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História da Comutação

Inicialmente as redes comutadas surgiram por uma necessidade da área de telecomunicações. Com o surgimento
e ampliação das redes telefônicas, houve a necessidade de interligar os pontos. A princípio eram interligadas uma
a uma, mas esta opção gradativamente tornou-se inviável devido à grande quantidade de fios exigida.
Iniciou-se então a comutação manual onde cada telefone era interligado a uma central com um telefonista e este
era encarregado de transferir a ligação. Porém, era também inconveniente pois além de ter a demora natural do
operador, ainda se perdia a privacidade, uma vez que o operador poderia ouvir toda a conversa.
Observando a necessidade de um mecanismo mais eficiente, em 1891 foi criada a primeira central telefônica
automaticamente comutada. Para seu funcionamento, foi necessária a adaptação da aparelhagem. Os telefones
passaram a ter os sinais decádico, que representavam os números de 0 a 9.
Comutação: segundo o dicionário Michaelis significa permutação, substituição. Em computação: refere-se a
alocação dos recursos da rede para transmissão pelos diversos dispositivos conectados.
Necessidade de comutação
Em geral os computadores devem comunicar através duma rede comutada, com uma topologia definida pelo
padrão de interligação dos respectivos nós.
1. Num meio partilhado (ligação multiponto), os computadores estão directamente ligados por um canal físico,
mas é necessário um mecanismo para arbitar o acesso ao meio sem conflitos (o meio partilhado oferece uma
forma inerente de comutação distribuída)
2. Numa rede constituída por nós de comutação são usadas ligações ponto-a-ponto entre comutadores, formando
uma topologia em malha (total ou parcial).
Tipos de Comutação: Comutação em Circuitos; Comutação de mensagem e Comutação de pacotes;
Comutação em Circuitos: A comutação por circuitos exige que as estações comunicantes possuam um caminho
dedicado exclusivo, que pode ser estabelecido de quatro maneiras:
Circuitos físicos: Frequency Division Multiplexing (FDM - multiplexação por canais de frequência); Time
Division Multiplexing (TDM - multiplexação por canais de tempo) e Statistical Time Division Multiplexing
(STDM - multiplexação estatística por canais de tempo)
Este paradigma de comunicação é executado em três passos distintos e específicos: Estabelecimento do circuito;
Troca de informações e Desconexão ponto a ponto. Caso uma destas etapas tenha problemas, há quebra da
conexão
TDM - Time Division Multiplexing: A divisão de canais no tempo gera circuitos virtuais entre os terminais e o
roteador. Este possui um ciclo de tempo em que deve se comunicar com todas estações. Para tanto, o tempo é
alocado igualmente para cada terminal comunicar-se.
STDM - Statistical Time Division Multiplexing: O método STDM funciona identicamente o método TDM,
porém soluciona parcialmente o problema do tempo de resposta. Ele utiliza métodos estatísticos e diferencia as
estações ativas das ociosas. O segundo passo é alocar recursos somente às estações ativas, e escutar as ociosas,
de forma que não seja perdida a conexão com as mesmas. No entanto, quando todas as estações estão ativas o
tempo de resposta se mantém igual ao TDM.
A Comutação por Pacotes: não exige o estabelecimento de um circuito dedicado para a comunicação, o que
implica menores custos com meios físicos. Este paradigma utiliza a ideia da segmentação de dados em partes
discretas, compostas de cabeçalho (com bits de verificação de integridade), corpo e rodapé (onde é realizada a
verificação cíclica de redundância), que são denominados pacotes (ou outros nomes, como quadro, bloco, célula,
segmento, dependendo do contexto).
Neste tipo de comutação é usada a multiplexação estatística (STDM). Diferentemente do paradigma rival (por
circuitos), neste o tempo é alocado para os terminais mais ativos prioritariamente, porém sem o risco da quebra
da conexão.
Os comutadores de pacotes utilizam uma das três técnicas seguintes: Cut-through (corte de caminho); Store-
and-forward (armazena e passa adiante) e Fragment-free (livre de fragmentos)
Vantagens: Melhor uso do meio de transmissão; Melhor eficiência de linha; Melhora a confiabilidade da
transmissão de dados; Pode não haver tempos de estabelecimento e desconexão de circuito(datagramas); Baixo
tempo de transmissão desde a origem ao destino; Os erros não precisam chegar no terminal para serem
recuperados; Possibilidade de armazenar pacotes (transmissão e recepção assíncronos); Alteração de
encaminhamento em caso de congestionamento; Possibilidade de aceitar pacotes em situações de trafego intenso,
com posterior envio
Desvantagens: Disputa por banda nó a nó; Congestionamento excessivo (choque de pacotes e atraso); Sem
garantia de banda; Tempos de atraso entre origem e destino variáveis no tempo e Possibilidade de chegada de
pacotes ao destino por ordem diferente da de emissão (datagramas)
A implementação por datagramas permite aos pacotes serem enviados por caminhos diferentes. A cada pacote é
determinada uma rota individual, com base na tabela de roteamento presente em cada comutador e no endereço
de destino. Não é garantida a chegada dos pacotes em ordem, sendo necessária a reorganização após a chegada.
A transmissão dos dados inicia-se imediatamente após hop, e devido ao fato de cada pacote possuir um caminho
distinto os roteadores (comutadores) ficam menos sobrecarregados, além de prevenir a perda de conexão.
Comutação de circuitos vs. Comutação de pacotes
Na comutação de circuitos, é necessário estabelecer, previamente, um caminho fim-a-fim, para que os dados
possam ser enviados. Isso garante que, após a conexão ter sido efetuada, não haverá congestionamento e os dados
serão enviados de forma ordenada.
Já na comutação de pacotes, não é necessário estabelecer uma comunicação previamente. Assim sendo, diferentes
pacotes poderão seguir caminhos distintos, dependendo das condições da rede no momento em que forem
enviados, não chegando, necessariamente, ao receptor de forma ordenada.
A rede GSM (Global System for Mobile Communications) é a primeira tecnologia de comunicação móvel
digital e foi introduzida no final dos anos 80. Ela utiliza tecnologia de comutação por circuitos para transmitir
dados de voz e texto. A rede GSM é caracterizada por sua alta qualidade de som e baixo consumo de energia.
Rede GPRS (General Packet Radio Service) é uma evolução da rede GSM que permite a transmissão de dados
por pacotes. Com a rede GPRS, é possível enviar e receber e-mails, navegar na internet e realizar outras atividades
de dados em dispositivos móveis. Essa rede é conhecida por sua alta velocidade de transmissão de dados.
A rede EDGE (Enhanced Data rates for GSM Evolution) é uma evolução da rede GPRS que oferece velocidades
de transmissão de dados mais rápidas. A rede EDGE pode atingir velocidades de até 384 kbps, o que a torna uma
boa opção para a transmissão de vídeos e outros conteúdos de mídia.
A rede MTS (Mobile TeleSystems) é uma rede de telefonia móvel utilizada na Rússia e em outros países da
CEI. Ela é baseada na tecnologia GSM e oferece serviços de voz, mensagens de texto e transmissão de dados.
As diferenças de desempenho e eficiência entre as tecnologias de rede:
• Velocidade de transmissão de dados: A rede GSM oferece uma velocidade máxima de transmissão de
dados de 9,6 kbps, enquanto a rede GPRS pode atingir velocidades de até 114 kbps. Já a rede EDGE
oferece velocidades de até 384 kbps e a rede MTS pode chegar a velocidades de até 21,6 Mbps,
dependendo do tipo de conexão utilizada.
• Qualidade de som: A rede GSM é conhecida por sua alta qualidade de som, pois utiliza tecnologia de
comutação por circuitos. Já as redes GPRS, EDGE e MTS utilizam tecnologia de comutação por pacotes,
o que pode resultar em uma qualidade de som inferior em comparação com a rede GSM.
• Consumo de energia: A rede GSM é considerada mais eficiente em termos de consumo de energia do
que as redes GPRS, EDGE e MTS. Isso ocorre porque a rede GSM utiliza menos recursos de
processamento e transmissão de dados do que as outras redes.
• Cobertura de rede: A rede GSM possui uma cobertura de rede mais ampla do que as redes GPRS, EDGE
e MTS. Isso ocorre porque a rede GSM utiliza frequências mais baixas, o que permite que o sinal se
propague a maiores distâncias e penetre em prédios e outras estruturas com mais facilidade.
Vantagens
✓ Amplamente utilizadas em todo o mundo, o que significa que a maioria dos dispositivos móveis é
compatível com essas tecnologias de rede;
✓ Confiabilidade e estabilidade na conexão, o que resulta em qualidade de chamadas e transmissão de dados
mais consistentes;
✓ Cobertura de rede mais ampla em áreas rurais e remotas em comparação com outras tecnologias, devido
à utilização de frequências mais baixas;
✓ Baixo custo de implementação e manutenção em comparação com tecnologias mais recentes, como 4G e
5G.
Desvantagens
✓ Velocidades de transmissão de dados mais lentas em comparação com tecnologias mais recentes, como
4G e 5G;
✓ Qualidade de som inferior em comparação com tecnologias baseadas em comutação por circuitos, como
o VoLTE;
✓ Consumo de energia mais elevado em comparação com tecnologias mais recentes, o que pode afetar a
vida útil da bateria dos dispositivos móveis;
✓ Limitações na capacidade de suportar grandes volumes de dados, o que pode afetar a qualidade e a
velocidade da conexão em áreas de alta densidade populacional.
Soluções para melhoria de serviços
• Repetidores de sinal são dispositivos que captam o sinal fraco e o retransmitem com mais potência. Eles
podem ser instalados em áreas de difícil acesso para melhorar a cobertura e a qualidade de serviço.
• Uso de satélites: A tecnologia de satélite pode ser usada para melhorar a cobertura de rede em áreas
remotas. Os satélites de comunicação podem fornecer cobertura global, incluindo em áreas onde não há
cobertura terrestre.
• Utilização de tecnologia de repetição de frequência: A tecnologia de repetição de frequência é usada
para melhorar a qualidade de sinal em áreas de difícil acesso. Ela pode ser usada para fornecer cobertura
de rede em áreas remotas, onde o sinal é fraco ou inexistente;
• Utilização de tecnologia de beamforming: A tecnologia de beamforming é usada para direcionar o sinal
de rede para áreas específicas. Isso pode ser usado para fornecer cobertura de rede em áreas de difícil
acesso, direcionando o sinal de rede para áreas específicas.
O 4G foi a próxima grande evolução na tecnologia de comunicação móvel, oferecendo velocidades de
transferência de dados muito mais rápidas e melhor qualidade de serviço do que as tecnologias anteriores. A rede
4G foi projetada especificamente para atender à crescente demanda por dados móveis, como streaming de vídeo
e jogos online.
O 5G é a tecnologia de comunicação móvel mais recente e tem o potencial de revolucionar a maneira como nos
comunicamos e interagimos com dispositivos conectados. Com velocidades de transferência de dados ainda mais
rápidas e latência muito baixa, o 5G tem o potencial de viabilizar novos casos de uso, como veículos autônomos,
realidade virtual e aumentada, telemedicina e muito mais.
As redes IoT (Internet das Coisas) são outra tecnologia emergente que está transformando a maneira como nos
conectamos e interagimos com o mundo ao nosso redor. As redes IoT são projetadas para conectar dispositivos
e sensores de baixo consumo de energia, permitindo a coleta e transmissão de dados em tempo real.
Modo de transmissão de dados: O meio de transmissão de dados serve para oferecer suporte ao fluxo
de dados entre dois pontos. Usamos o termo linha para designar o meio de transmissão usado entre esses pontos.
Essa linha pode ser de um par de fios, um cabo coaxial, fibras óticas, comunicação por rádio frequência ou até
mesmo por satélites.
Modo comuns de transmissão de dados
Transmissão por satélites: transmissão de dados que usa satélites para transmitir informações de um ponto a
outro. Usada para fornecer serviços de televisão por satélite e internet via satélite.
Transmissão por Cabos: dados são transmitidos por meio de cabos, fibra óptica ou cabos coaxiais. É usada para
fornecer serviços de internet, TV a cabo e telefonia. Fibra óptica – ate 100 Mbits por segundos ( Tv, Telefonia e
dados); Cabo Coaxial – ate 20 Mbps ( Tv, dados e outros sistemas de vídeos como monitoramento; Cabo Metálico
– 30 Mbps para telefonia e dados.
Transmissão sem Fio: Essa forma de transmissão de dados usa ondas de rádio ou infravermelho para transmitir
informações sem a necessidade de cabos. É usada para fornecer serviços de Wi-Fi, Bluetooth e comunicação via
celular
Transmissão Ponto a Ponto: os dados são transmitidos diretamente de um dispositivo para outro, sem a
necessidade de um intermediário. Isso é comum em redes peer-to-peer (P2P) e sistemas de compartilhamento de
arquivos. É a topologia mais simples e pode ser representada por dois computadores entre ligados entre si, através
de um meio de transmissão qualquer.
Transmissão Simplex: É o modo de transmissão em sentido único ou unidirecional. É caracterizado por uma
ligação onde os dados circulam apenas do Transmissor para o receptor. Ex. Torre de TV TV, Tore de
Rádio
Transmissão Half Duplex: é o modo de transmissão em sentido duplo em função do tempo, não simultâneo, (a
cada instante do tempo apenas uma função é executada). Neste tipo de ligação cada extremidade da ligação emite
por sua vez. Ex. Motorola
Transmissão Full Duplex: é o modo de transmissão em sentido duplo ou bidirecional simultâneo. Cada
extremidade da linha pode emitir e receber ao mesmo tempo. Ex: Ligação telefônica, Vídeo chamada. A
B
Interferências nas transmissões:É o principal fator limitante de sistemas de telefonia móvel. Suas causas
incluem, por Ex: chamada em andamento na célula vizinha, operação de outra estação base na mesma faixa de
frequência e a existência de outro móvel na mesma célula. Os dois principais tipos são a interferência cocanal e
a interferência de canal adjacente.
Interferência cocanal é aquela que ocorre em consequência do reuso, por parte das células, de um mesmo
conjunto de frequências em uma determinada cobertura. Para diminuir este tipo de interferência deve-se espaçar
as células de forma que permita o isolamento adequado entre elas.
Interferência de canal adjacente é causada por sinais presentes em uma faixa de frequência adjacente a faixa
do sinal desejado e provoca imperfeições no filtro do receptor, permitindo que frequências em faixas próximas à
faixa requerida sejam recebidas.
Elementos de transmissao: Consiste em elementos visíveis e não visíveis: antenas, ondas de rádio,
transmissores e receptores (encontrados em torres de comunicação ou estações base), dispositivos geradores
de tráfego, um núcleo de rede, é claro, dispositivos móveis com aqueles que comunicamos, que são os pontos
em que as informações são abertas, expandidas ou interpretadas, atingindo o destinatário final (o usuário).
Sinal: é uma função de 1 ou + variáveis, a qual se vincula informações através de energia eletromagnético entre
o transmissor e receptor. Sinal Analógico: assumem valores contínuos, ou seja, podem ter um numero infinito de
valores em um período de tempo. Em comunicação de dados, utilizamos geralmente sinais analógicos periódicos
e sinais digitais não periódicos.
Sinais analogicos periodicos podem ser classificados como: Simples: e uma onda senoidal. Compostos: e um
sinal formado por várias ondas senoidais simples com diferentes frequências, amplitudes e fases.
Sinal Digital: assumem valores discretos, ou seja, podem ter apenas um numero limitado de valores, por exemplo
0 e 1.
Taxa de transferência: e o número de bits enviados em 1s, expresso em bits por segundo (bps);
Comprimento de Bits: e a distância que um bit ocupa no meio de transmissão. ou seja, e a velocidade de
propagação vezes a duração dos bits. Os termos analógico e digital se referem à forma como o sinal transmitido
varia com o tempo. Quando o sinal (sua amplitude) varia continuamente ao longo do tempo, ou seja, possui um
valor diferente a cada instante de tempo, ele é dito analógico Podemos transmitir um sinal digital utilizando uma
das duas abordagens:
Transmissão banda-base: significa enviar um sinal digital por um canal sem transforma-lo em um sinal
analógico.
Transmissão banda-larga: não podemos enviar o sinal diretamente para o canal, para isso utiliza-se a modulação
para transformar o sinal digital em um sinal analógico para transmissão.
As ondas de Radiofrequência: A radiocomunicação está ligado as ondas electromagnéticas. O Físico alemão
Heinrich Rudolf Hertz foi o percursor em 1888, com o seu transmissor de faíscas (Chamadas ONDAS
HERTIZIANAS). Para existir um sistema de comunicação eletrônica via radio transmissão é necessário que
haja um sistema de transmissão, um meio, ou canal de transmissão e por fim um sistema de recepção. Como a
finalidade das telecomunicações é transmitir mensagens (ou informações) a grandes distâncias, as ondas
electromagnéticas utilizadas são as ondas de rádio. A velocidade de propagação das ondas de rádio, no espaço, é
igual à velocidade da luz, isto é,3*108 Km/s.
Transmissor (Emissor): Aparelho que produz ondas eletromagnéticas ou ondas de rádio, agregando-lhes
informações como, na forma de código telegráfico ou do som de um microfone, de uma estação televisiva, de
uma rede de telefonia móvel, etc. O radiotransmissor: equipamento que converte sinais sonoros ou digital
em ondas eletromagnéticas, enviando – as para o espaço através de uma antena transmissora, para serem recebidos
por um rádio receptor ou um dispositivo eletrônico dotado de recepção de ondas eletromagnéticas convertidas
em sinal.
Ondas de rádio são ondas eletromagnéticas, que não precisam de meio para se propagar, são utilizadas
principalmente nas telecomunicações, cujas frequências são compreendidas entre 3kHz e 300 GHz (3000 hertz e
300 giga-hertz). Elas são as ondas eletromagnéticas de menor frequência e energia do espectro eletromagnético
e são largamente usadas nas tecnologias das telecomunicações.
Características das ondas de rádio: 1. São capazes de se propagar no vácuo com a velocidade da luz (3.108
m/s); 2. Propagam-se tridimensionalmente; 3. São transversais; 4. São radiações não ionizantes; Nota.:A-m,
λ“m”, f “Hz” e v “m/s”). (V = f * λ).
Aplicações de rádio transmissão: Como se prop agam no vacuo e na velocidade da luz(3*108m/s),
podem ser usadas para transportar informações para antenas de rádio, televisão, GPS, telefonia móvel, radares,
satelite, etc
Amplitude Modulada: Usado nas transmissões de ondas médias (550 a 1600 kHz) e que possuem maior alcance
e está sujeito a interferencias, utilizada maioritariamente por radiodifusão, é caracterizada por uma transmissão
de frequência fixa, no entanto, de amplitude variável, daí o nome AM. De qualidade inferior as de FM, no entanto,
atigem maior alcance que as de FM. Contornarm grandes obstáculos, como prédios, vales e montanhas, devido
ao fenômeno da difração.
Frequência Modulada: usada em ondas de menor alcance e menos sujeita a interferências, com frequências
baixas (88 e 108 MHz). As de FM apresentam qualidades superiores que às transmissões em AM relativo a ruídos
e interferências, por esse motivo, são bastante usadas para radiodifusão. Antenas: A função da antena é produzir
ondas eletromagnéticas a partir de correntes elétricas de alta frequência que lhes são aplicadas. Uma antena
transfere energia gerada pelo transmissor para o espaço na forma de ondas. No receptor, a antena intercepta as
ondas induzindo correntes que são levadas ao circuito.
O sistema de telefonia móvel celular é baseado na divisão de áreas geográficas, denominadas células. É
exatamente na célula onde os assinantes da rede fazem a primeira solicitação para realizar uma chamada ou
deslocando-se em torno dela.
Uma torre de celular ou estação base celular é um local de dispositivo móvel habilitado
para celular onde antenas e equipamentos de comunicações eletrônicas são colocados - normalmente em um
mastro de rádio, torre ou outra estrutura elevada - para criar uma célula (ou células adjacentes) em uma
rede celular.
A primeira geração (1G): é o Sistema de Telefonia Móvel Avançado (AMPS – Advanced Mobile Phone
System), o qual é caracterizado por um sistema de canal de voz analógico baseado em Acesso Múltiplo por
Divisão de Frequência (FDMA – Frequency Division Multiple Access). Proveu serviços de voz, porém dados
ainda era com taxa de transmissão de 9600 bps
A segunda geração (2G): foi um grande avanço, pois o canal de voz passou a ser digitalizado com os métodos
de Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo (TDMA – Time Division Multiple Access), que também foi base para
o Sistema Móvel Global (GSM –Global System Mobile) e o Acesso Múltiplo por Divisão de Código (CDMA –
Code Division Multiple Access), cada uma com características baseadas num tipo de modulação específico. Esta
geração também proveu o acesso à rede de dados entre as operadoras com taxas de transmissão mais elevadas,
em torno de 64 Kbps, o que era razoável para as aplicações vigentes à época. Do GSM vieram os Serviços de
Pacotes Gerais de Rádio (GPRS – General Packege Radio Services) e a Evolução de Taxa de Dados Melhoradas
(EDGE –Enhanced Data Rates for GSM Evolution).
A terceira geração (3G): chegou para prover ao usuário Internet em banda larga
A quarta geração (4G): está sendo utilizada, em países como o Japão. Denominada de Evolução de Taxas
Elevadas (LTE – Long Term Evolution), esta é baseada em novas técnicas de modulação e Múltilplas – Entradas
Múltiplas – Saídas (MIMO – Multiple-input Multiple-output communications), mesma tecnologia usada em
transmissões de redes sem fio, ela promete taxas de dados até 100 Mbps.
Características da rede de telefonia celular: Mobilidade, Handover ou Handoff, roaming,
Arquitetura de uma rede de telefonia móvel celular: Estação rádio base: são responsáveis pela comunicação
de rádio entre a estação móvel (aparelho celular) e a central de comutação e controle (CCC), efectuando a
realização das chamadas recebidas ou destinadas aos móveis localizados em cada uma das células. Estação
móvel: A unidade móvel do assinante constitui a interface entre o assinante móvel e a ERB. Trata-se de um
transceptor portátil de voz e dados que modula as informações para serem transmitidas à ERB e demodula as
informações recebidas da ERB. A central de comutação móvel (CCM) – Mobile services switching center
(MSC) é o elemento central do sistema de comutação celular, que interliga um conjunto de células. Central
de comutação celular (CCC): é uma central telefônica digital com funções específicas para o sistema móvel
celular.
A central de comutação móvel (CCM) ou e Controlo (CCC): funções: Gerenciar e controlar os equipamentos
da base de conexões; Dar suporte a múltiplas tecnologias de acesso; Prover a interligação com a PSTN; Dar
suporte a conexões entre sistemas; Controlar funções necessárias à tarifação. Dar suporte de funções de
processamento de chamadas.
Técnicas de múltiplo acesso: (FDMA – frequency division multiple access) a largura de banda disponível é
dividida em canais ou frequências não sobrepostas TDMA (Time division multiple access), várias conversações
são transmitidas compartilhando um canal de RF, em intervalos de tempo distintos, O múltiplo acesso por
divisão de código (CDMA – Code division multiple access) utiliza espalhamento espectral. Essa técnica faz
com que uma informação fique contida em uma largura de banda bem maior que o sinal, permitindo que todos
os usuários utilizem a mesma faixa de frequências durante todo o intervalo de tempo.

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