforme a latitude do local

Fonte: Pinho, Galdino (2014)


37

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ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
Captação da energia solar

Posicionamento do Sistema Fotovoltaico, com o uso do software Radiasol

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ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA


Captação da energia solar

Santa Rosa/RS ?

Recife/PE ?

39

20
ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
Captação da energia solar

Perdas por condições diferentes das ideais (Irradiação total máxima):

• Recife / PE:
• Latitude: -8,07
• Longitude: -34,89

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ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA


Captação da energia solar

Perdas por condições diferentes das ideais (Irradiação total máxima):

• Anápolis / GO:
• Latitude: -16,32
• Longitude: -48,99

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ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
Captação da energia solar

Perdas por condições diferentes das ideais (Irradiação total máxima):

• Santa Rosa / RS:


• Latitude: -27,87
• Longitude: -54,48

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ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA


Radiação Solar

Potencial Fotovoltaico e o consumo de eletricidade residencial:

• Na teoria, todos os estados teriam


condição de suprir de forma integral o
seu consumo elétrico residencial;

• A superioridade do Potencial varia de


1,4 até quase 4 vezes.

Fonte: EPE (2014) 43

22
CÉLULAS E MÓDULOS
FOTOVOLTAICOS

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CÉLULAS E MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

• O Efeito Fotovoltaico – Princípios de Funcionamento da célula fotovoltaica;

• Células e módulos fotovoltaicos – Componentes e Processos de fabricação;

• Curvas e características elétricas;

• Parâmetros que afetam as características elétricas;

• Células e módulos fotovoltaicos de Silício cristalino, Filme Fino e outros;

• Escolha da tecnologia fotovoltaica.

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23
CÉLULAS E MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

Efeito Fotoelétrico
• É caracterizado pela emissão de elétrons por
um material quando este é exposto à luz.
• Elétrons são emitidos se a energia de
radiação for suficiente, isto é:
Efoton =h.f > Ematerial
• No caso do potássio, Ematerial = 2 eV
• Os elétrons tendem a retornar ao material.

Efeito Fotovoltaico
• É caracterizado pelo surgimento de uma
diferença de Potencial (tensão elétric a)
entre os terminais de um dispositivo
semicondutor quando este é exposto à luz;
• A tensão elétric a surge devido à formação
de pares elétron-lacuna dentro do material.
Os elétrons fotogerados são movidos para
o material N (-) e as lacunas em direção ao
terminal P (+);
• Os elétrons deslocados são mantidos assim
pela diferença de Potencial existente no
interior do dispositivo (V B ).
46
Fonte: Fotov oltaica UFSC (2015)

CÉLULAS E MÓDULOS FOTOVOLTAICOS


Efeito Fotovoltaico

Barreira de Junção Barreira de Junção

Placa de fundo Placa de fundo

Uma célula solar é basic amente uma


junção PN.
A junção ocorre quando colocamos em Sem icondutor tipo N: possui elétrons
contato semicondutores do tipo P e do em excesso;
tipo N. Os elétrons fluem da região N
para região P, e os buracos no outro Sem icondutor tipo P: Possui a falta de
sentido. Portanto ocorre uma difusão de elétrons, ou seja, excesso de
portadores de carga que cria uma região lacunas/buracos.
estreita no contato, onde do lado dos
doadores fica positivo e do lado dos
aceitadores, negativ o. Nesta região se
forma um campo elétrico. 47

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CÉLULAS E MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
Efeito Fotovoltaico

Barreira de Junção Barreira de Junção

Placa de fundo Placa de fundo

Quando fótons da luz solar com energia Assim, surge uma diferença de
suficiente são absorvidos no interior de potencial nos terminais da célula, a
uma célula solar, pares elétron - buraco qual variará proporcionalmente
são gerados e separados pelo campo conforme a intensidade da luz
elétrico intrínseco da junção. incidente.

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CÉLULAS E MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

Célula Fotovoltaica
• Dispositivo desenvolvido para realizar a conversão direta da radiação solar em
energia elétrica.

Módulo Fotovoltaico
• Unidade básica formada por um conjunto de célular interligadas eletricamente e
encapsuladas, como objetivo de gerar energia elétrica.

Representação esquemática de um módulo fotovoltaico.


O triângulo representa o polo positivo (+).

Painel Fotovoltaico
• Conjunto de módulos interligados eletricamente e montados de modo a formar uma
única estrutura.

49
Fonte: Fotov oltaica UFSC (2015)

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CÉLULAS E MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
Estrutura do Módulo – Funções e Características

Proteção da célula fotovoltaica


• Proteção mecânica – Encapsulamento
• Proteção química – Corrosão das células e interconexões
• Isolação elétrica - Conexão entre células e terminais
• Proteção contra variações de temperatura

Superfície anterior
• Vidro com baixo teor de ferro (Fe), temperado e endurecido
• Superfície autolimpante (ação da chuva)

Superfície posterior
• Vidro comum ou Tedlar
Selador das bordas
• Resinas de alta qualidade, resistentes à ação da radiação solar (UV)

• A vida útil dos módulos fotovoltaicos está na faixa de 25 a 30 anos, e depende


som ente do encapsulamento.
50

CÉLULAS E MÓDULOS FOTOVOLTAICOS


Estrutura típica de um módulo fotovoltaico (c-Si)

51
Fonte: Fotov oltaica UFSC (2015)

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CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS MÓDULOS FV

• As características elétricas dos módulos FV são medidas nas condições-


padrão para ensaio, STC (Standard Test Conditions).

Condições padrões para ensaio (STC):

• Temperatura de junção da célula 25 °C ;


• Irradiância total: 1000 W/m2, normal à superfície de ensaio;
• Espectro solar para a massa de ar igual a 1,5 (AM = 1,5)

As principais características elétricas (medidas nas STC) das células e módulos


fotovoltaicos, independente da tecnologia dos materiais, são:

• Tensão de circuito aberto V OC


• Corrente de curto-circuito ICC
• Tensão do ponto de máxima Potência (V PMP ),(VMPP) V MP
• Corrente do ponto de máxima Potência (IPMP ),(IMPP ) IMP
• Potência nominal (PNOM) PNOM

52

CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS MÓDULOS FV

• Tensão de circuito aberto (V OC)

Tensão gerada por um conversor fotovoltaico, na condição de saída aberta (oc – open
circuit), sem carga, para valores preestabelecidos de temperatura e de irradiância total.

• Corrente de curto-circuito (ICC)

Corrente de saída de um conversor fotovoltaico, na condição de curto-cir cuito (sc – short


circuit), para valores prestabelecidos de temperatura e irradiância total.

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Fonte: Fotov oltaica UFSC (2015)

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CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS MÓDULOS FV

• Curva característica I x V

Representação dos valores da corrente de saída de um conversor fotovoltaico (célula ou


módulo) em função da tensão, para condições preestabelecidadas de temperatura e
irradiância total.

• Ponto de potência
máxima PMP
• Ponto da curva de um
módulo fotovoltaico onde
o produto da tensão pela
corrente é máximo.

54
Fonte: Fotov oltaica UFSC (2015)

CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS MÓDULOS FV

• Potência nominal de um módulo FV – PNOM


É o valor de potência especif icado na etiqueta, que o módulo fornece nas condições-
padrão de ensaio (STC).

• A Potência nominal corresponde ao ponto de potência máxima PMP e é especif icada em


w att-pico.

PNOM = PMP = IMP x V MP (STC) > w att-pico


Corrente (A)

Fonte: Fotov oltaica UFSC (2015)

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Tensão (V)

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CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS MÓDULOS FV

Módulo: Jinko JKM265P-60 (Pmax = 260Wp, Vmp = 31,1V, Imp = 8,37A)

𝑛
Soma das Tensões

෍ 𝑉𝑖 = 31,1 + 31,1 + 31,1 = 93,3V


𝑖=0
𝐼1 = 𝐼2 = 𝐼3 = 8,37𝐴

𝑛 Soma das Correntes


෍ 𝐼𝑖 = 8,37 + 8,37 + 8,37 = 25,11A
𝑖=0
𝑉1 = 𝑉2 = 𝑉3 = 31,1𝑉

Fonte: WEG (2015)


56

CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS MÓDULOS FV

Deslocamento das curvas I x V com a associação série e paralelo.

Fonte: WEG (2015)


57

29
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS MÓDULOS FV
Sombreamento

Posicionamento do Sistema Fotovoltaico deve atender aos requisitos:


• Os efeitos do sombreamentodependem dos seguintes fatores:

• Número de módulos sombreados;


• Interconexões entre células e diodos de by-pass;
• Distribuição espacial do e percurso do sombreamento ao longo do dia;
• Interconexão dos módulos (série e paralelo);
• Tipo de inversor utilizado;
•O Sombreamento deve serEVITADO.

58

CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS MÓDULOS FV


Sombreamento

59
Fonte: Adaptado de WEG (2015)

30
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS MÓDULOS FV
Sombreamento

60
Fonte: Adaptado de WEG (2015)

CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS MÓDULOS FV


Sombreamento

61
Fonte: Adaptado de WEG (2015)

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CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS MÓDULOS FV
Diodos

As diferenças entre as características elétricas e possíveis sombreamentos de módulos


podem ocasionar danos ao sis tema devido ao sobreaquecimento ou que células
funcionemcomo carga para as demais células.

Para evitar os problemas advindos destas situações indesejadas, mas que ocorrem ao
longo da vida útil do sistema, contamos com os diodos de proteção.

São itens inclusos em Módulos Fotovoltaicos:

✓Junction Box (caixa de junção);


✓Diodos by -pass (dentro da caixa de junção);
✓02 cabos coaxiais com conectores MC4 (IP67).

62

CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS MÓDULOS FV


Coeficiente de Temperatura

O aumento da temperatura de operação, de um modo geral, tem efeito negativ o no


desempenho de sistemas fotovoltaicos, reduzindo a eficiência de conversão.

• Coeficiente de temperatura sobre tensão (α) - V OC diminui acentuadamente


• Coeficiente de temperatura sobre corrente (β) - ISC aumenta ligeiramente

• Coeficiente de temperatura sobre Potência (γ) - PMP diminui já que o efeito sobre a
tensão é maior que sobre a corrente.

• O coeficiente γ depende da tecnologia e é negativo, geralmente.

• Normalmente esses coeficientes vêm especif icados na folha de dados do módulo, para
STC

63

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CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS MÓDULOS FV

• Curvas I x V de dois módulos diferentes para variações de temperatura das células,


com irradiância constante de 1.000 W/m2 e AM = 1,5.

Fonte: BP Solar (2016)

Fonte: Canadian Solar (2015)


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CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS MÓDULOS FV

EFICIÊNCIA DE CONVERSÃO (η)

• η = Po / Pi
• η = Eficiência
• Po = Potência obtida na saída do conversor
• Pi = Potência da radiação solar incidente na superfície do conversor.

EFICIÊNCIA DE CONVERSÃO DE CÉLULA OU MÓDULO η (%)

• Razão entre a potência máxima fornecida pela célula (ou módulo fotovoltaico) e o
produto da área da célula (ou módulo), pela irradiância total (ABNT 2008).

CÁLCULO PRÁTICO DA EFICIÊNCIA DE UM MÓDULO

• Área do módulo (m2) = _____ x 1.000W/m2 = ______

• Potência nominal = η (%) = Po / Pi x 100 = _____ x 100 = _____


65

33
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS MÓDULOS FV

EFICIÊNCIA DE CONVERSÃO (η)

• η = Po / Pi
• η = Eficiência
• Po = Potência obtida na saída do conversor
• Pi = Potência da radiação solar incidente na superfície do conversor.

EFICIÊNCIA DE CONVERSÃO DE CÉLULA OU MÓDULO η (%)

• Razão entre a potência máxima fornecida pela célula (ou módulo fotovoltaico) e o
produto da área da célula (ou módulo), pela irradiância total (ABNT 2008).

CÁLCULO PRÁTICO DA EFICIÊNCIA DE UM MÓDULO

• Área do módulo (m2) = (1,646x0,992m²) x 1.000W/m2 = 1.632,83W

• Potência nominal = η (%) = Po / Pi x 100 = 265 / 1.632,83 x 100 = 16,23%


66

TECNOLOGIA FOTOVOLTAICA
Tecnologia do Silício Cristalino

• Lâminas (w afers) de silício cristalino (c-Si) com espessura de ~ 0,18 mm.

• Silício Cristalino (c-Si) Silício Policristalino (p-Si)

Silício Monocristalino (m-Si)

Fonte: WEG (2015)

67

34
TECNOLOGIA FOTOVOLTAICA
Tecnologia de Filme Fino

• Finas camadas de material depositadas sobre substratos rígidos ou flexíveis. A


espessura dos filmes é da ordem de 0,01 mm.

Silício Amorfo (a-Si)


Telureto de Cádmio (CdTe)
• Filmes finos Disseleneto de Cobre e Índio (CIS)
Disseleneto de Cobre, Índio e Gálio (CIGS)
Silício Micromorfo (μc-Si/a-Si)

Há certa dificuldade de disponibilidade destes materiais e o rendimento, a toxicidade e


a vida útil são pontos desfavoráveis destas tecnologias.

Fonte: WEG (2015)


68

TECNOLOGIA
Escolha de tecnologias fotovoltaicas

Outras tecnologias
Divide-se em três cadeias produtivas, todas ainda em fase de P&D, Célula Fotovoltaica
Multijunção (III-V MJ Conc) e Célula para Concentração (CPV); Célula Sensibilizada por
Corante (DSSC - Dye-Sensitized Solar Cell) e; Célula Orgânica ou Polimérica (OPV -
Organic Photovoltaics).

Áreapara instalar 1kWp de potência:

Fonte: Fotov oltaica UFSC (2015)

69

35
TECNOLOGIA
Escolha de uma tecnologia

A escolha de determinada tecnologia (silício cristalino ou filme fino), envolve a análise de


diversos aspectos, tendo em vista o objetiv o do sis tema fotovoltaic o. Dentre estes,
destam-se:

• Aspectos energéticos – Energia a ser gerada anualmente;


• Aspectos arquitetônicos – Estética, aplicação, iluminação natural;
• Divulgação da tecnologia;
• Área disponível – Potência a ser instalada (Wp);
• Maior eficiência.
Eficiência Área
Certificação de módulos

• Módulos são certif icados nas STC ou sob condições específic as para cada
característica;

• Os fabricantes apresentam as certif icações de qualidade e características dos


módulos. Estes são emitidos por Institutos especializados, através de testes e ensaios
estabelecidos em norma (ABNT, IEC etc);

• No Brasil só devem ser comercializados módulos certificados pelo INMETRO. 70

RESPOSTA ESPECTRAL DOS DIFERENTES TIPOS DE CÉLULAS

• A radiação solar não é monocromática, sendo composta por radiações de dif erentes
comprimentos de onda.
• As células fotovoltaicas apresentam diferentes sensibilidades para cada comprimento
de onda incidente, de acordo com o material empregado em sua fabricação, como
mostra o gráfico abaixo:

71
Fonte: ISET Kassel (2004)

36
SISTEMAS
FOTOVOLTAICOS

72

SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
Componentes Básicos

• Sistemas fotovoltaicos isolados (SFVI) e conectados à rede (SFVCR);

• Sistema fotovoltaico híbrido;

• Inversores;
• Características construtivas;
• Características elétricas;
• Fatores que afetam suas características;
• Princípios de funcionamento dos conversores CC/CA;
• Critérios de qualidade;
• Registro do INMETRO;
• Seguidor do ponto de potência máxima (SPPM);
• Topologias de inversores

• Índice de Proteção contra poeira e água (IP-xx).

• Cuidados na instalação de inversores.


73

37
SISTEMAS FOTOVOLTAICOS - SFV

• Conjunto de elementos necessários para converter diretamente a radiação solar em


energia elétrica.
• O SFV deve fornecer energia elétrica com características e qualidades necessárias para
alimentar lâmpadas, motores e demais aparelhos elétricos e eletrônicos.

Principais componentes de um SFV:

• Células fotovoltaicas;
• Chaves seccionadoras e disjuntores;
• Dispositivos de proteção contra surtos de tensão (DPS);
• Inversor ;
• Condutores ;
• Estruturas de suporte/fixação;
• Dipositivos armazenadores (baterias);
• Controladores de carga.

Sistemas Fotovoltaicos Isolados ou Autônomos(SFVI)


Classificação de um SFV
Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede (SFVCR)

74

SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
Tipos de sistemas fotovoltaicos – NBR 11704 -2008

Fonte: Marchetti Bonetti (2016)

• Sistemas Isolados (Autônomos):


Fonte: Pinho, Galdino (2014)
• Não possuem conexão com a rede pública
de energia elétrica;
• Locais sem acesso à rede ou cargas
especiais em locais onde existe rede;
• Normalmente necessitam de
armazenamento (baterias). 75

38
SISTEMA FOTOVOLTAICO ISOLADO- SFVI
PHOTOVOLTAIC OFF-GRID SYSTEM
PHOTOVOLTAIC STAND ALONE SYSTEM

• CARACTERÍSTICAS:

• Não possui conexão coma rede pública de distribuição;


• É normalmente utilizado para atender demandas em locais sem acesso à rede elétrica;
• Pode atender cargas especiais em locais onde existe rede elétrica;
• A energia elétrica gerada é normalmente armazenada (baterias);
• Pode ser projetado para alimentar cargas CC e/ou CA;
• Pode atender um consumidor individual – SFVI Individual;
• Pode atender vários consumidores – SFVI em minirrede;
• Custo elevado.

• APLICAÇÕES

• Residências;
• Ilhas;
• Bombeamento de água (com ou sem uso de baterias);
• Iluminação pública;
• Sistemas de comunicação;
• Controladores de tráfego e velocidade
76

SISTEMA FOTOVOLTAICO ISOLADO- SFVI

• COMPONENTES BÁSICOS

• Módulo fotovoltaico;
• Controlador de carga;
• Banco de baterias;
• Inversor.

77
Fonte: Fotov oltaica UFSC (2015)

39
SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
Tipos de sistemas fotovoltaicos – NBR 11704 -2008

• Sistemas Conectados à Rede (SFVCR):

• Operam com a conexão à rede elétrica


pública;
• A energia gerada é injetada na rede
elétrica, sem necessidade de elemento
armazenador;
• Dispõe do dispositivo anti-ilhamento.

Fonte: WEG (2015)

78
Fonte: EPE (2014)

SISTEMA FOTOVOLTAICO CONECTADO À REDE - SFVCR

• Efetivamente conectado ao sistema público de distribuição de energia elétrica;

• Normalmente não possui elementos armazenadores de energia;

• A energia gerada é injetada diretamente na rede elétrica, sendo utilizado pelos


aparelhos da edificação, ou exportada para a rede da concessionária;

• CARACTERÍSTICAS:

• Na falta de rede elétrica, seja por desligamento ou falha na rede, o inversor do SFVCR
se desconecta automaticamente da rede, deixando de fornecer energia (dispositivo
anti-ilhamento), proporcionando segurança aos usuários e ao próprio equipamento;

• Quando a rede é reestabelecida, o inverso ocorre. O inversor se reconecta


automaticamente voltando a fornecer energia elétrica;

• Essa característa impede que ocorra o ilhamento, que é a condição na qual uma
porção do sis tema elétrico, contendo carga ou geração, esteja funcionando
isoladamente do restante da rede;

79

40
SISTEMA FOTOVOLTAICO CONECTADO À REDE – SFVCR
GRID CONNECTED PHOTOVOLTAIC SYSTEM
GRID TIED PHOTOVOLTAIC SYSTEM

• COMPONENTES BÁSICOS

Fonte: Fotov oltaica UFSC (2015)

• SFVCR típico de acordo com a RN482/2012 da ANEEL

• Aplicações : Residências, centros comerciais, estádios, estacionamentos

80

SISTEMA FOTOVOLTAICO HÍBRIDO

• SISTEMAS HÍBRIDOS (Conectado à rede em ilha)

• Sistemas On Grid, com possibilidade de armazenamento de energia por meio de


banco de baterias;
• O banco de baterias abastece cargas especificas;
• Para o uso da energia armazenada, ocorre a desconexão com a rede da
concessionária, impossibilitando a injeção de potencia para a rede;
• Operação em ilha.
• Obs : verificar sempre o registro no Inmetro para utilizar os inversores.

Fonte: PHB (2016)

41
SISTEMAS FOTOVOLTAICOS – TIPOS DE SISTEMAS
NBR 11704:2008 – SISTEMAS FOTOVOLTAICOS – CLASSIFICAÇÃO

82

INVERSOR PARA SFVCR

O inversor grid-tie, ou seja, conectado a rede, é o equipamento que modula a energia em


corrente contínua (Vcc) gerada pelo arranjo fotovoltaico para que ela então possa
alimentar cargas ou ser injetada na rede elétrica em corrente alternada (Vca).
O inversor é um GERADOR DE CORRENTE com amplitude proporcional a energia
disponibilizada pelos módulos e onde a frequência e fase são controladas pela forma da
tensão da rede.

Características básicas:
• Construído para operar em paralelo com a rede elétrica – A energia gerada é injetada
na rede.

• Inversor comutado pela rede – as características são impostas pela rede a qual está
conectado.

• Possui dispositivo anti-ilhamento.

• Apresentameficiência de conversão na ordemde 98% (CC>CA)

• Devem possuir certific ação de acordo com as normas internacionais (IEC, UL, TÜV),
normas nacionais (ABNT, NBR), além de certificação do INMETRO.
83

42
PRINCIPAIS ESPECIFICAÇÕES DO INVERSOR

84

CLASSIFICAÇÃO DOS INVERSORES PARA SFVCR


Potência

• Microinversor um módulo fotovoltaico na entrada até 350W

• Baixa potência 1 à 10 kW

• Média potência 10 à 100kW

• Alta potência 100kW à MW Usinas Fotovoltaicas

Transformador

• Com transformador Isolação galvânica entre os lados CC e CA (rede)


• Sem transformador (Verificar compatibilidade com módulos de filme fino)

Quantidade de circuitos “Seguidor do ponto de máxima potência” MPPT


Maximum Power Point Tracker

• 1 MPPT – Uma série de módulos, ou mais séries em paralelo, na entrada


• 2 MPPT – Associação de módulos, independentes, para cada entrada com MPPT

Núm ero de fases


• Monofásico
• Trifásico
85

43
CLASSIFICAÇÃO DOS INVERSORES PARA SFVCR
Microinversor

• Para um modulo fotovoltaico ≈ 350 W;

• Possibilidade de segregação do sistema, há possibilidade de c ompor


um sistema com apenas 1 modulo fotovoltaico e 1 microinversor;

• Instalação direta ao modulo fotovoltaico.

86

CLASSIFICAÇÃO DOS INVERSORES PARA SFVCR


Inversor String

• Inversores indicados para sistemas pequenos a médios


(geração descentralizada);
• Topologia de sistema onde as séries de módulos são
conectadas diretamente nos inversores;
• Característica de instalação mais próxima aos módulos
fotovoltaicos, (grau de proteção IP65);
• Modelos monofásicos e trifásicos conforme a potência
dos inversores;
• Apresentam mais de um dispositivo de MPPT por
inversor.

Fonte: WEG (2015) 87

44
CLASSIFICAÇÃO DOS INVERSORES PARA SFVCR

88

CLASSIFICAÇÃO DOS INVERSORES PARA SFVCR

• Os inversores até 10 kW devem constar na lista do


INMETRO, para que ocorra a aprovação do projeto
pela concessionária;
• http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbe/component
es_fotovoltaicos_Inversores_On-Grid.pdf

89

45
CLASSIFICAÇÃO DOS INVERSORES PARA SFVCR
Alta Potência

• 100 kW a MW

• Inversores Centrais;
• Inversores de grande porte indicados para grandes sistemas de
geração;
• Inversores próprios para ambientes industriais e/ou salas elétricas;
• Necessitam a utilização de string-box ou c ombiner-boxes devido a
grande quantidade de strings conectadas a cada inversor;
• Sempre inversores trifásicos;
• Devido a potência e topologia da elet rônica, necessitam de
transformadores isoladores/elevadores.

Fonte: WEG (2015) 90

CLASSIFICAÇÃO DOS INVERSORES PARA SFVCR

Fonte: WEG (2015) 91

46
REFERÊNCIAS NORMATIVAS PARA SFVCR
EQUIPAMENTOS

Inversor
• Somente serão aceitos inversores fabricados e importados em conformidade com os
Requisitos da Portaria INMETRO no 004/2011 e devidamente registrados no
INMETRO.

• Para inversores com potência nominal superior à 10 kW, devem ser apresentados os
seguintes certificados:

92

TRANSFORMADOR
Inversores com transformador

Inversores comisolação galvânica entre CC e CA.

Um aspecto importante nos inversores com transformador é a localização deste


dispositivo: no estágio de pré-conversão CC (transformador de alta frequência) ou na
saída do estágio CA (transformador na frequência da rede elétrica ou de baix a
frequência).

93

47
TRANSFORMADOR
Inversores sem transformador

Inversores sem isolação galvânica entre CC e CA. (mais comuns)

O inversor solar sem transfor mador é um inversor mais leve, e gera menos
calor (melhor para áreas fechadas) eles também tem reputação de serem mais
eficientes no processo de conversão de CC para CA. Os inversores sem
transformador são certificados pelas nor mas internacionais e oferecem os
mes mos recursos e a mes ma segurança oferecidos pelos seus semelhantes
com transformador.

94

FUNÇÃO DO MPPT

Fonte: Jinko (2016) 95

48
CLASSIFICAÇÃO DOS INVERSORES PARA SFVCR
Inversor com 1 MPPT

• Pode ter várias entradas CC, para diversas strings de módulos


fotovoltaicos, dependendo da potência;
• Todo o arranjo fotovoltaico deve estar sob mesmas condições de
inclinação e orientação.

96

CLASSIFICAÇÃO DOS INVERSORES PARA SFVCR


Inversor com 2 MPPT’s

• Podem ser conectados arranjos fotovolt aicos distintos, sob inclinação


e orientação diferentes;
• Opera como se fossem dois inversores independentes;
• Pode receber várias strings em cada MPPT.

97
Fonte: WEG (2015)

49
CLASSIFICAÇÃO DOS INVERSORES PARA SFVCR
TOPOLOGIA – MONOFÁSICO/1MPPT

Fonte: ABB (2016)


98

CLASSIFICAÇÃO DOS INVERSORES PARA SFVCR


TOPOLOGIA – MONOFÁSICO/2MPPT

Fonte: ABB (2016)


99

50
CLASSIFICAÇÃO DOS INVERSORES PARA SFVCR

TOPOLOGIA – TRIFÁSICO/2 MPPT

Fonte: ABB (2016)


100

ÍNDICE DE PROTEÇÃO - IP

• São algarismos que indicam o grau de proteção contra a entrade de objetos sólidos,
poeira e água, conforme tabale abaixo:

101

51
INSTALAÇÃO DOS INVERSORES

VERIFICAR A CORRETA INSTALAÇÃO DE CADA


FABRICANTE

Fonte: ABB (2016)


102

DIMENSIONAMENTO
DO SFVCR

103

52
SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
Elaboração do Projeto Fotovoltaico

• Etapas preliminares de projeto;

• Dimensionamento do gerador e do inversor fotovoltaico;

• Premissas para Elaboração do Projeto elétrico;

• Sistema de Tarifação e Modalidades Tarifárias;

• Conexão de Sistemas Fotovoltaicos à rede da Concessionária;

• Dimensionamento de condutores, dispositivos de manobras e proteções;

104

DIMENSIONAMENTO DO SFVCR
Caracterizar o local de instalação:
• Coordenadas (GPS), área disponível, inclinação, orientação

Levantar ou estimar o consumo diário m édio a ser atendido:


• Faturas de energia dos ultimos 12 meses – UC já existente
• Quadro de previsão de cargas – Sem histórico, fase de concepção

Percentual do consumo a ser suprido


DEFINIR Área disponível para os módulos fotovoltaicos
Capital disponível para investimento
Dim ensionar o painel solar fotovoltaico
• Calcular a potência fotovoltaica a ser instalada PFV – Wp ou kWp

Caracterizar a Unidade Consumidora (UC):


• Fornecimento: Mono,Bi ou Trifásica
• Potência disponibilizada para a Unidade Consumidora: Grupo A ou B

Dim ensionar o inversor

Especificar os demais componentes (condutores, dispositivos de proteção, estruturas


de fixação, perfis, aterramento, etc)
105

53
DIMENSIONAMENTO DO SFVCR
Caracterizar o local de instalação

• Coordenadas (GPS)
• Área disponível

Obter dados de irradiação solar para o local

• Obter dados de irradiação horizontal HHOR Banco de dados


• Obter radiação total inclinada HTOT , no plano dos módulos Radiasol (HHOR HTOT)
• Orientação e Inclinação de Projeto

• Os módulos devem estar com a mesma


21
Dezembro inclinação e orientação para poderem ser
associados emsérie/paralelo.
21 Junho
• Caso existam módulos com diferentes
disposiç ões, não poderão ser ligados no mesmo
inversor. Utilizar dois inversores, ou um inversor
com 2 MPPTs.

Fonte: NREL (2016) 106

DIMENSIONAMENTO DO SFVCR
Levantar ou estimar o consumo diário m édio a ser atendido:
• Faturas de energia dos ultimos 12 meses – UC já existente
• Quadro de previsão de cargas – fase de concepção (semhistórico).

107

54
DIMENSIONAMENTO DO SFVCR
Dim ensionamento do painel fotovoltaico (Wp ou kWp)

Onde:
PFV - Potência a ser instalada (kWp)
E – Energia a ser gerada (kWh)
GSTC – Irradiância nas condições STC (1kW/m2)
HTOT – Irradiação total (kWh/m2)
TD – Taxa de desempenho do SFVCR

Estim ativa da área necessária para o painel FV (m2)

Onde:
A – Área (m2)
Ef MOD – Eficiência da tecnologia do módulo

Estim ativa de energia gerada pelo sistema (kWh)

Onde:
PFV - Potência a ser instalada (kWp)
E – Energia a ser gerada (kWh)
GSTC – Irradiância nas condições STC (1kW/m2)
HTOT – Irradiação total (kWh/m2)
TD – Taxa de desempenho do SFVCR
108

PERDAS EM SFVCR – TAXA DE DESEMPENHO


Redução de Desempenho e Perdas

• Reflexão - 4%

• Variações na qualidade do módulo - 0,5%

• Sujeira – 2 a 5%

• Sombreamento – 1 a 5%

• Temperatura – 4 a 11%

• Cabos CC – 1 a 2%

• MPP tracker – 0,5%

• Inversor – 2%

• Cabos AC – 1 a 2%

Taxa de Desempenho (TD) = (1 – perdas) ~ 75 a 80%


109

55
PARÂMETROS DE DESEMPENHO DE UM SFVCR

Taxa de desempenho – TD(Performance Ratio – PR)

• O desempenho de um SFV é tipic amente medido pela Taxa de Desempenho (PR –


Performance Ratio), que é definida como a relação entre o desempenho real do
sistema sobre o desempenho máximo teórico possível.

Produtividade - Y (Yield) Fonte: IEA (2007)

• A produtividade é a razão entre a energia produzida em kWh, geralmente para o


período de 1 ano, e a potência instalada em kWp, sendo expressa emkWh/kWp.

110

SFVCR INTEGRADOS A EDIFICAÇÕES – EXEMPLO

111
Fonte: Fotov oltaica UFSC (2015)

56
CARACTERI ZAÇÃO DA UNIDADE CONSUMIDORA (UC):

modalidade tarifária: conjunto de tarifas aplicáveis às componentes de


consumo de energia elétrica e demanda de potência ativas em uma UC.

Tarifa Monômia: aplicada às unidades consumidoras do grupo B, caracterizada


por tarifas de consumo de energia elétrica (kWh), independentemente das
horas de utilização do dia;

Tarifa Binômia: unidades consumidoras do grupo A, caracterizada por tarifas


de consumo de energia elétrica (kWh) e demanda de potência (kW ou kVA),
dependentes ou não das horas de utilização do dia;

Horário de ponta: é o período composto por três horas diárias consecutivas


onde o consumo de energia elétrica tende a ser maior. Nos sábados, domingos
e feriados nacionais não existe horário de ponta.

Horário fora de ponta é o intervalo de tempo que não o de três horas


consecutivas definidas no horário de ponta.
Fonte: http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2012479.pdf 112

Sistema de Tarifação
Energia Elétrica
No Brasil
Subgrupo A1
Igual ou
Superior
A 230kV Subgrupo B1
Residencial
Subgrupo A2

88kV até Grupo A Grupo B


138kV
Subgrupo B2
Consumidores atendidos Rural
em tensão igual ou Subgrupo AS Consumidores atendidos
Subgrupo A3 Menor de em tensão inferior
superior a 2,3kV
2,3kV a 2,3kV
69kV Rede
subterrânea Subgrupo B3
Subgrupo A3a Demais Classes
Subgrupo A4
30kV até 44kV Subgrupo B4
2,3kV até 25kV
Iluminação
Publica

113

57
Modalidades
Tarifárias
Tarifa
Única de
Tarifa Convencional Consumo
Única de
Consumo
Tarifa
Grupo A Grupo B (R$/kWh)

(R$/kWh) Consumidores Consumidores


Convencional
Consumidores com atendidos atendidos Tarifa de
demanda contratada Consumo
em tensão igual ou em tensão inferior Tarifa Ponta
Tarifa inferior a 150kW
superior a 2,3kV a 2,3kV (R$/kWh)
de Branca
Demanda Tarifa de
(R$/kW) Tarifa de Consumo
Tarifa Demanda
Tarifa de Fora Ponta
Tarifa Consumo
Única de
Horária Ponta
Intermediário
(R$/kWh)
(R$/kW)
Demanda (R$/kWh)
(R$/kW) Tarifa de
Verde Azul Demanda
Fora Ponta
Tarifa de (R$/kW)
Consumo
Ponta Tarifa de Tarifa de
Tarifa de
(R$/kWh) Consumo Consumo
Consumo
Fora Ponta Fora Ponta Ponta
(R$/kWh) (R$/kWh) (R$/kWh)

114

CONEXÃO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

Para conexão de sistemas fotovoltaicos à rede da Concessionária,


devem ser observados alguns critérios:

Fonte REN 687/2015, art. 2º

Fonte RN 414//2010, art. 2º

115

58
CASOS ESPECIAIS

Para consumidores atendidos em tensão superior a 2,3kV, com opção


por faturamento com aplicação da tarifa do Grupo “B”, correspondente à
respectiva classe:

• potência instalada em transformadores igual ou inferior a 112,5 kVA;


• área de veraneio ou turismo, oficialmente reconhecida, explorando serviços
de hotelaria ou pousada, independentemente da carga instalada;
• cooperativa de eletrificação rural, quando a potência instalada em
transformadores for igual ou inferior a 750 kVA;
• instalações permanentes para a prática de atividades esportivas ou parques
de exposições agropecuárias, desde que a potência instalada em projetores
utilizados na iluminação dos locais seja igual ou superior a 2/3 (dois terços)
da carga instalada na unidade consumidora.

Fonte: http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2012479.pdf
116

TARIFA BRANCA

Com a resolução Normativa Nº 733 (06/09/2016), da ANEEL, a partir


de 1º de janeiro de 2018, o consumidor pode solicitar adesão à tarifa branca
ou a instalação de medidores com funcionalidades adicionais, visando o
incentivo do consumo de energia elétrica nos horários em que o sistema é
menos utilizado para os consumidores em baixa tensão (grupo B).

A tarifa será composta por três postos tarifários:

• Ponta: período de três horas consecutivas diárias com exceção de sábados,


domingos e feriados nacionais;
• Intermediária: período formado pela hora imediatamente anterior e pela
hora imediatamente posterior ao horário de ponta, totalizando duas horas
diárias;
• Fora ponta: período composto pelas 19 horas complementares aos períodos
de ponta e intermediário, bem como os sábados, domingos e feriados.

Fonte: http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2012479.pdf 117

59
CONDUTORES – FIOS E CABOS
• Devem ser instalados conforme NBR5410;
• Verificar recomendação do fabricante dos módulos e dados do projeto.

Lado CC
• Devem ser dimensionados considerando quedas de tensão de, no máximo, 2%;
• Minimizar a distância entre o painel fotovoltaico e o inversor para minimizar a queda de
tensão CC;
• A seção mínima a ser utilizada no condutor CC é de 4,0 mm2;
• Utilizar cabos flexíveis comdupla isolação para 1kV.

Lado CA
• Devem ser dimensionados considerando quedas de tensão de, no máximo, 4%;
• A seção mínima a ser utilizada no condutor CA é de 2,5 mm2;

Dim ensionamento de cabos:


• Queda de tensão admissível (ΔV)
• Comprimento do cabo (L, em metros);
• Corrente máxima (𝐼, em Amperes);
• Área da seção transversal (S, emmm2);
𝑚
• Condutância específica (1/ρ ,em ),
Ωmm2
• C = 57,0 para cobre a 15 C.
o

• C = 34,8 para alumínio a 15°C


• C = 7,4 para ferro a 15°C
118

CONDUTORES – FIOS E CABOS

• Módulos fotovoltaicos têmvida útil entre 25 e 30 anos;


• Os condutores elétric os devem ser dimensionados e instalados de modo a terem vida
útil para, no mínimo, o mesmo período dos módulos;
• Os condutores expostos à radiação solar (UV) devem possuir proteção adequada, ou
serem instalados dentro de eletrodutos;
• Os condutores devem ter flexibilidade adequada de modo a facilitar os serviços de
instalação e manutenção;
• Cabo flexível tipo NAX 0,6/1kV HEPR 90 oC apresentam características adequadas
para instalação no lado CC;
• Cabos flexíveis tipo “NAX” : Sintenax, Nambeinax, Silnax, Flexonax etc

Convenção de cores dos condutores

• Positivo – Vermelho
• Negativo – Preto
• Neutro – Azul
• Terra – Verde ou Verde/Amarelo
• Fase – Preto/vermelho/branco

119

60
TERMINAIS PARA FIOS E CABOS
Utilizar terminais metálicos nos cabos para as conexões elétricas entre os
componentes do sistema. Normalmente são utilizados terminais pré-isolados.

Terminais pré-isolados

• Feitos de cobre eletrolítico, com acabamento estanhado e capa plástica de is olação na


região da conexão com o condutor. O condutor é presado.

Tipos

• Garfo, anel, pino etc.

• Exemplo: Tipo anel, utilizado para aterramento de estruturas.


120

CONECTORES PARA FIOS E CABOS

• Os módulos fotovoltaicos possuem 1


metro de condutores (positivo e
negativo) e conectores MC4, com
proteção IP67
121
Fonte: PHB (2016)

61
CONDUTORES – FIOS E CABOS

122

CONDUTORES – FIOS E CABOS

• Prevenir:
• Descargas Atmosféricas;
• Interferências conduzidas;
• Interferências Irradiadas.

x
Fonte: WEG (2015) 123

62
DISPOSITIVOS DE MANOBRA E PROTEÇÃO
Visama proteção dos condutores, dos inversores, a segurança do operador
do sistema, em casos de manutenção e proteção contra sobretensão.

• Chaves seccionadoras, fusíveis e disjuntores;


• Dispostivo de proteção contra surtos, DPS

• Os dispositivos de proteção, de manobra e DPS devem estar de acordo com as


recomendações do fabricante, do equipamento ao qual estão conectados e normas
das distribuidoras de energia.

Lado CC do sistema

• Os dois condutores CC (+) e (-) devemser interrompidos;


• Polos (+) e (-) – Chave seccionadora sob carga, dependendo do modelo de inversor
utilizado;
• Dispositivo de proteção contra surtos – DPS.

Lado CA do sistema

• Fase (F), neutro (N) e condutor de proteção (Terra, PE);


• Fase(s) – Disjuntor termomagnetico – Ver recomendações do fabricante do inversor;
• Dispositivo de proteção contra surtos – DPS.

124

DISPOSITIVOS DE MANOBRA E PROTEÇÃO


STRING BOX

Une e protege as strings de módulos


fotovoltaicos, para que estas possam ser
conectados ao inversor;

Possui:

✓Proteções elétricas;
✓Seccionamentos;
✓Aterramento;

Opcionalmente pode conter todos os


elementos para a proteções CA

Fonte: PHB (2016) 125

63
DISPOSITIVOS DE MANOBRA E PROTEÇÃO
STRING BOX

Fonte: PHB (2016) 126

DISPOSITIVOS DE MANOBRA E PROTEÇÃO


STRING BOX

Fusíveis:
• São intercalados fusíveis de fileira em todos os condutores
ativos (positivos e negativos) para proteger os módulos e os
cabos das fileiras contra sobrecargas ou curtos;
• Os fusíveis devem ser colocados na saída de cada série, e
devem ser de aplicação em CC, de preferencia do tipo gPV (IEC
60260-6), sendo apropriado para esta aplicação pois apresenta
alta durabilidade.

• If >= 1,2*In

Fonte: GTES (2014)


127

64
DISPOSITIVOS DE MANOBRA E PROTEÇÃO
STRING BOX

Disjuntores
• Pela IEC 60364-7-712 deve haver um interruptor de corte geral entre arranjo
fotovoltaico e inversor;
• São dispositivos que atuam na proteção contra sobrecorrentes. Quando
ocorre um curto circuito ou sobrecarga, eles atuam, automaticamente,
isolando o circuito. Recomenda-se que sejam dispositivos bipolares;
• O dimensionamento leva em consideração a tensão máxima em circuito
aberto de cada string na temperatura mínima e para 125% da corrente
máxima do arranjo;
• Geralmente curva de disparo magnético: C

𝐼𝑛𝐷𝐶 ≥ 1,25 𝑥 𝐼 𝐶𝐶𝐹𝑉


𝑈 ≥ 𝑈𝑂𝐶(5°𝐶)

• Em CA pode-se utilizar interruptores ou disjuntores que atendam a corrente


e tensão máximas do inversor.

128

DISPOSITIVOS DE MANOBRA E PROTEÇÃO


STRING BOX

Dispositivos de Proteção contra Surto – DPS CC


• Recomenda-se sempre posicionar o DPS o mais próximo possível do
inversor;
• Recomenda-se mesmo quando o inversor estiver protegido por DPSs
internos, pois:
1) Não se sabem as características elétricas dos DPSs utilizados dentro do
inversor;
2) Em caso de falha dos DPSs internos (após o acionamento), é necessário
chamar a assistência técnica para manutenção (para não invalidar a garantia),
com o inevitável tempo de inatividade e a perda de produção;
• Classe II;
• Dimensionamento através da tensão do arranjo fotovoltaico.

129

65
DISPOSITIVOS DE MANOBRA E PROTEÇÃO
STRING BOX

Dispositivos de Proteção contra Surto – DPS CA


• Para reduzir o valor dos surtos de tensão dentro de limites certamente
suportáveis pelo inversor, deve-se instalar na proximidade imediata do
mesmo um DPS de Classe II;
• Sempre atendendo a NBR IEC 61643-1:2007 – Dispositivos de proteção
contra surtos em baixa tensão; Parte 1: Dispositivos de proteção conectados
a sistemas de distribuição de energia de baixa tensão; ABNT, Associação
Brasileira de Normas Técnicas;
• As seções dos condutores de aterramento devem ter seções mínimas bem
definidas, conforme mostrado na tabela (para condutores de cobre):

130
Fonte: Finder (2012)

DISPOSITIVOS DE MANOBRA E PROTEÇÃO


STRING BOX

• Instalação fotovoltaica no telhado, baixa potência

131
Fonte: Finder (2012)

66
ATERRAMENTO

• O inversor deve ser aterrado, assim como todas as estruturas metálicas e


DPS’s;
• Caso a Unidade Consumidora já possua sistema de aterramento, este pode
ser utilizado para aterramento dos componentes do sistema fotovoltaico;
• Opcionalmente pode ser feito de acordo com ABNT NBR 5410:2004, um
aterramento específico para o sistema.

132

EXERCÍCIOS:

133
Fonte: Fotov oltaica UFSC (2015)

67
DIMENSIONAMENTO PRÁTICO DE UM SFVCR

Sistema Fotov oltaico Conectado à Rede


Gerador Fotov oltaico Geração mensal de energia elétrica estimada
Potência Área Preço kWh/mês
(kWp) m² R$ Norte Nordeste Centro-oeste Sudeste Sul
1,30 8,50 R$ 14.532,00 156,0 157,1 159,3 151,7 137,6

1,56 10,20 R$ 16.004,48 187,2 188,5 191,1 182,0 165,1

2,08 13,60 R$ 20.713,32 249,6 251,3 254,8 242,7 220,1

2,60 17,00 R$ 24.092,62 312,0 314,2 318,5 303,3 275,2

3,12 20,40 R$ 26.884,70 374,4 377,0 382,2 364,0 330,2

3,64 23,80 R$ 31.691,97 436,8 439,8 445,9 424,7 385,2

4,16 27,20 R$ 34.423,20 499,2 502,7 509,6 485,3 440,3

4,68 30,60 R$ 37.922,46 561,6 565,5 573,3 546,0 495,3

5,20 34,00 R$ 39.826,00 624,0 628,3 637,0 606,7 550,3

6,24 40,80 R$ 51.945,63 748,8 754,0 764,4 728,0 660,4

7,28 47,60 R$ 58.570,08 873,6 879,7 891,8 849,3 770,5

8,32 54,40 R$ 64.486,05 998,4 1.005,3 1.019,2 970,7 880,5

9,36 61,20 R$ 75.983,99 1.123,2 1.131,0 1.146,6 1.092,0 990,6

10,40 68,00 R$ 76.199,24 1.248,0 1.256,7 1.274,0 1.213,3 1.100,7

15,60 102,00 R$ 111.502,49 1.872,0 1.885,0 1.911,0 1.820,0 1.651,0

20,80 136,00 R$ 148.068,87 2.496,0 2.513,3 2.548,0 2.426,7 2.201,3

134

LEGISLAÇÃO

135

68
LEGISLAÇÃO
Resolução Normativa n. 687/2015 da ANEEL - Altera a
Resolução Normativa n. 482/2012, e os Módulos 1 e 3 dos
Procedimentos de Distribuição – PRODIST
I- microgeração distribuída: central geradora de energia elétrica,compotência instalada menor ou igual a
75 kW.

II- minigeração distribuída:central geradora de energia elétrica, compotência instaladasuperior a 75 kWe


menor ou igual a3 MW para fontes hídricas ou menor ouigual a5 MW para as demais fontes renováveis.

RESIDENCIAL
COMERCIAL

136

LEGISLAÇÃO
Resolução Normativa n. 687/2015 da ANEEL - Altera a
Resolução Normativa n. 482/2012, e os Módulos 1 e 3 dos
Procedimentos de Distribuição – PRODIST

137
Fonte: ANEEL (2016)

69
LEGISLAÇÃO
Resolução Normativa n. 687/2015 da ANEEL - Altera a
Resolução Normativa n. 482/2012, e os Módulos 1 e 3 dos
Procedimentos de Distribuição – PRODIST

Fonte: ANEEL (2016)

138

LEGISLAÇÃO
Resolução Normativa n. 687/2015 da ANEEL - Altera a
Resolução Normativa n. 482/2012, e os Módulos 1 e 3 dos
Procedimentos de Distribuição – PRODIST

Fonte: ANEEL (2016)


139

70
LEGISLAÇÃO
Resolução Normativa n. 687/2015 da ANEEL - Altera a
Resolução Normativa n. 482/2012, e os Módulos 1 e 3 dos
Procedimentos de Distribuição – PRODIST

Prazo:
15 dias

Prazo: Prazo:
7 dias 5 dias

Prazo:
7 dias
Prazos para microgeração
quando não houver a
necessidade de obras para
melhoria ou reforço 140

LEGISLAÇÃO
Resolução Normativa n. 687/2015 da ANEEL - Altera a Resolução
Normativa n. 482/2012, e os Módulos 1 e 3 dos Procedimentos de
Distribuição – PRODIST.

141

71
LEGISLAÇÃO
Resolução Normativa n. 687/2015 da ANEEL - Altera a
Resolução Normativa n. 482/2012, e os Módulos 1 e 3 dos
Procedimentos de Distribuição – PRODIST

• Ampliação da minigeração de 1 MW para 5 MW;

• Ampliação da duração dos créditos de 3 anos para 5 anos;

• Eliminação de custos de aquisição de medidores;

• Redução do tempo de tramitação de pedidos de 82 para 34 dias (- 48 dias);

• Formulários padronizados em todo país para reduzir burocracia;

• Sistema de submissão de pedidos online a partir de 2017.

142

LEGISLAÇÃO
RN 482/2012 - Geração Distribuída - Fluxo de energia

1600 Wh
3500 Wh
1300 Wh
2200 Wh

2900 Wh
5100 Wh

Fonte: Adaptado de Rauschmay er, Galdino(2014)

143

72
LEGISLAÇÃO
RN 482/2012 - Geração Distribuída - Fluxo de energia

Fluxo de Energia (kWh) Residencial Comercial


Geração 3500 3500
Consumo Direto 2200 3100
Injeção na Rede 1300 400
Consumo Total 5100 5100
Consumo Bruto 2900 2000
Consumo Líquido 1600 1600

Potência (W)
Potência (W)

Am bas UCs com mesma Geração e mesmo Consumo Total

Fonte: Adaptado de Rauschmay er, Galdino(2014) 144

LEGISLAÇÃO
Incidência de Impostos Federais e Estaduais

Podemos caracterizar as unidades consumidores-geradores pela fração do consumo direto:

Parcela da energia gerada que é consumida sem passar pelo medidor.

A fração do consumo direto tem um impacto forte no retorno financeiro do SFVCR.

Menor consumo direto Maior consumo direto

Am bas UCs com mesma Geração e mesmo Consumo Total

145
Fonte: Rauschmay er, Galdino (2014)

73
LEGISLAÇÃO
Incidência de Impostos Federais e Estaduais
ICMS:
Em 2015 o CONFAZ através do Ajuste SINIEF 2, revogou o Convênio que orientava a
tributação da energia injetada na rede.

Cada estado passou a decidir se tributa ou não a energia solar que é injetada na rede da
distribuidora.

Estados que já isentarama energia solar de ICMS: 23 + DF:

146

ESTUDO DE CASO – CENTRO DE TREINAMENTO CEB


Exemplo do Sistema de Compensação de Energia Elétrica
Fluxos de Energia (kWh) Símbolo Jan Fev Mar Abr Mai
Consumo Bruto da Rede C 300 350 300 300 350
Injeção na Rede D 150 270 420 150 250
Crédito – Utilização 0 0 0 50 0
Consumo Líquido C –D >0 150 80 0 100 100
Custo de disponibilidade:
Crédito – Geração Excedente C –D <0 0 0 120 0 0
Valor em reais equivalente a: 30 kWh (monofásico),
Crédito – Saldo Final 0 0 ou 100
50 kWh (bifásico) 120kWh 70 70
(trifásico).
Consumo Faturado 150 100 100 100 100
Desperdiçado Deforma análoga,
0 20 para100
os consumidores
0 0
conectados em alta tensão (grupo A) será
Jan Fev Mar Abr Mai
Consumo devida apenas a parcela da fatura correspondente
do mês (kWh) à demanda contratada.
Injetado

Injetado

Injetado
Injetado

Injetado
Consumo

Consumo
Consumo

Consumo

Consumo

Custo de
Fatura

Disponibilidade
Fatura

Fatura

Fatura

Fatura

(CDD)

0 kWh
Crédito

147
Fonte: Adaptado de Rauschmayer, Galdino (2014)

74
ESTUDO DE CASO – CENTRO DE TREINAMENTO CEB
Exemplo do Sistema de Compensação de Energia Elétrica
Fluxos de Energia (kWh) Símbolo Jan Fev Mar Abr Mai
Consumo Bruto da Rede C 300 350 300 300 350
Injeção na Rede D 150 270 420 150 250
Crédito – Utilização 0 0 0 50 0
Consumo Líquido C –D >0 150 80 0 100 100
Crédito – Geração Excedente C –D <0 0 0 120 0 0
Crédito – Saldo Final 0 0 120 70 70
Consumo Faturado 150 100 100 100 100
Desperdiçado 0 20 100 0 0

Jan Fev Mar Abr Mai


Consumo
do mês (kWh)
Injetado

Injetado

Injetado
Injetado

Injetado
Consumo

Consumo
Consumo

Consumo

Consumo
Custo de
Fatura

Disponibilidade
Fatura

Fatura

Fatura

Fatura
(CDD)

0 kWh
Crédito

148
Fonte: Adaptado de Rauschmayer, Galdino (2014)

ESTUDO DE CASO

149

75
ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI
Identificação do Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede

Dados da Unidade Consumidora Consumo de Energia


Consumo
Local da Instalação Praia do Rosa - Imbituba, SC Meses
(kWh)
Irradiação média anual 1.695,52 kWh/m²/ano Jan 1.906,8
Fev 1.732,5
Consumo anual de energia 14.918,40 kWh
Mar 1.308,3
Consumo mensal médio de energia 1.243,20 kWh Abr 1.404,9
Mai 1.052,1
• Rua Caminho do Rei, s/ nº - Praia do Rosa, Jun 1.014,3
Jul 728,7
Imbituba - SC, 88780-000
Ago 959,7
Set 783,3
• Coordenadas Geográficas: Out 1.001,7
Latitude: -28,11ºS Nov 1.442,7
Longitude: -48,65ºO Dez 1.583,4
Total 14.918,4

150

ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI


Identificação do Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede

Desvio Azimutal: 30ºL


Inclinação da cobertura: 60% ~ 30º

120cm
a rcTg0,6 151
200cm

76
ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI
Irradiação Global – Simulador Solar (Atlas)

Irradiação Global Horizontal - Hhor (kWh/m²/dia) - ATLAS SOLAR


Média
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Anual
5,72 5,42 4,68 3,98 3,31 2,86 2,81 3,65 4,14 4,86 6,28 6,13 4,49

152

ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI


Irradiação Total – Simulando no RadiaSol

Irradiação Inclinada - HTotal (kWh/m²/dia) - RadiaSol


Média
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Anual
5,42 5,30 4,86 4,51 4,09 3,66 3,43 4,30 4,42 4,85 6,00 5,75 4,72

• Irradiação Inclinada Anual:


•4,72x365 = 1.722,80kWh/m²/ano

153

77
ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI
Cálculo da Potência a Instalar

O dimensionamento do gerador fotovoltaico foi definido de modo que a potência


instalada gere no máximo uma quantidade de energia de 100kWh a menos que
o consumo estimado para o mês de menor relação consumo/irradiação da
unidade consumidora.

Critério definido com o intuito de viabilizar mais o SFVCR, visto que o custo
mínimo de disponibilidade de energia da concessionária é equivalente a um
consumo de 100kWh para residências trifásicas.

Relação consumo/irradiação O mês de menor relação


Meses
Consumo Htot mensal
Relação consumo/irradiação é Setembro,
(kWh) (kWh/m²)
Jan 1.906,8 168,0 11,3 tendo um consumo estimado de
Fev 1.732,5 148,4 11,7 783,3kWh.
Mar 1.308,3 150,7 8,7
Abr 1.404,9 135,3 10,4
Mai 1.052,1 126,8 8,3
Jun 1.014,3 109,8 9,2
Jul 728,7 106,3 6,9
Ago 959,7 133,3 7,2
Set 783,3 132,6 5,9
Out 1.001,7 150,4 6,7
Nov 1.442,7 180,0 8,0
Dez 1.583,4 178,3 8,9 154

ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI


Relação entre consumo e geração

155

78
ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI
Relação entre consumo e geração

156

ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI


Relação entre consumo e geração

157

79
ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI
Relação entre consumo e geração

158

ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI


Cálculo da Potência a Instalar

Considerações:

• Taxa de Desempenho: 75%


• Irradiação Mensal de Setembro: 4,42 kWh/m²/dia * 30 dias/mês

159

80
ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI
Cálculo da Potência a Instalar

Escolha do Kit: PHB

• Potência inferior a 6,87 kWp:

Potência Área
(kWp) m²
1,30 8,10
1,56 9,70
2,08 12,90
2,60 16,10
3,12 19,40
3,64 22,60
4,16 25,80
4,68 29,00
5,20 32,20
6,24 38,70
7,28 45,10
8,32 51,50
9,36 58,00
10,40 64,40
15,60 96,60
20,80 128,70

160

ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI


Cálculo da Potência a Instalar

Escolha do Kit: Ribeiro

• Potência inferior a 6,87 kWp:

Potência Área
(kWp) m²
1,59 9,70
2,12 12,90
2,65 16,10
3,18 19,40
3,71 22,60
4,24 25,80
5,30 32,20
6,36 38,70
7,42 45,10
8,48 51,50
10,60 64,40
12,72 77,30
15,90 96,60

161

81
ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI
Característica do gerador

Características do Gerador Fotov oltaico


Irradiação total anual (kWh/m²) 1.719,80
Perf omance Ratio 0,75
Rendimento anual do Sistema (kWh/kWp) 1.289,85
Potência Instalada (kWp) 6,36
Geração Anual estimada de Energia (kWh) 8.203,45
Relação entre geração e consumo (%) 54,99
Área ocupada pelo sistema (m²) 38,60

162

ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI


Balanço de Eletricidade durante o ano

Balanço de Eletricidade durante o ano


Consumo Geração Saldo
Meses
(kWh) (kWh) (kWh)
Janeiro 1.906,8 801,5 1.105,3
Fev ereiro 1.732,5 707,9 1.024,6
Março 1.308,3 718,6 589,7
Abril 1.404,9 645,4 759,5
Maio 1.052,1 604,8 447,3
Junho 1.014,3 523,7 490,6
Julho 728,7 507,2 221,5
Agosto 959,7 635,8 323,9
Setembro 783,3 632,5 150,8
Outubro 1.001,7 717,2 284,5
Nov embro 1.442,7 858,6 584,1
Dezembro 1.583,4 850,3 733,1
Total 14.918,4 8.203,4 6.715,0

163

82
ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI
Características elétricas do módulo

Escolha do Kit: Ribeiro

164
Fonte: Canadian Solar (2016)

ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI


Características elétricas do módulo

Características do Módulo Fotov oltaico para dif erentes Temperaturas

Modelo: CANADIAN CS6P-265 STC 5º 95º

Potência nominal Pmpp (W) 265 286,73 188,95

Tensão do ponto de máxima potência Umpp (V) 30,6 32,50 23,96

Corrente do ponto de máxima potência Impp (A) 8,66 8,57 8,98

Tensão de circuito aberto Uoc (V) 37,7 40,04 29,52

Corrente de curto circuito Isc (A) 9,23 9,13 9,57

Temperature coef f icient of Pmax %/ºC -0,41

Temperature coef f icient of Voc %/ºC -0,31

Temperature coef f icient of Isc %/ºC 0,053

165

83
ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI
Especificação do inversor
Fator de dimensionamento de inversores (FDI):

• Tendência de otimizar ao máximo o inversor utilizado, de modo a se obter um


custo final de energia produzida mais competitivo.

• Não trabalhe por muito tempo, em potências demasiadamente abaixo da


nominal nem seja sobrecarregado.

166
Fonte: ABB (2016)

ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI


Especificação do inversor
Fator de dimensionamento de inversores (FDI):

• Devido ao coeficiente de temperatura negativo das tecnologias FV, costuma-


se dimensionar o gerador FV com potência nominal superior à do inversor;
• Irradiância está próxima de 1.000 W/m , a potência do gerador FV dificilmente
se aproxima de sua potência nominal. Esta característica física do dispositivo,
associada à otimização econômica do sistema, leva a se subdimensionar os
inversores de SFCRs.

167
Fonte: ABB (2016)

84
ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI
Especificação do inversor

168
Fonte: ABB (2016)

ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI


Especificação do inversor

169
Fonte: ABB (2016)

85
ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI
Características do inversor

Fator de dimensionamento de inversores 80% < (FDI) < 120%

Características do Inv ersor Fotov oltaico


Entrada - CC
Modelo ABB PVI-6000-TL-OUTD
Potência de entrada máx. DC power Pccmax (W) 6.200
Tensão de entrada máx. Vccmax (V) 600
Faixa de tensão do MPPT Vmpp (V) 180 - 530
Tensão de Start-Up Vmin (V) 200
Corrente de curto circuito máx. por MPPT Iccmax (A) 22
Corrente máxima do MPPT Impp (A) 18
Saída - CA
Potência de saída nominal Pca (W) 6.000

Tensão de saída nominal Vca (V) 220 / 380

Corrente de saída máx. Icamax (A) 30,0

170

ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI


Compatibilidade entre arranjo FV e inversor

Características do Inv ersor Fotov oltaico


Entrada - CC
Modelo ABB PVI-6000-TL-OUTD
Potência de entrada máx. DC power Pccmax (W) 6.200
Tensão de entrada máx. Vccmax (V) 600
Faixa de tensão do MPPT Vmpp (V) 180 - 530
Tensão de Start-Up Vmin (V) 200
Corrente de curto circuito máx. por MPPT Iccmax (A) 22
Corrente máxima do MPPT Impp (A) 18

Características do Módulo Fotov oltaico para dif erentes Temperaturas


Modelo: CANADIAN CS6P-265 STC 5º 95º
Potência nominal Pmpp (W) 265 286,73 188,95
Tensão do ponto de máxima potência Umpp (V) 30,6 32,50 23,96
Corrente do ponto de máxima potência Impp (A) 8,66 8,57 8,98
Tensão de circuito aberto Uoc (V) 37,7 40,04 29,52
Corrente de curto circuito Isc (A) 9,23 9,13 9,57
171

86
ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI
Compatibilidade entre arranjo FV e inversor

Características do Inv ersor Fotov oltaico


Entrada - CC
Modelo ABB PVI-6000-TL-OUTD
Potência de entrada máx. DC power Pccmax (W) 6.200
Tensão de entrada máx. Vccmax (V) 600
Faixa de tensão do MPPT Vmpp (V) 180 - 530
Tensão de Start-Up Vmin (V) 200
Corrente de curto circuito máx. por MPPT Iccmax (A) 22
Corrente máxima do MPPT Impp (A) 18

𝑉 𝑖𝑛𝑣 𝑚𝑖𝑛.𝑆𝑃𝑃𝑀 𝑉 𝑖𝑛𝑣 𝑚𝑎𝑥.𝑆𝑃𝑃𝑀


< 𝑛° 𝑑𝑒 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑠é𝑟𝑖𝑒 ≤ 𝑉 𝑚ó𝑑. 𝑚𝑝𝑇𝑚𝑎𝑥.
𝑉 𝑚ó𝑑. 𝑚𝑝𝑇𝑚𝑖𝑛.
180 530
< 𝑛° 𝑑𝑒 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑠é𝑟𝑖𝑒 ≤ 32,5
23,96
7,51 < 𝑛° 𝑑𝑒 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑠é𝑟𝑖𝑒 ≤ 16,3
Características do Módulo Fotov oltaico para dif erentes Temperaturas
Modelo: CANADIAN CS6P-265 STC 5º 95º
Potência nominal Pmpp (W) 265 286,73 188,95
Tensão do ponto de máxima potência Umpp (V) 30,6 32,50 23,96
Corrente do ponto de máxima potência Impp (A) 8,66 8,57 8,98
Tensão de circuito aberto Uoc (V) 37,7 40,04 29,52
Corrente de curto circuito Isc (A) 9,23 9,13 9,57
172

ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI


Compatibilidade entre arranjo FV e inversor

173
Fonte: Pinho, Galdino (2014)

87
ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI
Compatibilidade entre arranjo FV e inversor

Características do Inv ersor Fotov oltaico


Entrada - CC
Modelo ABB PVI-6000-TL-OUTD
Potência de entrada máx. DC power Pccmax (W) 6.200
Tensão de entrada máx. Vccmax (V) 600
Faixa de tensão do MPPT Vmpp (V) 180 - 530
Tensão de Start-Up Vmin (V) 200
Corrente de curto circuito máx. por MPPT Iccmax (A) 22
Corrente máxima do MPPT Impp (A) 18
𝑁 𝑜 𝑑𝑒 𝑠é𝑟𝑖𝑒𝑠 𝑥 𝐼𝑐𝑐(𝑃𝑉)𝑚𝑎𝑥 ≤ 𝐼𝑐𝑐(𝑖𝑛𝑣)𝑚𝑎𝑥 𝑁 𝑜 𝑑𝑒 𝑠é𝑟𝑖𝑒𝑠 𝑥 𝐼𝑚𝑝𝑝(𝑃𝑉) ≤ 𝐼𝑚𝑝𝑝(𝑖𝑛𝑣)
22 18
𝑁 𝑜𝑑𝑒 𝑠é𝑟𝑖𝑒𝑠 ≤ 𝑁 𝑜𝑑𝑒 𝑠é𝑟𝑖𝑒𝑠 ≤
9,57 8,98
𝑁 𝑜𝑑𝑒 𝑠é𝑟𝑖𝑒𝑠 ≤ 2 𝑝𝑜𝑟 𝑀𝑃𝑃𝑇 𝑁 𝑜𝑑𝑒 𝑠é𝑟𝑖𝑒𝑠 ≤ 2 𝑝𝑜𝑟 𝑀𝑃𝑃𝑇
Características do Módulo Fotov oltaico para dif erentes Temperaturas
Modelo: CANADIAN CS6P-265 STC 5º 95º
Potência nominal Pmpp (W) 265 286,73 188,95
Tensão do ponto de máxima potência Umpp (V) 30,6 32,50 23,96
Corrente do ponto de máxima potência Impp (A) 8,66 8,57 8,98
Tensão de circuito aberto Uoc (V) 37,7 40,04 29,52
Corrente de curto circuito Isc (A) 9,23 9,13 9,57
174

ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI


Compatibilidade entre arranjo FV e inversor

Características do Inv ersor Fotov oltaico


Entrada - CC
Modelo ABB PVI-6000-TL-OUTD
Potência de entrada máx. DC power Pccmax (W) 6.200
Tensão de entrada máx. Vccmax (V) 600
Faixa de tensão do MPPT Vmpp (V) 180 - 530
Tensão de Start-Up Vmin (V) 200
Corrente de curto circuito máx. por MPPT Iccmax (A) 22
Corrente máxima do MPPT Impp (A) 18

Características do Arranjo Fotov oltaico (24 módulos) para dif erentes Temperaturas
Modelo: CANADIAN CS6P-265 STC 5º 95º
Potência nominal Pmpp (W) 6360 6882 4535
Tensão do ponto de máxima potência Umpp (V) 367,2 390,0 287,5
Corrente do ponto de máxima potência Impp (A) 17,32 17,40 17,96
Tensão de circuito aberto Uoc (V) 452,4 480,4 354,2
Corrente de curto circuito Isc (A) 18,46 18,26 19,14
175

88
ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI
Compatibilidade entre arranjo FV e inversor

http://www.stringsizer.abb.com

Características do Arranjo Fotov oltaico (24 módulos) para dif erentes Temperaturas
Modelo: CANADIAN CS6P-265 STC 5º 95º
Potência nominal Pmpp (W) 6360 6882 4535
Tensão do ponto de máxima potência Umpp (V) 367,2 390,0 287,5
Corrente do ponto de máxima potência Impp (A) 17,32 17,40 17,96
Tensão de circuito aberto Uoc (V) 452,4 480,4 354,2
Corrente de curto circuito Isc (A) 18,46 18,26 19,14
176

ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI


Dimensionamento de Cabos - CC

Características do Arranjo Fotov oltaico (2 x 12 módulos)


Modelo: CANADIAN CS6P-265 STC
Potência nominal de cada série Pmpp (W) 3180
Tensão do ponto de máxima potência Umpp (V) 367,2
Corrente de curto circuito da série Isc (A) 9,23

2 ∗ 𝑙 ∗ I ∗ 0,0178 2 ∗ 20 ∗ 9,23 ∗ 0,0178


𝑆𝐶𝑂𝑁𝐷 = ∗ 100 = ∗ 100 = 0,849
𝑉 ∗ Δ𝑉 367,2 ∗ 2

Usar cabo de 4 mm 2

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89
ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI
Dimensionamento do DPS - CC

Características do Arranjo Fotov oltaico (2 x 12 módulos)


Modelo: CANADIAN CS6P-265 STC
Potência nominal de cada série Pmpp (W) 3180
Tensão do ponto de máxima potência Umpp (V) 367,2
Corrente de curto circuito da série Isc (A) 9,23

DPS - ABB

DPS - Clamper

DPS - Schneider

178

ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI


Dimensionamento do Disjuntor CC

Características do Arranjo Fotov oltaico (24 módulos) para dif erentes Temperaturas
Modelo: CANADIAN CS6P-265 STC 5º 95º
Potência nominal Pmpp (W) 6360 6882 4535
Tensão do ponto de máxima potência Umpp (V) 367,2 390,0 287,5
Corrente do ponto de máxima potência por
Impp (A) 8,66 8,7 8,98
string
Tensão de circuito aberto Uoc (V) 452,4 480,4 354,2
Corrente de curto circuito por string Isc (A) 9,23 9,23 9,57

𝐼𝑛𝐷𝐶 ≥ 1,25 𝑥 𝐼𝐶𝐶𝐹𝑉 = 1,25 ∗ 9,57 = 11,96 𝐴


𝑈 ≥ 𝑈𝑂𝐶 5°𝐶 = 480,4 𝑉

DJ - Schneider

DJ - ABB

800 Vcc (16 A)


179

90
ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI
Dimensionamento dos Fusíveis CC

Características do Arranjo Fotov oltaico (24 módulos) para dif erentes Temperaturas
Modelo: CANADIAN CS6P-265 STC 5º 95º
Potência nominal Pmpp (W) 6360 6882 4535
Tensão do ponto de máxima potência Umpp (V) 367,2 390,0 287,5
Corrente do ponto de máxima potência por string Impp (A) 8,66 8,7 8,98
Tensão de circuito aberto Uoc (V) 452,4 480,4 354,2
Corrente de curto circuito por string Isc (A) 9,23 9,23 9,57

𝐼𝑛𝐷𝐶 ≥ 1,25 𝑥 𝐼𝐶𝐶𝐹𝑉 = 1,25 ∗ 9,57 = 11,96 𝐴


𝑈 ≥ 𝑈𝑂𝐶 5°𝐶 = 480,4 𝑉

Fusível - Schneider

Fusível - ABB

1000 Vcc (32 A) 180

ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI


Dimensionamento de Cabos - CA

Características de Saída
Tensão de operação U (V) 220
Potência máxima de saída do inv ersor P (W) 6000
Corrente máxima de saída do inv ersor I (A) 30

2 ∗ 𝑙 ∗ I ∗ 0,0178 2 ∗ 20 ∗ 30 ∗ 0,0178
𝑆𝐶𝑂𝑁𝐷 = ∗ 100 = ∗ 100 = 2,42𝑚𝑚2
𝑉 ∗ Δ𝑉 220 ∗ 4

Usar cabo de 4 mm 2

181

91
ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI
Dimensionamento Disjuntor e DPS - CA

Características de Saída
Tensão de operação U (V) 220 (F-N)
Potência máxima de saída do inv ersor P (W) 6000
Corrente máxima de saída do inv ersor I (A) 30

𝐼𝑛 ≥ 1,25 𝑥 𝐼𝐶𝐴 = 1,25 ∗ 30 = 37,5 𝐴

DPS – 275 V; DJ – 230/400 V;


Classe II; 40 A;
Em todos os condutores. Monopolar ou Bipolar.

▪ WEG ▪ WEG
▪ Clamper ▪ ABB
▪ ABB ▪ Schneider
▪ Schneider ▪ Siemens
▪ Siemens ...
...

182

ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI


Característica do gerador

Características do Gerador Fotov oltaico


Irradiação total anual (kWh/m²) 1.719,80
Perf omance Ratio 0,75
Rendimento anual do Sistema (kWh/kWp) 1.289,85
Potência Instalada (kWp) 6,36
Geração Anual estimada de Energia (kWh) 8.203,45
Relação entre geração e consumo (%) 54,99
Área ocupada pelo sistema (m²) 38,60

183

92
ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI
Análise de Viabilidade Econômico-Financeira

Cenários para simulação da análise Econômico-Financeira


Tarifa atual com encargos R$ 0,71
Percentual da geração FV que é injetado na rede. 0% (ICMS isento)
Degradação dos módulos no 1º ano 2,5%
Redução anual na produtividade do sistema FV após 1º ano 0,7% ao ano
Despesas anuais com O&M (OPEX) 0,5% ao ano
Reajuste (OPEX) 10% ao ano
Preço Total do Sistema Fotovoltaico (Equipamentos,projeto e instalação) R$ 49.926,00 (R$ 7,85/Wp)

Fonte: EPE (2014) 184

ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI


Análise de Viabilidade Econômico-Financeira

Cenários para simulação da análise Econômico-Financeira


Tarifa atual com encargos R$ 0,71
Percentual da geração FV que é injetado na rede. 0% (ICMS isento)
Degradação dos módulos no 1º ano 2,5%
Redução anual na produtividade do sistema FV após 1º ano 0,7% ao ano
Despesas anuais com O&M (OPEX) 0,5% ao ano
Reajuste (OPEX) 10% ao ano
Preço Total do Sistema Fotovoltaico (Equipamentos,projeto e instalação) R$ 49.926,00 (R$ 7,85/Wp)

185

93
ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI
Análise de Viabilidade Econômico-Financeira

Cenários para simulação da análise Econômico-Financeira


Tarifa atual com encargos R$ 0,71
Percentual da geração FV que é injetado na rede. 0% (ICMS isento)
Degradação dos módulos no 1º ano 2,5%
Redução anual na produtividade do sistema FV após 1º ano 0,7% ao ano
Despesas anuais com O&M (OPEX) 0,5% ao ano
Reajuste (OPEX) 10% ao ano
Preço Total do Sistema Fotovoltaico (Equipamentos,projeto e instalação) R$ 49.926,00 (R$ 7,85/Wp)

Fonte: IDEAL (2015) 186

ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI


Análise de Viabilidade Econômico-Financeira

Resultados das variantes da análise econômico-financeira


Taxa de aumento anual na tarifa 10%
Tempo de recuperação do investimento* 6 anos e 11 meses
187
➢ * Pay back Simples. TMA de 0%a.a. Fonte: Elektsolar Innov ations (2016)

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ESTUDO DE CASO – POUSADA CAMINHO DO REI
Análise de Viabilidade Econômico-Financeira

Resultados das variantes da análise econômico-financeira


Taxa de aumento anual na tarifa 10%
Tempo de recuperação do investimento* 8 anos e 6 meses
188
➢ * Pay back Descontado. TMA de 7,94%a.a. Fonte: Elektsolar Innov ations (2016)

SOLICITAÇÃO DE
ACESSO DE SFVCR
(EXEMPLO)

189

95
SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
Solicitação de parecer de Acesso

• Cadastro na agência virtual da Concessionária;

• Requerimento de Solicitação de Acesso – conforme REN 687/2015;

• Dados para cadastro do Sistema no site da ANEEL;

• Diagrama Unifilar / Projeto Elétrico / Memorial Descritivo;

• ART única, por projeto, com assinaturas e preenchimento dos campos das
atividades conforme orientação da Concessionária;

• Número de Registro / Certificações do(s) Inversor(es) e catálogos técnicos;

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195

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ABB. Datasheet dos Inversores, 2016.


2. ABSOLAR. Energia Solar Fotovoltaica: Oportunidades e Desafios, 2015.
3. BPSOLAR. Datasheet do módulo BP3130J, 2016.
4. CANADIAN SOLAR. Datasheet do módulo CS6P255P, 2016.
5. ELETROSUL. Megaw att Solar, 2016. Disponível em:
<http://w w w .eletrosul.gov.br/ampnbsp/megaw att-solar> Acessado em: 1 Jul 2016.
6. EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA (BRASIL), p. 181. Balanço Energético
Nacional 2015: Ano base 2014/Empresa de Pesquisa Energética. – Rio de Janeiro :
EPE, 2015.
7. FINDER. Guia para aplicação de Dispositivosde Proteção contra Surtos – DPS, 2012.
8. FOTOVOLTA ICA UFSC – Grupo de Pesquisa da Universidade Federal de Santa
Catarina. Apresentação durante seminário, 2015.
9. FRONIUS. Fronius Energy Package, 2016.
10. GRUPO DE TRABALHO DE ENERGIA SOLA R. (2014). Manual de Engenharia para
Sistemas Fotovoltaicos. Fonte: Cresesb:
http://www.cresesb.cepel.br/publicacoes/dow nload/Manual_de_Engenharia_FV_2014
.pdf
11. INSTITUTO PA RA O DESENV OLV IMENTO DE ENERGIA S ALTERNA TIVAS NA
AMÉRICA LA TINA ( IDEAL). O mercado brasileiro de geração distr ibuída fotovoltaica.
2015. Disponível em: <http://institutoideal.org/biblioteca/>. Acesso em: 28 dez. 2015.

196

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

12. IEA. PVPS Anual Report, 2007.


13. JINKO. Datasheet do módulo JKM270PP, 2016.
14. PEREIRA, F. A., & OLIVEIRA, M. A. Curso Técnico Instalador de Energia Solar
Fotovoltaica, 2011. Porto: Publindústria.
15. PHB SOLAR. Manual de Instalação do Inversor, 2016.
16. PINHO; J. T.; GALDINO, M. A.(Orgs). Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos.
Edição Revisada e Atualizada. CEPEL – CRESESB: Rio de Janeiro, 2014;
17. PORTAL SOLAR. Micro Inversor Solar Grid Tie, 2016. Acesso em 1 Jul 2016, disponível
em Portal Solar: http://www.portalsolar.com.br/micro-inversor-solar-grid-tie.html
18. PRADO, G. O., ULHOA, T. F., DAMASCENO, J. J., & VIEIRA, L. G. Estado Da Arte Em
Tecnologias De Captação Da Energia Solar Para Fins Tér micos, 2014. XX Congresso
Brasileiro de Engenharia Química. Florianópolis.
19. RAUSCHMAYER, H., & GALDINO, A. M. Os Impactos Da Regulamentação Aneel/482 E
Da Legislação Tributária No Retorno Financeiro De Sistemas Fotovoltaic os Conectados À
Rede, 2014. V Congresso Brasileiro de Energia Solar. Recife.
20. VIANA, T. S. ET ALL. Assessing the potential of concentrating solar photovoltaic
generation in Brazil w ith satellite-derived direct normal irradiation, 2011. Solar Energy. 85.
21. VIRTUANI, A.; PAVANELLO, D.; FRIESEN, G.. Overview of temperature coefficients of
different thin film photovoltaic technologies. 25th European Photovoltaic Solar Energy
Conference and Exhibition /5th World Conference on Photovoltaic Energy Conversion, 6-10
September 2010, Valencia, Spain.
22. WEG. Departamento de Energia Solar & Smart Grid.Apresentação durante seminário,
2015.
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