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Diretrizes da concessionária de energia

Cidade/Estado: Macaé-RJ
Concessionária: Enel-RJ
Especificação Técnica no. 268
Versão no.01
Data: 02/03/2018
Assunto: Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária – 15 kV
Áreas de aplicação Perímetro: Brasil
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

Resumo das exigências (Destaque aos assuntos relacionados a subestação abrigada, com
distribuição aérea)

1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO

O documento define critérios técnicos para fornecimento de energia elétrica em tensão


primária para unidades consumidoras com carga instalada entre 75 kW e 2500 kW na área da
Enel Distribuição Rio.

2. REFERÊNCIAS

2.1 CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO


 Resolução n° 414/2010 – ANEEL – Condições Gerais de Fornecimento de Energia
Elétrica.

2.2 REQUISITOS DE SEGURANÇA


 Resolução n° 414/2010 – ANEEL – Condições Gerais de Fornecimento de Energia
Elétrica.

2.3 REQUISITOS TÉCNICOS

 NBR 5356: Transformador de potência.


 NBR 5410: Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
 NBR 5624: Eletroduto Rígido de Aço Carbono, com Costura, com Revestimento Protetor
e Rosca.
 NBR 6855: Transformador de potencial indutivo.
 NBR 6856: Transformador de corrente.

 NBR 7282: Dispositivos Fusíveis Tipo Expulsão.
 NBR 7286: Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etilenopropileno
(EPR) para tensões de 1 kV a 35 kV - Requisitos de desempenho.
 NBR 7287: Cabos de potência com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado
(XLPE) para tensões de isolamento de 1 kV a 35 kV.
 NBR 8669: Dispositivos Fusíveis Limitadores de Corrente.
 NBR 10295: Transformadores de potência secos.
 NBR 11301: Cálculo da capacidade de condução de corrente de condutores isolados
em regime permanente (fator de carga 100%).
 NBR 13231: Proteção contra incêndio em subestações elétricas de geração,
transmissão e distribuição.
 NBR 14039: Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kV a 36,2 kV.
 NBR 15465: Eletroduto de PVC Rígido.
 NBR 15688: Redes de Distribuição Aérea de Energia Elétrica com Condutores Nus.
 NBR IEC 60269-1: Dispositivos-fusíveis de baixa tensão - Parte 1: Requisitos gerais.
 NBR IEC 60947-2: Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão - Parte 2:
Disjuntores.
 NBR IEC 62271-100: Equipamentos de alta-tensão - Parte 100: Disjuntores de alta-
tensão de corrente alternada
 NBR IEC 62271-102: Equipamentos de alta-tensão - Parte 102: Seccionadores e chaves
de aterramento.
 NBR IEC 62271-200: Conjunto de manobra e controle de alta-tensão – Parte 200:
Conjunto de manobra e controle de alta-tensão em invólucro metálico para tensões
acima de 1 kV até e inclusive 52 kV.
 NBR NM 60898: Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações
domésticas e similares (IEC 60898:1995, MOD).
 IEC 265-1: High-voltage switches – Part 1: Switches for rated voltages above 1 kV and
less than 52 kV.

 IEC 60282-1: High-voltage fuses – Part 1: Current-limiting fuses.
 IEC 61936-1: Power Installations Exceeding 1 kV A.C. – Part 1 – Common Rules.
 IEC 99-4: Metal Oxide Surge Arresters Without Gaps For A.C. Systems.
 WKI-OMBR-MAT-18-0263-INBR Cálculo de Demanda para Medição de Cliente em Baixa
Tensão.

3. DESCRIÇÃO

O sistema de distribuição da Enel Rio é trifásico ligado em estrela com neutro aterrado, na
frequência de 60Hz, sendo que a tensão nominal do sistema, de acordo com a área de
concessão, poderá ser de 11,95 kV ou 13,8 kV.

4. DEFINIÇÕES

Subestações são partes das instalações elétricas em unidades consumidoras, operando em


tensão primária de distribuição. Subestações abrigadas são protegidas contra intempéries e
podem estar integradas a edificações. Unidades consumidoras recebem energia em um único
ponto de entrega, com medição individualizada, podendo incluir subestações.

5. RESPONSABILIDADE E HABILITAÇÃO TÉCNICA

A responsabilidade técnica para obras ou serviços de fornecimento de energia em 15 kV deve


ser comprovada à Enel Rio com ART de Responsável Técnico, conforme a Norma Fiscalizadora
NF Nº 06/99. Inspeções e liberações de ligação não transferem essa responsabilidade à Enel
Rio para instalações particulares.

6. FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA – 15 kV

Para o fornecimento em tensão primária de 15 kV, as instalações elétricas devem seguir as


normas NBR 14.039, NBR 5410, NBR 15688 e NR-10 para garantir segurança e qualidade, sendo
responsabilidade do consumidor e do responsável técnico. O ponto de entrega é onde se
conecta o sistema elétrico da Enel Rio à unidade consumidora. O fornecimento pode ser
permanente, por tempo indeterminado.

6.1. Informações básicas do consumidor


O consumidor deverá apresentar à área de Grandes Clientes da Enel Rio, quando da solicitação
de fornecimento de energia, as seguintes informações:
 Razão social da unidade consumidora, ou o nome completo do consumidor, se for o
caso;
 Número do CNPJ ou CPF;
 Endereço da unidade consumidora;
 Atividade;
 Contrato Social;
 Alteração cadastral;
 Declaração do consumidor indicando o seu Responsável Técnico;
 Correspondência informando demanda a contratar, modalidade tarifária, período de
demanda escalonada, se for o caso e se for consumidor horo-sazonal, período de teste.
Quando necessário poderá solicitar, também, características do sistema elétrico onde
será instalada a subestação como, tensão nominal de fornecimento, tap de ligação do
transformador e nível de curto-circuito; e
 Licença de órgão ambiental, quando for o caso

6.2. Informações básicas da Enel Rio

Em resposta a solicitação do consumidor os órgãos de atendimento da Enel Rio fornecerão os


esclarecimentos necessários para execução das obras e energização da subestação e, quando
solicitadas, informações sobre o sistema elétrico.
7. TIPOS DE SUBESTAÇÕES

As subestações abrigadas se localizam no mesmo nível do solo correspondente ao da via


pública.

8. APRESENTAÇÃO DO PEDIDO DE FORNECIMENTO PERMANENTE DE ENERGIA


ELÉTRICA

Os seguintes documentos devem ser apresentados em 2 (duas) vias a Enel Rio, para aprovação
do Pedido de Fornecimento de Energia Elétrica, em conformidade com este padrão:

 Carta de Apresentação do Pedido de Fornecimento Permanente de Energia Elétrica


(Anexo 01);
 Informações Técnicas para Pedido de Fornecimento de Energia Elétrica (Anexo 02);
 Termo de Compromisso de Manutenção (Anexo 03);
 Termo de Compromisso de Ocupação de Poste da Enel Rio e de Instalação de Dutos
Subterrâneos na Via Pública - Calçada (Anexo 04) – quando aplicável;
 Termo de Responsabilidade de Ligação de Equipamentos de Combate a Incêndio
(Anexo 05) - (quando aplicável);
 Aprovação da Prefeitura Municipal para Instalação da Subestação no Recuo da
Edificação (quando aplicável);
 Aprovação da Prefeitura Municipal para Passagem dos Dutos na Parte que Ocupar a Via
Pública - calçada (quando aplicável); e
 Anotação de Responsabilidade Técnica do projeto e da execução da obra, evidamente
preenchida e numerada.

8.1. Análise do Pedido de Fornecimento de Energia Elétrica

Após análise do pedido, a Enel Rio emite carta resposta. Se não aprovado, o consumidor deve
corrigi-lo e reapresentá-lo.
8.2. Validade da Aprovação do Pedido de Fornecimento de Energia Elétrica

A aprovação do pedido de fornecimento de energia tem validade de 12 meses. Se a obra não


for concluída nesse período, requer revalidação conforme o padrão vigente.

9. RESPONSABILIDADE POR FORNECIMENTO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

9.1. Equipamentos de medição

O Conjunto de Medição em MT bem como sua instalação serão de responsabilidade da Enel


Rio.
9.2. Ramal de ligação

Na rede aérea, a Enel Rio fornece o ramal de ligação até o ponto de entrega, incluindo
amarração ao isolador. O consumidor conecta suas instalações ao ramal usando acessórios
padronizados.

9.3. Demais equipamentos

Os demais equipamentos deverão ser fornecidos pelo consumidor.

10. EXECUÇÃO DA OBRA

A partir do ponto de entrega, o consumidor é responsável pela execução da obra,


supervisionada pelo Responsável Técnico, seguindo normas da ABNT e de segurança.

11. CONCLUSÃO DA OBRA

Após a conclusão da instalação, a documentação deve ser revisada conforme executado ("as
built") e uma cópia enviada à Enel Rio em caso de alteração. O consumidor solicita uma
vistoria, anexando o Laudo de Certificação da Instalação e ART do Responsável Técnico.
Irregularidades são registradas em formulário assinado por ambas as partes.

12. CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES

O consumidor deve permitir acesso às suas instalações elétricas à Enel Rio, fornecendo dados e
informações necessárias. Consumidores com subestações acima de 300 kVA devem apresentar
relatório de manutenção da proteção geral a cada 2 anos, incluindo testes de proteção e
transformadores.

13. CARACTERÍSTICAS DO RAMAL DE LIGAÇÃO E DO RAMAL DE ENTRADA

13.1. Ramal de Ligação Aéreo

O ramal de ligação deve derivar de um poste da rede de distribuição, seguindo afastamentos


mínimos da NBR 15688. Distâncias mínimas em relação ao solo são especificadas para
travessias sobre trilhos, rodovias, ruas e vias exclusivas a pedestres. Proximidade de aeroportos
requer consulta à ANAC. Áreas ambientais exigem licença específica. Para dimensionamento do
ramal de ligação aéreo, consultar a Tabela 4.

Tabela 4: TIPO CONDUTOR SEÇÃO


Condutores de NOMINAL
Alumínio para
Ramal de
Ligação
RAMAL
Aéreo Convencional AAAC 25 mm2, 50 mm2
e 160mm²
CA 2 AWG,1/0 AWG e 336,4 MCM
Compacto Protegido 35 mm², 50 mm² e 185
mm²
Multiplexado Isolado 35 mm2 e 95 mm2
Subterrâneo Monopolar/ Isolado 35 mm², 70
Triplexado mm²,185 mm²

13.2. Ramal de Entrada

O ramal de ligação elétrica compreende os materiais entre o ponto de entrega e a proteção da


unidade consumidora. Para conexões aéreas, a seção mínima do condutor é 35 mm² de cobre
ou 2 AWG de alumínio.

14. CARACTERÍSTICAS DAS SUBESTAÇÕES

O diagrama unifilar das instalações deve ser visível dentro da subestação. Cada unidade
consumidora deve ter uma única entrada de energia, com uma medição, exceto com aprovação
técnica da Enel Rio. A identificação de fases segue a NBR 14039. Equipamentos de manobra
não visíveis devem indicar suas posições por letras e cores. Espaços em frente aos
equipamentos de manobra devem ser mantidos livres.

15. LOCALIZAÇÃO DA SUBESTAÇÃO

A subestação deve estar próxima ao limite da propriedade com a via pública, não podendo
exceder 5 metros de distância. Pode fazer parte de uma edificação e deve ser protegida contra
danos ambientais. Em instalações industriais, só são permitidos transformadores a seco ou
disjuntores com líquidos isolantes não inflamáveis. Subestações abrigadas devem ser
construídas com materiais não combustíveis, ter drenagem adequada e espaço interno
suficiente para circulação, manobras e manutenção. Ganchos para talhas devem facilitar a
manutenção dos transformadores. As telas de proteção devem ser trancadas e conectadas ao
aterramento.

16. MEDIÇÃO

A Enel Rio tem autonomia para selecionar e substituir os medidores e equipamentos de


medição, seguindo a legislação metrológica. A instalação é feita pela Enel Rio e os
equipamentos não podem ser acessados pelo consumidor. O consumidor é responsável pela
caixa e suporte do dispositivo de leitura.

17. CÁLCULO DE DEMANDA

O dimensionamento da potência instalada da subestação é responsabilidade do consumidor e


do responsável técnico, seguindo orientações da NBR 5410 e WKI-OMBR-MAT-18-0263-INBR.
Os aparelhos de reserva não são considerados na demanda.

18. PROTEÇÃO

O projeto e execução de dispositivos de proteção para fornecimento de energia devem


considerar a capacidade de interrupção compatível com os níveis de curto-circuito, com
acompanhamento e análise contínuos. As instalações devem ter proteção geral adequada e
coordenada com a Enel Rio, incluindo chaves seccionadoras e dispositivos de isolamento e
travamento mecânico. A definição dos valores nominais dos transformadores e ajustes dos
relés fica a cargo da Enel Rio, garantindo a coordenação com seu sistema. Os relés devem ser
lacrados pela Enel Rio, com acesso restrito ao consumidor apenas para rearme. A proteção
geral e interna deve permitir seletividade e coordenação eficaz entre dispositivos, com ajustes
instantâneos para defeitos na média tensão. A proteção interna do consumidor deve ser
dimensionada conforme a potência instalada e as condições técnicas da rede. O sistema geral
de proteção deve ser projetado para permitir coordenação com a proteção da concessionária e
garantir adequada seletividade entre os dispositivos de proteção da instalação.

18.1. Proteção contra subtensão, sobretensão e/ou falta de fase

Em casos em que haja cargas sensíveis ou casos especiais que necessitem de proteção
específica de relés de subtensão, sobretensão e/ou falta de fase, recomenda-se que o
consumidor deva providenciá-las de acordo com a NBR 14039, e que sejam instaladas,
preferencialmente, na rede secundária, junto à carga que se pretende proteger.

18.2. Proteção do Ramal de Ligação

A Enel Rio instala chaves seccionadoras na conexão com o ramal de ligação da subestação
acima de 300 kVA, com corrente nominal de 400 A e capacidade de curto-circuito de 10 kA. A
operação desta chave é exclusiva da Enel Rio.

18.3. Proteção geral para capacidade instalada maior que 300 kVA

Em subestações com capacidade acima de 300 kVA, a proteção geral na média tensão é feita
exclusivamente por disjuntor tripolar (NBRIEC 62271-100), acionado por relés secundários de
funções 50 e 51. Equipamentos para essa proteção devem ser aprovados pela Enel Rio. Para
facilitar a identificação de falhas que causem desligamentos, o consumidor deve instalar
identificadores de defeitos em cada fase do ramal de entrada, com indicação luminosa visível
da via pública.

18.4. Proteção Geral de Média Tensão com Disjuntor e Relés

Os materiais e equipamentos de proteção devem estar de acordo com o item 6.11. Os


transformadores para instrumentos devem ser instalados a montante do disjuntor, conforme
NBR 14039. O disjuntor geral deve operar com relés secundários de sobrecorrente e não pode
ter religamento automático sem aprovação da Enel Rio. O transformador de potencial deve
possuir proteção do secundário por fusível. Cada relé deve ter um dispositivo exclusivo para
garantir energia à bobina de abertura do disjuntor, recomendando-se fonte capacitiva ou No-
Break. As baterias devem estar em compartimento ventilado, fora da área da subestação, com
alarme e desligamento automático em caso de falha. Relés eletrônicos devem ter fonte de
alimentação de reserva com autonomia de 2 horas. Os relés de proteção geral devem ter
ajustes específicos para sobrecorrente e potência instalada, e o consumidor deve ajustar sua
escolha de relé para garantir a coordenação adequada entre dispositivos, se necessário.

18.5. Proteção Contra Sobretensão

Para proteção contra surtos atmosféricos, instala-se para-raio de 12kV–10kA com invólucro
polimérico e desligador automático. O condutor de descida do aterramento deve ser o mais
curto possível, sem curvas pronunciadas. Na subestação abrigada, para-raios são instalados na
entrada, conectados ao aterramento da subestação e interligados ao neutro da rede de
distribuição da Enel Rio. Quando há ramal aéreo em tensão primária, para-raios são instalados
na saída da instalação abrigada e na entrada da instalação de transformação.

18.6. Proteção Geral de Baixa Tensão

Para subestações com proteção primária por chave seccionadora sob carga ou chave fusível, a
proteção geral de baixa tensão requer um disjuntor termomagnético tripolar (NBR IEC 60947-2
ou NBR NM 60898) instalado em caixa com IPX4, com capacidade de interrupção conforme
Tabela 3 e corrente nominal conforme Tabela 6.

Tabela 3: Capacidade de Interrupção CAPACIDADE DE INTERRRUPÇÃO


para Disjuntores de Baixa Tensão MÍNIMA
TRANSFORMADOR
TRANSFORMADOR ÚNICO 02 TRANSFORMADORES EM
PARALELO
Até 75 kVA 10 kA 20 kA
112,5 kVA 20 kA 25 kA
150 kVA 20 kA 40 kA
225 kVA 20 kA 40 kA
300 kVA 25 kA 60 kA

Tabela 6: Dimensionamento de Eletrodutos, Condutores e Proteção para Subestação

Quando a proteção geral de média tensão é realizada por disjuntor tripolar com acionamento
por relés secundários, a proteção geral de baixa tensão pode ser realizada por fusíveis de alta
capacidade de interrupção, tipo NH, instalados em chave tripolar blindada conforme NBR IEC
60269-1.

19. ATERRAMENTO

Os aterramentos devem atender às normas de segurança e funcionamento da instalação,


garantindo características e eficácia adequadas. A resistência de aterramento deve ser
selecionada de acordo com o esquema utilizado, resistindo a solicitações térmicas e mecânicas,
com proteção mecânica para influências externas. Métodos como tratamento químico do solo
e hastes profundas podem ser utilizados para obter valores de resistência de aterramento. Os
cálculos e valores obtidos devem ser apresentados conforme especificado no Anexo 08 - Laudo
de Certificação e Conformidade da Instalação.

19.1. Aterramento para subestação abrigada

Para subestações abrigadas, o aterramento segue as normas NBR 15749 e 15751. Conexões
mecânicas da malha embutidas no solo devem ser protegidas contra corrosão por meio de
caixa de inspeção. A malha de terra deve incluir um anel sob o piso e outro circundando a
edificação, selecionando-se eletrodos apropriados conforme a resistência exigida pelo
esquema de aterramento. Os eletrodos devem estar em conformidade com as normas
mencionadas, não utilizando canalizações metálicas de água como eletrodos de aterramento.
20. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS

Todos os materiais, equipamentos e acessórios da subestação devem seguir as normas da


ABNT ou, se ausentes, normas internacionais pertinentes. As características dos principais
equipamentos são fornecidas a seguir.

20.1. Transformador de distribuição convencional


O transformador deverá ter as seguintes características:
 Ligação do enrolamento primário: triângulo.
 Ligação do enrolamento secundário: estrela com o neutro acessível.
 Enrolamentos em cobre.
 Derivações primárias.
 Sistema de 11,4 kV: 11,4/12,0/12,6/13,2/13,8 kV.
 Sistema de 13,8 kV: 12,6/13,2/13,8 kV.
 Deslocamento angular: 30º.
 Nível básico de isolamento: 95 kV.
 Classe de tensão: 15 kV.
Nota: O transformador deverá ter as características especificadas na NBR 5356.

20.2. Transformador de potência a seco


O transformador deverá ter as seguintes características:
 Ligação do enrolamento primário: triângulo.
 Ligação do enrolamento secundário: estrela com o neutro acessível.
 Enrolamentos em cobre ou alumínio.
 Derivações primárias.
 Sistema de 11,4 kV: 11,4/12,0/12,6/13,2/13,8 kV.
 Sistema de 13,8 kV: 12,6/13,2/13,8 kV.
 Deslocamento angular: 30º.
 Nível básico de isolamento: 95 kV.
 Classe de tensão: 15 kV.

Nota: O transformador deverá ter as características especificadas na NBR 10295.

20.3. Chaves Seccionadoras Tripolares com e sem Abertura em Carga para Uso Interno

 Tensão nominal: 15 kV.


 Tensão suportável nominal de impulso: 95 kV.
 Corrente nominal: 400 A.
 O dispositivo de comando deverá ser provido de bloqueio mecânico com fechadura,
impedindo operações indevidas da chave.

Nota: A chave deverá ter as características especificadas na NBRIEC 62271-102 ou IEC


60265-1, conforme aplicável.
20.4. Chave fusível de distribuição

 Classe de tensão: 15 kV.


 Tensão suportável nominal de impulso: 95 kV.
 Freqüência: 60 Hz.
 Corrente Nominal da Base: 300 A.
 Corrente Nominal do porta fusível: 100A.

Nota: A chave deverá ter as características especificadas na NBR 7282.

20.5. Disjuntores de Média Tensão

 Classe de tensão: 15 kV.


 Tensão suportável nominal de impulso: 95 kV.
 Freqüência: 60 Hz.
 Corrente nominal: de acordo com a capacidade instalada da SE (mínimo 350 A).
 Capacidade de interrupção simétrica: 250 MVA (mínimo).
 Meio de extinção do arco: SF6, vácuo ou líquido isolante não inflamável com volume máximo
de líquido isolante por pólo inferior a 1 litro (NBR 14039).

Nota: O disjuntor deverá ter as características especificadas na NBRIEC 62271-100.

20.6. Para-Raios

 Tensão nominal: 12 kV.


 Corrente nominal: 10 kA.
 Invólucro: Polimérico.

Nota: Os para-raios deverão ter as características especificadas na IEC 99-4.

20.7. Postes

Os postes deverão ser de concreto armado de acordo com a NBR 8451.

PROJETO DE SUBESTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ABRIGADA.

Esboço da planta baixa da cabine, do transformador, da proteção, do seccionamento e da


medição
Subestação Abrigada acima de 300 kVA - Ramal de Ligação Aéreo – CORTE

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