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1 – INTRODUÇÃO
Com relação à freqüência, sabemos que o sinal de banda básica tem suas ca-
racterísticas bem aquém daquelas que seriam economicamente eficientes para a
transmissão pelo meio. Por exemplo, é sabido que o sinal de áudio em telefonia
ocupa a faixa útil de 300Hz a 3.400Hz. Para a transmissão via rádio, um irradiador
eficiente precisaria ter um comprimento equivalente a meia onda de freqüência mais
baixa presente no sinal, isto é,
λ 300.000 Km / s
= = 500 Km
2 2 × 300 Hz
3 – Rádios Analógicos
4 – Rádios Digitais
- Complexidade de implementação
FACCAMP 4
- Detecção NÃO-COERENTE:
A detecção não coerente é usada quando a referência de fase não pode ser
mantida ou o controle de fase não é econômico. Para modulações ASK e FSK, os
sinais são distinguidos por uma variação de amplitude ou característica de freqüên-
cia, a detecção não coerente é baseada na presença ou ausência do sinal de en-
voltória. Pelo fato dos sinais PSK terem uma envoltória constante, a detecção de en-
voltória não pode ser usada e alguma forma de detecção síncrona é portanto reque-
rida.
FACCAMP 5
5 – Modulação PSK
Então para uma modulação PSK, temos que a portadora terá mesma fre-
quência e amplitude, variando apenas em fase.
No caso mais simples (BPSK ou 2PSK) teremos para os 2 (dois) bits possí-
veis, 2 (duas) fases diferentes para a portadora. Quando no sinal tivermos o bit “1”, a
portadora tem fases θ = 0º e quando no sinal tivermos o bit “0”, a portadora passa a
ter fase θ = 180º. Note que a mudança de fase se dá no instante da mudança do
estado de “1” para o estado “0”.
REFERÊNCIA
Q
BPSK
DIAGRAMA DE
CONSTELAÇÃO
ESTADO 1 ESTADO 0
ESTADO 0 ESTADO 1
I
θ =0 θ = 180°
t
FACCAMP 6
4 ESTADOS POSSÍVEIS
Q
10 Vq 11
I
Vi
00 01
o o
180 0
PRK 1
MODULADOR
BALANCEADO
δ
a b a b a b c
0= π
2
o
90
bits b
MODULADOR
BALANCEADO PRK 2
o
270
10 (b = 1 e a = 0 ) PRK 2 (b = 1) 11 ( b = 1 e a = 1 )
o o o
135 90 45
o o (a=1) PRK
(a=0) 180 0 1
o o o
225 270 315
00 (b = 0 e a = 0) (b = 0) 01 (b = 0 e a = 1)
DETETOR
SÍNCRONO
A
PORTADORA
fo COERENTE
SINAL
QPSK
MALHA DE
VCO
~
AMARRAÇÃO DECISOR
fo DE FASE E
SINAL
CONVERSOR
TENSÃO DC BINÁRIO
DE SAÍDA
DE CORREÇÃO BIPOLAR
ORIGINAL
0/ = π
2
DETETOR
SÍNCRONO
B
-A1 -A0 A0 A1
ASK 1 (4 ESTADOS)
4 ESTADOS
CODIFICADOR MODULADOR
EM DIBITS BALANCEADO PSK 8 ESTADOS
a b c a b c a bits a
c
f
CONVERSOR PORTADORA
SÉRIE/
PARALELO
BITS "c"
~ DE FI
SOMADOR +
INVERSOR
0/ = π
bits b LÓGICO 2
c
CODIFICADOR MODULADOR
EM DIBITS BALANCEADO
4 ESTADOS
A1 ASK 2 (4 ESTADOS)
-A0
-A1
ASK 2(bc)
abc
010 A1
110
011
A0 111
-A0 A0
-A1 A1 ASK 1 (ac)
001 -A0
101
000 100
-A1
b) Diagrama Fasorial
o
0
DETETOR
SÍNCRONO C1 SINAL
BINÁRIO
PSK - 8 ESTADOS
o BIT "c" DECISOR E DE SAIDA
+45 COMPARADOR CONVERSOR
DE SAÍDA
DETETOR
SÍNCRONO C2
o
-45
o
+90
7 – MODULAÇÃO QAM
16 QAM
Q Q
I I
8 – Modulação 16 QAM
Nesta figura, quatro (dois pares) sinais binários a1, a2, b1 e b2, são aplicados
aos conversores 2 → 4 e são então convertidos em dois sinais de quatro níveis
cada (conversão digital-analógico).
Estes sinais de quatro níveis são limitados em banda por um filtro de Nyquist
(coseno levantado) fazendo com que a interferência intersimbólica no instante de
amostragem seja zero (ideal). As portadoras em fase (I) e em quadratura (Q) são
então moduladas em amplitudes pelos sinais a 4 e b 4.
FILTRO ROLL-OFF
a1 2/4 a3 a4
DETETOR
a2 CONVERSOR DE FASE
SINAL a'4 DECISOR DE a'1
AM A 4 NIVEIS a'2
I
SINAL
16QAM C
~ MODULADOR
AM + A + B = C
OSCILADOR
π /2
Q
b'4 DECISOR DE b'1
SINAL
AM B 4 NIVEIS b'2
b1 2/4
b2 CONVERSOR b3 b4
π /2
FILTRO ROLL-OFF
RECUPERAÇÃO
a) MODULADOR ~ DE PORTADORA
b) DEMODULADOR
Q Q
SINAL DE MAIOR NÍVEL
Q
I
+ I
= I
Por outro lado, todos estes processos geram ambigüidades de fase na porta-
dora recuperada. Desta forma utiliza-se codificar diferencialmente os dados na
transmissão antes da modulação e decodificá-los diferencialmente após a demodu-
lação.
FACCAMP 16
T
6
1
0
Q
8 - P S K
T
Q
0
4 - P S K
T
Q
0
2 - P S K
T
Q
9 – Modulação 64QAM
FPF
P0
P1 D/A
P2 CONV
FPF
FPF
H
Q0
Q1 D/A
Q2 CONV
π/ 2
OSCILADOR
P0
FPB
A/D
CONV
FPF
P7
FI
H
Q0
CAG FPB
A/D
CONV
Q7
2/π
REC PORT.
VCO
P0
P0
P1
CON
P7 16/6 P2
Q0 Q0
Q1
Q2
Q7
Demodulador 64 QAM
1
B= (critério de Nyquist)
2 Tb
FACCAMP 20
1
BR = 2 B = = VT
Tb
m = log2 M TS = Tb X log2 M
1 1 VT
BR = = =
TS Tb X log 2 M log 2 M
Em casos reais os filtros descritos por Nyquist não tem realização prática e
por isto utilizam-se filtros que acarretam um aumento na banda de transmissão de
um fator ∝ chamado de FATOR DE ROLL-OFF. Assim sendo as relações anterio-
res, para o sinal binário passam a ser:
1+ α 1+ α
B= BR =
2Ts Ts
1+ α Vt.(1 + α)
BR = =
Tb × log 2 M log 2 M
fc ( t ) = f ( t ) cos ωc t
f c (t)=f(t) cosωc t
FILTRO SAÍDA BINÁRIA: Kf( t )
PASSA - BAIXA
2
K cos ω
wc t
[ Kf(t)/2 ] cos θ
Em (t) DETETOR
DECISOR
DE PRODUTO
VCO ~
CORRETOR
DE FASE
REFERÊNCIA DE
FASE DA PORTADORA DETETOR
DE FASE
DETETOR
SÍNCRONO A
DETETOR
SÍNCRONO B
+90 o(01)
o
+45 PORTADORA DETETOR A
o o
+ 180 (11) 0 (00) FASE PRÉVIA
SINAL DE
ENTRADA
COMPARADOR DE FASE
FILTRO DE
PERÍODO: 2π /N
PSK - N FASES MALHA
REFERÊNCIA
VCO
A tensão de saída do comparador de fase deve ser definida somente pela di-
ferença estática de fase entre a onda portadora de entrada e o sinal do VCO e que o
efeito das componentes resultantes da modulação seja tão pequeno quanto possí-
vel. Assim, pela teoria de PLL, sabemos que:
Q (BRAÇO EM QUADRATURA)
135º
45º
P (BRAÇO EM FASE)
225º
315º
Q P
P Q P Q
Q P
Nesse caso, como não sabemos ao certo na recepção qual foi a fase utilizada
na transmissão, usamos o processo de codificação / decodificação diferencial que
consiste em realizar a soma dos dados na transmissão e enviá-los ao modulador di-
gital e na recepção realizarmos após a demodulação uma subtração nos dados ob-
tendo os dados originais.
FACCAMP 27
MEIO
1 2 3 GIRO 2 3 5 8 ERRO
DADOS TX 0 1 3 6 RX DA
ORIGINAIS DADOS
0 1 3 6 PORT. 1 2 3
RECUPERADOS
Um outro detalhe existente é que os moduladores 4PSK vistos por nós, tra-
balham com uma codificação para a constelação diferente da codificação natural
mais comumente utilizada. A codificação utilizada na constelação 4PSK é a chama-
da gray e tem melhor característica quanto a desempenho de erro do que a natural.
Na figura 4.4 temos a representação dos dois tipos de constelação.
FACCAMP 28
Q Q
00 11 10 11
P P
01 10 00 01
NATURAL GRAY
Visto isso, devemos então considerar que os dados que estão chegando no
modulador estão codificados em GRAY. Como os circuitos digitais que realizam a
CODIFICAÇÃO / DECODIFICAÇÃO DIFERENCIAL trabalham em natural, uma das
etapas desse processo é realizarmos codificações de NAT → GRAY e GRAY →
NAT.
FACCAMP 29
D1
D1
GRAY NAT
D2 D2
Na verdade o sinal modulado pode ser representado por um vetor num dia-
grama de fasores e por outro lado, o ruído aplicado ao sinal pode ser representado
por um vetor que se soma ao vetor do sinal no diagrama de fasores originando o cír-
culo.
Quando, por exemplo, o sinal 2 é transmitido, o sinal pode ser recebido nas
posições indicadas por 20, 21 ou 22, ... devido ao distúrbio causado pelo ruído. Da
mesma forma, quando o sinal 3 é transmitido, este é recebido nos pontos 30, 31 ou
32, ... consequentemente, se o sinal recebido é o 2 ou 3, é determinado por uma li-
nha paralela ao eixo I e que interconecta aqueles pontos de sinal. Isto é, a deteção
do erro desses sinais se dá quando, devido ao ruído, o sinal recebido salta para
dentro do quadrante (raio do círculo > metade da distância entre os pontos 2 e 3).
COMPONENTE EM QUADRATURA
COMPONENTE DE RUÍDO
ADICIONADO
PONTO DE SINAL
COMPONENTE EM FASE
21
20 30
2 3
B
22 31 32
23
01 11
110
0110 0100 0000 0001
011
001 101
00 10
1111 1110 1001 1011
000 100
4PSK 8PSK
4PSK 16QAM
(a) (b) (c)
1 Eb
Ps = × erfc( ) para 2PSK
2 2 No
Eb
Ps = erfc( ) para 4PSK
4 No
3 Eb
Ps = × erfc( ) para 16 QAM
2 20 No
7 Eb
Ps = × erfc( ) para 64 QAM
4 84No
1
Pb = × Ps
log 2 M
C Eb
= × log 2 M
N No
Onde:
Conclui-se então que quanto maior for o nível de modulação mais crítico se
torna a demodulação com relação ao ruído, porém como já vimos se tem uma maior
eficiência de banda com o aumento do nível de modulação.
Na prática para se obter essas curvas, usa-se medir a TEB por potência rece-
bida que nos levará ao mesmo formato e conclusão. As curvas da figura são utiliza-
das apenas para efeito de comparação dos vários sistemas e/ou também para o cál-
culo de sistemas destes.
FACCAMP 35
-3
10
-4
10
64
8
2 PSK
QAM
16
16
32
4
PSK
QAM
PSK
PSK
QAM
-5
10
-6
10
-7
10
-8
10
-9
10
-10
10
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30