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Fundamentos

de
Sociologia
Profa. Adriene Paiva
Sociologia
Conjunto de conceitos,
técnicas e de métodos de
investigação produzidos
para explicar a vida social.
SURGIMENTO
• Nasceu como resultado de uma
situação histórica;

•Desagregação da sociedade feudal e


da consolidação da civilização
capitalista ;
• A revolução industrial determinou o
triunfo da indústria capitalista com os
seus aperfeiçoamentos tecnológicos

as massas humanas eram simples
trabalhadores despossuídos

sociedade capitalista capitaneava a
desintegração de instituições e
costumes reinantes, para constituir-
se em novas formas de
organização social
As máquinas não
simplesmente
destruíam os
pequenos artesãos,
como obrigava-os à
forte disciplina, nova
conduta e relação de
trabalho até então
desconhecidas.
•Homens passaram a ser
substituídos por máquinas, que
produziam mais e custavam muito
menos.

•Isto fez com que os problemas


sociais aumentassem, pois muitas
pessoas que antes trabalhavam de
forma artesanal, ficaram sem
emprego.
Eram acostumadas à uma
forma mais lenta de vida
no meio rural,
trabalhando apenas para
sobreviver da terra.

Agora passariam a
trabalhar muito mais
para os empresários,
ganhando as vezes
menos do ganhavam
anteriormente
A revolução industrial mudou o perfil
das cidades, implicando em novas
formas de organização social,
obrigando os antigos artesãos a
migrarem do campo para a cidade e
submetendo mulheres e crianças a
condições de trabalho sub-humanas

As cidades se transformaram num
verdadeiro caos
Sentimentos de revolta traduzidos
externamente na forma de destruição de
máquinas, sabotagens, explosão de
oficinas, roubos e outros crimes

Outro acontecimento que também


contribuiu para o surgimento da
sociologia foi a REVOLUÇÃO
FRANCESA
Na França, as forças burguesas
ascendentes colidiam com a típica
monarquia absolutista que privilegiava
aproximadamente quinhentas mil pessoas
em detrimento de vinte e três milhões de
habitantes

A burguesia francesa 1789, insurgiu-se


definitivamente contra os fundamentos da
sociedade feudal, ao construir um Estado
que assegurasse sua autonomia diante da
Igreja e que incentivasse e protegesse a
empresa capitalista. Aconteceu aí uma
liquidação do regime antigo
Estes importantes acontecimentos e as
transformações sociais verificadas
despertaram a necessidade investigação

Os pensadores ingleses que testemunhavam
estas transformações e com elas se
preocupavam não eram homens de ciência ou
sociólogos profissionais

os precursores da sociologia se encontravam
entre militantes políticos e entre as pessoas
que se preocupavam com os problemas
sociais

A sociologia constitui uma resposta intelectual
às novas situações colocadas pela revolução
industrial. É a formação e uma estrutura social
específica – a sociedade capitalista – que
impõe uma reflexão sobre a sociedade, suas
transformações, suas crises, e sobre seus
antagonismos de classe

“A teologia deixaria de ser a forma norteadora
do pensamento. A autoridade em que se
apoiava um dos alicerces da teologia, cederia
lugar a uma dúvida metódica que possibilitasse
um conhecimento objetivo da realidade”
O uso sistemático da razão, do livre
exame da realidade, representou um
grande salto para libertar o conhecimento
do controle científico, da tradição, da
“revelação” e, conseqüentemente, para a
formulação de uma nova atitude
intelectual diante dos fenômenos da
natureza e da cultura

Foi também dessa época a disposição e
tratar a sociedade a partir do estudo de
seus grupos e não dos indivíduos isolados
O “homem comum” da época
também passou a deixar de encarar,
cada vez mais, as instituições
sociais, as normas, como fenômenos
sagrados e imutáveis submetidos a
forças sobrenaturais, percebendo-os
como produtos da atividade humana
passíveis de serem conhecidos e
mudados
A FORMAÇÃO

Saint-Simon admitia, mesmo tendo


uma visão otimista da sociedade
industrial, a existência de conflitos
entre os possuidores e os não
possuidores.
SAINT SIMON
• Vivenciou a sociedade francesa pós
revolução;

• A elite (industriais e cientistas) deveriam


Fornecer melhores condições de vida a
Classe trabalhadora.

Atenuação dos conflitos e propiciar


um clima de paz, ordem e progresso;

• Defendia uma ciência para investigar a


realidade social e buscar leis para o progresso
e desenvolvimento social
COMTE
•Retomou as idéias de Saint Simon
• Defensor da sociedade capitalista
• Chamou inicialmente de física social
Auguste Comte (1798-1857) considerava
como um dos pontos altos de sua
sociologia a reconciliação entre a
“ordem” e o “progresso”, pregando a
necessidade mútua desses dois
elementos para a nova sociedade
EMILE DURKHEIN

•Procurou estabelecer objeto e método


para a sociologia;

• Discordava das idéias socialistas;

• Os problemas da sociedade são muito


mais
morais do que econômicos;
• Durkheim (1858-1917) a questão da
ordem social seria uma preocupação
constante.

• Foi através dele que a sociologia


penetrou a Universidade, conferindo a
esta disciplina o reconhecimento
acadêmico.

• Para ele a origem dos problemas não


era os fatos econômicos, mas a
fragilidade moral;
A formação do conhecimento
sociológico crítico e negador da
sociedade capitalista, sem dúvida liga-
se à tradição do pensamento socialista,
que encontra em Marx (1818-1883) e
Engels (1820-1903) a sua elaboração
mais expressiva

MARX
• AO LADO DE ENGELS, ELABOROU PENSAMENTO
SOCIOLÓGICO CRÍTICO;

MATERIALISMO HISTÓRICO:
• Os homens tem na mão o poder de mudar
a sociedade.
• Condicionamentos históricos da
desigualdade social e da dominação nas
sociedades.
• Luta de classes.
• Mais valia.

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A SOCIOLOGIA ASSUME
NOVO PAPEL EM MARX:

• Contribuir para a realização


de mudanças radicais na
sociedade.

• O homem em função das


necessidades.

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A intenção e conferir à sociologia uma
reputação científica encontra em Max
Weber (1864-1920) um marco de
referência

Segundo ele o indivíduo deveria ser a
unidade de análise, por ser ele o único
que pode definir as intenções de seus
atos. Desse modo o ponto de vista da
sociologia é a compreensão da ação
dos indivíduos, atuando e vivenciando
situações sociais com determinadas
motivações e intenções.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Martins, Carlos Benedito. O que é


sociologia. São Paulo: brasiliense, 1996.

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