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Treinamento Online - Linha Titan

Cronograma

➢ Introdução ➢ Configurações ➢ Comissionamento ➢ Alarmes


➢ Redes PON Iniciais de Serviços ➢ Debug e
➢ Rede de ➢ Padrão GPON ➢ Autorização e Troubleshooting
Distribuição ➢ Processo de Provisionamento
Óptica Ativação
➢ Orçamento de
Potência
Introdução

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Tecnologias do Passado
No meio físico, tínhamos, principalmente:
• Cabos coaxiais
• Cabos de pares trançados
• Wireless

Porém, redes de acesso construídas com estas tecnologias, já não conseguiam atender as
necessidades crescentes de densidade e consumo de banda.

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Desafios do Passado
Prover diferentes serviços usando a mesma infraestrutura:
• Voz
• Dados
• Vídeo

Prover diferentes meios de acesso, também usando a mesma infraestrutura:


• Acesso móvel
• Acesso fixo

E como já citado, prover maior capacidade de banda, densidade de assinantes e segurança, para
redes que estavam (e estão) em constante crescimento.

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A Fibra como Alternativa
A fibra óptica, foi uma solução viável para a demanda de crescimento de banda.

Porém, a utilização de fibra em uma topologia ponto-a-ponto, para a rede de acesso, ainda hoje, é
uma alternativa financeiramente inviável.

Nos anos 90, tivemos o surgimento da tecnologia PON (Passive Optical Networks), que são redes
de fibra óptica, baseadas em uma topologia ponto-multiponto.

O que viria baratear o custo de se utilizar a fibra óptica como uma tecnologia de acesso,
além de ter a capacidade de prover múltiplos serviço.

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Desafios e Tecnologias do Futuro
• Constante crescimento de consumo de banda
• IoT
• Realidade Virtual e Aumentada

O IoT, realidade virtual e aumentada irão trazer um aumento crescente do consumo de banda
dentro da casa do assinante, bem como o aumento da quantidade de dispositivos conectados.

Tecnologias, como XGSPON irão garantir que a rede de acesso tenha capacidade para suportar a
banda, e o WiFi6 irá permitir o aumento de banda e dispositivos conectados dentro da casa do
assinante.

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Redes PON

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Redes PON
As redes PON são criadas em uma topologia de árvore, suas ramificações são feitas utilizando-se
de divisores (splitters) ópticos. Apenas na ponta existem elementos ativos, que são responsáveis
pelo controle e transmissão do sinal.

• OLT: equipamento que realizada toda a


gestão e distribuição de tráfego da rede
PON.
• ODN: formada pelas fibras ópticas,
ferragens, divisores ópticos, dentre
outros equipamentos físicos.
• ONU: equipamento de acesso do
usuário, que se comunica com a OLT.

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Arquitetura de Redes PON
As arquiteturas de uma rede PON define até qual ponto a transmissão via fibra chega, se é até a
casa do assinante, um prédio ou o bairro. Essas arquiteturas recebem o nome de FTTX (Fibre to
the X), onde o X representa uma letra indicando o posicionamento da rede PON.
• FTTCab ou FTTC: Fibre to The Cabinet ou Fibre to the Curb. A fibra chega até um ponto,
tipicamente até o centro do bairro ou em local estratégico no bairro, e então se torna outro meio
de transmissão.
• FTTB: Fibre to the Building, a fibra chega até a entrada de um prédio, e então se torna outro
meio de transmissão.
• FTTH: Fibre to the Home, a fibra chega até dentro da casa do assinante, para então se tornar
outro meio de transmissão.

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Arquitetura de Redes PON

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APON (ATM-PON)
O APON foi o primeiro padrão de rede óptica passiva, com o foco na tecnologia ATM, que em 1996
era o único sistema de transporte que permitia aplicações triple-play (voz, vídeo e dados).

Permitia distâncias de até 20Km e conexão de 64 ONU’s, com taxas de transmissão de 155Mbps
no Upstream e 622/155Mbps de Downstream.

Logo foi substituído pelo padrão BPON, e ambos são definidos no padrão ITU-T G.983.

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BPON (Broadband PON)
Devido o APON suportar apenas serviços ATM, o grupo FSAN, até então responsável pelos
padrões PON, desenvolveram a sua evolução, o BPON, que tinha por objetivo conseguir oferecer
serviços de ethernet e vídeo.

Dentre a evolução do APON, para o BPON, podemos destacar:


• Oferta de serviços ethernet e vídeo
• Capacidade para WDM
• Downstream de até 1,2Gbps e Upstream de 622Mbps
• OMCI

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EPON (Ethernet PON)
Nos anos 2000, o IEEE, foi formado um grupo chamado de EFM (Ethernet in the First Mile), que
tinha o objetivo de usar o Ethernet nos links de fibra de última milha.

Em 2004, é estabelecido o padrão IEEE 802.3ah, introduzindo o conceito de EPON, que era uma
rede óptica passiva, ponto-multiponto, capaz de transporte ethernet.

Suas principais características eram:


• Redes com extensão de até 20Km, para 64 ONU’s
• Taxa de transmissões simétricas, de 1,2Gbps
• Dispensava a necessidade de encapsulamento do Ethernet

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GPON (Gigabit PON)
As definições do GPON começaram em 2001, tendo sua conclusão em 2004. O GPON foi
projetado para um volume de tráfego alto, além de aumentar a capacidade de ONU’s dentro da
mesma rede PON.

Suas principais características são:


• Até 128 ONU’s por rede PON
• Encriptação AES no Downstream
• Capacidade de transportar diferentes protocolos, por meio do GEM
• Downstream de até 2,4Gbps e Upstream de 1,2Gbps

O GPON também utiliza do OMCI para gestão da rede.

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EPON vs GPON
Dois padrões extremamente populares e amplamente utilizados no Brasil

Item EPON GPON


Split Ratio 64 128

Downstream 1,2Gbps 2,4Gbps

Upstream 1,2Gbps 1,2Gbps


Superior
OAM Inferior
(OMCI, PLOAM)
Overhead ~63% ~93%

Custo Menor Maior

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Alcance
A “distância” dentro de uma rede GPON é dividida em três conceitos:

• Distância lógica: a distância máxima que pode ser atingida pela rede, independentemente de
um orçamento de potência. Atualmente é definida em 60Km.

• Distância física: é a distância máxima que pode ser atingida por um sistema. Depende de seu
orçamento de potência.

• Distância diferencial máxima: é a diferença entre a distância da ONU que está mais próxima
da OLT e da ONU que está mais distante. Não pode ultrapassar 20Km.

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Alcance
Algumas considerações quando utilizando redes acima de 20Km.
• São redes extremamente sensíveis, qualquer variação em sua qualidade irá afetar
drasticamente o desempenho.
• Devido a distância, existe uma maior área de falha, bem como pontos de falha que podem afetar
a rede.
• É necessário um orçamento de potência e aferição da qualidade de ativações muito bem
definido.
• Quanto maior a distância, menor deve ser a divisão óptica da rede.

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Alcance
Distância Recomendação Limitação
20Km Até 128 ONUs Não há
30Km Até 64 ONUs Não ativa nos primeiros 10Km
40Km Até 32 ONUs Não ativa nos primeiros 20Km
50Km Até 16 ONUs Não ativa nos primeiros 30Km
60Km Até 8 ONUs Não ativa nos primeiros 40Km

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Rede de Distribuição Óptica
Fibra Óptica
A fibra óptica é um filamento flexível, fabricado com materiais transparentes e utilizada como meio
de propagação de luz.

Normalmente constituída de um núcleo central de vidro e uma casca externa para proteção, com a
capacidade de transmitir o sinal óptico por vários quilômetros.

• Fibra Multimodo: devido a seu núcleo grande, podem permitir a passagem de diversas
frequências diferentes de forma simultânea.

• Fibra Monomodo: devido a seu núcleo pequeno, permitem a passagem de luz em um único
ângulo.

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Conectores
Servem para conectar a fibra a outros equipamentos (passivos ou ativos). Podem ter diferentes
formatos e conexões erradas irão causar atenuação do sinal óptico. Dentre os tipos mais comuns
temos o LC (Local Connection) e SC (Subscriber Connection).

LC SC

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Conectores
Um conector também é classificado pelo seu polimento de conexão.

• PC/UPC: tem uma extremidade em formato convexo, é o conector de cor azul.

• APC: tem uma extremidade com angulação de 8 graus, é o conector verde.

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Emendas
Permitem conectar duas extremidades de fibra separadas, para formar um único meio físico.
Causam dois tipos de atenuação:

• Perda por inserção: atenuação causada simplesmente pela emenda existir.

• Perda de retorno: atenuação causada pelo retorno de sinal causado pela conexão.

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Emendas
Podem ser feitas por:

• Fusão: realizado através de uma máquina de fusão.

• Mecânica: realizada de forma manual, utilizando um tubo que tem objetivo de manter as fibras
unidas.

• Conector: realizada utilizando dois conectores ópticos conectados por meio de um acoplador
óptico.

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Emendas
Conector Emenda Conector Resultado
PC/UPC PC/UPC PC/UPC Correto
APC APC APC Correto
PC/UPC APC PC/UPC Atenuação
APC PC/UPC APC Atenuação
PC/UPC PC/UPC APC Atenuação
Grave
APC APC PC/UPC Atenuação
Grave

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Divisores Ópticos
Podem ser feitas por:

• Fusão: realizado através de uma máquina de fusão.

• Mecânica: realizada de forma manual, utilizando um tubo que tem objetivo de manter as fibras
unidas.

• Conector: realizada utilizando dois conectores ópticos conectados por meio de um acoplador
óptico.

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Cálculo de Potência
Luz
A luz é uma onda eletromagnética, que se encontra na faixa de 400nm e 700nm do espectro.
Como é característico da radiação eletromagnética, existe uma relação inversamente proporcional
de comprimento da onda e sua frequência.

Ondas menores que 400nm são chamadas de ultravioleta, raio x ou raio gama, que são radiações
que podem fazer mal a saúde.

Ondas maiores que 700nm são chamadas de infravermelho, radio ou ondas baixas.

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Unidades de medida
No GPON, vamos usar duas unidades de medidas para indicar o sinal óptico, o dBm, que significa
Decibel por MiliWatt, utilizado para medir a potência de transmissão e recepção óptica. Como o
nome indica, é uma relação entre Decibel e MiliWatt e está em uma escala logarítmica.
• 1dBm= 1,26 mW
● 2dBm = 1,58 mW
● 3dBm = 1,99 mW
● 6dBm = 3,98 mW
● 9dBm = 7,94 mW
● 12dBm = 15,84 mW

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Unidades de medida
Já o dB, que simboliza a diferença entre a transmissão e a recepção. Ou seja, simboliza a
atenuação do meio físico.

E por estarmos lidando com uma escala logarítmica, mesmo pequenas mudanças de valores
podem representar uma grande diferença de potencial óptico.
• 3dB = uma diferença de 3dB simboliza 50% do sinal óptico.
• 10dB = uma diferença de 10dB simboliza 90% do sinal óptico.

Aconselhamos construir a rede óptica pensando em um sinal de recepção entre -15dBm e -25dBm.
Bem como a diferença do maior sinal para o menor sinal na mesma rede de até 6dB.

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Unidades de medida
Já o dB, que simboliza a diferença entre a transmissão e a recepção. Ou seja, simboliza a
atenuação do meio físico.

E por estarmos lidando com uma escala logarítmica, mesmo pequenas mudanças de valores
podem representar uma grande diferença de potencial óptico.
• 3dB = uma diferença de 3dB simboliza 50% do sinal óptico.
• 10dB = uma diferença de 10dB simboliza 90% do sinal óptico.

Aconselhamos construir a rede óptica pensando em um sinal de recepção entre -15dBm e -25dBm.
Bem como a diferença do maior sinal para o menor sinal na mesma rede de até 6dB.

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O cálculo
Vamos imaginar que você foi designado para projetar um enlace óptico para atendimento de uma
rede GPON de acordo com as características e topologia abaixo:
● O laser utilizado pelo módulo GPON é classe C+;
● O projeto exige uma margem de segurança de 3dB;
● O ONU que será utilizada é a F601, com laser B+;
● O enlace tem 10Km;
● Serão utilizados dois divisores balanceados: 1x4 e 1x16.

O orçamento de potência tem por objetivo validar se a rede teórica terá capacidade de
atendimento dado os requisitos físicos.

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O cálculo

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O cálculo
Primeiramente, para entendermos os cálculos, precisamos definir três termos:

● Sensibilidade: é o menor nível de potência óptica que o dispositivo pode receber ou detectar;
● Saturação: é o maior nível de potência óptica que o dispositivo pode receber ou detectar.
● Atenuação: é a perda gradual da potência óptica devido ao meio físico.

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O cálculo
Primeiramente, para entendermos os cálculos, precisamos definir três termos:

● Sensibilidade: é o menor nível de potência óptica que o dispositivo pode receber ou detectar;
● Saturação: é o maior nível de potência óptica que o dispositivo pode receber ou detectar.
● Atenuação: é a perda gradual da potência óptica devido ao meio físico.

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O cálculo
Item passivo Tipo/Especificador Perda/Atenuação Para ficar fácil, fica a tabela com os
Fibra Óptica 1310nm 0,35dB/Km
valores de atenuação de cada
1490nm 0,25dB/Km
elemento da rede PON.
1550nm 0,20dB/Km
Emenda Fusão 0,02dB até 0,1dB
Mecânica 0,1dB até 0,3dB
Conector 0,15dB até 0,5dB
Filtro WDM - 1dB
Divisor Óptico 1x2 3,7dB
1x4 7,3dB
1x8 10,50dB
1x16 13,7dB
1x32 17,10dB
1x64 20,50dB

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O cálculo
Classe OLT ONU
Potência de Transmissão +1,5dBm até +5dBm 0dBm até +5dBm
B+ Sensibilidade -28dBm -27dBm
Saturação -8dBm -8dBm
Potência de Transmissão +3dBm até +7dBm 0dBm até +5dBm
C+ Sensibilidade -32dBm -30dBm
Saturação -12dBm -8dBm

Agora que conhecemos os valores referentes a atenuação e classe dos lasers, podemos
fazer os cálculos referentes ao orçamento de potência.

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O cálculo
Existem poucas fórmulas para o cálculo do orçamento de potência, e vamos começar pelo cálculo de Link
Loss (LL). O link loss é a soma de todos os valores de atenuação do projeto óptico.

Tipo de Atenuação Valor de Atenuação Quantidade Total


Distância física 0,35dB/Km 10Km 3,5dB
Divisor óptico 1x4 7,3dB 1 7,3dB
Divisor óptico 1x16 13,7dB 1 13x7dB
Perda por fusão 0,1dB 6 0,6dB
Perda por conector 0,5dB 4 2dB
Margem de segurança 3dB 1 3dB
Link Loss = 30,1dB

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O cálculo
O orçamento de potência é dado pela diferença de potência de transmissão e a sensibilidade de
recepção.
OP = PTx – SRx

OP = 0 – (-32)

OP = 0 + 32

OP = 32dBm

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O cálculo
Com o valor de Link Loss e Orçamento de Potência podemos calcular a Margem de Potência:
MP = OP – LL

MP = 32 – 30,1

MP = 1,9

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O cálculo
E caso eu deseje saber o sinal de Rx que estará chegando na ONU/OLT, basta subtrair o valor de LL da
potência de transmissão.

ONUPTx – ONU LL = OLTRx

OLTPTx – OLT LL = ONURx

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Padrão GPON

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Revisão 802.3 (Ethernet)
Não existem quadros untagged trafegando no GPON, toda a carga “útil” do
quadro Ethernet será encapsulado dentro do quadro GEM.

A marcação de Vlan será utilizada para o encaminhamento interno de


serviços.

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Estrutura do GPON
O TCONT utilizado para controlar o fluxo de Upstream.
Pode ser de 5 tipos diferentes:
1. Banda Fixa
2. Banda Garantida
3. Banda Garantida + Banda Máxima
4. Banda Máxima
5. Banda Fixa + Garantida + Máxima

O GEM Port é a interface virtual do serviço do lado da


ONU, irá receber uma User-Vlan e realizar a tradução
para a CVLAN. Já a Service Port é a interface virtual do
lado da OLT.

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Estrutura do GPON
Entre o service port e o gem port está o GTC
Layer
●Gem Transmission Convergence Layer Cada frame GTC Downstream tem
duração de 125μs e seu tamanho é de
O tráfego Downstream é broadcast, e para o 38880 bytes.
Upstream é utilizado TDMA. ● Em 1 segundo, temos 8000 125μs;
● 38880 bytes são 311040 bits;
● 8000 alocações de 311040 bits são
2488320000b/s;
● Que são equivalentes a 2,48832 Gbps.

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Upstream e Downstream
O tráfego GPON ocorre em dois sentidos simultâneos, pois, trata-se de uma tecnologia full duplex. O
Upstream (sentido ONU até OLT), a transmissão ocorre 1310nm, e é realizado via TDMA.

Já o tráfego Downstream, que é o sinal da OLT até a ONU, ocorre em 1490nm e é no formato broadcast.

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OMCI
Através do OMCC (ONU Management Control Channel) a OLT pode encaminhar mensagens OMCI (ONU
Management Control Interface) para realizar configurações ou coletar informações de forma remota,
usando a própria estrutura GPON.

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Processo de Ativação

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Processo de ativação
➢ Estado Inicial (O1)
○ É o estado inicial de todo equipamento da rede PON, também é

quando o Led referente a LOS fica aceso. Aqui, a ONU irá procurar
pelo valor de PSync, quando a ONU encontrar dois quadros
consecutivos com valores válidos de PSync, ela irá limpar o alarme
de LOS e passa para O2.
➢ Estado de Espera (O2)

○ Neste estado, a ONU irá construir os campos de Overhead com

base no que a OLT enviar na mensagem de Upstream_Overhead.


Assim que os campos de overhead forem construídos, a ONU irá
transicionar para o estado O3.

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Processo de ativação
➢ Estado de SN (O3)
○ Neste estado, são trocados até quatro mensagens entre a OLT e a

ONU:
■ Extended_Burst_Length PLOAM: mensagem opcional que a

OLT pode enviar para modificar os bytes de preâmbulo.


■ Serial number request: mensagem que a OLT envia solicitando

o número de série das ONU’s.


■ Serial number response: mensagem que a ONU envia para a

OLT, respondendo o serial number request.


■ Assign_ONU-ID: mensagem que a OLT envia para a ONU

alocando um ID dentro da rede PON.

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Processo de ativação
➢ Estado de Ranging (O4)
○ Neste estado, são trocadas três mensagens:

■ Ranging Request

■ Ranging Response

■ Ranging time PLOAM

■ Por fim, a ONU muda seu estado para O5

➢ Estado Operacional (O5)

Neste estado, a ONU está apta a


comunicação.

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Linha Titan

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Distância
Voltando na equação da Margem de Potência (MP), temos o seguinte:
MP = 31dB – 26.95dB = 4,05dB
É possível perceber que temos uma margem de 4,05 dB > 0, ou seja, o nosso link teórico irá
funcionar.

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Configurações Iniciais

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Primeiro Acesso
O primeiro acesso deve ser feito via cabo console e pode
ser feito através da porta CON presente na controladora da
OLT.
É necessário utilizar o cabo fornecido junto com o
equipamento, pois seu arranjo de pinos é diferente do
padrão de outros equipamentos.
A senha para acesso é zxr10.

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CLI na linha Titan
Como toda CLI convencional, temos alguns comandos que permitem mudar o modo do terminal,
atalho de teclado e ajuda de contexto.
• enable: entra no modo privilegiado da OLT;
• configure terminal: entra em modo de configuração;
• exit: retorna um nível dentro da hierarquia;
• end: retorna para modo enable;
• CTRL+Z ou CTRL+C: mesmo efeito que o comando end;
• tab: auto completa o comando ou mostra as possíveis opções;
• ?: ajuda sobre comandos disponíveis no nível hierárquico;
• ^: indica onde está o erro no comando executado.

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Status dos Cards
A OLT vem com uma função de plug-and-play habilitada, que configura automaticamente as
placas, bem como realiza a atualização de firmware das mesmas.

Na primeira inicialização é possível conferir se as placas foram configuradas automaticamente,


através do comando show card. Se isso não ocorrer é necessário configurar o hardware do
equipamento manualmente.
ZXAN#show card
Shelf Slot CfgType Port HardVer Status
---------------------------------------------------
1 1 GMRA 6 V1.0.0 INSERVICE
1 2 CVCT 0 N/A HWONLINE
1 3 GVGH 16 V1.0.0 INSERVICE
1 4 PUMD 0 N/A INSERVICE
1 5 PUMD 0 N/A INSERVICE
1 6 FUMO 0 N/A INSERVICE

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Configuração da Gerência
Existem duas formas para configurar o acesso de gerência da OLT:
• Out-of-Band: quando a gerência é realizada pela interface MGMT, a vantagem é que todo o
tráfego de gerência não passa com o tráfego de usuários.
• In-Band: forma mais comum, realizada através de uma de Vlan que é configurada na interface
de Uplink. O tráfego de gerência neste caso, passa junto do tráfego dos assinantes.

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Configuração da Gerência
Configuração out-of-band:
configure terminal Quando, utilizando a comunicação out-of-band, alguns
interface mgmt_eth comandos, como o ping ou comandos de download/upload de
ip address 172.16.210.2 255.255.255.0 arquivos para servidores externos, se fará necessário a adição
exit de vrf mng no comando para indicar o uso da interface de
ip route vrf mng 0.0.0.0 0.0.0.0 172.16.210.1 gerência.

Configuração in-band:
configure terminal Não é necessário a criação de uma vlan layer2, podemos ir
interface vlan3000 diretamente para a criação da vlan layer3.
ip address 172.17.210.2 255.255.255.0
exit
ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 172.17.210.1 Por padrão, todas as interfaces virão deligadas, portanto,
interface xgei-1/5/1 precisamos adicionar o comando no shutdown para ligá-las.
switchport vlan 3000 tag
no shutdown

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Configuração da Gerência
O equipamento aceita autenticação utilizando a base local de usuários, autenticação via
servidor Radius e também via TACACS. O processo para criação de usuários é:
configure terminal
aaa-authentication-template 2001
aaa-authentication-type local
exit
aaa-authorization-template 2001
aaa-authorization-type local
exit
system-user
authentication-template 1
bind aaa-authentication-template 2001
exit
authorization-template 1
bind aaa-authorization-template 2001
local-privilege-level 15
exit
user-name <OLT_USER_NAME>
password <OLT_USER_PASSWORD>
bind authentication-template 1
bind authorization-template 1

Conteúdo confidencial
Configuração da Gerência
Por padrão, a OLT não vem com nenhum protocolo de acesso remoto ativo, então,
precisamos habilitá-lo manualmente, seja ele o SSH ou Telnet. Dentro do modo de
configuração, executamos:
line telnet server enable
ssh server enable listen 22

Conteúdo confidencial
NTP, SNMP e Syslog
Manter a hora atualizada na OLT é de extrema importância, garante que as informações de log
sejam coerentes com o horário que aconteceu o alarme (tanto as informações de LOG da
própria OLT quanto de ONU’s).

Podemos configurar a hora manualmente, assim, assim como podemos configurar a OLT para
buscar a hora em um servidor NTP.
clock set <HH:MM:SS> <MES>-<DIA>-<ANO>
configure terminal
clock timezone BRASILIA -3
ntp enable
ntp server <NTP_SERVER_IP> priority <NTP_PRIORITY>
ntp poll-interval <NTP_POLL_INTERVAL>

Conteúdo confidencial
Hostname, NTP, SNMP e Syslog
O SNMP vem desativado por padrão, para ativá-lo precisamos apenas especificar qual versão
desejamos usar.

snmp-server version 2c enable


snmp-server community LEITURA view AllView ro
snmp-server community ESCRITA view AllView rw
snmp-server host 10.10.82.1 trap version 2c TRAP
snmp-server enable trap
snmp-server enable inform

Conteúdo confidencial
Hostname, NTP, SNMP e Syslog
As configurações de syslog se resumem a:
● Como será identificado o equipamento no log;

● Qual o servidor que irá receber os logs, e quais tipos de log

● Qual o IP de origem para o envio de logs

configure terminal
hostname TREINAMENTO
syslog hostname-field ip-addr
syslog-server host 172.24.102.123

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Auto Write, Backup e Restore
O arquivo de configurações da OLT é chamado de startrun.dat. As configurações contidas
neste arquivo são carregadas para a OLT durante a inicialização.
● O processo de backup envolve salvar este arquivo em um servidor remoto;
● O processo de restore consiste em recuperar este arquivo do servidor remoto e reiniciar a
OLT.
Para configurar o backup automático, executamos os seguintes comandos:
configure terminal
auto-write everyday 00:00:00
startrun backup-to server <FTP_SERVER_IP> transport-type ftp username <USER> password <PASSWORD>

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Auto Write, Backup e Restore
Já para o restore, precisamos excluir o arquivo atual de startrun.dat e baixar o arquivo novo do
servidor remoto: reload system force
delete /datadisk0/DATA0/startrun.dat
copy ftp //<SERVIDOR-FTP>/<ARQUIVO>@<USUARIO>:<SENHA> root: /datadisk0/DATA0/startrun.dat

Por fim, reiniciamos a OLT com o comando: reload system force

Conteúdo confidencial
Comissionamento de Serviços

Conteúdo confidencial
Comissionamento de Serviços

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Comissionamento de Serviços
Será o mesmo procedimento de quando configurado a VLAN de Gerência, a diferença é que
não será criado uma VLAN L3 (Interface VLAN) mas uma VLAN L2 “pura”.

ZXAN(config)# vlan 200


ZXAN(config-vlan?)# description VLAN200-SERVICOX
ZXAN(config-vlan?)# exit
ZXAN(config)# interface xgei-1/5/1
ZXAN(config-if)# switchport vlan 200 tag
ZXAN(config-if)# no shutdown
ZXAN(config-if)# exit

Também é necessário acessar cada uma das interfaces PON e realizar o comando
“no shutdown”.

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Comissionamento de Serviços
Antes de ativar e provisionar uma ONUs é preciso criar o perfil de ONU, ele determina o template
de capacidade do equipamento.
pon
onu-type F660 gpon description
4GE,1FXS,4WiFi2.4, max-tcont 7 max-gemport
32 max-switch-perslot 8 max-flow-perswitch 8
max-iphost 5 max-ipv6-host 5
onu-type-if F660 eth_0/1
onu-type-if F660 eth_0/2
onu-type-if F660 eth_0/3
onu-type-if F660 eth_0/4
onu-type-if F660 pots_0/1
onu-type-if F660 pots_0/2
onu-type-if F660 wifi_0/1
onu-type-if F660 wifi_0/2
onu-type-if F660 wifi_0/3
onu-type-if F660 wifi_0/4
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Comissionamento de Serviços
Para criar um perfil de TCONT é preciso atribuir um nome e informar a banda de upload
designada de acordo com o tipo de DBA escolhido, existem 5 tipos de DBA:
1. Banda Fixa

2. Banda Garantida

3. Banda Garantida + Banda Máxima

4. Banda Máxima

5. Banda Fixa + Garantida + Máxima

gpon
profile tcont <NOME> type 1 fixed <BANDA>
profile tcont <NOME> type 2 assured <BANDA>
profile tcont <NOME> type 3 assured <BANDA> maximum <BANDA>
profile tcont <NOME> type 4 maximum <BANDA>
profile tcont <NOME> type 5 fixed <BANDA> assured <BANDA> maximum <BANDA>

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Comissionamento de Serviços
É possível criar a WAN dos serviços na ONU através da CLI, antes é preciso criar um
perfil de VLAN, este perfil determinará qual o ID de VLAN que será aplicado nos pacotes
da WAN.

gpon
onu profile VLAN1000-PPPOE tag-mode tag cvlan 1000
onu profile VLAN50-DHCP tag-mode tag cvlan 50

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Comissionamento de Serviços
A configuração de VoIP, se resume a criar três perfis e configurar a porta POTS da ONU, os
perfis são:
● Profile SIP: onde são efetuadas as configurações referentes ao endereçamento do servidor

SIP
● VoIP service profile: onde são configurados as opções do servidor SIP

● VLAN profile: onde é configurado a VLAN referente aquele serviço

gpon
onu profile sip SIP-VOIP proxy 10.10.88.208
onu profile sip SIP-VOIP registrar 10.10.88.208
onu profile sip SIP-VOIP outbound 10.10.88.208
onu profile sip SIP-VOIP rereg-time 300
onu profile ip SIP-VOIP ipv4 gateway 172.16.0.254
onu profile voip-appsrv SIP-VOIP call-waiting enable
onu profile voip-appsrv SIP-VOIP call-transfer enable call-hold enable
onu profile vlan VLAN-VOIP tag-mode tag cvlan 50 pri 7

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Option82 e PPPoE+
Para configuração e correto provisionamento do serviço via IPoE/PPPoE+, precisamos
configurar três perfis:
● Format profile:

● Operator profile:

● Perfil de VLAN para o Operator profile

port-identification format-profile IPOE


add variable extended sn index 1

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Option82 e PPPoE+
port-identification operator-profile IPOE
dhcpv4-l2-relay-agent enable
dhcpv4-l2-relay-agent trust false add
dhcpv6-l2-relay-agent trust false add
port-identification format lan IPOE
port-identification format pon IPOE
pppoe-intermediate-agent enable
pppoe-intermediate-agent trust false add

Conteúdo confidencial
Option82 e PPPoE+
port-identification operator-profile global IPOE
dhcpv4-l2-relay-agent vlan 50
pppoe-intermediate-agent vlan 1000

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Comissionamento de Serviços
A definição de Rogue ONU, é aquela ONU que por algum motivo, começou a desrespeitar suas
janelas de transmissão, antecipando ou atrasando seu envio, fazendo com que haja uma colisão
com a janela de transmissão de outra ONU.

Podemos ativar a detecção de Rogue ONU de uma porta PON por meio do comando:

rogue-onu-detect olt gpon_olt-1/2/3 enable locate enable auto-shutdown enable

Um ponto de atenção aqui, uma Rogue ONU não é uma ONU com o laser travado!

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Autorização e Provisionamento

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Autorização e Provisionamento
Depois de identificada a ONU que se deseja ativar, através do seu número de série, é preciso
entrar na interface da porta PON. Para ativar uma ONU precisamos definir o ID da mesma,
informar a capacidade da mesma através do perfil de ONU criado para esse modelo e
também o número de série

ZXAN(config)#interface gpon_olt-1/2/1
ZXAN(config-if)#onu <ONU-ID> type <PERFIL-ONU> sn <NUMERO-SERIE>

Enquanto aguardando autorização, a ONU deverá estar em estado


operacional 3. Após o fim da autorização, a ONU estará em estado
operacional 5.

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Autorização e Provisionamento
Antes de mais nada é preciso criar os TCONTs que irão guiar os serviços, para isso precisamos
definir os Ids e atrelar os mesmos aos perfis criados anteriormente.

interface gpon_onu-1/2/1:1
name ONU1
vport-mode manual
tcont 1 profile 1G
gemport 1 tcont 1
vport 1 map-type vlan
vport-map 1 1 vlan 1000

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Autorização e Provisionamento
E seguimos para a criação do service-port

interface vport-1/2/1.2:1
service-port 1 user-vlan 1000 vlan 1000

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Autorização e Provisionamento - PPPoE
Com a configuração do lado da OLT concluída passamos agora para configuração dentro da
ONU, primeiro precisamos mapear o serviço e posteriormente criar o serviço para o usuário.

pon-onu-mng gpon_onu-1/2/1:1
service 1 gemport 1 vlan 1000
wan-ip 1 ipv4 mode pppoe username badam password badam vlan-profile 1000

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Autorização e Provisionamento - DHCP
pon-onu-mng gpon_onu-1/2/1:1
service 1 gemport 1 vlan 50
wan-ip 1 ipv4 mode dhcp vlan-profile 50

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Autorização e Provisionamento - Bridge
Com a configuração do lado da OLT concluída passamos agora para configuração dentro da
ONU, primeiro precisamos mapear o serviço.

ZXAN(config)#pon-onu-mng gpon_onu-1/2/1:1
ZXAN(config-gpon-onu-mng)#service 1 gemport 1 vlan 1000

A diferença fica por conta do mapeamento da VLAN na porta Ethernet

ZXAN(config)#pon-onu-mng gpon_onu-1/2/1:1
ZXAN(config-gpon-onu-mng)#vlan port eth_0/1 mode tag vlan 1000

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Autorização e Provisionamento - VoIP
Na interface da ONU
pon-onu-mng gpon_onu-1/2/1:1
service 2 gemport 2 vlan 50
voip protocol sip
voip-ip ipv4 mode dhcp vlan-profile VLAN-VOIP host 2
sip-service pots_0/1 profile SIP-VOIP userid 201 username 201 password 201

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Autorização e Provisionamento – TR069
A configuração de TR069 é realizada dentro da interface de gerenciamento da ONU:

pon-onu-mng gpon_onu-1/2/1:1
tr069-mgmt 1 acs http://10.10.89.15:7547/

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Autorização e Provisionamento - WiFi
Podemos realizar a configuração das redes Wireless diretamente pela OLT
pon-onu-mng gpon_onu-1/3/2:128
wifi enable work-mode 802.11b-11g-11n
ssid ctrl wifi_0/1 name TREINAMENTO
ssid auth wpa wifi_0/1 auth-algrithm wpa-wpa2-psk encrypt-algrithm wep-tkip-aes key
SENHA-WIFI

wifi 5g enable channel 0


wifi 5g enable work-mode 802.11a-11ac-11n
ssid ctrl wifi_0/5 name FELIPE-TESTE-5G
ssid auth wpa wifi_0/5 auth-algrithm wpa-wpa2-psk encrypt-algrithm wep-tkip-aes key
SENHA-WIFI-5G

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Debug e Troubleshooting

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Troubleshooting
Para realizar um processo de debug são necessários algumas coisas básicas:
➢ Descrição do problema: deve ser objetiva, específica e clara.

○ Descrição ruim: o pppoe não autentica.

○ Descrição boa: não ocorre autenticação PPPoE na OLT Y quando o VID é 50.

➢ Topologia: o desenho da topologia é essencial para qualquer processo de


troubleshooting, muitas vezes, o problema está no meio do circuito e não nas pontas.
➢ Configuração dos equipamentos: o estado atual de configuração das pontas onde o

problema está ocorrendo é obrigatório. Ter a configuração dos equipamentos do circuito é


opcional, mas facilita muito o processo.
➢ Captura de pacotes: com a captura de pacotes, você consegue enxergar exatamente o

que está ocorrendo na camada de rede.

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Troubleshooting
Quando eu vou realizar um debug na OLT, o que eu preciso conhecer?
➢ Conceitos de ondas eletromagnéticas (atenuação);

➢ Interfaces de rede;

➢ Ethernet e vlans;

➢ GPON;

➢ Protocolos envolvidos (SNMP, IP, PPPoE, DHCP, TR069);

➢ Especificidades da OLT ZTE;

E se você analisar, levando em consideração o modelo TCP/IP de 5 camadas (Redes


de Computadores, Andrew Stuart Tanenbaum) verá que:
➢ Ondas eletromagnéticas e interfaces de rede: camada física

➢ Ethernet, Vlans e GPON: camada de enlace

➢ Protocolos envolvidos: camada de rede, transporte e aplicação

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Distância
Em qualquer troubleshooting comum de redes, normalmente iniciamos pelo ping para validar se
a camada de rede está funcionando. Aqui, caímos na primeira dificuldade do GPON, não tem
como pingar.

E não tem como pingar, porque as funções do GPON ocorrem na camada de enlace, onde não
há endereços IP envolvidos. Então, como iniciamos o troubleshooting? Pela camada física.

Todas as funções do GPON são dependentes da camada física, inclusive processos internos da
OLT podem sofrer erros gravíssimos se a parte física não estiver estável.

Inclusive indisponibilidade total do serviço para uma porta PON.

Conteúdo confidencial
Troubleshooting
O que é importante avaliar na
camada física?
➢ Sensibilidade/Saturação

➢ Acato ao projeto

➢ RTD da OLT correto

➢ Protocolos de Ranging e EqD

# show pon power


# show gpon onu distance

Conteúdo confidencial
Troubleshooting
E como fazemos troubleshooting das interfaces de rede?
● Validando o estado administrativo e operacional;

○ # show interface brief

● Validando o módulo SFP;

○ # show optical-module-info

● Validando os contadores de pacotes;

○ # show interface

● Validando o MTU com base no que os contadores informarem.

○ Olhar especificamente os contadores de Oversize, Undersize, CRC-ERROR e FCSErrors.

Conteúdo confidencial
Troubleshooting
E quanto as VLANs?
● Validando a correta marcação de vlan na interface

○ # show vlan port

● Validando aprendizado de endereços MAC

○ # show mac vlan

Conteúdo confidencial
Troubleshooting
E como podemos fazer troubleshooting do GPON?
● Validando as configurações da ONU na OLT;

● Validando o estado operacional da ONU via interface gráfica;

● Validando aprendizagem de MAC na interface da ONU;

● Utilizando a família de comandos show gpon remote-onu;

● Validar consumo de banda porta PON (TCONT);

● Procurar por erros nas interfaces físicas

Conteúdo confidencial
Troubleshooting
Mostra informações das interfaces de uplink
show optical-module-info xgei-1/4/1
show interface brief

Mostra informações da temperatura do equipamento


show temperature detail

Mostra informações de processamento


show processor
show control-panel

Mostra informações da tabela MAC de uma determinada VLAN


show mac table vlan

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Troubleshooting
Mostra informações de sinal óptico
show pon power (olt-rx, onu-rx, olt-tx, onu-tx, attenuation)

Mostra informações de uma porta PON


show pon onu information gpon_olt-1/1/3
show pon onu offline information gpon_olt-1/3/1
show gpon onu baseinfo gpon_olt-1/3/1

Mostra informações de uma ONU


show gpon onu by sn ZTEGC4A8497A
show pon onu information gpon_onu-1/1/3:10
show gpon onu detail-info gpon_onu-1/3/1:1

Mostra informações de alocação de banda da porta PON


show pon bandwidth dba interface all

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