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Máquinas Elétricas
Material Teórico
Motores Elétricos em Corrente Contínua
Revisão Textual:
Prof.ª Me. Sandra Regina Fonseca Moreira
Motores Elétricos em
Corrente Contínua
OBJETIVO DE APRENDIZADO
• Apresentar os conceitos basilares em relação aos motores e geradores em corrente
contínua, habilitando a conhecer o funcionamento de uma máquina rotativa, com-
preender o rendimento do motor e analisar o desempenho dos motores elétricos em
corrente contínua.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Motores Elétricos em Corrente Contínua
MOTOR
Energia Energia
Mecânica Elétrica
GERADOR
Figura 1
Fonte: Adaptado de Getty Images
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Problemas evidentes das máquinas CC:
• Reação do induzido;
• Tensão de comutação.
Rotor
Parte girante, montada sobre o eixo da máquina, construído em um material
ferromagnético envolto em um enrolamento chamado de enrolamento de armadura
e o anel comutador. Este enrolamento é o circuito responsável por criar o campo
magnético da armadura.
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Figura 3
Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons
Anel comutador
Responsável por realizar a inversão adequada do sentido das correntes que cir-
culam no enrolamento de armadura, constituído de um anel de material condutor,
segmentado por um material isolante, de forma a fechar o circuito entre cada uma
das bobinas do enrolamento de armadura e as escovas no momento adequado.
Figura 4
Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons
O anel comutador faz com que a corrente contínua troque de sentido dentro do
motor, criando assim um resultado parecido com a onda senoidal.
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Estator
Parte estática da máquina, montada em volta do rotor, de forma que este possa
girar internamente. Também é constituído de material ferromagnético, envolto em
um enrolamento chamado de enrolamento de campo que tem a função apenas
de produzir um campo magnético fixo para interagir com o campo da armadura.
Em algumas máquinas comercializadas no mercado é possível encontrar enrola-
mentos de compensação que tem como função compensar o efeito desmagneti-
zante da reação de armadura, e enrolamentos de comutação que tem como função
diminuir o faiscamento no anel comutador.
Figura 5
Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons
Escovas
Peças de grafite responsáveis por conduzir a energia para o circuito do rotor.
Estas escovas encontram-se em contato com o anel comutador eletrizando-o.
Enrolamentos e Pólos
Existem diversas classificações utilizadas para os enrolamentos dos motores.
As mais conhecidas levam em consideração o número de circuitos e pólos, e a
conexão entre as bobinas da armadura e do estator. Neste caso, estudar-se-á os en-
rolamentos pela forma como são fisicamente proporcionados em forma de bobina,
ou seja, individualmente.
• Enrolamento imbricado (lap winding): as extremidades de cada bobina são
ligadas a segmentos comutadores adjacentes. Dessa forma, todas as bobinas
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W
Pmec = [Watt ]
Dt
Pelétrica(t) = v(t)·i(t)
Pmec
h= [%]
Pelet
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Conjugado do Motor Elétrico
Relação entre Torque ou Conjugado e Potência: quando a energia mecânica é
aplicada sob a forma de movimento rotativo, a potência desenvolvida depende do
Torque ζ e da velocidade de rotação n. As relações entre si são:
Pwatts 2× p
t= w = n×
w 60
Onde:
• P = Potência em watts;
• ω = Velocidade angular em Radianos/segundo;
• ζ = Torque em Newton metro;
• n = rotações por minuto RPM.
Desta forma, quanto maior a potência, maior o torque; e quanto menor a velo-
cidade, menor o torque. Pode-se perceber isto na prática.
Nos geradores é justamente esta a finalidade, porém, nos motores, esta corrente
recebe o nome de força contra eletromotriz, pois se opõe à corrente que alimenta
o motor.
Vfem = ε + rl
Vfem = k·ω(t)
Vfem = N·A·B·ω
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E = k ×j × N
p× z
k=
60 × a
Onde:
• a = n. circuitos paralelos;
• p = número de pólos;
• z = número de condutores ativos;
• N = velocidade (rpm);
• ϕ = Fluxo magnético.
URa
Ua ULa
Ue
Figura 6
Ua – URa – ULa – Ue = 0
URa = Ra · ia(t)
ULa = La · ia(t)
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Ue = N · A · B · ω
Ua – Ra · ia(t) – La · ia(t) – N · A · B · ω = 0
Ua – Ra · ia(t) – La · ia(t) – kb · ω = 0
Estes motores costumam ser controlados pela armadura. Deste modo, é comum
utilizar o circuito equivalente da armadura. Vale ressaltar ainda que muitos motores
possuem um campo magnético de estator fixo, proporcionados por imãs.
Tipos de Enrolamentos
em Máquinas Elétricas
Pode-se classificar os enrolamentos em máquinas elétricas segundo o circuito
gerado pelas bobinas de armadura e estator.
Enrolamento em série
Suporta maior corrente, mas possui condutores de maior bitola.
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Derivação
Suporta toda a tensão, então é um enrolamento de condutores mais finos.
Enrolamentos separados
Maior controle do campo magnético e, por consequência, do movimento do rotor.
Enrolamento Misto
Possui as vantagens dos demais em proporções segundo a participação de
cada segmento.
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Figura 10 – Excitação Mista
Motor Universal
Um verdadeiro motor elétrico DC não aceita alimentação AC (essa inverte o sen-
tido da corrente a cada meio ciclo e isso apenas causaria trepidações). Do mesmo
modo, um verdadeiro motor AC (como veremos) não aceita alimentação DC (essa
não oferecerá as convenientes alterações do sentido da corrente para o correto fun-
cionamento do motor). Porém, se substituirmos os ímãs permanentes dos estatores
dos motores DC por eletroímãs e ligarmos (em série) esses eletroímãs no mesmo
circuito do rotor e comutador, teremos um motor universal.
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Motor de Passo
Num motor de passo, o rotor é atraído por um par de pólos do estator e, a seguir,
por outro. O rotor movimenta-se por etapas discretas, pausando em cada orientação,
até que novo comando do computador ative um jogo diferente de eletroímãs.
O motor possui ranhuras tanto no rotor como no estator, que conferem a preci-
são necessária na posição do rotor.
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Figura 13 – Rotor e estator do motor de passo
Fonte: Wikimedia Commons
Tabela 1
Ângulo do Passo 0,72º 1,8º 2º 2,5º 5,0º 7,5º 15,0º
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Tabela 2
N. Do Passo B3 B2 B1 B0
1 1 0 0 0
2 0 1 0 0
3 0 0 1 0
4 0 0 0 1
Tabela 3
N. Do Passo B3 B2 B1 B0
1 1 1 0 0
2 0 1 1 0
3 0 0 1 1
4 1 0 0 1
Tabela 4
N. Do Passo B3 B2 B1 B0
1 1 0 0 0
2 1 1 0 0
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N. Do Passo B3 B2 B1 B0
3 0 1 0 0
4 0 1 1 0
5 0 0 1 0
6 0 0 1 1
7 0 0 0 1
8 1 0 0 1
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Vídeos
Motor de Passo – Como Funciona
https://youtu.be/VDXyA_20gs0
Instalações Elétricas – Aula 11 – Máquinas de corrente contínua (CC)
https://youtu.be/q2YPLG_FVGw
DC Motor, How it works?
https://youtu.be/LAtPHANEfQo
Leitura
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Referências
COTRIM, A. A. M. B. Instalações elétricas. 3. ed. São Paulo: Makron, c1993
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