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ISUTIC

Curso de Telecomunicações

Disciplina
Redes de Telecomunicações I

Por: Rildo Francisco


Visão Geral da Infraestrutura Física
para Redes de Telecomunicações.
 ENGENHARIA: projectos;
aplicações;
 DATA CENTER:
virtualização, collocation;
 NOC: monitorização da rede
 INFRAESTRUTURA:
execução dos projectos,
manutenções e outros
 TELEPORTO: antenas para
tx e rx dos sinais
 ENERGIA: alimentação
energética de toda rede e
auxiliares
 ADMINISTRAÇÃO: gestão;
contabilidade; recepção,etc
Visão Geral da Infraestrutura Física
para Redes de Telecomunicações.
ENGENHARIA
Projectos; Aplicações;
Visão Geral da Infraestrutura Física
para Redes de Telecomunicações.
DATA CENTER
Ao implementar um DATA CENTER deve-se ter em conta vários
aspectos tais como:

1. Localização
2. Arrefecimento
3. Energia e redundância
4. Protocolos de segurança
5. Monitoramento da rede, resiliência, capacidade e velocidade
6. Escalonamento de ambiente e planeamento do espaço
7. Disponibilidade de serviços a serem geridos.
8. Pessoal profissional capacitado para gerir a infraestrutura e
outros serviços (virtualização e colocation).
Visão Geral da Infraestrutura Física
para Redes de Telecomunicações.
DATA CENTER
Virtualização; Collocation
 SLA de 100% de uptime
•Fornecimento de 100% do trâfego e
energia contratados ininterruptamente.
 Expertise
•Configurar e suportar suas
implementações de alta densidade de
potência.
 Acesso seguro 24/7/365
•Clientes de colocation tem acesso à sua
infraestrutura 24 horas por dia, todos os
dias do ano.
 Localização privilegiada
• Construção de um Data Center
reduzindo a distância com a sua empresa
para maior economia.
Visão Geral da Infraestrutura Física
para Redes de Telecomunicações.
DATA CENTER
Visão Geral da Infraestrutura Física
para Redes de Telecomunicações.
Network Operations Center
(Monitorização da rede)

NOC: Significa Network


Operations Center.

É um local onde se
centraliza a gestão e a
monitorização de uma
rede de comunicação,
seja ela pública ou
privada.
Visão Geral da Infraestrutura Física
para Redes de Telecomunicações.
INFRAESTRUTURA
(Execução dos projectos, manutenções e outros)
Visão Geral da Infraestrutura Física
para Redes de Telecomunicações.
Visão Geral da Infraestrutura Física
para Redes de Telecomunicações.
TELEPORTO
(Conjunto de antenas para tx e rx dos sinais)
Visão Geral da Infraestrutura Física
para Redes de Telecomunicações.
ENERGIA
(Sistemas de energia para toda infraestrutura)
Visão Geral da Infraestrutura Física
para Redes de Telecomunicações.
Visão Geral da Infraestrutura Física
para Redes de Telecomunicações.
SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

Administração;
Gestão;
Contabilidade;
Tesouraria;
Recepção; etc
Intervalo
Mistura entre internet e
rede pública de telecomunicações
Características das redes públicas de telecomunicações
 Segurança e confiabilidade
 Capilaridade

 Recursos de transporte

Características da internet
 Voltada para usuários e aplicações
 Liberdade, cooperação e competição

 Inovações e quebra de paradigmas

Tecnologias básicas
 ATM, fibra óptica, radio celular, microelectronica, fotónica, software,
satélite,etc
IMPLEMENTAÇÃO DAS INFRAESTRUTURAS

Primariamente deve-se criar a infraestrutura


de construção civil para permitir a instalação
dos equipamentos.

Para garantir o funcionamento dos sistemas


sem interrupções deve-se instalar um sistema
de energia eléctrica com redundância.
INFRAESTRUTURA DE CONSTRUÇÃO CIVIL
SISTEMA DE ENERGIA ELÉCTRICA
LISTA DOS EQUIPAMENTOS
Energiaeléctrica
Rede pública
Gerador
Energia renovável (solar)
UPS
Estabilizadores
Banco de Baterias
ESCOLHA DOS EQUIPAMENTOS
A escolha dos equipamentos é feita em função de cada
localidade que se pretende instalar o sistema ou seja,
dependendo do LINK BUDGET pode-se garantir a
performance desejada para a comunicação.

 Satélite

 FibraÓptica
 Micro-ondas
ESCOLHA DOS EQUIPAMENTOS
(satélite)

OS EQUIPAMENTOS A UTILIZAR SÃO:

A antena:
Fixa: para o caso presente (ANGOSAT I) é a

melhor solução. Pensando no futuro, poderá


ocorrer a necessidade de incluir mais
satélites e então precisar-se-á de uma antena
móvel.
ESCOLHA DOS EQUIPAMENTOS
(satélite)
A antena:

Móvel: Tem que ter motores para azimute e


elevação que devem ser alimentados de forma
independente dos outros sistemas pois a antena
é posicionada no exterior da infraestrutura.
Recorre-se então a um sistema de UPS.
ESCOLHA DOS EQUIPAMENTOS
(satélite)
Para a parte de Rádio Frequência (RF):

Transmissão: Recepção:
Modulador LNA ou LNB ou LNC
(modem) Down converter
Up converter Desmodulador
HPA (modem)
TESTES E FUNCIONAMENTO
Somente após implementação de todo projecto.
ESCOLHA DOS EQUIPAMENTOS
(Fibra Óptica)
A Fibra óptica: possui imunidade total à
interferência electromagnética; convivência com
a electricdade; baixa atenuação; altíssimas taxas
de transmissão com grande largura de banda.
ESCOLHA DOS EQUIPAMENTOS
(arquitetura GPON)
 FTTH. Fiber to the Home. Rede de fibra óptica até a casa/lugar.

• Ponto-a-ponto. Uma ou duas FO desde a central até cada usuario/lugar.


• Ponto-multiponto. Uma FO desde a central partilhada por varios/múltiplos
usuarios Outras variantes FTTN, FTTC, FTTB e FTTO

• PON. Passive Optical Network. Rede óptica ponto-multiponto na qual não


existem elementos activos entre as instalações do operador (OLT) e ol
equipamento terminal de usuario (ONT).
• GPON. Conjunto de recomendações G.984.x da ITU-T onde se descrivem as
técnicas para partilhar um meio común (FO) por varios usuarios,
encapsular a informação e gerir os elementos da rede, entre outros
aspectos.

• OLT. Optical Line Terminal. Equipo de central


• ONT/ONU. Optical Network Termination (Unit). Equipo de usuario
ESCOLHA DOS EQUIPAMENTOS
(Fibra Óptica)
ESCOLHA DOS EQUIPAMENTOS
(Fibra Óptica)
Adenda
Link Budget
A performance de qualquer ligação de comunicação depende da
qualidade do equipamento a ser usado.
Link budget é a forma ou maneira de quantificar a performance
da ligação.
A potência recebida de link, segundo a norma da UIT-T 802.11, é
determinada por três factores: Potência de transmissão, ganho da
antena transmitindo, ganho da antena recebendo.
Se esta potência, menos as perdas no caminho do link no espaço
livre, é maior que o mínimo nível de signal recebido pelo rádio que
esta recebendo o sinal, então é possível haver ligação.
A diferença entre o nível mínimo de sinal recebido e a potência
actual recebida é chamada de MARGEM DE LIGAÇÂO.
A margem de ligação tem que ser positiva e pode ser (deve ser)
maximizada (Deve ser pelo menos 10dB ou mais para ligações
religáveis)
Link Budget
Exemplo de cálculo de link budget

Estimar a fiabilidade de um link de 5Km, com acess


point e um cliente via rádio.
O acess point esta conectado a uma antena com 10dBi de
ganho e com uma potência de transmissão de 20dBm e
sensibilidade de recepção de -89dBm.
O cliente está conectado a uma antena com 14 dBi de
ganho, com potência de transmissão de 15dBm e
sensibilidade de recepção de -82dBm
Os cabos em ambos os sistemas são curtos, com uma
perda de 2dB em cada lado a uma frequência de operação
de 2,4GHz.
Exemplo de cálculo de link budget
Exemplo de cálculo de link budget
Exemplo de cálculo de link budget
Exemplo de cálculo de link budget
Cálculo de link budget
ÓPTICO
• A simples continuidade óptica não é
suficiente para todos os casos;

• É necessário otimizar as características das


fibras para obter melhor desempenho em
transmissões multi-canais (dwdm, acoplador);

• O aumento da taxa de transmissão também


pode ser comprometida com a má qualidade da
fibra;
Cálculo de link budget
ÓPTICO
LINK POWER BUDGET = quantidade maxima permitida
da perda do sinal entre o Tx e o Rx.

POTENCIA DE TRANSMISSÃO = quantidade de luz


lançada dentro de um dado cabo de fibra óptica com um
tipo de conector.

SENSIBILIDADE DO RECEPTOR = quantidade da luz


recebida pelo diodo pin e que pode ser modificada para um
sinal electronico usual.
Cálculo de link budget
ÓPTICO
Quando se tem um receptor integrado mas analógico, o
calculo do budget mostra-se ainda assim crítico mas
também depende dos circuitos electrónicos adicionais tais
como os conversores fornecidos (principalmente pelo
cliente/consumidor).

Quando o receptor integrado é digital a sensibilidade é


especificada (dBm e uW) tornando mais fácil o cálculo do
link power budget.

LINK POWER BUDGET = + POTÊNCIA TRANSMISSOR


– SENSIBILIDADE RECEPTOR
Cálculo de link budget
ÓPTICO
LINK LOSS BUDGET

Ao contrário do LPB, o LLB é a soma (total) de todas as


perdas em qualquer componente do link. Em todos os
casos, o LLB tem que ser menor que o LPB. Assim, o total
do LPB é a soma do LLB e a margem de segurança
requerida para prevenção do envelhecimento do sistema
de FO bem como para a acréscimo de futuros
equipamentos.

LINK POWER BUDGET = + LINK LOSS BUDGET


+ SAFETY MARGIN
cálculo de link budget
ÓPTICO

SAFETY MARGIN

Diferença entre LPB e LLB. Em muitas aplicações a


margem de segurança pode ser de pelo menos de 3dB (ou
mais se possível) . Isto garante espaço de manobra para os
links que poderão precisar de alguma intervenção em
futuras operações.

SAFETY MARGIN = + LINK POWER BUDGET


- LINK LOSS BUDGET
+
cálculo de link budget
ÓPTICO
Valores médios unitários adotados em um cálculo:
Atenuação por Km de fibra:
• 0,25 dB em 1550 nm;
• 0,35 dB em 1310 nm
- Atenuação por ponto de fusão : 0,1 dB
- Atenuação por conector: 0,5 dB
cálculo de link budget
ÓPTICO
Link budget (orçamento do link)

ATENUAÇÃO TOTAL = (distância em km x


Perda por Km) + (qtde. de emendas x 0,1) +
(qtde. conectores x 0,5)

(POTENCIA DE TRANSMISSÃO) menos


(ATENUAÇÃO TOTAL) tem que ser maior que a
SENSIBILIDADE
Cálculo de link budget ÓPTICO
EXEMPLO PRÁTICO

Link budget (orçamento do link)


POT. TRANSMISSÃO = -8
ATENUAÇÃO TOTAL = (10Km x 0,25 + 20
emendas x 0,1 + 4 conectores x 0,5 = 2,5 + 2 + 2 =
6,5
SENSIBILIDADE = -16
Cálculo: -8-(6,5) = -14,5 QUE É MAIOR QUE -16
(teoricamente funcionará)
…Lembrar sempre que estudar
exige empenho e sacrifício…
Grato pela atenção
Até ao próximo encontro

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