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Rede Wireless

Professor: André Oliveira


e-mail: andreluizoliveira@gmail.com
Redes Wireless
• Assinantes telefone sem fio (móvel) agora
excede número de assinantes de telefone
com fio!
• Redes de computador: laptops, palmtops,
PDAs e telefones preparados para
Internet prometem acesso livre à Internet
a qualquer hora
• Dois desafios importantes (e diferentes)
– sem fio: comunicação por enlace sem fio
– mobilidade: tratar do usuário móvel, que
muda o ponto de conexão com a rede

Imagem: KUROSE
Tópicos
• Sistema Simples de Comunicação
• O que é Comunicação Wireless?
• Comunicação Wireless?
• Liberdade do Sem Fio
• Aplicações wireless
• Aplicações Móveis
• Marcos Histórico
• Onda Eletromagnética
• Espectro Eletromagnético
• Espectro de Frequência Rádio
• Evolução Da Tecnologia Wireless
• Wireless = Wi-fi?
• IEEE (I-3-E)
• Padrões WiFi
Tópicos
• Comparativo sem fio em ralação cabeada
• Rede cabeada ou sem fio? característica
• Elementos de uma rede sem fio
• Taxonomia da rede sem fio
• Características do enlace sem fio
• Tipos de materiais com influência no Sinal
• Classificação e padrões rede Wireless
• Padrões - Exemplos
• 802.15: rede de área pessoal
• Radio Frequency Identification - RFID
• Sistema básico RFID
• LAN sem fio IEEE 802.11
• Arquitetura de LAN 802.11
Tópicos
• 802.11: Canais, associação
• 802.11: varredura passiva/ativa
• IEEE 802.11: acesso múltiplo
• Protocolo MAC IEEE 802.11: CSMA/CA
• Evitando colisões (mais)
• Quadro 802.11: endereçamento
• Quadro 802.11: mais
• 802.11: mobilidade dentro da mesma sub-rede
• 802.11: capacidades avançadas
• 802.16: WiMAX
• Escalonamento de downlink, uplink
• Acesso celular à Internet: Componentes da arquitetura de rede celular
• Redes de celular: o primeiro salto
Tópicos
• Padrões de celular: breve análise
• Arquitetura de rede 2G (voz)
• Arquitetura de rede 2.5G (voz + dados)
• Gerenciamento da mobilidade: princípios
• Mobilidade: vocabulário
• Como você contacta um amigo móvel:
• Mobilidade: técnicas
• Mobilidade: registro
• Mobilidade via roteamento indireto
• Roteamento indireto: comentários
• Roteamento indireto: movendo entre redes
• Mobilidade via roteamento direto
• Mobilidade via roteamento direto: comentários
• Acomodando mobilidade com roteamento direto
Tópicos
• IP móvel
• IP móvel: roteamento indireto
• IP móvel: descoberta de agente
• IP móvel: exemplo de registro
• Componentes da arquitetura de rede celular
• Tratando da mobilidade nas redes celulares
• GSM: roteamento indireto ao nó móvel
• GSM: transferência com MSC comum
• GSM: transferência entre MSCs
• Mobilidade: GSM versus IP móvel
• Sem fio, mobilidade: impacto sobre protocolos de camada mais alta
• Internet das coisas
• Vídeos - Internet das coisas
Tópicos
• ZigBee
• ZigBee Alliance
• ZigBee Smart Home
• ZigBee - Características
• ZigBee – Tipos de dispositivos
• ZigBee – Modo de Operação
• Bluetooth
• Bluetooth Histórico
• Bluetooth Caraterística
• Uso do Bluetooth
• Bluetooth: as diferenças entre as versões 2.0, 3.0 e 4.0
Comunicação
Sistema Simples de Comunicação

Emissor Canal Receptor

Imagem: www.exotics.com.br
O que é Comunicação Wireless?
 Qualquer forma de comunicação que não requer uma ligação física entre o
emissor e o receptor.

 Caracteriza qualquer tipo de conexão para transmissão de informação sem


utilização de cabos ou fios.

 Comunicação que usa ondas eletromagnéticas como meio de propagação.

 Simplex: apenas uma parte se comunica (ex. rádio, TV).

 Half-duplex: as duas partes se comunicam mas não simultaneamente (ex. rádios


“push-to-talk”

 Full-duplex: ambas as partes se comunicam (ex. Telefones celulares)


Comunicação Wireless?
Liberdade do Sem Fio

A conexão de pessoas, serviços, empresas, equipamentos está


sendo facilitado pela difusão cada vez maior da tecnologia
wireless em diversos seguimentos e contextos. Promovendo o
aumento de geração de negócios, acesso a informação, liberdade
de opiniões, troca de dados, segurança e comunicação entre
equipamentos.
Liberdade do sem fio

O uso de dispositivo com tecnologia wireless permite:

• Trabalhos perigosos sejam executados por máquinas a uma distância


segura;

https://www.youtube.com/watch?v=UHtLM8295dM

https://www.youtube.com/watch?v=gdJz4N7H4Lw
Liberdade do sem fio
• Controle (joysticks) vídeo games;

• Conectar máquinas de pagamentos a rede operadora;

• Manobrar carros (Land Rover) por controle remoto

https://www.youtube.com/watch?v=MDAQCNzuxI0

• Carros de corridas (Telemetria)

https://www.youtube.com/watch?v=BtjEw-Mltb4
Aplicações wireless
• Mobilidade

• Redes provisórias

• Extensões de rede locais (LAN)

• Conexão entre prédios

• Acesso remoto

• Conectar locais geograficamente remotos.

• Sistemas de GPS

• Telefonia móvel

• Smart TV
Aplicações wireless
Tecnologia Wi-Di

http://olhardigital.uol.com.br/video/conheca-a-tecnologia-wi-di/27604

http://olhardigital.uol.com.br/video/sem-fios-widi-conecta-o-notebook-a-
sua-tv/11834
Aplicações Móveis
• Satélites Artificiais

• Mouse sem fio

• Notebooks, PDAs

• Sistema de bilhetagem de ônibus

• Acessos remotos a equipamentos

• Telemetria (água e esgoto, meteorologia, monitoramento energia)

• Serviço de envio de vídeo e notícias etc.


Marcos Histórico

 1831 – Michael Faraday descobre os princípios da indução eletromagnética;

 1842 – Joseph Henry descobre que uma faísca elétrica entre dois condutores pode ser
utilizada para induzir magnetismo entre agulhas, efeito detectado a uma distância de
30 metros;

 1882 – Graham Bell e William H. Preece transmitem sinais de Telégrafo Wireless


através do mar por meios de indução, entre a Inglaterra e a Ilha Wight;

 1887 – Heinrich Rudolph Hertz, professor privado em Kiel, descobre que o efeito de
faíscas elétricas está baseado nos fenômenos das ondas no éter. Ele confirmou a teoria
de Maxwell, onde as ondas viajam pela mesma velocidade de luz;
Marcos Histórico
 1893 – Tesla demonstra publicamente a comunicação wireless via rádio em St. Louis,
descrevendo em detalhes os princípios da comunicação via rádio;

 1898 – em 3 de junho é enviado a primeira telegrafia wireless paga, enviada de


Needles, e em 20 julho, a primeira mensagem de jornal é enviada de um navio para o
Daily Express sobre os resultados de uma competição de navegação;

 1901 – Marconi usa sintonia entre os receptores e transmissores, e em 12 e 13


dezembro, primeiro sinais são enviados pelo Oceano Atlântico de Poldhu para New
Foundland (2800 km);

 1971 – Primeira rede wireless, a Alohanet, na Universidade do Hawaii;

 1983 – Tesla demonstra publicamente uma transmissão via rádio;


Marcos Histórico
 1989 - O Federal Communications Commission (FCC), órgão americano responsável
pela regulamentação do uso do espectro de frequências, autorizou o uso de três faixas
de freqüência;
Bandas ISM (The Industrial, Scientific, and Medicine Frequency Bands) na faixa de :
900 MHz , 2,4 GHz e 5 GHz

 1990 - O Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE) instaurou um comitê


para definição de um padrão para conectividade sem fio. Surgia os primeiros produtos
WLAN em escala industrial;

 1997 - Após sete anos de pesquisa e desenvolvimento, o comitê de padronização da


IEEE aprovou o padrão IEEE 802.11; nessa versão inicial, as taxas de transmissão
nominais atingiam 1 e 2 Mbps;

 1999 - foram aprovados os padrões IEEE 802.11b e 802.11a. Nesse ano foi criada a
Wireless Ethernet Compatibility Alliance (WECA), que se organizou com o objetivo de
garantir a interoperabilidade entre dispositivos de diferentes fabricantes;
Marcos Histórico

 2000 - Surgiram os primeiros hot spots. A WECA lançou o selo Wireless Fidelity (Wi-Fi)
para atestar a aderência dos produtos às especificações;

 2001 - A companhia americana de cafeterias Starbucks implementou hot spots em sua


rede de lojas. Os pesquisadores Scott Fluhrer, Itsik Mantin e Adi Shamir demonstraram
que o protocolo de segurança Wired Equivalent Privacy (WEP) é inseguro;

 2002 - A WECA (Wireless Ethernet Compatibility Alliance) passou a se chamar Wi-Fi


Alliance (WFA) e lançou o protocolo Wi-Fi Protected Access (WPA) em substituição ao
protocolo WEP;
Marcos Histórico
 2003 - O comitê de padronização da IEEE aprovou o padrão IEEE 802.11g Aprovou
também, sob a sigla IEEE 802.11f, a recomendação de práticas para implementação de
handoff;

 2004 - A especificação 802.11i aumentou consideravelmente a segurança;

 2005 - Foi aprovada a especificação 802.11e, agregando qualidade de serviço (QoS) às


redes. Foram lançados comercialmente os primeiros pontos de acesso trazendo pré-
implementações da especificação IEEE 802.11e;

 2006 - Surgiram as pré-implementações do padrão 802.11n;

 2009 – Padrão 802.11n é adota regulamentado;

 2013 – Padrão 802.11ac regulamentado.


Onda Eletromagnética
Onda Eletromagnética
Todas as formas de rede sem fio baseiam-se em ondas eletromagnéticas, transmitindo
energia de um ponto a outro sem a presença de um meio físico (fio).

• transmissão de energia é chamada de RADIAÇÃO, que tem as seguintes


características:

– Amplitude: distância entre os pontos mais alto e


mais baixo da onda ao realizar uma oscilação completa;
– Frequência: número de vezes em que a
onda “sobe e desce” no período de um segundo;
– Comprimento: é inversamente proporcional à frequência

• A distribuição das frequências de uma radiação é chamada de espectro.


Espectro Eletromagnético
Espectro de frequência rádio
Tecnologia Wireless
Evolução Da Tecnologia Wireless

 https://www.youtube.com/watch?v=zxGJjscQR_Y

Pescaria Wireless
Imagem: techblog.desenvolvedores.net
Wireless = Wi-fi?

 Wireless:
Rede sem fio com comunicação via ondas de rádio (radiofrequência) ou
infravermelhos (Wi-fi, Blutooth, satélite, Walk talk, controle remoto, etc.).

 Wi-fi:
Tipo tecnologia de rede wireless;
IEEE (I-3-E)

• Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos;

• Surgiu 1963;

• Instituto de Engenheiros de Rádio (IRE) + Instituto Americano de Engenheiros


Eletricistas (AIEE) no USA;

• Órgão que define padrões para dispositivos;

• Produz publicações técnicas na área da engenharia elétrica, eletrônica e


computação.
Padrões WiFi
Padrão Data Banda Frequência/ Taxa Modulação
regulamentação Disponível Técnica Transmissão
por canal
802.11 Jun 1997 20 MHz 2,4 GHz 2 Mb/s DSSS, FHSS

802.11a Set 1999 20 MHz 5 GHz 54 Mb/ s OFDM

802.11b Set 1999 20 MHz 2,4 GHz 11 Mb/s DSSS

802.11g Jun 2003 20 MHz 2,4 GHz 54 Mb/s DSSS, OFDM

802.11n Out 2009 20 MHz 2,4 GHz, 5 GHz 600 Mb/s OFDM
40 MHz
802.11ac Dez 2013 20, 40, 80, 5 GHz 6,93 Gb/s OFDM
80+80, 160 MHz
Padrões WiFi

http://olhardigital.uol.com.br/video/conheca-o-novo-wi-fi/34635
Comparativo sem fio em ralação cabeada

Vantagem Desvantagem
Mobilidade – locomoção ao longo do alcance Medida menos confiável – Interferência de
da rede (maior vantagem) sinais externos
Flexibilidade – Estrutura flexível Velocidade - Atualmente na ordem de 300
Mbps
Facilidade – Não utiliza infraestrutura Segurança – Acesso ao sinal da rede sem fio
complexa (projeto e criptografia)
Rapidez – Tempo de downtime
Praticidade – Instalações temporárias
Economia – Uso de links de operadora
Rede cabeada ou sem fio? característica

Sem fio Com fio


- Comunicação no ar, ou através de - Comunicação em cabos de cobre ou fibras
obstáculos ópticas
- o meio de propagação é desconhecido, e - O meios de propagação é bem definido, e
varia no tempo invariante no tempo
- a capacidade é aumentada usando Tx/Rx - A capacidade pode ser aumentada usando
melhorados ou células menores; frequência diferentes ou cabos adicionais.
- O alcance é limitado pelo meio de - O alcance é limitado por ruído
propagação e por interferência
- A distorção dos impulsos limita o ritmo de - a distorção dos impulsos limita o ritmo de
transmissão, devido ao efeito de transmissão, pelas características do material
multipercurso no meio de propagação do meio de propagação
Rede cabeada ou sem fio? característica

Sem fio Com fio


- A interferência é inerente, depende dos - A interferência é não existente ou
utilizadores, e varia no tempo estacionária
- A qualidade de transmissão pode ser má. - A qualidade de transmissão é boa
- A interferência e intercepção são possíveis. - Interferência e intercepção não são
contramedidas são necessárias. possíveis.
- A ligação é baseada no utilizador - A ligação é baseada no local
- A energia é fornecida por baterias; consumo - A energia é fornecida por uma rede;
é um problema fundamental; consumo não é problema
Elementos de uma rede sem fio
Elementos de uma rede sem fio

hospedeiros sem fio


 laptop, PDA, telef. IP
 executam aplicações
 podem ser estáticos
infraestrutura (não móvel) ou móveis
de rede  sem fio nem sempre
significa mobilidade

Imagens: KUROSE
Elementos de uma rede sem fio
estação-base
 normalmente conec-
tada à rede com fio
 relay – responsável
por enviar pacotes
infraestrutura entre rede com fio e
de rede hospedeiros sem fio
em sua “área”
 p. e., torres de
células, pontos de
acesso 802.11
Elementos de uma rede sem fio
enlace sem fio
 normalmente usado para
conectar disp. móveis à
estação-base
 também usado como
enlace de backbone
 protocolo de acesso
infraestrutura
múltiplo coordena
de rede acesso ao enlace
 diversas taxas de dados,
distância de transmissão
Elementos de uma rede sem fio
modo ad hoc
 sem estações-base
 nós só podem
transmitir a outros
nós dentro da
cobertura do enlace
 nós se organizam em
uma rede: roteiam
entre si mesmos
Taxonomia da rede sem fio

único salto múltiplos saltos

hospedeiro conecta-se à hosp. pode ter de


infraestrutura estação-base (WiFi, WiMAX, retransmitir por vários
(p. e., APs) celular) que se conecta à nós sem fio para se
Internet maior conectar à Internet
maior: rede em malha

sem estação-base, sem


sem
conexão com Internet
sem estação-base, sem
infraestrutura maior. Pode ter de
conexão com Internet
retransmitir para
maior (Bluetooth, redes
alcançar outro nó sem
ad hoc)
fio MANET, VANET
Características do enlace sem fio
Diferenças do enlace com fio...

– Redução fora do sinal: sinal de rádio se atenua enquanto se propaga


pela matéria (perda do caminho)

– interferência de outras fontes: frequências padrão de rede sem fio (p. e.,
2,4 GHz) compartilhadas por outros dispositivos (p. e., telefone);
dispositivos (motores) também interferem

– propagação multivias: sinal de rádio reflete-se em objetos e no solo,


chegando ao destino em momentos ligeiramente diferentes

... tornam a comunicação por (até mesmo ponto a ponto) enlace sem fio muito
mais “difícil”
Características do enlace sem fio
10-1
• SNR: razão sinal-ruído
– maior SNR – mais fácil extrair sinal 10-2

do ruído (uma “coisa boa”) 10-3


• SNR versus BER

BER
10-4
– camada física: aumenta potência ->
aumenta SNR -> diminui BER 10-5

– SNR: escolha camada física que


10-6
atende requisito BER, dando vazão
mais alta 10-7
10 20 30 40
• SNR pode mudar com a SNR(dB)
mobilidade: adapta
dinamicamente a camada física QAM256 (8 Mbps)
(técnica de modulação, taxa)
QAM16 (4 Mbps)

BPSK (1 Mbps)
Características do enlace sem fio
Múltiplos remetentes e receptores sem fio criam problemas
adicionais (além do acesso múltiplo):

A B C
C

força do força do
B sinal de A sinal de C
A

espaço
Problema do terminal oculto
 B, A escutam um ao outro
 B, C escutam um ao outro
 A, C não podem ouvir um ao outro
significa que A, C não sabem de sua
interferência em B
Materiais que influenciam no sinal
Tipos de materiais com influência no Sinal
Criticidade Barreira Exemplos
Mínima Ar 1
Madeira Divisória, Portas
Gesso Paredes Internas
Baixa
Material Sintético Divisórias
Vidros Janelas
Água Madeiras Úmidas, Aquário
Média Tijolos Paredes Internas e Externas
Mármore Paredes Internas
Rolo de Papel Rolos de Papel
Alta Concreto Pisos, Paredes
Vidro Blindado Salas de Seguranças
Muito Alta Metal Mesas, Divisórias de Metal
Classificação e padrões rede Wireless
• WPAN (Wireless Personal Area Network)
 Padrão IEEE 802.15;
 Redes de área pessoal sem fio;
 Dispositivos pessoais com tecnologia sem fio de curto alcance (Ex: Bluetooth);

• WLAN (Wireless Local Area Network)


 Padrão IEEE 802.11;
 Redes locais sem fios;
 Usado para acesso a serviços de rede como exemplo: acesso a internet (Ex: Wi-Fi ).

• WMAN (Wireless Metropolitan Area Network)


 Padrão IEEE 802.16;
 Redes de área metropolitan;
 Espalham sua abrangência por vários quilômetros e cobre partes de cidade (Ex: WiMAX -
Worldwide Interoperability for Microwave Access).

• WWAN (Wireless World Area Network)


 Padrão IEEE 802.20;
 Rede sem fio que cobre uma grande área (Ex: Rede de celulares 3G).
Padrões - Exemplos

IEEE 802.15
IEEE 802.16

IEEE 802.11
IEEE 802.20

Imagem: tsilvestre.wordpress.com
802.15: rede de área pessoal
• menos de 10 m de diâmetro

• substituta para cabos (mouse, teclado,


fones)
P
S
• ad hoc: sem infraestrutura P raio de
M cobertura
• mestre/escravos:
– escravos solicitam permissão para enviar S S P
P
(ao mestre)
– mestre concede solicitações

• 802.15: evolução da especificação


M Dispositivo mestre
Bluetooth
– banda de rádio 2,4-2,5 GHz S Dispositivo escravo
– até 721 kbps
P Disp. estacionado (inativo)
Radio Frequency Identification - RFID
• Uso comercial desde 1970 nos USA;

• Frequência de rádio utilizada na captura de dados;

• Componentes do sistema:
– Transponder (tag) - objeto a ser identificado;
– Leitor.

• Utilização
– Cartões de acesso de segurança;
– Etiquetas de bagagem;
– Chaves de carros;
– Identificação de animais.
Sistema básico RFID

Imagem:gta.ufrj.br/grad/07_1/rfid/RFID_arquivos
LAN sem fio IEEE 802.11
• 802.11b • 802.11a
– espectro não licenciado de 2,4-5 GHz – intervalo 5-6 GHz
– até 54 Mbps
– até 11 Mbps
• 802.11g
– Direct Sequence Spread Spectrum – intervalo 2,4-5 GHz
(DSSS) na camada física – até 54 Mbps
• todos os hospedeiros usam o
mesmo código de chipping • 802.11n: múltiplas antenas
– intervalo 2,4-5 GHz
– até 200 Mbps

 todos usam CSMA/CA para acesso múltiplo


 todos têm versões de estação-base e rede ad-hoc
Arquitetura de LAN 802.11
 hospedeiro sem fio se comunica
com estação-base
Internet
 estação-base = ponto de
acesso (AP)

 Basic Service Set (BSS) (ou


hub, comutador “célula”) no modo de
ou roteador infraestrutura contém:
AP
 hospedeiros sem fio

BSS 1  ponto de acesso (AP):


estação-base
AP
 modo ad hoc: apenas hosts
802.11: Canais, associação
• 802.11b: espectro de 2,4 GHz-2,485 GHz dividido em 11 canais em diferentes
frequências:
– Admin. do AP escolhe frequência para AP
– possível interferência: canal pode ser o mesmo daquele escolhido pelo AP
vizinho!

• hospedeiro: precisa associar-se a um AP:


– varre canais, escutando quadros de sinalização contendo nome do AP
(SSID) e endereço MAC
– seleciona AP para associar-se
– pode realizar autenticação
– normalmente rodará DHCP para obter endereço IP na sub-rede do AP
802.11: varredura passiva/ativa
BBS 1 BBS 2 BBS 1 BBS 2

AP 1 AP 2 AP 1 1 AP 2
1 1 2 2
2 3
3 4

H1 H1

Varredura passiva: Varredura ativa:


(1) quadros de sinalização enviados dos (1) Broadcast de quadro de solicitação de
APs investigação de H1
(2) quadro de solicitação de associação (2) Quadro de resposta de investigações
enviado: H1 para AP selecionado enviado de APs
(3) quadro de resposta de associação (3) Quadro de resposta de associação
enviado: H1 para AP selecionado enviado: H1 para AP selecionado
(4) Quadro de resposta de associação
enviado: AP selecionado para H1
IEEE 802.11: acesso múltiplo
• evita colisões: 2 ou + nós transmitindo ao mesmo tempo
• 802.11: CSMA – detecta antes de transmitir
– não colide com transmissão contínua de outro nó
• 802.11: sem detecção de colisão!
– difícil de receber (sentir colisões) na transmissão devido a sinais recebidos
fracos (desvanecimento)
– não pode sentir todas as colisões em qualquer caso: terminal oculto,
desvanecimento
– objetivo: evitar colisões: CSMA/CA (Collision Avoidance)

A B C
C
força do força do
B sinal de A sinal de C
A
espaço
Protocolo MAC IEEE
802.11: CSMA/CA
remetente 802.11
1 se sentir canal ocioso para DIFS então emissor receptor
transmite quadro inteiro (sem CD)
2 se sentir canal ocupado então DIFS
 inicia tempo aleatório de backoff
 temporizador conta regressivamente enquanto
canal está ocioso dados
 transmite quando temporizador expira
 se não há ACK, aumenta intervalo de backoff
aleatório, repete 2 SIFS

receptor 802.11 ACK


- se quadro recebido OK
retorna ACK após SIFS (ACK necessário devido ao
problema de terminal oculto)
Evitando colisões (mais)
ideia: permite que remetente “reserve” canal em vez de acesso aleatório aos
quadros de dados: evitar colisões de quadros de dados longos

• remetente primeiro transmite pequenos pacotes request-to- -send (RTS) à BS


usando CSMA
– RTSs ainda podem colidir uns com os outros (mas são curtos)

• BS envia por broadcast clear-to-send (CTS) em resposta a RTS

• CTS escutado por todos os nós


– remetente transmite quadro de dados
– outras estações adiam transmissões

Evite colisões de quadro de dados


completamente usando pequenos pacotes de reserva!
Prevenção de colisão: troca RTS-CTS
A B
AP

colisão de reserva

DATA (A)
adiamento
tempo
Quadro 802.11: endereçamento

2 2 6 6 6 2 6 0 - 2312 4
controle endereço endereço endereço controle endereço
duração carga útil CRC
de quadro 1 2 3 de seq. 4

Endereço 4: usado
apenas no modo ad hoc
Endereço 1: endereço MAC
do hosp. sem fio ou AP a Endereço 3: endereço
receber este quadro MAC da interface do
roteador ao qual AP está
Endereço 2: endereço MAC conectado
do hosp. sem fio ou AP
transmitindo este quadro
Quadro 802.11: endereçamento

roteador Internet
H1 R1
AP

end. MAC R1 end. MAC H1


endereço destino endereço origem

quadro 802.3
end. MAC AP end. MAC H1 end. MAC R1
endereço 1 endereço 2 endereço 3

quadro 802.11
Quadro 802.11: mais
# seq. quadro
duração do tempo de transmissão
(para RDT)
reservado (RTS/CTS)

2 2 6 6 6 2 6 0 - 2312 4
controle endereçoendereçoendereço cont. endereço
duração carga útil CRC
quadrol 1 2 3 seq. 4

2 2 4 1 1 1 1 1 1 1 1
Versão Para De Mais Ger. Mais
Tipo Subtipo Retry WEP Rsvd
protocolo AP AP fragm. energia dados

tipo quadro
(RTS, CTS, ACK, dados)
802.11: mobilidade dentro da mesma
sub-rede
• H1 permanece na roteador
mesma sub-rede IP:
endereço IP pode hub ou
permanecer o mesmo comutador

• comutador: qual AP está BBS 1


associado a H1?
AP 1
– autoaprendizagem (Cap.
5): comutador verá quadro AP 2
de H1 e “lembrará” qual
porta do comutador pode H1 BBS 2
ser usada para alcançar H1
802.11: capacidades avançadas
Adaptação de taxa 10-1

• estação-base, disp. móvel 10-2

10-3
muda taxa de transmissão

BER
10-4
dinamicamente (técnica 10-5
de modulação da camada 10-6

física) enquanto móvel se 10-7


10 20 30 40
move, SNR varia SNR(dB)

1. SNR diminui, BER


aumenta quando nó se
QAM256 (8 Mbps) afasta da estação-base
QAM16 (4 Mbps)
BPSK (1 Mbps) 2. Quando BER se torna muito
alto, passa para taxa de
ponto operacional

transmissão inferior, mas com


BER mais baixo
Gerenciamento de energia
 nó-para-AP: “Vou dormir até o próximo quadro
de sinalização”
 AP sabe não transmitir quadros para esse nó
 nó acorda antes do próximo quadro de
sinalização
 quadro de sinalização: contém lista de estações
móveis com quadros AP-para-móvel esperando
para serem enviados
 nó permanecerá acordado se quadros AP-para
forémenviados; caso contrário, dorme
novamente até próximo quadro de sinalização
802.16: WiMAX
• como 802.11 & celular: modelo
de estação-base
ponto-a-ponto
– transmissões de/para estação-
base por hospedeiros com antena
direcional
– transporte de estação-base para
estação-base com antena ponto-a-
ponto
ponto-a-multiponto
• diferente de 802.11:
– intervalo de ~6 milhas / ~9,6 Km
(“cidade em vez de lanchonete”)
– ~14 Mbps
802.16: WiMAX:
escalonamento de downlink, uplink

• quadro de transmissão
– subquadro de downlink: estação-base ao nó
– subquadro de uplink: nó à estação-base

estação-base diz quem receberá (DL-MAP)


e quem enviará (UL-MAP), e quando
 padrão WiMAX oferece mecanismo para escalonamento, mas não
algoritmo de escalonamento
Acesso celular à Internet: Componentes da
arquitetura de rede celular
MSC
 conecta células à rede remota
 gerencia conf. chamada (adiante!)

célula  trata da mobilidade (adiante!)


 cobre região geográfica
 estação-base (BS)
semelhante a 802.11 AP Centro de
 usuários móveis se comutação
conectam à rede por BS móvel
Rede de telefone
 interface-ar: pública e Internet
protocolo da camada física
e enlace entre estação Centro de
móvel e BS comutação
móvel

rede com fio


Redes de celular: o primeiro salto
Duas técnicas para compartilhar espectro de
rádio de estação móvel-para-BS

• FDMA/TDMA combinado: dividem


espectro em canais de frequência,
dividem cada canal em intervalos de intervalos de tempo
tempo

• CDMA: Code Division bandas de


Multiple Access frequência
Padrões de celular: breve análise
Sistemas 2G: canais de voz

• IS-136 TDMA: FDMA/TDMA combinados (América do Norte)

• GSM (Global System for Mobile communications): FDMA/TDMA combinados


(mais implementado)

• IS-95 CDMA: Code Division Multiple Access

Não se afogue em uma sopa de


GSM letrinhas: use isso apenas como referência
Padrões de celular: breve análise
sistemas 2.5 G: canais de voz e dados

• para os que não podem esperar pelo serviço 3G: extensões 2G

• General Packet Radio Service (GPRS)


– evolução do GSM
– dados enviados em múltiplos canais (se disponíveis)

• Enhanced Data rates for Global Evolution (EDGE)


– também evoluído do GSM, usando modulação avançada
– taxas de dados de até 384K

• CDMA-2000 (fase 1)
– taxas de dados de até 144K
– evoluído do IS-95
Padrões de celular: breve análise
sistemas 3G: voz/dados

• Universal Mobile Telecommunications Service (UMTS)


– serviço de dados: High Speed Uplink/Downlink Packet Access
(HSDPA/HSUPA): 3 Mbps

• CDMA-2000: CDMA em intervalos TDMA


– serviço de dados: 1 x Evolution Data Optimized (1xEVDO) até 14 Mbps

….. mais tópicos de celular (e mais interessantes) devido à mobilidade (fique


ligado para ver os detalhes)
Arquitetura de rede 2G (voz)
Arquitetura de rede 2.5G (voz + dados)

Detalhe importante: nova rede celular de dados opera em paralelo (exceto na borda) com
rede celular de voz existente
 rede de voz inalterada no núcleo
 rede de dados opera em paralelo
Gerenciamento da mobilidade: princípios

O que é mobilidade?
• espectro de mobilidade, do ponto de vista da rede:

sem mobilidade alta mobilidade

usuário sem fio usuário móvel, usuário móvel, passando


móvel usando mesmo conectando/ por ponto de acesso
ponto de acesso desconectando da múltiplo enquanto
rede usando DHCP. mantém conexões ativas
(como o telefone celular)
Mobilidade: vocabulário
rede nativa: “lar” permanente do agente nativo: entidade que realizará
nó móvel (p. e., 128.119.40/24) funções de mobilidade em favor do nó
móvel, quando esta é remota

rede
remota
endereço permanente:
endereço na rede nativa,
sempre pode ser usado para
alcançar nó móvel
p. e., 128.119.40.186
correspondente
Mobilidade: mais vocabulário
rede visitada: rede em que nó
endereço permanente: permanece móvel reside atualmente (p. e.,
79.129.13/24)
constante (p. e., 128.119.40.186)

Endereço aos cuidados: endereço


na rede visitada.
(p. e., 79,129.13.2)

rede
remota

agente externo: entidade na


rede visitada que realiza
funções de mobilidade em
correspondente: quer se favor do nó móvel.
comunicar com nó móvel
Como você contacta um amigo móvel:
considerando que seu amigo constantemente
muda de endereço, como você o encontra? Não sei para onde
Alice se mudou...

• procura em todos os catálogos?

• liga para seus pais?

• espera que ele lhe informe


onde está?
Mobilidade: técnicas
• Deixe que o roteamento cuide disso: roteadores anunciam endereço
permanente de nós-móveis-em residência por meio de troca de tabela de
roteamento.
– tabelas de roteamento indicam onde cada nó móvel está
localizado
– não há mudanças nos sistemas finais

• Deixe que os sistemas finais cuidem disso:


– roteamento indireto: comunicação do correspondente ao nó
move passa por agente nativo, depois encaminhada ao remoto
– roteamento direto: correspondente recebe endereço externo
do nó móvel, envia diretamente a ele
Mobilidade: técnicas
• Deixe que o roteamento cuide disso: roteadores anunciam endereço
permanente de nós-móveis-em residência por meio de troca de tabela de
roteamento. não
expansível
– tabelas de roteamento indicam
para milhõesonde cada nó móvel está
localizado de nós
– não há mudanças nos sistemas móveis finais

• Deixe que os sistemas finais cuidem disso:


– roteamento indireto: comunicação do correspondente ao nó
move passa por agente nativo, depois encaminhada ao remoto
– roteamento direto: correspondente recebe endereço externo
do nó móvel, envia diretamente a ele
Mobilidade: registro
rede visitada
rede nativa

1
2
rede remota
nó móvel contacta
agente externo contacta agente nativo: agente externo na
“este nó móvel reside na minha rede” entrada da rede
visitada

Resultado final:
• Agente externo sabe sobre nó móvel
• Agente nativo sabe local do nó móvel
Mobilidade via roteamento indireto
agente externo recebe
pacotes, repassa para nó
agente nativo intercepta móvel
pacotes, repassa para agente rede
externo
visitada
rede
nativa
3
rede remota
2
1
correspondente endereça 4
pacotes usando endereço
nativo do nó móvel nó móvel responde
diretamente ao
correspondente
Roteamento indireto: comentários
• Nó móvel usa dois endereços:
– endereço permanente: usado pelo correspondente (daí o
local do nó móvel ser transparente ao correspondente)
– endereço aos cuidados: usando pelo agente nativo para
repassar datagrams ao nó móvel

• Funções do agente externo podem ser feitas pelo próprio nó móvel


rede remota
• Roteamento triangular: correspondente – rede nativa - nó móvel
– ineficaz quando
correspondente, nó
móvel está na mesma rede
Roteamento indireto: movendo entre redes
• suponha que o usuário móvel passe para outra rede
– registra com novo agente externo;
– novo agente externo registra com agente nativo;
– agente nativo atualiza endereço aos cuidados para nó móvel;
– pacotes continuam sendo encaminhados ao nó móvel (mas com
nodo-endereço aos cuidados).
rede remota
• mobilidade, mudança de redes externas transparente:
conexões ativas podem ser mantidas!
Mobilidade via roteamento direto
agente externo recebe
pacotes, repassa a nó
correspondente repassa a móvel
agente externo rede
visitada
rede
nativa 4
rede remota
rede
2 remota
3
1 4
correspondente solicita,
recebe endereço externo
nó móvel responde
do nó móvel
diretamente ao
correspondente
Mobilidade via roteamento direto:
comentários
• contorna problema do roteamento triangular

• não transparente ao correspondente: correspondente deve obter


endereço aos cuidados do agente nativo
– e se nó móvel mudar a rede visitada?

rede remota
Acomodando mobilidade com roteamento
direto
• agente externo âncora: AE na primeira rede visitada
• dados sempre roteados primeiro para AE âncora
• quando nó móvel se move: novo AE repassa dados do AE antigo
(encadeamento)

rede externa
visitada no início da
AE sessão
âncora
rede 2
remota
1 4
3
5
nova
atente rede
novo agente
correspondente externa
correspondente externo
IP móvel
• RFC 3344

• Tem muitos recursos que já vimos:


– agentes nativos, agentes externos, registro de agente externo,
endereços aos cuidados, encapsulamento (pacote dentro de
pacote)
rede remota
• Três componentes do padrão:
– roteamento indireto de datagramas
– descoberta de agente
– registro com agente nativo
IP móvel: roteamento indireto
pacote agente externo-nó móvel
pacote enviado pelo agente nativo ao agente dest: 128.119.40.186
externo: pacote dentro de pacote

dest: 79.129.13.2 dest: 128.119.40.186

Endereço permanente:
128.119.40.186 rede remota

Endereço aos
cuidados: 79.129.13.2
dest: 128.119.40.186
pacote enviado
pelo
correspondente
IP móvel: descoberta de agente
• anúncio de agente: agentes externo/doméstico anunciam serviço por
broadcasting de mensagens ICMP (campo de tipo = 9)

bits H,F: agente doméstico


e/ou externo
rede remota

bit R: registro
obrigatório
IP móvel: exemplo de registro

rede remota
Componentes da arquitetura de rede celular
lembre-se:
correspondente
rede telefônica
pública
com fio

MSC MSC

MSC
MSC
MSC
rede remota

diferentes redes de celular,


operadas por diferentes provedores
Tratando da mobilidade nas redes celulares
• Rede nativa: rede do provedor de celular que você assina (p. e., Sprint PCS, Verizon)

– Home Location Register (HLR): banco de dados na rede nativa contendo


# de telefone celular permanente, informação de perfil (serviços,
preferências, cobrança), informações sobre local atual (poderia estar em
outra rede)

• Rede visitada: rede em que nó móvel rede


resideremota
no momento
– Visitor Location Register (VLR): banco de dados com entrada para cada
usuário atualmente na rede
– poderia ser a rede nativa
GSM: roteamento indireto ao nó móvel
rede
HLR nativa correspondente
2
Mobile
Switching
MSC nativo consulta HLR, Center
obtém número de roaming do nativo
nó móvel na rede visitada

1 chamada roteada
para rede nativa
3 PSTN
Mobilerede remota
VLR
Switching
Center
4
MSC nativo prepara 2a perna da
chamada a MSC na rede visitada
usuário
móvel MSC na rede visitada completa chamada
rede através da estação-base ao nó móvel
visitada
GSM: transferência com MSC comum
• Objetivo da transferência: rotear
chamada via nova estação-base (sem
interrupção)

VLR Mobile • Motivos para transferência:


Switching – sinal mais forte de/para novo BSS
Center (conectividade contínua, menos dreno
de bateria)
– balanceamento de carga: libera canal
rede remota
roteamento roteamento
antigo
no BSS atual
novo
antigo – GSM não comanda por que realizar
BSS novo BSS transf. (política), apenas como
(mecanismo)

• Transferência iniciada pelo BSS antigo


GSM: transferência com MSC comum
1. Antigo BSS informa ao MSC da transferência
iminente, oferece lista de 1 ou mais novos BSSs
2. MSC prepara caminho (aloca recursos) para novo
BSS
VLR Mobile 3. Novo BSS aloca canal de rádio para uso pelo nó
Switching móvel
Center 2 4. Novo BSS sinaliza MSC, antigo BSS: pronto
4
1 5. Antigo BSS informa ao nó móvel: realize
7
8 transferência
rede remota para novo BSS
3
antigo 5 6 6. Nó móvel, novo sinal BSS para ativar novo canal
novo
BSS
BSS
7. Móvel sinaliza via novo BSS ao MSC: transferência
completa. MSC rerroteia chamada
8. Recursos MSC-antigo-BSS liberados

Fonte: KUROSE, James F. e ROSS, Keith W. Redes de Computadores e a Internet:


uma abordagem top-down. 5. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2009.
GSM: transferência entre MSCs
• MSC âncora: primeiro MSC visitado
rede nativa durante chamada
correspondente
MSC – chamada continua roteada pelo MSC
nativo âncora

MSC âncora
PSTN • Novos MSCs adicionados ao final da
MSC
cadeia de MSC enquanto nó móvel se
MSC rede remota
move para novo MSC
MSC

• IS-41 permite etapa adicional de


redução de caminho para encurtar
cadeia multi-MSC
(a) antes da transferência
GSM: transferência entre MSCs (cont.)
• MSC âncora: primeiro MSC visitado
rede nativa
durante chamada
correspondente – chamada continua roteada pelo MSC
MSC âncora
nativo

MSC âncora
PSTN
• Novos MSCs adicionados ao final da
MSC cadeia de MSC enquanto nó móvel se
rede remota
move para novo MSC
MSC MSC

• IS-41 permite etapa adicional de


redução de caminho para encurtar
cadeia multi-MSC
(b) após transferência
Mobilidade: GSM versus IP móvel

rede remota
Sem fio, mobilidade: impacto sobre protocolos de
camada mais alta
• logicamente, impacto deveria ser mínimo…
– modelo de serviço pelo melhor esforço permanece inalterado
– TCP e UDP podem rodar (e rodam) sem fio, móvel
• … mas, do lado do desempenho:
– perda de pacote/atraso devido a erros de bit (pacotes descartados, atrasos
para retransmissões da camada de enlace) e transferência
rede remota
– TCP interpreta perda como congestionamento, diminuirá janela de
congestionamento sem necessidade
– prejuízos de atraso para tráfego em tempo real
– largura de banda limitada de enlaces sem fio
Resumo
Sem fio Mobilidade
• enlaces sem fio: • princípios: endereçamento,
– capacidade, distância roteamento a usuários móveis
– deficiências do canal – redes nativas, visitadas
– CDMA – roteamento direto, indireto
– endereços aos cuidados
• IEEE 802.11 (“wi-fi”)
– CSMA/CA reflete • estudos de caso
rede remota
características do canal sem fio – IP móvel
– mobilidade em GSM
• acesso por celular
– arquitetura • impacto sobre protocolos da
– padrões (p. e., GSM, CDMA- camada mais alta
2000, UMTS)
Internet das coisas
Internet das coisas
Objetos do dia a dia conectados na Internet.
Ex.: Eletrodomésticos, tênis, roupas, Google Glasss e relógios inteligentes

• 1991 - discussão conexão de objetos;


• Bill Joy, cofundador da Sun Microsystems;
• 1999 - Kevin Ashton (MIT);
rede remota
– Propôs o termo “Internet das Coisas”;
– Depois dez anos escreveu o artigo “A Coisa da Internet das Coisas”;
• 2014 – O mercado brasileiro de aparelhos conectados na internet
movimentou em torno de 2 bilhões de dólares, de acordo com o IDC.
Vídeos - Internet das coisas

www.youtube.com/watch?t=97&v=jlkvzcG1UMk

olhardigital.uol.com.br/video/internet-das-coisas-dominou-esta-
edicao-da-ces/46152

www.youtube.com/watch?v=lUgr7hgagUA
ZigBee
ZigBee

Padrão de comunicação wireless aberto para servir de base a


Internet das Coisas, com objetivo de baixo consumo de energia
(estendendo vida útil bateria), baixa taxa de transmissão e curto
alcance para aplicações de monitoramento e controle.
ZigBee Alliance

Imagem: www.zigbee.org
ZigBee Smart Home

www.youtube.com/watch?t=74&v=5qcJnF2vI0A.
ZigBee - Características
• Diferentes Frequências:
20Kbps; 915Mhz e 40Kbps; 2.4 GHz e 250Kbps;

• Diferentes papéis para um mesmo nó dentro de uma mesma rede;

• Diversas topologias de rede;

• Auto-organizar e auto-reestruturar - Self-organising e self-healing;

• Elevado número de dispositivos conectados à rede (máximo de 65535 por


cada dispositivo coordenador);

• Alta durabilidade da bateria dos dispositivos;

• Capacidade de se comunicar de forma transparente com outros sistemas


(interoperabilidade);
ZigBee – Tipos de dispositivos

• Função reduzida (RFD - Reduced Function Device)


• Podem comunicar apenas com diapositivos FFD;
• Funcionam como dispositivos finais (end-pointings) da rede;
• Dispositivos mais simples;
• Menor custo;
• Consumo energia reduzido;

• Função completa (FFD - Full Function Device)


• Podem funcionar com qualquer modo de operação: coordenador, roteador
ou dispositivo final;
• Se comunica com dispositivos FFD ou RFD;
ZigBee – Modo de Operação

• Coordenador
O coordenador é o nó inicial da rede.

• Roteador
Os dispositivos roteadores são usados em topologias em
malha (mesh) e cluster para dar maior robustez à rede.

• Dispositivo fina
São os nós folhas das topologias estrelas e cluster

Fonte: http://www.gta.ufrj.br/grad/10_1/zigbee/index.html
ZigBee – Modo de Operação

Imagem: http://www.gta.ufrj.br/grad/10_1/zigbee/index.html
Bluetooth
Bluetooth

• Tecnologia de comunicação de curta distância sem fios.


• Dados e Voz
• Desenvolvido para conectar celulares, headsets,
computadores portáteis, etc.
• Utiliza o conceito de Personal Area Network (PAN)
Bluetooth Histórico
1994 - estudos da Ericsson desenvolve o MC-link

1997 - o projeto recebe apoio de outras empresas

1998 - Criado o consórcio Bluetooth Special Interest Group (Bluetooth SIG)


formado Ericsson, Intel, IBM, Toshiba e Nokia. Mais tarde outras empresas
entram.

Deste ponto em diante o bluetooth virou realidade.

2001 – Versão 1.1 padrão IEEE 502.15

2003 - Versão 1.2 conexão mais rápida


Bluetooth Histórico

2004 - Versão 2.0 + Enhanced Data Rate (EDR)

2007 - Versão 2.1 + EDR

2009 - Versão 3 + High Speed (HS)

2009 - Versão 4
Bluetooth Característica
• Frequência de 2,4 GHz a 2,5 GHz.

• Utiliza Frequency Hopping - Code-Division Multiple Access (FH-


CDMA) - evita que o bluetooth sofra interferência ou gere

• Pode operar tanto ponto-a-ponto quanto em modo networked.

• Range de 10 metros de raio

• Velocidade máxima de 26Mbs (V4)

• Baixo consume de energia


Uso do Bluetooth
Bluetooth: as diferenças entre as
versões 2.0, 3.0 e 4.0

http://olhardigital.uol.com.br/video/bluetooth-as-diferencas-entre-as-versoes-2-0-3-
0-e-4-0/45294

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