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Palestra em manutenção

Facilitador
em Subestação Prof. Ms. José Batista
NR-10

Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos e condições


mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas
preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores
que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços
com eletricidade.

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EPI – equipamento de proteção individual em 13,8 kV

• Calça de Segurança para Arco Elétrico Risco II


• Camisa de Segurança para Arco Elétrico Risco II
• Capuz de Segurança tipo Balaclava Risco II
• Protetor Facial com Viseira Risco II
• Luva Isolante Classe 2 - 20.000V
• Luva de Cobertura para proteção de Luva Isolante com fecho de regulagem
• Estrado (tapete) de Borracha Isolante - Dimensões 1.000 x 1.000 x 25mm

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EPC – equipamento de proteção coletiva

Óculos de proteção. Botina de couro.


Capacete de proteção.

Balaclava

Luvas de proteção
contra choques
elétricos BT.
Luvas de proteção
contra choques
elétricos de AT Vestimenta para proteção
de arco elétricos anti chama
Classe II.
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EPC – equipamento de proteção coletiva

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Subestação de EPI – altura >2m
Cinturão de Segurança tipo Paraquedista Contra Talabarte
Quedas

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Trabalhar em altura>2m
Escada amarada!!!

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Incêndio

Combustível em equipamentos
energizados como os aparelhos elétricos
e eletrônicos e fiação elétrica, causam o
incêndio classe C. Neste caso, os agentes
ideais extintor ideal são os gases, como
por exemplo, o gás carbônico.

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APR – Analise preliminar de Risco
A Análise Preliminar de Riscos (APR) consiste no estudo inicial de
uma determinada atividade, com a finalidade de identificar
previamente os riscos presentes na mesma e avaliar as medidas de
controle e/ou mitigação a serem adotadas em sua fase de execução,
através da utilização de um formulário específico, que pode ser
baixado através do link abaixo:
APR-01> Análise Preliminar de Riscos Geral;
APR-02> Análise Preliminar de Riscos simplificada (de bolso);

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Você sabe o que significa Direito de Recusa?

Nada mais é que o direito que o profissional tem de não aceitar executar
determinadas tarefas, caso seja exposto à situação de risco à sua saúde e
segurança no trabalho. Ah, mas não se esqueça que se o colaborador usar o
direito para tirar vantagem indevidamente, poderá ser demitido por justa
causa, de acordo com o Artigo 482 da CLT.

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Acidente x Incidente

Um acidente de trabalho é uma ocorrência imprevista que acontece durante o


serviço e causa lesão física ou compromete a capacidade do colaborador e pode, até
mesmo, causar danos à empresa.

Incidente Incidente é uma ocorrência inesperada mais branda do que o acidente, que
não causa consequência para nenhuma das partes, nem para o trabalhador, nem para a
empresa.
Agora dá para perceber mais claramente a diferença entre acidente e incidente, certo?
No entanto, todos os tipos de incidente têm potencial de se transformarem em acidente.
Um incidente é um sinal dos riscos existentes em uma determinada situação e que não
pode ser negligenciado. Esse é o momento de aplicar medidas de segurança que irão
impedir o agravamento da situação.
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Acidente
Imperícia
A palavra imperícia tem origem do latim, imperitia, e significa inexperiente, sem
habilidade para executar determinada atividade. É a falta de aptidão necessária ou
habilidade ou experiência para executar determinada função.

• Empregado que não foi devidamente preparado para realizar a tarefa que lhe foi
designada
• Empregado que não conhece os detalhes técnicos referente as máquinas ou
equipamentos que irá manusear

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Acidente
Imprudência
A palavra imprudência vem do latim, imprudentia, e significa agir sem precaução, sem
atenção e cuidado. Traduzindo, é realizar uma ação sem as devidas precauções, agindo
de forma precipitada, sem considerar os riscos..

• Não usar capacete;


• Não usar luvas...

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Acidente
Negligência
A palavra negligência vem do latim, negligencia, e significa falta de cuidado, mas não da
mesma forma que é definida a imprudência. A negligencia é a falta de cuidado através da
omissão voluntária. É não se importar com a prevenção de danos que pode ocorrer caso
algum fato ocorra.

• Utilizar medido de tensão descalibrado;


• Usar uma ferramenta fora do prazo de qualidadeetc.

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Acidente

• Quedas de altura
• Lesões causadas por instrumentos de trabalho
• Choques elétricos
• Lesões por esforço repetitivo
• Lesões causadas por materiais perigosos
• Condições inseguras de trabalho

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Incidente?

• Passagens e escadas sem corrimão


• Local de trabalho sujo e desorganizado
• Falta de iluminação adequada nas áreas de serviço
• Locais em limpeza ou manutenção sem sinalização
• Não utilização dos EPIs (Equipamento de Proteção Individual)
• Excesso de pressão, o que causa ansiedade, estresse e depressão
• Atitudes imprudentes
• Falta de conhecimento técnico

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Desernegização de uma subestação de 13.8 kV

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA COLETIVOS (EPC)


• Vara de manobra isolada
• Conjunto de aterramento temporário
• Detector de tensão ·
• Cones e bandeirolas de sinalização
• Escadas com isolamento próprias para trabalho com eletricidade
• Tapete de borracha isolante elétrico.

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Subestação de >13.8 kV - EPC
Cone

Isolamento Área

Faixa de operação
1kV~138kV;

Tapete de borracha
isolante elétrico. Aterramento temporário
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EPC – equipamento de proteção coletiva

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EPC – equipamento de proteção coletiva
Faz o teste de tensão AT, Detector de tensão.

Entrada/saída

Faz o teste de tensão BT, voltímetro.

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EPC – Procedimento de proteção coletiva

Nunca trabalhe sozinho!!!

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Isolamento de área
Em subestação todos os elementos
são Parecidos

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Distância de segurança

Lembrar ±1cm por kV

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Desernegização de uma subestação de 13.8 kV - segurança
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Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas


liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados,
obedecida a seqüência abaixo:
1) Seccionamento;
2) Impedimento de reenergização;
3) Constatação da ausência de tensão; 5
4) Instalação de aterramento temporário com equipotencialização
dos condutores dos circuitos;
5) Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.

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Desernegização de uma subestação de 13.8 kV - segurança

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Renergização de uma subestação de 13.8 kV

a) Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos, mais de uma pessoa vai olha.
b) Retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização;
c) Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais;
d) Remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e
e) Destravamento, religação dos dispositivos de seccionamento.

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Fenômenos elétricos
• Abertura em carga com disjuntores;
• Abertura em curto circuito de disjuntores;
• Corrente de energização de transformadores e reatores – Inrush;
• Fechamento (energização) de banco capacitores;
• Abertura (desenergização) de banco de capacitores;
• Banco de capacitores x Geradores.

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Energização de banco de capacitores Inrush

Chave seccionadora não deve manobra banco de capacitores,


lembrando que a corrente de energização pode chegar
a 100 vezes In.
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Restrike em banco de capacitores

CHAVEAMENTO DE CAPACITÂNCIA
COM REIGNIÇÃO NO PICO E TENSÃO

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Chaveamento de transformados com chave seccionadora

Iniciado operação de chaveamento,


Não se deve parar, recuar, deve finalizar

Corrente de Inrush
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Desligamento completo (Programado)
Sequência de operação de uma subestação: Desligamento completo (Programado)
• 1 Planejamento;
• 2 Conferir equipamento;
• 3 Desligar geração distribuída;
• 4 Desligar banco de capacitores;
• 5 Desligar cargas;
• 6 Desligar Disjuntor geral de baixa tensão;
• 3 Desligar disjuntor principal através do acionamento elétrico, na falta, acionamento mecânico;
• 4 Conferir equipamento;
• 5 Abrir seccionadora na proteção e travá-la na posição desligada;
• 6 Abrir seccionadora na medição da concessionária e travá-lo conforme item anterior;
• 7 Abrir seccionadora do poste, quando necessário. (Esta operação é realizada pela concessionária);
• 8 Verificar equipamentos;
• 9 Sinalizar (Avisos de perigo com: barreiras, placas, etc.);
Caso seja para manutenção deve-se:
A- Executar teste de tensão usando o testador de tensão
B- Executar Aterramento temporário;
C- Isolar a área.
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Sequência de desernegização de uma subestação de 13.8kV
kV
Chave 2
fusível
8 Disj BC
6 7 9 4

Ch Ch Ch Disj BT
3
5 Disj 1 Disj Cargas
Disj AT Gerador

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Prof. José Batista 32
Sequência de Energização de uma subestação de 13.8 kV

Chave 8
fusível
1 Disj BC
2 3 4 6

Ch Ch Ch
Disj BT 7
5 Disj 9 Disj Cargas
Disj AT Gerador

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Energização de uma subestação de 13.8 kV
Verificar isolamento dos equipamentos visualmente. Baixa isolação,
100MΩ, não energizar.

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Medição

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Concessionária
Linhas de entrada

Para raios

Transformador
de potencial
Transformador
de corrente

Chave
seccionadora

Disjuntor
Cabo Guarda

Transformador
de potencial

Transformador
de corrente

Chave
seccionadora

Chave
seccionadora

Transformador
de Força
Sequência de Desernegização de uma subestação de 69 kV

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Sequência de Desernegização de uma subestação de 69 kV
0,38 kV
13,8 kV
Disj Disj
Disj
13,8kV Geral BT -
3 BC
alimentador 0,38kV
0,38kV

69 kV
9 7 1 5 Disj
14 12 13 11 Cargas

Ch Disj Ch Disj
69kV 13,8kV 10
69/13,8 kV
10/12,5MVA
Disj Disj 8 6 Disj
13,8kV Cargas
BC Disj 2
13,8kV Geral BT -
4 0,38kV
0,38 kV

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Sequência de energização de uma subestação de 69 kV
0,38 kV
13,8 kV
Disj Disj
Disj
13,8kV Geral BT - 11 BC
alimentador 0,38kV
0,38kV

69 kV
5 7 13 9 Disj
1 3 2 4 Cargas

Ch Disj Ch Disj
69kV 13,8kV
6
69/13,8 kV
10/12,5MVA
Disj Disj 8 10 Disj
BC 12 13,8kV Disj 14 Cargas
13,8kV Geral BT -
0,38kV
0,38 kV

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Prof. José Batista 37
Sequência de manutenção em disjuntor

1
3
4
2

Manutenção
No disjuntor

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Prof. José Batista 38
Desenergização de chave fusível

1 3

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Prof. José Batista 39
Energização de chave fusível

1
1 23

40
Prof. José Batista 40

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