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ELEMENTOS DE PROJETO – CORREÇÃO FATOR DE POTÊNCIA

1- Definição potência ativa, reativa e aparente.


2- Fator de potência:
- Causas
- Vantagens da correção
- Métodos correção
- Medição
- Localização dos capacitores
- Parâmetros dos capacitores
- Relação FP e Potência ativa do transformador
- Potência motor elétrico
- Fator potência motores

1- DEFINIÇÃO POTÊNCIA ATIVA, REATIVA E APARENTE

1.1- Potência ativa: é a transformação de toda energia elétrica em energia útil. Pode ser luminosa,
térmica etc. Ex: chuveiros, motores, aquecedores etc.
- Circuito monofásico: P = VIcosφ
- Circuito trifásico: P = √3 VIcosφ
- Unidade: watt ( W )

1.2- Potência reativa: energia intermediária necessária para que determinados equipamentos
realizem trabalhos ( energia útil ).
Consumidores de energia reativa: transformadores, reatores, motores de indução, motores
síncronos sub-excitados, máquinas de solda, lâmpadas de descargas etc.
Fornecedores de corrente reativa: geradores das concessionárias, capacitores, motores
síncronos super excitados.
- Circuito monofásico: Q = VIsenφ
- Circuito trifásico: Q = √3 VIsenφ
- Unidade: volt ampere reativo ( VAr )

1.3- Potência aparente: é a soma vetorial da potência ativa e a reativa.


A potência aparente determina o dimensionamento por ex dos transformadores
- Circuito monofásico: S = VI
- Circuito trifásico: S = √3 VI
- Unidade: volt ampere ( VA )
Notas:
- Circuito puramente resistivo: tensão está em fase com a corrente, logo não existe
defasagem entre tensão e corrente.

- Circuito puramente indutivo: corrente está atrasada 90° em relação à tensão, logo existe
uma defasagem entre tensão e corrente.

- Circuito puramente capacitivo: corrente está adiantada 90° em relação à tensão, logo
existe uma defasagem entre tensão e corrente.

2- FATOR DE POTÊNCIA

É o ângulo de defasagem entre a corrente e a tensão. É a relação entre a potência ativa de


um equipamento e sua potência reativa.

FP = cos arctg Q/P


Através da análise do fator de potência de uma instalação é possível saber se o sistema está
sendo usado e operado de forma eficiente. Um baixo fator de potência acarreta vários
problemas em uma instalação como redução na capacidade de transporte de corrente em
cabos elétricos.

Conforme resolução da ANEEL, fixou-se o limite máximo de 0,92 indutivo no intervalo de 6


às 24 horas e de 0,92 capacitivo no intervalo de 24 às 6 horas da instalação.

2.1- Causas: principais causas de um baixo fator de potência de uma instalação:

2.1.1- Nível de tensão elevado

- Potência reativa é proporcional ao quadrado da tensão: Q = V² / Xc

- Potência ativa é proporcional à carga

Carga - %
Tensão % FP
50 75 100

120 15 a 40 10 a 30 5 a 15

115 decresce 8 a 20 6 a 15 4a9

110 5a6 4 3

100 - - - -

90 cresce 4a5 2a3 1

2.1.2- motores de indução operando a vazio;

Na operação de um motor de indução o consumo de energia reativa (necessária para


criação do campo magnético) praticamente é o mesmo tanto a vazio como a plena carga.
Porém a energia é proporcional a carga mecânica aplicada ao eixo do motor. Quanto mais
próximo da potência nominal, maior será o fator de potência. A Figura abaixo mostra a
relação entre o fator de potência e o carregamento de um motor.

1.00

0.90

0.80
Fator de Potência

0.70

0.60

0.50

0.40

0.30

0.20
0.10

0.00
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Carregamento do motor - %

2.1.3- motores de indução superdimensionados ou com baixa carga;

Aplicação de motor com potência nominal acima da necessária para acionar a carga. A
potência ativa que está relacionada com a carga, que será menor, alterando a relação entre
a potência reativa e ativa.

2.1.4- lâmpadas de descarga: fluorescentes, vapor de sódio, vapor de mercúrio etc;

As lâmpadas de descarga usam reatores, logo consomem reativos. Em função da relação


desse consumo e o quanto representa na instalação, pode representar como causa de baixo
FP.

2.1.5- máquinas de solda

2.1.6- transformadores superdimensionados ou operando a vazio;

Aplicação de transformador com potência nominal acima da necessária para alimentar a


carga ou operando sem carga. A potência ativa que está relacionada com a carga, que será
menor, alterando a relação entre a potência reativa e ativa.

2.1.7- baixo fator de carga;

Está relacionada com a distribuição ao longo do tempo de forma a alterar o carregamento


do Trafo.

2.2- Vantagens da correção 9º A

- melhoria no nível da tensão;


- redução das perdas;
- liberação capacidade (disponibilidade) de transformadores;
- liberação dos cabos
- etc

2.2.1- Elevação da tensão em função da instalação de capacitores 9º B

Ia

Ir
I

- Corrente ativa: Ia = I . cos φ


- Corrente reativa: Ir = I . sen φ

- Queda de tensão:

∆V = R . I . cos φ +/- X . I . sen φ


+: carga indutiva
-: carga capacitiva
R: resistência equivalente
X: reatância equivalente

O capacitor fornecerá corrente reativa para o sistema. Com isso haverá uma redução da
corrente total e consequentemente uma redução na queda de tensão.
- Elevação da tensão:

∆V % = Pc . X . L / 10 . V²
∆V %: valor percentual da elevação da tensão
Pc: potência do capacitor ou banco – kVAr
X: reatância da linha – Ω / km
L: comprimento da linha da fonte ao capacitor – km
V: tensão nominal entre fase - kV

2.3- Métodos para correção do fator de potência

Há várias formas de efetuar a compensação de energia reativa de uma instalação. Antes de


sugerir uma solução é necessária uma análise da instalação, pois através dessa é possível
adotar a melhor solução.

- aumento consumo energia ativa;


- remanejamento de cargas, melhorando o Fator de Carga - FC;
- motores síncronos superexcitados;
- desligamento de transformadores operando a vazio;
- redimensionamento de motores;
- capacitores;
- etc

2.4- Medição do fator de potência

A medição do fator de potência pode ser realizada de forma direta ou indireta. A forma
direta é realizada através do cossefímetro. A forma indireta (usada pelas concessionárias) é
realizada através da medição do consumo ativo e reativo da instalação, sendo o fator de
potência a relação entre essas duas grandezas.

2.5- Localização dos capacitores

Quando a correção é feita através de capacitores, os mesmos podem ser instalados em


vários pontos da instalação, sendo:

- no primário do transformador, após a medição;


- no secundário do transformador;
- barramento do QGBT;
- diretamente na carga;
- etc.
2.5.1- Capacitores instalados juntos a motores elétricos 9º A

Todo motor elétrico possui seu fator de potência característico. À medida que aumenta a
potência do motor, há uma tendência de aumento do fator de potência.

Para um mesmo motor o fator de potência varia em função da carga. Com baixa carga o
fator de potência é baixo. Na carga nominal ocorre a melhor condição do fator de potência.
Porém com cargas acima da nominal o fator de potência tende a diminuir.

A potência do banco a ser instalado, deve ser de forma a evitar eventuais sobretensões
após a abertura da chave. A corrente total do capacitor não deve exceder o valor da
corrente do motor a vazio (corrente de magnetização).

Qmax – potência reativa máxima demandada pelo motor a vazio

Qmax = x Vn(motor - kV) x Imag(motor - A)

Qbanco – potência máxima do banco instalado junto ao motor.

Qbanco ≤ 90% x Qmax

Normalmente a corrente de magnetização do motor é fornecida pelo fabricante. Caso não


seja conhecida adotar o seguinte critério:

Imag(motor) = 20% x In(motor)

2.5.2- Capacitores instalados juntos a transformadores para compensação a vazio

A potência do capacitor, a ser instalado junto ao trafo para compensação a vazio depende
basicamente das perdas do mesmo.

A potência reativa do trafo operando a vazio pode ser obtida junto o fabricante. Segue
abaixo uma tabela orientativa até 1000 kVA.

Carga reativa
Potência
a vazio

kVA kVAr
10 1,0
15 1,5
30 2,0
45 3,0
75 4,0
112,5 5,0
150 6,0
225 7,5
300 8,0
500 12,5
750 17,0
1000 19,5

2.6- Parâmetros capacitores

- capacitância nominal: valor da capacitância atribuída pelo fabricante;


- tensão nominal: valor eficaz da tensão nominal para a qual o capacitor é projetado;
- corrente nominal: valor eficaz da corrente em função da potência nominal e da tensão
eficaz nominal na freqüência nominal;
- potência nominal: potência reativa para a qual o capacitor foi projetado.
- frequência
- sistema monofásico ou trifásico
- Determinação da Capacitância:

C(μ F) = Q(kVAr) x 103 / 2πfV2(kV)

Normalmente os capacitores usados para correção do fator de potência são especificados


em função da tensão eficaz nominal (V), potência reativa nominal (VAr) e a frequência
nominal.

2.7- Dispositivos de Proteção:

- É recomendável que todo capacitor seja ligado à rede através de dispositivos que permite
o seu desligamento;
- A proteção é proporcional à corrente nominal do capacitor;
- Valores mínimos admissíveis:
- chave de manobra: 165%
- disjuntor: 135%
- contator: 150%
- condutores: 135%
- fusível: 165%
Ex: capacitor de 50kVAr, 3φ, 440V, 60Hz
I = 50 / √3 x 0,44
I = 65,61A
- Disjuntor: 1,35 x 65,61 = 88,57A – Usar disjuntor de 100A, Caso esteja agrupado usar de
125A.
- Cabo: 1,35 x 65,61 = 88,57A – Usar cabo de 35mm 2. Devem-se verificar critérios como
agrupamento.

2.8- Relação do FP e Potência Ativa Transformador

A potência ativa de um transformador está diretamente relacionada ao fator de potência da


instalação. Se a instalação opera com um baixo fator de potência, menor será a potência
ativa que poderá ser requerida do transformador. À medida que aumenta o fator de
potência da instalação, o trafo ficará aliviado, sendo, portanto possível instalar novas cargas.

2.9- Precauções:

- Instalar em local com boa ventilação e distância mínima de 5cm entre capacitores;
- Após desligamento aguardar tempo de descarga, conforme manual do fabricante, para
efetuar aterramento. Normalmente 5 minutos;
- Antes de tocar na estrutura ou terminal, o capacitor deve ser aterrado;
- Evitar energizar simultaneamente 2 ou mais bancos para evitar sobretensões;

Exercícios

1- Determinar a corrente de partida e nominal do motor de indução trifásico de 20CV, 220V,


60Hz, η= 89,3%, FP= 0,79, Ip/In= 6,3

P= √3VIcosφη

I = P / √3Vcosφη = 20 x 0,736 / ( √3 x 0,22 x 0,79 x 0,893 ) = 54,82A

Ip/In= 6,3 - Ip= 6,3 x In = 6,3 x 54,82 = 345,36A


2- Motor de indução de 55kW tem fator de potência de 0,90. Determine a potência aparente e
reativa.

Cosφ= P/S --- S= P/ Cosφ --- S= 55/0,9 = 61,11kVA

Q²= S² - P² --- Q²= 61,11² - 55² --- Q= 26,64kVAr

3- Um equipamento possui uma potência aparente de 200kVA e potência ativa de 165kW.


Determine o fator de potência e a potência reativa - AQUI

Cosφ= P/S --- Cosφ= 165/200 = 0,83

Q²= S² - P² --- Q²= 200² - 165² --- Q= 113,03kVAr

4- Determinar banco de capacitores para corrigir o fator de potência de uma instalação com
uma carga demandada de 450kW e fator de potência de 0,75. Efetuar correção para FP=
0,94.

- Cosφ1= P/S1 = 0,75

- Cosφ2= P/S2 = 0,94

- S2 ˂ S1 --- Q2 ˂ Q1 --- φ2 ˂ φ1

- tg φ= Q/P
- φ1 = arccosφ1 = arccos 0,75 = 41,41°

- φ2 = arccosφ2 = arccos 0,94 = 19,95°

- tg φ1 = tg41,41 = 0,8819

- tg φ2 = tg19,95 = 0,3629

- tg φ1= Q1/P --- Q1= P x tgφ1 --- Q1= 450 x 0,8819 = 396,9kVAr

- tg φ2= Q2/P --- Q2= P x tgφ2 --- Q2= 450 x 0,363 = 163,3kVAr

- Q= Q1 – Q2 --- Q= 396,9 – 163,35 --- Q= 233,6kVAr

- Q= P x ∆tgφ --- Q= 450 x (0,8819 – 0,363) --- Q= 233,6kVAr

5- Uma instalação de 75kW possui um fator de potência de 0,82. Para corrigir para 0,92,
determine a potência capacitor e a potência aparente antes e depois da correção.

Antes da instalação:
- S1= P/cosφ1 --- S1= 75/0,82 = 91,46 kVA
- Q1 = (S12 – P12)0,5 --- Q1 = (91,462 – 752)0,5 = 52,35 kVAR

Depois da instalação:
- φ1 = arccosφ1 = arccos 0,82 = 34,915°
- φ2 = arccosφ2 = arccos 0,92 = 23,074°
- tg φ1 = tg34,915 = 0,6980
- tg φ2 = tg23,074 = 0,4259
- Q= P x ∆tgφ --- Q= 75 x ( 0,6980 – 0,4259 ) --- Q= 20,41kVAr (potência do capacitor)
- S2= P/cosφ2 --- S1= 75/0,92 = 81,52 kVA

6- Uma instalação possui as cargas relacionadas abaixo, cujo fator de potência é 0,89.
Considerando que as cargas operam em regimes diferentes. Calcular a potência do
capacitor para corrigir o fator de potência para 0,94.

- 2 motores de 10CV, FP= 0,82


- 1 motor de 15CV, FP= 0,84
- 2 motores de 20CV, FP= 0,88

- Pt = P1 + P2 + P 3

- P1= 2 x 10 x 0,736 = 14,72kW

- P2= 1 x 15 x 0,736 = 11,04kW

- P3= 2 x 20 x 0,736 = 29,44kW

- Pt= 14,72 + 11,04 + 29,44 = 55,20kW


- tgarccosφ1 --- tgarccos0,89 = 0,51

- tgarccosφ2 --- tgarccos0,94 = 0,36

- tg φ= Q/P

- Q= P x ∆tgφ --- Q= 55,20 x ( 0,51 – 0,36 ) --- Q= 8,28kVAr

7- Para o problema 5, considerando que as cargas operam ao mesmo tempo, determinar o


fator de potência e o capacitor para corrigir o fator de potência para 0,94.

- S1= P1/cosφ --- S1= 14,72 / 0,82 = 17,95kVA

- S2= P2/cosφ --- S2= 11,04 / 0,84 = 13,14kVA

- S3= P3/cosφ --- S3= 29,44 / 0,88 = 33,46kVA

- St= S1 + S2 + S3 = 17,95 + 13,14 + 33,46 = 64,55kVA

- FP = cosφ2 = Pt/St --- FP = cosφ2 = 55,20/64,55 = 0,86

- tgarccosφ1 ; tgarccos0,86 = 0,59

- tgarccosφ2 ; tgarccos0,94 = 0,36

- Q = Pt x ∆tgφ = 55,20 x ( 0,59 – 0,36 ) = 12,7kVAr

8- Motor de indução trifásico de 100CV – 440V – 60Hz – ƞ= 0,92 – FP = 0,85. Calcule a corrente
nominal, a corrente de magnetização, capacitor máximo na operação a vazio, o capacitor
para corrigir o FP para 0,92 e a capacitância do capacitor.

- Corrente nominal:

In = P / √3Vcosφη = 100 x 0,736 / √3 x 0,44 x 0,85 x 0,92 = 123,50 A

- Corrente de magnetização:

Imag(motor) = 20% x In(motor) --- Imag(motor) = 0,2 x 123,50 = 24,70 A

- Capacitor máximo na operação a vazio:

Qmax = x Vn(motor) x Imag(motor) --- Qmax = x 0,44 x 24,7 = 18,82 kVAr

Qbanco ≤ 90% x Qmax --- Qbanco = 0,9 x 18,82 kVAr = 16,94 kVAr

- Potência aparente:

S = = P / cosφƞ --- Sm = 100 x 0,736 / 0,85 x 0,92 = 94,12 kVA


Sm = 94,12 arccos0,85 --- Sm = (80,0 - j49,58) kVA

- Capacitor para corrigir para 0,92:


φ1 = arccosφ1 = arccos 0,85 = 31,788°
φ2 = arccosφ2 = arccos 0,92 = 23,074°
tg φ1 = tg31,788 = 0,6197
tg φ2 = tg23,074 = 0,4259
Q= P x ∆tgφ --- Q= 80 x ( 0,6197 – 0,4259 ) --- Q= 15,50 kVAr (potência do capacitor)

- Capacitância do capacitor:

C(μ F) = Q(kVAr) x 103 / 2πfV2(kV) --- C(μ F) = 15,50 x 103 / 2π x 60 x 0,442 = 212,37 µF

9- Uma instalação possui um transformador 500 kVA – 13,8kV / 440V – 60Hz, que alimenta um
motor trifásico de 250CV – 440V - 60Hz – ƞ= 0,91 – FP = 0,79

Perdas no Trafo: - A vazio: 14 kVAr


- Perdas no cobre:

Carregamento Potência
% kW KVAr
100 22,0
75 15,0
50 9,1 14,0
25 6,2
0 4,0

Determine: carregamento do trafo, fator de potência da instalação, capacitor para corrigir o


motor para 0,94 e fator de potência da instalação após correção.
- Cálculo da potência aparente do motor:
Sm = P / cosφƞ --- Sm = 250 x 0,736 / 0,79 x 0,91 = 255,95 kVA
Sm = 255,95 arccos0,79 --- Sm = (202,20 - j156,92) kVA
- Cálculo do carregamento do trafo:
Ctr = Sm / Str --- Ctr = 255,95 / 500 = 0,512. Como não temos carregamento de 51,2%, será
adotado carregamento de 50%. Logo teremos a seguinte perda:
Str = (9,1 - j14,0) kVA
- Potência total:
St = Str + Sm --- St = (9,1 - j14,0) + (202,20 - j156,92) = (211,30 - j170,92) kVA
St = 271,77 38,95º kVA
- Fator de potência da instalação:
FP = cos38,95º = 0,78
- Correção do motor para 0,94:
FP1 = 0,79 --- tgarccos0,79 = 0,776
FP2 = 0,94 --- tgarccos0,94 = 0,363
Q= P x ∆tgφ --- Q= 202,20 x (0,776 – 0,363) --- Q= 83,51 kVAr (potência do capacitor)
- Fator de potência da instalação:
S = Str + Q --- S = (211,30 - j170,92) + j83,51 = (211,30 - j87,41)
FP = cosarctg Q / P --- FP = cosarctg 87,41 / 211,30 --- FP = 0,924.

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