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Geradores síncronos

Prof. Me. Raimundo Cezar Campos do Nascimento


GERADORES SÍNCRONOS
 Geradores síncronos ou alternadores são máquinas síncronas
utilizadas para converter potência mecânica em potência elétrica CA.
 Uma utilização típica da máquina síncrona funcionando como
gerador é em centrais elétricas, independente do seu tipo (hídrica, a
carvão, a diesel, etc...).
 Em um gerador síncrono, um campo magnético é produzido no rotor,
para se obter esse campo magnético, pode-se optar pelo uso de um
ímã permanente ou de um eletroímã, obtido pela aplicação de uma
corrente CC a um enrolamento desse rotor. O rotor do gerador é
então acionando por uma máquina motriz primária,que produz um
campo magnético girante dentro da máquina. Esse campo magnético
girante induz um conjunto de tensões trifásicas nos enrolamentos de
estator do gerador.
PRINCIPIO DE GERAÇÃO
PRINCIPIO DE GERAÇÃO
Máquina síncrona de campo fixo
 O enrolamento de armadura colocado no rotor é levado a anéis coletores,
por onde se tem a saída em tensão alternada, caso a máquina funcione como
gerador ou a entrada em corrente alternada caso

Escova
estacionária

Anel coletor
Máquina síncrona de campo móvel
Nesta máquina o enrolamento de campo é colocado no rotor e o enrolamento
de armadura é colocado no estator. Nesta máquina, o enrolamento de campo é
alimentado por uma fonte CC através de dois anéis coletores e à armadura é
ligada diretamente à carga ou a fonte polifásica CA.
PONTOS PRINCIPAIS

i. A máquina gira numa velocidade constante em regime


permanente.
ii. Máquinas síncronas são usadas principalmente como
geradores de energia elétrica. Neste caso são chamados
de geradores síncronos ou alternadores.
iii. Gerador síncrono é principal equipamento de conversão
de energia no sistema de potência elétrico mundial.
iv. Como muitas máquinas rotativas, a máquina síncrona
pode como gerador ou como motor.
v. Podem fornece energia reativa indutiva ou capacitiva.
GERADORES SÍNCRONOS
 A máquina síncrona é composta do estator, que aloja um
enrolamento monofásico ou trifásico e onde será induzida
tensão pelo movimento do rotor. No enrolamento do
estator será induzida uma tensão alternada, a qual
produzirá uma corrente igualmente alternada quando o
mesmo se encontrar sob carga. O rotor contém um
enrolamento que é alimentado com corrente contínua e
que serve para criar campo magnético principal na
máquina.
GERADORES SÍNCRONOS
O acionamento dos geradores trifásicos de corrente alternada (alternadores) pode ser feito
de várias formas: turbina a vapor, motor a diesel, turbina hidráulica, turbina a gás. Com
base nesse aspecto, existem dois tipos de rotores:

a) Rotores de polos salientes: Empregados em


alternadores de velocidade média ou baixa. No caso de
uma turbina hidráulica, os alternadores requerem uma
grande quantidade de pólos. Possuem pequeno
comprimento axial, mas com armadura do estator de
grande circunferência.
GERADORES SÍNCRONOS
O acionamento dos geradores trifásicos de corrente alternada (alternadores) pode ser feito
de várias formas: turbina a vapor, motor a diesel, turbina hidráulica, turbina a gás. Com
base nesse aspecto, existem dois tipos de rotores:
a) Rotores de polos não salientes ou cilíndricos: utilizados em alternadores de alta
velocidade. Menor quantidade de polos. Eles possuem uma pequena circunferência
quando comparados aos rotores de pólos salientes. Possuem grande comprimento
axial.
VELOCIDADES SÍNCRONOS
 A fem gerada no enrolamento de armadura estacionária muda de direção a
cada meia revolução do rotor de dois pólos. Uma revolução completa
produzirá um ciclo completo da onda de tensão senoidal gerada. A
frequência da tensão gerada é:
𝑝𝑛
𝑓=
120
 f= frequência em Hz
 P= número de polos
 N= velocidade de rotação em rpm
TOLERÂNCIAS
 TOLERÂNCIA DE TENSÃO Desvios máximos aceitáveis na tensão
geralmente são expressos como percentagens da tensão nominal, por exemplo:
 + 5%  à 105% continuamente
 – 7,5%  à 92,5% continuamente
 FREQUÊNCIA
 As instalações de geração conectadas ao sistema de distribuição devem garantir que a
freqüência retorne para a faixa de 59,5 Hz a 60,5 Hz, no prazo de 30 (trinta) segundos
após sair desta faixa, quando de distúrbios no sistema de distribuição
 Havendo necessidade de corte de geração ou de carga para permitir a recuperação do
equilíbrio carga-geração, durante os distúrbios no sistema de distribuição, a freqüência:
 a) não pode exceder 66 Hz ou ser inferior a 56,5 Hz em condições extremas;
 b) pode permanecer acima de 62 Hz por no máximo 30 (trinta) segundos e acima de 63,5
Hz por no máximo 10 (dez) segundos;
 c) pode permanecer abaixo de 58,5 Hz por no máximo 10 (dez) segundos e abaixo de
57,5 Hz por no máximo 05 (cinco) segundos.
SÍNCRONAS – CHESF
Usinas N° Geradores Potências (kW) Rio
Paulo Afonso I (USU) 03 180.001
Paulo Afonso II (USD) 06 443.000
Paulo Afonso III (UST) 04 794.200
Paulo Afonso IV (USQ) 06 2.462.400
Apolônio Sales (UAS) 04 400.000 São Francisco
Luiz Gonzaga (ULG) 06 1.479.600
Xingó (UXG) 06 3.162.000
Piloto (UPL) 01 2.000
Sobradinho (USB) 06 1.050.300
Boa Esperança (UBE) 04 237.300 Parnaíba
Funil (UFL) 03 30.000
Contas
Pedra (UPE) 01 20.007
Araras (UAR) 02 4.000 Acaraú
Curemas (UCR) 02 3.520 Piancó
Camaçari (UTC) 05 346.803 -
Em uma cidade da Europa, é necessário fornecer 1000 kW de
potência em 60 Hz. As únicas fontes de potência disponíveis
operam em 50 Hz. Decide-se gerar a potência por meio de um
conjunto de motor-gerador consistindo em um motor
síncrono que aciona um gerador síncrono. Quantos polos deve
ter cada uma das duas máquinas para que a potência de 50 Hz
seja convertida em 60 Hz?
PARTES CONSTRUTIVAS

Estator

Rotor
Controle de Freqüência - Aspectos Gerais
Razões principais:
• Contínua variação da carga;
• Eventos não previstos (contingências);
• Requisito de Freqüência Constante;
Equilíbrio entre Geração e Carga a cada instante.
Principais ações de controle:
• Regulação Primária ou Controle de Velocidade;
Reserva Instantânea (Girante)  Disponível
dentro de 10 a 20 segundos.
• Regulação Secundária ou Controle Suplementar
(CAG);
Reserva Rápida  Disponível dentro de 1 a 10
minutos.
Controle de Freqüência - Aspectos Gerais
O controle da frequência e da tensão em um gerador síncrono é realizado por
reguladores de velocidade (RV) e reguladores de tensão (RT), respectivamente,
sendo realizado por:
• Controle Primário de Velocidade;
• Controle Secundário (CAG);
• Controle da Excitação.
FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS SÍNCRONAS
 Rotor
FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS SÍNCRONAS
 Rotor
ROTORES
Rotor de pólos salientes
ROTORES
ALGUNS ROTORES

Rotor de pólos cilíndricos


ROTORES

Rotor de pólos salientes Rotor de pólos cilíndricos


FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS SÍNCRONAS
 Estator
FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS SÍNCRONAS
 Rotor e estator
FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS SÍNCRONAS
 Estator
FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS SÍNCRONAS
 Rotor e estator
Estator da máquina
FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS SÍNCRONAS
 Rotor e Estator
EXCITATRIZES
Excitatrizes: Sistema de alimentação CC montado no mesmo eixo do gerador
principal cujo objetivo é alimentar o enrolamento de campo da máquina
principal. A excitatriz é um gerador cujo o enrolamento de campo é fixo e a
armadura é movel.

Os objetivos de controle da excitação, que é local, podem ser sumarizados


como:
1. Manter a tensão terminal do gerador dentro de tolerâncias
especificadas;
2. Regular o fluxo de reativo entre máquinas;
3. Amortecer as oscilações do rotor da máquina quando da ocorrência de
perturbações no sistema;
EXCITATRIZES
Excitatrizes: Sistema de alimentação CC montado no mesmo eixo do gerador
principal cujo objetivo é alimentar o enrolamento de campo da máquina
principal. A excitatriz é um gerador cujo o enrolamento de campo é fixo e a
armadura é móvel.
Excitatriz
SISTEMAS DE CONTROLE
 São três os principais sistemas de controle que atuam
sobre o gerador síncrono;
 Controle primário de velocidade;
 Controle suplementar de carga-frequência;
 Controle da Excitação.
SISTEMAS DE CONTROLE
SÍNCRONAS – CAMPO VARIÁVEL

EXCITATRIZ ESTÁTICA
SÍNCRONAS – CAMPO VARIÁVEL
GERADOR SÍNCRONO COM ESCOVAS - o com Anéis,
escovas e retificador mecânico (comutador)
Excitatriz
SÍNCRONAS – CAMPO VARIÁVEL
GERADOR SÍNCRONO
Vantagens da utilização de armadura estacionária e campo girante

A maior parte dos geradores de energia em corrente alternada utilizam


armadura estacionária e campo girante.

a) Reatância da armadura reduzida: A armadura estacionária apresenta uma


relutância reduzida ao fluxo. Isto ocorre devido a seção transversal de
ferro maior. A relutância reduzida também reduz a quantidade de fluxo
disperso produzido pela armadura.

b) Em grandes estatores polifásicos o enrolamento da armadura é mais


complexo que o enrolamento de campo. As várias bobinas e interligações
entre as fases podem ser construídas mais facilmente numa estrutura
estacionária rígida que num rotor.

c) Melhoria do isolamento: É mais fácil isolar um membro estacionário que


um rotativo. Uma vez que o rotor está aterrado, isolar o campo CC de
baixa tensão é mais fácil que isolar uma armadura rotativa de alta tensão.
GERADOR SÍNCRONO
Vantagens da utilização de armadura estacionária e campo girante

d) Número necessário de anéis coletores isolados:


i. Para o caso de uma armadura rotativa, seriam necessários três anéis
coletores para um gerador trifásico.
ii. Haveria problemas no momento de transferir altas tensões, por
exemplo 13200 V/fase em altas correntes dos anéis coletores da
armadura para as escovas estacionárias em contato com estes anéis.
iii. Isolar do eixo os anéis coletores é um problema.
iv. Apenas dois anéis coletores são necessários para excitar o enrolamento
de campo a uma tensão comparativamente baixa.

e) Peso e inércia do rotor reduzidos: O enrolamento de campo construído no


rotor é mais que o enrolamento da armadura.
A TENSÃO INTERNA GERADA POR UM
GERADOR SÍNCRONO
 Essa tensão depende do fluxo da máquina, a frequência ou
velocidade de rotação e da construção da máquina. Quando
problemas de máquinas síncronas são resolvidos, essa equação
é algumas vezes escrita de forma mais simples, destacando as
grandezas que variam durante o funcionamento da máquina.

 o valor da tensão induzida em uma dada fase do estator foi


dado por:

 K é uma constante que representa os aspectos construtivos da máquina;


  for expressa em radianos elétricos por segundo;
MEU MATERIAL
A tensão interna gerada é diretamente proporcional ao fluxo
e à velocidade, mas o fluxo propriamente depende da corrente
que flui no circuito de campo do rotor () .

A corrente do circuito de campo


relaciona-se com o fluxo ,
A TENSÃO INTERNA GERADA POR UM
GERADOR SÍNCRONO
Como é diretamente proporcional ao fluxo, então a tensão gerada interna
relaciona-se com a corrente de campo. Esse gráfico é denominado curva de
magnetização ou característica a vazio (CAV) da máquina.

curva de magnetização
ou característica a
vazio (CAV)
O CIRCUITO EQUIVALENTE DE UM
GERADOR SÍNCRONO
O CIRCUITO EQUIVALENTE DE UM
GERADOR SÍNCRONO
Um gerador síncrono de 480 V,
60 Hz, ligado em DELTA e de
quatro polos tem a CAV mostrada
ao lado. Esse gerador tem uma
reatância síncrona de 0,1 Ω e uma
resistência de armadura de
0,015 Ω. A plena carga, a máquina
fornece 1200 A com FP 0,8
atrasado. Em condições de plena
carga, as perdas por atrito e
ventilação são 40 kW e as perdas
no núcleo são 30 kW. Ignore as
perdas no circuito de campo
a) Qual é a velocidade de rotação desse gerador?

Este gerador síncrono está ligado em,


DELTA de modo que sua tensão de fase
é igual à sua tensão de linha, ao passo
que sua corrente de fase relaciona-se
com sua corrente de linha pela
equação
(b) Quanta corrente de campo deve ser fornecida ao gerador para que a tensão de
terminal seja de 480 V a vazio?

Como o gerador está a vazio,


IA=0 e EA=VT. Portanto,
(DELTA) VT =Vf = EA = 480 V

4,5 A.
O CIRCUITO EQUIVALENTE DE UM
GERADOR SÍNCRONO
c) Se o gerador for ligado a uma carga que solicita 1200 A com FP 0,8 atrasado,
quanta corrente de campo será necessária para manter a tensão de terminal em
480 V?
O CIRCUITO EQUIVALENTE DE UM
GERADOR SÍNCRONO
 A tensão é a tensão gerada interna que é produzida em uma fase do
gerador síncrono. Entretanto, essa tensão não é usualmente a tensão
que aparece nos terminais do gerador. De fato, o único momento em
que a tensão interna é igual à tensão de saída V de uma fase é
quando não há corrente de armadura circulando na máquina.
 Há uma série de fatores que são responsáveis pela diferença entre e
V:
 1. A distorção do campo magnético do entreferro pela corrente que
flui no estator, denominada reação de armadura ().
 2. A autoindutância das bobinas da armadura ().
 3. A resistência das bobinas da armadura ().
 4. O efeito do formato dos polos salientes do rotor. (DESPREZAR)
O CIRCUITO EQUIVALENTE DE UM
GERADOR SÍNCRONO
 Seja a saída de uma das fases representada pelo
circuito do estator a seguir temos:

𝑆𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑋 𝑆= 𝑋 + 𝑋 𝐴
Circuito de saída ou Circuito
da armadura por fase
c) Se o gerador for ligado a uma carga que solicita 1200 A com FP 0,8 atrasado,
quanta corrente de campo será necessária para manter a tensão de terminal em
480 V?
Se o gerador estiver fornecendo A tensão gerada interna é dada
1200 A, a corrente de armadura por:
da máquina será:
(LIGAÇÃO DELTA)
Se a tensão de terminal for
ajustada para 480 V, o valor da
tensão gerada interna EA será:
c) Se o gerador for ligado a uma carga que solicita 1200 A com FP 0,8 atrasado,
quanta corrente de campo será necessária para manter a tensão de terminal em
480 V?

5,7 A.

5,7 A.
d) Quanta potência o gerador está fornecendo agora? Quanta potência é
fornecida ao gerador pela máquina motriz? Qual é a eficiência total dessa
máquina?

5,7 A.

5,7 A.
POTÊNCIA E CONJUGADO EM
GERADORES SÍNCRONOS
d) Quanta potência o gerador está fornecendo agora? Quanta potência é
fornecida ao gerador pela máquina motriz? Qual é a eficiência total dessa
máquina?

 Um gerador síncrono é uma máquina síncrona usada como


gerador. Ele converte potência mecânica em potência elétrica
trifásica.
 A fonte da potência mecânica, a máquina motriz, pode ser um
motor diesel, uma turbina a vapor, uma turbina hidráulica ou
qualquer dispositivo similar.
 Qualquer que seja a fonte, ela deve ter a propriedade básica de
que sua velocidade seja quase constante independentemente da
potência demandada. Se não fosse assim, a frequência do
sistema de potência resultante variaria.
POTÊNCIA E CONJUGADO EM
GERADORES SÍNCRONOS
 Nem toda a potência mecânica que entra em um gerador
síncrono torna-se potência elétrica na saída da máquina. A
diferença entre a potência de entrada e a de saída representa as
perdas da máquina.
POTÊNCIA E CONJUGADO EM
GERADORES SÍNCRONOS

Para determinar a entrada de potência do gerador, use o diagrama de fluxo de


potência
POTÊNCIA E CONJUGADO EM
GERADORES SÍNCRONOS
e) Se a carga do gerador for repentinamente desligada da linha, que acontecerá à sua
tensão de terminal?

Se a carga do gerador for repentinamente desligada da linha, a corrente


cairá a zero, tornando . Como a corrente de campo não mudou, também
não mudou e devem subir para igualar. Portanto, se a carga for desligada de
repente, a tensão de terminal do gerador subirá para 532 V.

f) Finalmente, suponha que o gerador seja ligado a uma carga que solicita 1200 A com FP
de 0,8 adiantado. Quanta corrente de campo será necessária para manter VT em 480 V?
Exercício
 Um gerador síncrono de 480 V e 50 Hz, ligado em Y e de seis polos, tem uma
reatância síncrona por fase de 1,0 . Sua corrente de armadura de plena carga é 60
A, com FP 0,8 atrasado. As perdas por atrito e ventilação desse gerador são 1,5
kW e as perdas no núcleo são 1,0 kW, para 60 Hz a plena carga. A corrente de
campo foi ajustada de modo que a tensão de terminal seja 480 V a vazio.
 (a) Qual é a velocidade de rotação desse gerador?
 (b) Qual será a tensão de terminal desse gerador se o seguinte for verdadeiro?
1. Ele é carregado com a corrente nominal, sendo FP 0,8 atrasado.
2. Ele é carregado com a corrente nominal, sendo FP unitário.
3. Ele é carregado com a corrente nominal, sendo FP 0,8 adiantado.
 (c) Qual é a eficiência desse gerador (ignorando as perdas elétricas desconhecidas) quando
 ele está operando com a corrente nominal e FP 0,8 atrasado.
 (d) Quanto conjugado deve ser aplicado no eixo pela máquina motriz a plena carga? Qual é
 o valor do contraconjugado induzido?
 (e) Qual é a regulação de tensão desse gerador, com FP 0,8 atrasado? Com FP 1,0
(unitário)? Com FP 0,8 adiantado?
POTÊNCIA E CONJUGADO EM
GERADORES SÍNCRONOS

Perdas mecânicas
POTÊNCIA E CONJUGADO EM
GERADORES SÍNCRONOS
Se a resistência de armadura RA for ignorada
(já que XS >> RA), então uma equação muito
útil pode ser deduzida para fornecer um
valor aproximado da potência de saída do
gerador.

𝐸 𝐴 𝑠𝑒𝑛 𝛿
𝑃 𝑐𝑜𝑛𝑣 =3 𝑉 ∅
𝑋𝑠

Observe que a potência produzida por um


gerador síncrono depende do ângulo entre
e . O ângulo é conhecido como ângulo
interno ou ângulo de conjugado (torque)
da máquina.
POTÊNCIA E CONJUGADO EM
GERADORES SÍNCRONOS

A potência máxima indicada por essa


equação é denominada limite de
estabilidade estática do gerador.
Normalmente, os geradores reais nunca
chegam nempróximos desse limite. As
máquinas reais apresentam ângulos típicos
de conjugado (ou torque) a plena carga de 20
a 30°.
CURVAS DE CAPACIDADE
CURVAS DE CAPACIDADE
A máquina síncrona não pode operar em todos os pontos das
regiões limitadas pelos círculos, sem ultrapassar os limites os seus
limites nominais. A região de operação é limitada pelas seguintes
considerações:
Aquecimento do enrolamento de armadura determinado pela
corrente de armadura;
Aquecimento do enrolamento de campo determinado pela
corrente de campo;
Limite de estabilidade em regime permanente.
CURVAS DE CAPACIDADE
No entanto a máquina síncrona não pode funcionar em todos os pontos
do interior do círculo sem ultrapassar os seus limites estabelecidos. As
restrições devem-se a:

• Aquecimento do induzido,
provocado pela corrente de
induzido.
• Aquecimento do enrolamento
de campo, provocado pela
corrente de campo.
• Limite de estabilidade
estático.
• Limite de potência da
máquina primária
FATOR DE POTÊNCIA CAPABILIDADE
Corrente de armadura (IA)
Corrente de campo (IF)
FATOR DE POTÊNCIA VISAO DA REDE
ELÉTRICA

Sobreexcitado Normal Subreexcitado


Capacitor Resistor Indutor
O CIRCUITO EQUIVALENTE DE UM
GERADOR SÍNCRONO
O ângulo de carga do gerador (ângulo de potência) - δ

Normal
Resistor

Fator de potência Unitário

Superexcitado
Capacitor

Subexcitado
Fator de potência atrasado
Indutor

Fator de potência adiantado


FATOR DE POTÊNCIA

(a) Gerador síncrono superexcitado (FP atrasado): rede é vista pelo gerador como
carga indutiva e o gerador é visto pela rede como capacitor.
(b) Gerador síncrono sub-excitado (FP adiantado): rede é vista pelo gerador como
um capacitor, e gerador é visto pela rede como indutor.
O fator de potência de carga tem uma importância grande.
• Assim, para uma carga indutiva ou resistiva é necessário aumentar a
corrente de excitação quando se aumentar a carga.
• Para uma carga capacitiva deve-se diminuir a corrente de excitação
quando se aumentar a carga.
CARGA

Variação da corrente de excitação para manter a tensão de


armadura constante para tipo de carga.
OPERAÇÃO EM PARALELO DE
GERADORES SÍNCRONOS

 As tensões eficazes de linha dos dois geradores devem ser


iguais.
 Os dois geradores devem ter a mesma sequência de fases.
 Os ângulos de fase das duas fases a devem ser iguais.
 A frequência do novo gerador, o gerador que está entrando em
paralelo, deve ser ligeiramente superior à frequência do
sistema que já está em operação.

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