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PROJETO, EXECUÇÃO E DOCUMENTAÇÃO

DE REDES FTTH
Nossos objetivos
Criar um senso crítico sobre redes FTTh;
Fundamentar muito bem todas as decisões;
Não ter segredos.
Fazer a luz chegar com qualidade no cliente
Projetar, executar e documentar uma rede do ZERO;
Mini-currículo
• Olá pessoal
• Sou Engenheiro de Computação
• Especialista em Engenharia Elétrica
• Especializando em engenharia de segurança do trabalho
• Mestre em Engenharia Elétrica e de Computação
• Doutorando em Engenharia de Teleinformática na UFC
• Estudante de fibra óptica desde 2011
• Possuo alguns artigos de relevância internacional
• Professor universitário por 4 anos
• Atuação em 23 estados
• Líder em projetos de uma grande Multinacional
• Palestrante
Serviços prestados
As premissas para trabalhar com fibra

FICAR ATENTO ÀS EVITAR RETRABALHO REDE ESCALÁVEL


INOVAÇÕES
Breve análise do futuro
próximo
Protagonistas do mercado
Entendendo o regulatório
Funcionamento da regulamentação

Companhia de Energia Elétrica


A utilização dos postes compartilhados para o uso de cabos de telecom.
É preciso ter autorização da companhia local e pagar um aluguel mensal.

Registro no CREA ou CFT


Outorga
Toda empresa constituída para prestar ou executar
serviços e ou obra de engenharia. Ela precisa de
um engenheiro responsável técnico.
RESOLUÇÃO Nº 247, DE 16 ABR 1977
SICI/FUST
CONFEA mensal
... Que exerça qualquer atividade ligada ao
exercício profissional dos Técnicos Industriais ela Dispensa
precisa de um técnico responsável técnico
RESOLUÇÃO Nº 35, DE 25 DE OUTUBRO DE
Autorização de Outorga
2018.

Empresa constituída
Definições básicas
PON – Passive Optical
Networking
EPON, GPON, XPON e XGPON
Observação: GEPON = EPON

EPON GPON XPON XGPON

• Protocolo • Protocolo • X de • Norma ITU-T


Gigabit Gigabit PON. indefinido G.987.1 a
Ethernet PON. • Definido pelo • Nornalmente G.987.3
• Definido pelo ITU-T. usado para • Taxas de
IEEE. • Normas ONUs que 10Gbps
• Norma G.984.1 a operam tanto • Comprimento
802.3ah G.984.4 com GPON de onda
• 1,25 Gbps • 2.5 Gbps quanto com 1270nm a
downstream downstream EPON 1577 nm
• 1,25 Gbps • 1.25 Gbps • Até 256 ONUs
upstream upstream por porta PON
Como escolher a melhor
OLT?
AVISO

O que difere se a rede é EPON ou


GPON são os equipamentos ativos.
OLT e ONUs
FTTx – Fiber To
The X

A fibra vai até


algum local
FTTh com FTTa

 Fonte
 Furukawa

 FTTh
 FTTa
Entendendo
a rede no cliente
Roteadores - Começando pelos clientes

5 GHz
Protocolos 802.11 a/n/ac
Wifi 6 – 802.11/ax

 2.4 GHz
 Protocolos 802.11 b/g/n
 Wifi 7 – 802.11/ax
Conversa com o cliente. A
escolha do melhor roteador
Quais as perguntas certas?

 Qual o tamanho do espaço?  Quantos e quais dispositivos?

 A internet será compartilhada?


 Hotel?  Como escolher o melhor
roteador e o melhor plano?
 Quantas pessoas irão usar?
Como explicar essas coisa ao cliente?

Distribuição de sinal
Lembre-se do exemplo do som

Para quantidade de banda


Lembre-se que há divisão por usuário

Sinal x Banda
Dispositivo muito longe pode atrapalhar
Como funciona um sistema
básico de comunicação?
O básico sobre um sistema de
telecomunicação

O que é um sistema de telecomunicação?

Existem três elementos básicos para um sistema de


telecomunicação.

Transmissor – Receptor – Meio de comunicação


Componentes básicos de um sistema
Downstream

Upstream

Meio de comunicação
Fibra óptica

Central Office Local do cliente


Upstream-downstream-vídeo na mesma fibra
Downstream de dados: 1490nm
Dados Transmissão
Telefonia Upstream de dados: 1310nm de dados
Internet
WDM

Vídeo em broadcast: 1550nm

OLT
Optical Line Terminal

Sistema de Como fazer a


comunicação Rede Ponto
Ponto a Ponto Multiponto??
Vídeo
Imagina como
seria o cenário
se todas as
redes fossem
ponto a ponto
Power Meter
Medidor de potência
Funcionalidades

 Principais botões

 dB – Ajustar a medida de potência em dBm ou mW

 Lambda – Ajustar o comprimento de onda da medição

 Auto OFF – Economia de energia

 Light – Luz do mostrador


Uso correto do Power Meter
Downstream de dados: 1490nm
Transmissão
Upstream de dados: 1310nm de dados
WDM CTO
Vídeo em broadcast: 1550nm

OLT

Vídeo
LEMBRE-SE
Nosso objetivo é criar uma
conexão da CENTRAL com o
CLIENTE
Precisamos dividir a fibra

 Lembra do GPON?
 Podemos colocar uma fibra
para 128 clientes

 Como fazemos pra dividir


ela?
 Usamos um divisor de luz

 Como se chama divisor


em inglês?
Splitter – Divisor óptico

Uma rede ponto Multiponto precisa


Luz em 1490nm
Luz em 1550nm de um divisor de luz

OLT
Pra entender melhor o splitter
vamos entender a fibra
Como ela é? O que elas comem?
Como a luz corre nela?

nc
a1

aa a2
nn
Fibra Multimodo vs Fibra Monomodo
Tipos de fibra óptica
 Multimodo  Monomodo
 Podem possuir núcleo de 50 μm ou 62,5 μm.  Possuem núcleo de 9 μm.
 Trabalham em sistemas operando em 850 nm ou  Trabalham em sistemas operando de 1310 nm a
1300 nm. 1650 nm.
 Atenuação de:
 Atenuação de:
 3,5 dB/km @ 850 nm
 0,35 dB/km @ 1310 nm.
 1,0 dB/km @ 1300 nm
 0,20 dB/km @ 1550 nm.
 Aplicações: pequenas distâncias.
 São as fibras utilizadas para FTTH.
 Padrão: ITU-T 651.1
 Padrão ITU-T: G.652, G.653, G.655, G.656 e
G.657.
Exemplos de
topologias de redes
usando fibra óptica
Elementos de uma rede FTTh
Central Office Rede Óptica de distribuição Cliente
Enlace ponto a ponto
Fatores considerados
Transmissor Receptor • Elencar todos os fatores de perdas
Transiver Transiver • Distância, conector, fusão
• Potência de sinal e sensibilidade de recepção
• Transmissor e receptor

Roteador Roteador

Antena
Roteador

Roteador Cabo metálico


Topologia ponto-multiponto
BALANCEADO
OLT

.
.
.

DESBALANCEADO
OLT
Rede desbalanceada
Rede Balanceada
Elementos SUPER MEGA
ULTRA POWER importantes
de uma rede FTTh
Fibra óptica

Splitter
Veremos AGORA!!!
Conexão (Fusão ou
conector)
Conectores ópticos
Os mais usados

SC – Subscriber ou Square
Connector LC – Lucent Connector
Mais tipos de conectores
Mais conector
Conectores PC e APC
Conectores APC são melhores
que os conectores UPC!

Mas não devido à sua perda


de inserção.

E sim devido a menor reflexão


neste tipo de conector.

O que significa uma maior


perda de retorno do mesmo!
Correto ☺
Correto ☺
Funciona 
Funciona 
Perda Alta 
Perda Alta 
Fonte: Primori – Eng Ronaldo Couto
Na prática!!!
Vamos conversar um pouco
sobre perdas em uma rede
FTTh
Diferença entre perda e potência

 dB – Medida para perdas


 Passivos geram perdas
 dBm – Medida de potência
 Medição de sinal
 dBi – Usada em antenas
 Ganho de antena
Splitters balanceado – Tabela de perdas

Teoria 3 3 3 3 3 3 3
Prática 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5
Acumulada 3,5 7,0 10,5 14 17,5 21 24,5
Splitter 1x2 1x4 1x8 1x16 1x32 1x64 1x128
Tabela de suvaco – Splitters desbalanceados
Taxa de acoplamento Perda de Saída P1 (dB) Perda de Saída P2 (dB)
1/99 21,60 0,30
2/98 18,70 0,40
5/95 14,60 0,50
10/90 11,00 0,70
15/85 9,60 1,00
20/80 7,90 1,40
25/75 6,95 1,70
30/70 6,00 1,90
35/65 5,35 2,30
40/60 4,70 2,70
45/55 4,15 3,15
50/50 3,50 3,50
O que gera perdas numa
rede FTTh?
Demonstração de perdas na prática

 Perda fibra (comprimento)  Perda da fusão


 0,35 dB/km no pior caso 0,1 dB no pior caso

 Perda do conector ou
 Perda do splitter
conexão
Depende do splitter......
 0,5 dB por conector
OTDR
Optical time-domain reflectometer
reflectômetro óptico de domínio do tempo
O que é?

 Instrumento que “ler” a rede em busca de localizar


problemas da rede de fibra óptica

 Utiliza o efeito de espalhamento de Rayleigh


 Uma luz ao tocar em partículas ela se espalha

 Velocidade é
Luz transmitida
 distância pelo tempo
Espalhamento

Luz de retorno
Fonte: https://www.viavisolutions.com/pt-br/principios-de-funcionamento-e-caracteristicas-dos-otdrs
Parâmetros interessantes

 Largura do pulso
 Determina a duração do pulso de luz dentro da fibra
 Pulsos curtos são usados para distâncias curtas.
 Maximiza a resolução e minimiza a saída de energia.
 Úteis para avaliar segmentos de cabo que estão mais próximos ao OTDR.

 Zona morta
 Detector do
OTDR satura em uma interface de alta reflexão
 OTDR não consegue extrair informações

Fonte: https://www.viavisolutions.com/pt-br/principios-de-funcionamento-e-caracteristicas-dos-otdrs
Parâmetros interessantes

 Distância
 Define a taxa de emissão de pulsos
 Cada pulso deve retornar ao detector antes que o próximo seja
enviado.

 Medição de fibra ativa


 Comprimento de onda de 1625 nm
 Não interfere no sistema FTTh

 Tempo médio
 Quantidade de tempo que o OTDR ficará fazendo testes
Fonte: https://www.viavisolutions.com/pt-br/principios-de-funcionamento-e-caracteristicas-dos-otdrs
Parâmetros de medições

 Tabela de pulsos Bobina de teste

Comprimento Largura Tempo de


da rede do pulso teste
5 km 100ns 30 seg
15 km 250ns 1 min
30 km 500ns 1 min
50 km 1us 1 min Bobina de teste

80 km 2us 1 min
Alguns componentes da
rede
Equipamentos outdoor
Caixas de emenda
Caixas de atendimento – CTO ou NAP
Cabos ópticos
Cabo óptico
Como identificar um cabo
Cabos drop
Código de cores da fibra

 Como identificar o número da fibra?


Fibra Cor – Padrão ABNT
1 Verde
2 Amarelo
3 Branco
4 Azul
5 Vermelho
6 Violeta
7 Marrom
8 Rosa
9 Preto
10 Cinza
11 Laranja
12 Aqua
Código de cores do tubo loose

Grupo Cor – Padrão ABNT


1 Verde
2 Amarelo
3 Branco
4 Branco
5 Branco
6 Branco
7 Branco
8 Branco
9 Branco
10 Branco
11 Branco
12 Branco
Sequência ABNT para identificar tubo
18 FO a 36 FO
6 fibras por tubo

Tubo 1

Tubo 6 Tubo 2

Tubo 5 Tubo 3

Tubo 4

Desenho: Eng Ronaldo Couto


Sequência ABNT para identificar tubo

Sentido horário Sentido anti-horário

Tubo 1 Tubo 1

Tubo 6 Tubo 2 Tubo 2 Tubo 6

Tubo 5 Tubo 3 Tubo 3 Tubo 5

Tubo 4 Tubo 4

48 FO a 144 FO
12 fibras por tubo
Desenho: Eng Ronaldo Couto
Tabela de numeração ABNT

CORES DAS FIBRAS


CABO DE 18 A 36 FO

T1 1 2 3 4 5 6
CORES DOS TUBOS

T2 7 8 9 10 11 12
T3 13 14 15 16 17 18
T4 19 20 21 22 23 24
T5 25 26 27 28 29 30
T6 31 32 33 34 35 36
Tabela de numeração ABNT
CABO DE CORES DAS FIBRAS
48 A 144
FO
T1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
T2 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
T3 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
T4 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48
CORES DOS TUBOS

T5 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
T6 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72
T7 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84
T8 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96
T9 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108
T10 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
T11 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132
T12 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144
Equipamentos indoor
Assinante
ONU – Optical Network Unit (USER)
Central Office
DIO – Distribuidor Interno Óptico

 Faz a interface
entre a OLT e o
cabo que vai pra
rua
 Tem função
organizacional
Pigtails e
pathcords
OLT
Boas recomendações
Laser – jamais faça isso
Conectores e fibra limpos

 A maioria
dos conectores não é inspecionada até que o
problema seja detectado…
DEPOIS que o dano permanente tenha ocorrido
Luz Reflexão Perda por Inserção

Núcleo
Casca

SUJEIRA
(dano permanente)

Fonte: Primori – Eng Ronaldo Couto


Fonte: Primori – Eng Ronaldo Couto

15.1µ

10.3µ

11.8µ
Núcleo

Casca

Face do conector interno (ONU)

Toda vez que é feita uma conexão, particulas da fibra são transferidas.

Partículas maiores que 5µm costumam explodir, e se multiplicarem.

Partículas grandes, podem gerar “air gaps” diminuindo a qualidade do contato.

Partículas menores que 5µm tendem a se mesclarem à superfície, gerando riscos e pontos irreparáveis.
Vejamos o vídeo
Fibra Monomodo

Tipos comum de contaminação e defeitos:

Sujeira/Pó Óleo/Gordura Fendas e Lascas Riscos


Preparados?
Vamos começar nossa rede?
Ao vivo =]
Início da rede balanceada

 Pergunta: Qual a primeira coisa que devo me preocupar?


 Potência

 Temos que garantir que a luz vai chegar do outro lado

 Fazer uma prévia de toda as perdas da rede


Uma análise dos Tx/Rx

 Quanto a classe

Equipamento Classe B+ C+ (PX20+) C++ (PX20++)


Potência Tx 1,5 a 5,0 dBm 3,0 a 7,0 dBm 5 a 10 dBm
OLT
Sensibilidade -28 dBm -32 dBm -35 dBm
Potência Tx 0,5 a 5,0 dBm 0,5 a 5,0 dBm
ONU
Sensibilidade -27 dBm -30 dBm
Indicadores importantes para um bom
planejamento de potência em um sistema
 Conector  Potência de transmissão do GBIC
 -0,5 dB  Consultar equipamento
 Fusão  +3,5 dBm
 -0,1 dB  Potência de sensibilidade do GBIC
 Splitter (1x8) e desbalanceado  Consultar equipamento
 -10,5 dB  -28 dBm

 Propagação  Potência de transmissão da ONU


 -0,35dB/km  Consultar equipamento
 +1 dBm
 Potência de sensibilidade da ONU
 Consultar equipamento
 -27 dBm
Orçamento de potência – Passo a passo

Vamos calcular na prática


1. Conhecer as potências e sensibilidades dos equipamentos
 Tx OLT, Tx ONU, Rx OLT e Rx da ONU

1. Conhecer o orçamento de potência


 𝑂𝑃 = 𝑃𝑇𝑥 − 𝑆𝑅𝑥

2. Conhecer o acumulado de perdas


 Splitter, conector, distância, fusão etc
Orçamento de potência - Planilha
Como projetar a rede desbalanceada?

Certifique-se de que
Marque no mapa o último cliente Defina a capacidade
todos os pontos com estará dentro da de cada pontos de
possíveis clientes distância garantida atendimento
pela OLT

Faça um estudo das


Distribua os splitters
potências em cada Faça o plano de fusão
desbalanceado
ponto de e documente a rede
conforme estudo
atendimento
Planilha de cálculo desbalanceado
Ferragens
Início e final da rede

Poste inicial
Poste final
Travessias de vias importantes
Mudança de
trajetória
Rede autossustentada – Olhal reto

Ancoragem
Rede autossustentada – Suporte SIPA

Ancoragem
Rede autossustentada – Suporte dielétrico

Passagem
Sustentação
Rede autossustentada – Suporte SUPA

Passagem e
Sustentação
Ancoragem
Passagem
Cordoalha e opt loop
Aterramento de rede condutora

Cano PVC
CHA10
Conector para haste – HTC10 – Haste de Fazer a descida do
Usado para conectar a aterramento 5/8 x 2,4m aterramento.
haste de aterramento BC (Baixa camada) - Fica
ao fio rígido. enterrada no chão. .

FVR10 FAI25
Fio rígido 10mm - É o CSB25 FAI25 – Fita de aço 3/4 x
cabo que sobe pelo Conector split bolt 0,5 x 25m – Usada para FAD10
poste até a cordoalha, 25mm – Usado para cintar a calha de madeira Fecho dentado 3/4 –
levando a sobrecarga de conectar o fio rígido na no poste, protegendo o Usado para prender fita
energia para o chão cordoalha. fio rígido. de aço.
Norma nacional e local
Compartilhamento de postes
Procedimento pros postes

Primeiro projeto?

SIM NÃO
Documental e Elaboração do Elaboração do
contrato projeto projeto
Estudo
Definição da Coleta de Desenho da
detalhado de
rota campo planta
cada poste

Anotação de
Cálculo de Protocolar o
Responsabilidade
esforço projeto
Técnica
Planta construtiva
Projeto técnico
Distâncias mínimas
Distâncias mínimas
Placa de identificação
Cabo UTP, pode???
Vejamos o que norma “fala”
Cabo UTP pode?

 SIM!!!!
 Mas, com algumas ressalvas
 Cabo com aplicação em rede
externa
 Auto-sustentando
 Aterramento
 Obedecer os requesitos de
equipamentos ativos
Reserva técnica e caixa de emenda

 Preciso usar opt loop?


Reserva técnica e caixa de emenda

 Preciso usar opt loop?


Caixa de atendimento
Apêndice A:
Projeto de Rede Balanceada
Premissas - Coleta de informações

 Plantas e mapas da área de cobertura desejada  Definição da tecnologia


 Análise de densidade do local da rede  GPON
 EPON

 Tipos de serviços que serão disponibilizados.


 Voz  Planejamento da escalabilidade e expansão
 Vídeo  Inserir novos splitters

 Telefonia  Não interferir na infraestrutura nem na topologia da rede

 Definição da topologia da rede.  Planejar a expansão enorme da demanda por banda


 Centralizada  Alterar a topologia da rede

 Convergência local
 Convergência distribuída
Passo a passo para um bom projeto

1 •Análise de mercado e demanda da região


2 •Definição da topologia da rede
3 •Setorização e loteamento do local
4 •Construção da rede
5 •Lista de material
Porta PON
1x64?
1x128?
Etapas do processo

Análise Setorização e
Definição da
detalhada dos loteamento da Definição da
área de
clientes área de divisão em CTO
cobertura
potenciais cobertura

Posicionamento Posicionamento Definição da Definição da


Cálculo de
das caixas de das caixas de rede de rede de acesso
potência
atendimento derivação distribuição (backbone)
Passos

 Passo 01
 Posicione a(s) OLT(s)

 Setorização da cidade em células organizadas por taxa de penetração


 Quantos clientes quero atender por amostragem de casas?
 Qual o tamanho da minha CTO?
 Quantos metros de DROP quero gastar no máximo?
 Coloque UMA caixa de atendimento a cada 25 casas
 Taxa de penetração foi 30% para chegar futuramente em 60%

 Crie grupos de 8 CTOs


Passos

 Centralize uma caixa de distribuição para as 8 CTOs

 Crie um cabo de distribuição que liga a Caixa de Distribuição às CTOs


 Dimensione 02 fibras por caixa (Titular e reserva)

 Crie um cabo de backbone que interliga a OLT com a Caixas de distribuição


 Quantidade de fibras por cabo de pelo menos 02 vezes a quantidade de caixas

 RESERVA Técnica
 Dimensione 15 metros de reserva para caixa
Definição da área de cobertura
Taxa de penetração,
criação de células e
posicionamento das
caixas de atendimento
 A taxa de penetração vai
definir a distribuição
regular das caixas de
atendimento
 CTO de 1x8 e uma taxa
de 40% -> Precisa-se
posicionar uma CTO a
cada 20 casas
Posicionamento das caixas de distribuição
Criação da rede de distribuição
Criação da rede de alimentação
Diagrama de fusão
Definição do plano de emendas
Sistema de documentação de campo

 TAG
Lista de material
Práticas de conectores
Conector de clique e de rosca
Ferramentas
Clivador

Lâmina super sensível e


alinhada para efetuar
um corte perfeito na fibra
Gabaritos - réguas

Serve para ter uma medida


perfeita da fibra no conector

Cada conector tem


seu gabarito espepcífico
Passo a passo do conector

 Separe o elemento de tração da unidade óptica


Práticas com máquina de fusão
Máquina de fusão

Alinhamento pelo núcleo

06 motores
Movimento nos três eixos
Eletrodos para fusionar
Muito prazer, sou
Eng.
Alan Araújo MSc.
Engenharia de Telecomunicações

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