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3.1.2.2 CARGA MÍNIMA E FATOR DE DEMANDA PARA INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS DE USO
GERAL [D1]
Tabela 6.3
Carga Mínima
Descrição Fator de Demanda (%)
(kVA / m²)
Auditórios, salões para exposições, salas de
0,015 80
vídeo e semelhantes
Bancos, postos de serviços públicos e
0,050 80
semelhantes
Barbearias, salões de beleza e semelhantes 0,020 80
Clubes e semelhantes 0,020 80
80 para os primeiros 12 kVA
Escolas e semelhantes 0,030
50 p/ o que exceder de 12 kVA
80 para os primeiros 20 kVA
Escritórios 0,050
60 p/o que exceder de 20 kVA
80 para os primeiros 10 kVA
Residencial
25 p/ o que exceder de 10 kVA
Garagens, áreas de serviço e semelhantes 0,005 80 para os primeiros 30 kVA
Não
60 p/ o que exceder de 30 até 100
Residencial
kVA 40 p/ o que exceder de 100 kVA
40 para os primeiros 50 kVA
Hospitais, centros de saúde e semelhantes 0,020
20 p/o que exceder de 50 kVA
50 para os primeiros 20 kVA
Hotéis, motéis e semelhantes 0,020 40 para os seguintes 80 kVA
30 p/o que exceder de 100 kVA
Igrejas, salões religiosos e semelhantes 0,015 80
Lojas e semelhantes 0,020 80
0 P (kVA) 1 (80) 6 P (kVA) 7 (40)
1 P (kVA) 2 (75) 7 P (kVA) 8 (35)
Unidades Consumidoras Residenciais 2 P (kVA) 3 (65) 8 P (kVA) 9 (30)
0,030
(Casas, apartamentos etc.) 3 P (kVA) 4 (60) 9 P (kVA) 10 (27)
4 P (kVA) 5 (50) 10 P (kVA) (24)
5 P (kVA) 6 (45)
Restaurantes, bares, lanchonetes e
0,020 80
semelhantes

Notas:
1. Instalações em que, pela sua natureza, a carga seja utilizada simultaneamente, deverão ser
consideradas com fator de demanda de 100%.
2. No cálculo da demanda devem ser considerados os valores de carga mínima para iluminação e tomadas
de uso geral constantes da Tabela.
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3.1.2.3 FATORES DE DEMANDA PARA APARELHOS DE AQUECIMENTO [D2]

Tabela 6.4
Fator de Demanda
N° de Aparelhos
(%)
1 100
2 75
3 70
4 66
5 62
6 59
7 56
8 53
9 51
10 49
11 47
12 45
13 43
14 41
15 40
16 39
17 38
18 37
19 36
20 35
21 34
22 33
23 32
24 31
25 OU MAIS 30

Nota: Para o dimensionamento de ramais de entrada ou trechos coletivos destinados ao fornecimento de mais
de uma unidade consumidora, fatores de demanda devem ser aplicados para cada tipo de aparelho,
separadamente, sendo a demanda total de aquecimento o somatório das demandas obtidas: d2 = d2 chuveiros
+ d2 aquecedores + d2 torneiras + ...
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3.1.2.4 FATORES DE DEMANDA PARA APARELHOS DE AR CONDICIONADO TIPO JANELA, SPLIT, CASSETE E FAN
COIL [D3]

Tabela 6.5 - Utilização residencial

N de Aparelhos Fator de Demanda (%)

1a4 100
5 a 10 70
11 a 20 60
21 a 30 55
31 a 40 53
41 a 50 52
Acima de 50 50

Tabela 6.6 - Utilização NÃO residencial

N de Aparelhos Fator de Demanda (%)

1 a 10 100
11 a 20 75
21 a 30 70
31 a 40 65
41 a 50 60
51 a 80 55
Acima de 80 50

3.1.2.5 FATORES DE DEMANDA PARA APARELHOS DE AR CONDICIONADO CENTRAL, SELF CONTAINED E


SIMILARES [D4]

Tabela 6.7

N de Aparelhos Fator de Demanda (%)

1 a 10 100
11 a 20 75
21 a 30 70
31 a 40 65
41 a 50 60
51 a 80 55
Acima de 80 50
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3.1.2.6 FATORES DE DEMANDA PARA MOTORES ELÉTRICOS E MÁQUINAS DE SOLDA TIPO MOTOR - GERADOR
[D5]

Tabela 6.8 - Fator de demanda x Nº de motores

Nº Total de Motores 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Fator de Demanda (%) 100,00 75,00 63,33 57,50 54,00 50,00 47,14 45,00 43,33 42,00

Notas:
1. não devem ser computados nos cálculos, tanto de carga
instalada, quanto demandada.
2. Atenção especial deve ser dada aos casos de demanda entre motores diferentes, mas com
diferença de potência entre eles acentuadamente elevada.

Exemplos de aplicação:

a) Verificação da demanda para 4 motores trifásicos de 5 cv, 1 motor trifásico de 3 cv, 1 motor
trifásico de 2 cv, 1 motor trifásico de 1 cv, totalizando 7 motores.
Logo utilizando as TABELAS 6.2 e 6.8, temos:

D = [ (4 x 6,02) + (1 x 4,04) + (1 x 2,70) + (1 x 1,52) ] x 0,4714 = 15,25 kVA

D = 15,25 kVA

b) Verificação da demanda para 1 (um) motor de 50 cv + 1 (um) motor de 5 cv, onde nesse caso
se a condição demandada for menor que a potência do maior motor, deve prevalecer como
demanda total a potência do maior motor, ou seja, a inequação a seguir deve ser atendida: da:

N (maior motor) D (condição demandada)

Onde:
N (maior motor) = Potência do maior motor,
D (condição demandada) = Demanda em função das Tabelas 6.2 e 6.8,

Logo, para o exemplo em questão, temos:


D = (48,73 + 6,02) x 0,75 = 41,06 kVA, portanto como a condição demandada não atendeu a
inequação acima (48,73 > 41,06), logo a demanda total a ser considerada é D = 48,73 kVA.

D = 48,73 kVA
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3.1.2.7 FATORES DE DEMANDA PARA MÁQUINAS DE SOLDA A TRANSFORMADOR E EQUIPAMENTOS ODONTO-


MÉDICO HOSPITALARES (APARELHOS DE RAIO-X, TOMÓGRAFOS, MAMÓGRAFOS E OUTROS) [D6]

Tabela 6.9

Quantidade
Equipamento Fator de Demanda (%)
de Equipamentos

1 100
2a3 70
Máquina de Solda
4a7 60

mais de 7 50

Aparelho de Raio-X 1 100


Tomógrafo 2a5 60
Mamógrafo
Ressonância magnética 6 a 10 50
Outros similares mais de 10 40

Nota: Quando a demanda de um grupo de equipamentos for inferior à potência individual do maior
equipamento do conjunto, deve ser considerado o valor de potência do maior equipamento como
a demanda do conjunto.

3.1.3. AVALIAÇÃO DA DEMANDA

3.1.3.1 AVALIAÇÃO DA DEMANDA DE ENTRADAS INDIVIDUAIS E DE CIRCUITOS DE SERVIÇO DEDICADO AO USO


DE CONDOMÍNIOS

A demanda deve ser calculada com base na carga instalada, considerando o disposto no item 2 deste
Fascículo.
3.1.3.2 AVALIAÇÃO DA DEMANDA DE ENTRADAS COLETIVAS

Além das demandas individuais de cada unidade consumidora (UC) e do serviço de uso comum do
condomínio (Ds), devem ser determinadas as demandas de cada trecho do circuito de uso comum do
ramal coletivo, indicadas conforme a seguir:

3.1.3.3 AVALIAÇÃO DA DEMANDA DE ENTRADAS COLETIVAS COM UM ÚNICO AGRUPAMENTO DE MEDIDORES

Onde:
DR - Demanda do ramal de conexão
DPG - Demanda da proteção geral da entrada
DAG - Demanda do único agrupamento de medidores
DS - Demanda do circuito de serviço de uso do condomínio

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