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Cidade/Estado: Macaé-RJ
Concessionária: Enel-RJ
Especificação Técnica no. 268
Versão no.01
Data: 02/03/2018
Assunto: Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária – 15 kV
Áreas de aplicação Perímetro: Brasil
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes
Resumo das exigências (Destaque aos assuntos relacionados a subestação abrigada, com
distribuição aérea)
2. REFERÊNCIAS
3. DESCRIÇÃO
O sistema de distribuição da Enel Rio é trifásico ligado em estrela com neutro aterrado, na
frequência de 60Hz, sendo que a tensão nominal do sistema, de acordo com a área de
concessão, poderá ser de 11,95 kV ou 13,8 kV.
4. DEFINIÇÕES
Os seguintes documentos devem ser apresentados em 2 (duas) vias a Enel Rio, para aprovação
do Pedido de Fornecimento de Energia Elétrica, em conformidade com este padrão:
Após análise do pedido, a Enel Rio emite carta resposta. Se não aprovado, o consumidor deve
corrigi-lo e reapresentá-lo.
8.2. Validade da Aprovação do Pedido de Fornecimento de Energia Elétrica
Na rede aérea, a Enel Rio fornece o ramal de ligação até o ponto de entrega, incluindo
amarração ao isolador. O consumidor conecta suas instalações ao ramal usando acessórios
padronizados.
Após a conclusão da instalação, a documentação deve ser revisada conforme executado ("as
built") e uma cópia enviada à Enel Rio em caso de alteração. O consumidor solicita uma
vistoria, anexando o Laudo de Certificação da Instalação e ART do Responsável Técnico.
Irregularidades são registradas em formulário assinado por ambas as partes.
O consumidor deve permitir acesso às suas instalações elétricas à Enel Rio, fornecendo dados e
informações necessárias. Consumidores com subestações acima de 300 kVA devem apresentar
relatório de manutenção da proteção geral a cada 2 anos, incluindo testes de proteção e
transformadores.
O diagrama unifilar das instalações deve ser visível dentro da subestação. Cada unidade
consumidora deve ter uma única entrada de energia, com uma medição, exceto com aprovação
técnica da Enel Rio. A identificação de fases segue a NBR 14039. Equipamentos de manobra
não visíveis devem indicar suas posições por letras e cores. Espaços em frente aos
equipamentos de manobra devem ser mantidos livres.
A subestação deve estar próxima ao limite da propriedade com a via pública, não podendo
exceder 5 metros de distância. Pode fazer parte de uma edificação e deve ser protegida contra
danos ambientais. Em instalações industriais, só são permitidos transformadores a seco ou
disjuntores com líquidos isolantes não inflamáveis. Subestações abrigadas devem ser
construídas com materiais não combustíveis, ter drenagem adequada e espaço interno
suficiente para circulação, manobras e manutenção. Ganchos para talhas devem facilitar a
manutenção dos transformadores. As telas de proteção devem ser trancadas e conectadas ao
aterramento.
16. MEDIÇÃO
18. PROTEÇÃO
Em casos em que haja cargas sensíveis ou casos especiais que necessitem de proteção
específica de relés de subtensão, sobretensão e/ou falta de fase, recomenda-se que o
consumidor deva providenciá-las de acordo com a NBR 14039, e que sejam instaladas,
preferencialmente, na rede secundária, junto à carga que se pretende proteger.
A Enel Rio instala chaves seccionadoras na conexão com o ramal de ligação da subestação
acima de 300 kVA, com corrente nominal de 400 A e capacidade de curto-circuito de 10 kA. A
operação desta chave é exclusiva da Enel Rio.
18.3. Proteção geral para capacidade instalada maior que 300 kVA
Em subestações com capacidade acima de 300 kVA, a proteção geral na média tensão é feita
exclusivamente por disjuntor tripolar (NBRIEC 62271-100), acionado por relés secundários de
funções 50 e 51. Equipamentos para essa proteção devem ser aprovados pela Enel Rio. Para
facilitar a identificação de falhas que causem desligamentos, o consumidor deve instalar
identificadores de defeitos em cada fase do ramal de entrada, com indicação luminosa visível
da via pública.
Para proteção contra surtos atmosféricos, instala-se para-raio de 12kV–10kA com invólucro
polimérico e desligador automático. O condutor de descida do aterramento deve ser o mais
curto possível, sem curvas pronunciadas. Na subestação abrigada, para-raios são instalados na
entrada, conectados ao aterramento da subestação e interligados ao neutro da rede de
distribuição da Enel Rio. Quando há ramal aéreo em tensão primária, para-raios são instalados
na saída da instalação abrigada e na entrada da instalação de transformação.
Para subestações com proteção primária por chave seccionadora sob carga ou chave fusível, a
proteção geral de baixa tensão requer um disjuntor termomagnético tripolar (NBR IEC 60947-2
ou NBR NM 60898) instalado em caixa com IPX4, com capacidade de interrupção conforme
Tabela 3 e corrente nominal conforme Tabela 6.
Quando a proteção geral de média tensão é realizada por disjuntor tripolar com acionamento
por relés secundários, a proteção geral de baixa tensão pode ser realizada por fusíveis de alta
capacidade de interrupção, tipo NH, instalados em chave tripolar blindada conforme NBR IEC
60269-1.
19. ATERRAMENTO
Para subestações abrigadas, o aterramento segue as normas NBR 15749 e 15751. Conexões
mecânicas da malha embutidas no solo devem ser protegidas contra corrosão por meio de
caixa de inspeção. A malha de terra deve incluir um anel sob o piso e outro circundando a
edificação, selecionando-se eletrodos apropriados conforme a resistência exigida pelo
esquema de aterramento. Os eletrodos devem estar em conformidade com as normas
mencionadas, não utilizando canalizações metálicas de água como eletrodos de aterramento.
20. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS
20.3. Chaves Seccionadoras Tripolares com e sem Abertura em Carga para Uso Interno
20.6. Para-Raios
20.7. Postes