Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
pessoas e instalações
O diferencial 6
Subtensão 23
Sobretensão 24
Pára-raios 27
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página !2
Ação da eletricidade no corpo humano
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página !3
!
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página !4
!
Contacto direto
Se uma pessoa entra em contacto com uma parte activa de um elemento sob tensão,
por negligência ou desrespeito das instruções de segurança diz-se que ficou submetida
a um contacto directo.
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página !5
Proteção contra contactos
diretos
• Isolamento por
construção (barreiras
físicas ou invólucros).
• Emprego de circuitos
em MBTS (Muito
Baixa Tensão de
Segurança):
50V em locais secos
ou 25V em locais
húmidos.
• Dispositivo diferencial de alta sensibilidade (6, 12 ou 30 mA).
Para protecção das pessoas contra os contactos directos as R.T.I.E.B.T (Secção 412)
preconizam essencialmente medidas preventivas que, em alguns casos podem ser
complementadas pela instalação de dispositivos diferenciais de alta sensibilidade (de 6,
12 ou 30 mA).
Contacto indireto
!
O diferencial
O circuito de deteção do diferencial regista a diferença entre a corrente que “entra” (IF)
e a corrente que “sai” (IN).
Caso haja diferença entre IF e IN regista-se uma corrente de fuga que vai excitar a
bobina de deteção que provoca o disparo do disjuntor diferencial.
Sensibilidade de um diferencial
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página !8
Sensibilidade Alta (mA) Média (mA) Baixa (A)
IΔn 6 – 12 – 30 100 – 300 – 500 1 – 3 – 5 – 10 – 20
!
O sistema deve garantir que a tensão de contacto seja inferior a 50V (massas não
empunháveis) ou 25 V (massas empunháveis), ou seja, que o aparelho de protecção
corte o circuito quando a tensão de contacto atingir os valores indicados. O produto da
resistência de terra de protecção pela intensidade de corrente que faz funcionar o
diferencial terá de ser inferior à tensão limite convencional definida (25V ou 50V).
Terra de proteção
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página !9
!
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 1
! 0
Regimes de neutro da rede
Sistema TT
Deteção duma corrente de defeito que circula para a terra promovendo o corte da
alimentação através de dispositivos sensíveis à corrente diferencial.
Posto de transformação
MT BT
Rede de distribuição
L1
L2
L3
N N
PE
Receptor
Vantagens:
Sistema mais simples no estudo e na concepção.
Fácil localização dos defeitos.
Desvantagem:
Corte da instalação ao primeiro defeito de isolamento.
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 1
! 1
Sistema TN
Num primeiro defeito a corrente toma um valor baixo limitando uma possível subida do
potencial das massas. Não necessita de corte.
Posto de transformação
MT BT
Rede de distribuição
L1
L2
L3
N PEN
Receptor
Terra de serviço
!
Posto de transformação
MT BT
Rede de distribuição
L1
L2
L3
N N
PE
Receptor
Terra de serviço
!
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 1
! 2
Utiliza-se fundamentalmente em certas instalações industriais e em redes onde é difícil
conseguir boas ligações à terra ou não é viável a utilização de dispositivos diferenciais.
Vantagens:
O esquema TN-C apresenta uma economia para a instalação porque elimina a
necessidade de um condutor.
Os aparelhos de protecção contra sobreintensidades podem assegurar a protecção
contra contactos indirectos.
Desvantagens:
Corte da instalação ao primeiro defeito de isolamento.
Precauções acrescidas para não ser cortado o condutor neutro que também é de
protecção.
Maiores riscos de incêndio devido às elevadas correntes de defeito.
Sistema IT
Posto de transformação
MT BT
Rede de distribuição
L1
L2
L3
N N
Z Impedância PE
Receptor
Vantagem:
Este sistema assegura a melhor continuidade de serviço em exploração.
Desvantagem:
Custo da instalação.
Necessita de técnicos de manutenção e conservação com preparação adequada.
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 1
! 3
Aparelhos de protecção de uma instalação elétrica
Sobreintensidades
Sobretensões
Subtensões
Sobreintensidade
Se a corrente eléctrica de serviço (IB) ultrapassar o valor máximo (Iz) permitido nos
condutores diz-se que há uma sobreintensidade.
Se, por exemplo, dois pontos do circuito com potenciais eléctricos diferentes
entram em contacto directo entre si estamos na presença de um curto – circuito
que é uma sobreintensidade em que a corrente de serviço no circuito é muito superior
à intensidade máxima permitida nos condutores (IB>>Iz).
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 1
! 4
Características dos disjuntores
EXEMPLO:
Para uma corrente estipulada do disjuntor ≤ 63A o tempo convencional é de 1 hora, para uma corrente
estipulada > 63 A o tempo convencional é de 2 horas.
!
!
Tamanho Calibre Tamanhos mais usuais:
00 160A 5 x 20 mm
! ! 0 200A 8,5 x 31,5 mm
1 250A 10,3 x 38 mm
2 400A 14 x 51 mm
3 630A 22 x 58 mm
4 1250A
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 1
! 6
!
Curva característica do fusível
Tipos de fusíveis
IB ≤ In ≤ IZ
A corrente convencional de funcionamento do dispositivo de protecção (I2) seja menor
ou igual que 1,45 a corrente máxima admissível na canalização (IZ).
I2 ≤ 1,45 IZ
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 1
! 7
!
Exercício de aplicação
Seleccione o calibre (In) do disjuntor de protecção contra sobrecargas de uma
canalização constituída por condutores H07V-U com secção de 2,5 mm2, em tubo, que
vai alimentar uma máquina de lavar roupa cuja intensidade de serviço (IB) é de 14,6 A.
IB = 14,6 A
s = 2,5 mm2 → IZ = 19,5 A (Quadro 52-C1 - Parte 5 / Anexos das RTIEBT)
1ª condição:
IB ≤ In ≤ IZ
A intensidade nominal do disjuntor (In) terá que ser maior ou igual a 14,6 A (IB).
Sabendo que as correntes estipuladas dos disjuntores são de 10 – 16 – 20 – 25 – 32 – 40
– 50 – 63 – 80 – 100 – 125 A, encontramos nessa situação o disjuntor com uma
intensidade nominal de 16 A. Assim, a 1ª condição está verificada:
14,6 < 16 < 19,5
2ª condição:
I2 ≤ 1,45 x Iz
A corrente convencional de funcionamento (I2) do disjuntor de 16 A é de 23 A (1,45 x
In). A 2ª condição está verificada já que:
23 ≤ 1,45 x 19,5
23 < 28,3
O calibre ou a intensidade nominal do disjuntor a utilizar seria de 16A.
Regra do poder de corte: o poder de corte não deve ser inferior à corrente de curto-
circuito presumida no ponto de localização.
Icc ≤ Pdc
Exercício de aplicação
QE MLR
H07V-U 3G4mm2 H07V-U 3G2,5mm2
5m 10 m
!
Considere a resistividade do cobre (ρ) igual a 0,017 Ω.mm2 / m
√t = K x (S / Icc)
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 1
! 9
√t = K x (S / Icc)
√t = 115 x (2,5 / 2584)
√t = 0,11
(√t)2 = (0,11)2
t = 0,0121 s
t = 12,1 ms
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 2
! 0
!
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 2
! 1
Diz-se que há selectividade dos aparelhos de protecção quando em caso de defeito
apenas actua o aparelho de protecção imediatamente a montante do defeito.
Na prática a selectividade é garantida se:
INF1 ≥ 3 x INF2
Exemplo:
Selectividade Parcial
Tempos de funcionamento iguais para corrente de defeito diferente.
Selectividade Total
Tempos de funcionamento diferentes para correntes de defeito diferentes.
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 2
! 3
Selectividade entre disjuntores e corta – circuitos fusível
Como se pode ver pelo gráfico, para a mesma intensidade da corrente o fusível actua
primeiro que o disjuntor, assegurando-se assim a selectividade na protecção eléctrica.
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 2
! 4
!
• Diferencial geral do tipo S – Protecção selectiva
Subtensão
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 2
! 5
* *
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 2
! 6
Não é obrigatório prever dispositivos de protecção contra os abaixamentos de tensão
se as avarias causadas na instalação ou nos equipamentos constituírem um risco
aceitável e não representarem perigo para as pessoas.
Sobretensão
As sobretensões (aumento da tensão) podem ser de origem externa (descarga
atmosférica) ou de origem interna (falsas manobras, deficiências de isolamento com
linhas de tensão mais elevada).
Descarregador de Sobretensão
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 2
! 7
sobretensões dependem do tipo de rede e alimentação (aérea, subterrânea) e das
características da alimentação.
As ligações dos DST ao terminal principal de terra devem ser feitas com condutores de
secção não inferior a 4 mm2, ou 10 mm2 no caso do edifício ser dotado de pára-raios,
devendo o seu comprimento ser o mais curto possível.
Os DST não podem ficar instalados em locais com risco de incêndio ou de explosão.
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 2
! 8
Para que seja criteriosa a seleção dos DST a instalar, apresentam-se no quadro
seguinte os valores de sobretensões presumidas nas várias zonas de cada instalação,
desde a origem até aos equipamentos especiais.
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 2
! 9
Níveis ceráunicos em Portugal
Pára-Raios
Os materiais a utilizar nos diversos componentes dos pára-raios são o cobre, o ferro
galvanizado e o aço inoxidável.
Para evitar a corrosão das ligações, deve-se procurar que tanto quanto possível, todos
os elementos do sistema sejam compostos pelo mesmo tipo de material.
Captor
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 3
! 1
Tipos de captores artificiais
Captores naturais
Podem ser usados como captores naturais os elementos metálicos existentes na parte
superior da estrutura a proteger e suficientemente dimensionados para suportar o
impacto directo de uma descarga, tais como coberturas de chaminés, clarabóias,
depósitos, tomadas de ar dos sistemas de climatização, etc.
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 3
! 2
Os captores naturais são integrados nos pára-raios através dos condutores de
cobertura.
Descidas artificiais
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 3
! 3
As descidas devem ser, em regra, instaladas à
vista, fixadas à superfície exterior da
estrutura a proteger por meio de elementos de
suporte apropriados, estabelecidos à razão de
dois por metro, no mínimo.
Deve-se realizar uma ligação à terra por
cada baixada.
Cada descida artificial deve ser dotada de um
ligador destinado a efectuar as verificações e
medições necessárias.
Na baixada deve ser instalado,
obrigatoriamente um ligador amovível de
forma a efectuarem-se medições de terra. O
valor da resistência de terra deve ser inferior a
10 Ohm.
A norma NP4426, recomenda a instalação de
um contador de descargas para
verificação e manutenção do pára-raios. No
caso de se aplicar um contador de
descargas, ele deverá ser aplicado acima do
ligador amovível.
Abaixo do ligador amovível é instalada uma
protecção mecânica de baixada com altura não inferior a 2 metros para evitar actos de
vandalismo e manter assim a conservação da mesma.
Descidas naturais
Eléctrodo em anel
Eléctrodo
Estrutura
em anel
a proteger
Para estruturas de dimensões tais que o raio do eléctrodo em anel resulte inferior a 8
m, podem utilizar-se eléctrodos do tipo radial (em forma de “pata de ave”),
constituídos por três condutores (no mínimo de 6 a 8 m cada) derivados de um ponto
comum e enterrados horizontalmente no solo a uma profundidade mínima de 0,8 m.
!
Se não se optar pelo eléctrodo em anel, a cada descida deve corresponder um
eléctrodo de terra.
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 3
! 5
utilizadas para aquele fim as fundações em betão armado, desde que a sua
continuidade eléctrica seja assegurada.
Ligações equipotenciais
Conservação e exploração
1 A tensão de passo é a d.d.p. entre dois pontos à superfície da terra a uma distância de 1 metro.
Se num dado momento, existir no ponto A um potencial com o valor UA e ao mesmo tempo existir no ponto B,
distante 1 metro do ponto A, um potencial com o valor UB, então a tensão de passo neste local tem um valor Up que
é exactamente igual à diferença UA - UB, ou seja Up = UA - UB
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 3
! 6
- o bom estado de conservação, de fixação e de funcionamento dos captores, das
descidas, dos elementos de ligação, etc., com confirmação, por medição da
respectiva continuidade eléctrica;
- o bom estado de funcionamento dos descarregadores de sobretensão existentes
no pára-raios;
- o valor da resistência de contacto do eléctrodo de terra, o qual não deve ser
superior em mais de 50% ao valor obtido aquando da primeira inspecção, nunca
devendo exceder 10 Ω.
NOTA:
Descarregador de sobretensões (DST ): Aparelho destinado a proteger o
equipamento eléctrico contra sobretensões transitórias elevadas e a limitar a duração e
amplitude da corrente.
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 3
! 7
A probabilidade de incidência das descargas atmosféricas vem
reduzida se:
AI 1
- a estrutura se localiza numa área relativamente extensa e contínua
Estruturas em de estruturas de altura semelhante (cidade, florestas, etc.);
situação de - a estrutura tem à sua volta e nas proximidades imediatas outras
risco estruturas ou objectos isolados, de altura significativamente superior;
atenuado. - a estrutura se localiza num vale escarpado, cuja profundidade
exceda a altura da estrutura.
AI 2 São estruturas cuja altura e implantação não alteram
significativamente a probabilidade de ocorrência de uma descarga
Estruturas em
atmosférica, relativamente à probabilidade de incidência de uma
situação de descarga no solo por elas ocupado.
risco normal.
A probabilidade de incidência de descargas atmosféricas considera-
se grande se:
AI 3
- a estrutura tem uma altura superior a 25 metros;
Estruturas em
- a estrutura se salienta num terreno plano, afastado de árvores ou
situação de de outras estruturas;
risco - a estrutura se localiza no alto de uma elevação de terreno
agravado. significativa;
- a estrutura está implantada junto de um desfiladeiro ou penhasco,
nomeadamente, na orla marítima.
!
Estruturas
envolvendo riscos ACONSELHÁVEL NECESSÁRIO NECESSÁRIO
específicos
(CD 2)
Estruturas
envolvendo riscos NECESSÁRIO NECESSÁRIO NECESSÁRIO
para as imediações
(CD 3)
!
https://lucinio.wixsite.com/lucinioprezaaraujo Página 3
! 8