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3-os negócios na sociedade moderna

-O Homem levanta pergunta a partir de uma situação histórica em que está


inserido e pergunta, precisamente, porque aí está em jogo o seu próprio ser.
A sociedade do trabalho caracteriza-se fundamentalmente pela exploração
económica abstrata do trabalho humano e das matérias-primas.
Todo o processo de produção vira um processo autotélico, inteiramente
desvinculado dos fins e das pessoas e neste contexto, o princípio económico se
faz o critério fundmental da existência histórica.
-configuração da sociedade produtora de mercadoria se dá através da
combinação de altíssimo grau de desenvolvimento tecnológico, na medida em
que a ciência e a tecnologia se transformam em forças produtoras, agentes da
própria acumulação de capital, aumentando enormemente a produtividade do
trabalho humano, com a sua superlotação, que aliás, manifesta a estrutura
reflexiva, que caracteriza o capitalismo.
• Vivemos a euforia de uma nova revolução tecnológica, de uma revolução na
engenharia genética que provoca enormes impactos na vida dos povos.
• Avanços tecnológicos na produção exigem níveis altíssimos de qualificação.
Aumenta a exploração da economia global
• Todas as transformações do capitalismo produziram profundas crises,
Habermas coloca 4 formas de crises:
• 1) Crise económica – incapacidade do sistema de atender a todas as
necessidades de sobrevivência de todos os membros da sociedade.
• 2) Crise de racionalidade – ocorre quando, no ajuste de meios e fins, o estado
pretende conciliar interesses inconciliáveis de grupos antagônicos das classes
dominantes.
• 3) Crise de legitimação – quando o Estado se torna incapaz de explicar para
seus eleitores as medidas que implementa.
• 4) Crise de motivação – na incapacidade do estado e o sistema econónico
substituirem as antigas concepções de mundo radical nas religiões.
• Dada a complexidade da vida moderna, ninguém é capaz de
dispor das informações que permitem uma reformulação
directa do processo econômico como pretendem os defensores
do planeamento global; o mercado emerge, então como o
mecanismo que o impede a anarquia, pelas que fornece, e ,
assim, constitui a produção como um sistema,que funciona
independentemente da consciência e da vontade dos homens.
• A crise de sentido da modernidade provoca uma busca de
alternativas para a organização da vida societária, onde
podemos verificar um afloramento de grupos alternativos
(verdes,coloridos,pacifistas,feministas,ecologistas,indegistas,
etc)
• Há uma crítica intensa às formas de organização tradicionais.
• O novo desses movimentos é a consciência de questões novas e
desafios novos:
• a) Questão da mulher – denúncia à violência e discriminação.
• b) Questão ecológica – denúncia do novo modelo de dominação da
natureza pelo homem.
• c) a questão das minorias de raça, sexo e etnia.

• Nossa civilização alicerçada na ciência e tecnologia implica a


hegemonia da razão instrumental dando um sentido para a existência.
• O saber só se justifica na medida em que ela torna o homem capaz de
dominar os fenômenos naturais e humanos em vista da satisfação de
suas necessidades.
•Em razão da insurgência de concepção
utilitarista, como projecto de civilização houve
um enfraquecimento da consciência ética dos
homens.
•Ao invés de uma razão abrangente, que levanta
as questões fundamentais do sentido da
existência humana, a razão se compreende
apenas uma instância de dominação dos
fenômenos.

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