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NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO E 
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS  
 
 

BEIRA, ABRIL DE 2017 


INDICE 

1 INTRODUÇÃO A PESQUISA 4

2 PROCESSO DE REALIZAÇÃO DA PESQUISA 4

2.1 A Definição do Problema 5


2.1.1 A Formulação do problema: A questão inicial 5
2.1.2 Maneiras de formular o problema de pesquisa 5
2.1.3 Como formular um problema? 6
2.2 Revisão da Literatura 6
2.3 A Construção das hipóteses 7
2.4 A Leitura e a recolha de dados 9
2.4.1 Tipo de Dados 9
2.4.2 Vantagens e Desvantagens de usar dados primários: 10
2.4.3 Vantagens ​e Desvantagens​ de usar dados secundários: 10
3 Metodologia de Pesquisa 11

3.1 Tipos de Pesquisa 11


3.1.1 Pesquisa Quantitativa 11
3.1.2 Pesquisa Qualitativa 11
3.1.3 Do ponto de vista de sua natureza, pode ser: 12
3.1.4 Do ponto de vista de seus objectivos pode ser: 12
3.1.5 Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, pode ser: 12
3.2 Métodos de Pesquisa 13
3.3 Amostragem 15
3.3.1 Amostras não probabilística podem ser: 15
3.3.2 Amostras probabilísticas podem ser: 15
4 O Projecto de Pesquisa 16

4.1 Estrutura do Projecto de Pesquisa 17


4.2 Elementos Pré-Textuais 18
4.2.1 Capa 18
4.2.2 Folha de Rosto ou Contra capa 19
4.3 Elementos Textuais 19
4.3.1 Introdução 19
4.3.2 Revisão da Literatura 20
4.3.3 Metodologia 20
4.3.4 Cronograma 21
4.3.5 Orçamento 21
4.4 Elementos Pós Textuais 22
4.5 Estrutura do Projecto de Pesquisa 22
4.6 Passos para elaboração do Projecto de Pesquisa 22
5 Monografia Científica 28

5.1 Composição 28
5.2 Formatação 28
5.3 Estrutura do TFC 28
5.3.1 Elementos pré textuais 28
5.3.2 Elementos textuais 29
5.3.3 Elementos pós - textuais 29
5.4 Passos para elaboração da Monografia 32
6 Citações e Referências Bibliográficas 42

6.1 Normas APA 42


6.2 Citações 42
6.3 Regras de citação no texto em função do número de autores 44
6.4 Regras de citação Directa 46
6.5 Regras de citação Indirecta 47
6.6 Regras de Citação da Citação 48
6.7 Citação de Legislação ou Normas 48
6.8 Referências Bibliográficas 49
7 Bibliografia 53

1  
2 O PROCESSO DE REALIZAÇÃO DA PESQUISA
A  pesquisa  é  um  procedimento  reflexivo  e  crítico  de  busca  de  respostas  para 
problemas  ainda  não  solucionados.  O  planejamento  e  a  execução  de uma pesquisa 
fazem  parte  de  um  processo  sistemático  que  compreende  etapas  que  podem  ser 
detalhadas da seguintes forma:  

Figura 2.1: Etapas do Processo da Pesquisa   

 
Fonte: ​Chagani​, A. (2016). ​Understanding the Research Process.​ ​IHUB RESEARCH 

O processo de realização da pesquisa acontece em 7 passos fundamentais:  


▪ Definição do problema 
▪ Revisão da literatura 
▪ Formulação de hipótese 
▪ Desenho da Pesquisa 
▪ Colecta de dados 
▪ Análise e discussão de dados 
▪ Resultados 
No entanto, a pesquisa é antecedida do desenho do projecto de pesquisa. 
2.1 A Definição do Problema 
Nesta  etapa  você  irá  refletir  sobre  o  problema  que  pretende  resolver na pesquisa, 
se  é  realmente  um  problema  e  se  vale  a  pena  tentar  encontrar  uma  solução  para 
ele.  A  pesquisa  científica  depende  da  formulação  adequada  do  problema,  isto 
porque  objectiva  buscar  sua  solução.  Consequentemente,  “problema  é  qualquer 
questão  não  resolvida  e  que  é  objecto  de  discussão,  em  qualquer  domínio  do 
conhecimento” (Gil, 1999). 

2.1.1 A Formulação do problema: A questão inicial 


A  formulação  do  problema  consiste  em  apenas  uma  frase  e  deve  deixar  claro  a 
todos  interessados  que  problema  de  pesquisa  você  pretende  abordar,  onde  e  para 
quem é relevante. Em outras palavras, a formulação do problema é o coração (ou o 
núcleo)  da  sua  tese  a  que  você  sempre  deve  retornar  se  você  perder  o  controle 
durante  seu  processo  de  pesquisa  e  escrita.  ​O  problema  ou  tema  deve  ser 
analisado  sob  o  aspecto  de  sua  valoração:Viabilidade;  Relevância;  Novidade; 
Exequibilidade; Oportunidade.  

Alguns  pesquisadores  fazem  recomendações  que  podem  facilitar  a  formulação  do 


problema: 

▪ O  problema  deve  ser  formulado  como  pergunta​: esta é a maneira mais fácil e 


directa de formular um problema; 
▪   ​O  problema  deve  ser  claro  e  preciso:  ​para  que  o  problema possa ser passível 
de solução é necessário que ele seja claro e preciso; 
▪ O  problema  deve  ser  empírico:  ​ou  seja,  baseado  na  experiência;  problemas 
científicos não devem referir – se a valores; 
▪ O  problema  deve  ser suscetível de solução: ​para formular adequadamente um 
problema é preciso ter o domínio da tecnologia adequada a sua solução. 
▪ O  problema  deve  ser  delimitado  a  uma  dimensão:  ​a  delimitação do problema 
guarda estreita relação com os meios disponíveis para a investigação. 
 
Silva  e  Menezes  (2001,  p.31)  afirmam  que  o  pesquisador  precisa  fazer  algumas 
perguntas  a  si  mesmo:  o  tema  é  relevante?  Por  quê?  Quais  pontos  positivos  você 
percebe  na  abordagem  proposta?  Que  vantagens/benefícios  você  pressupõe  que 
sua pesquisa irá proporcionar? 

2.2 A Construção das hipóteses 


Uma  hipótese é uma resposta tentativa a um problema de pesquisa que é avançado 
para  que  possa  ser  testado.  ​É  apropriado  usar  uma  hipótese  quando  você  está 
testando  uma  teoria​.  ​Se  você  não  consegue  prever  a  resposta  à  sua  pergunta, 
sua  abordagem  não  é  uma  análise  teórica  e  você  não  deve  continuar  a 
desenvolver  hipóteses para testar​. Suas perguntas de pesquisa permanecem como 
1
tal. Este será o caso se sua pesquisa for descritiva ou de natureza exploratória . 

Se  você tem uma expectativa de como sua pergunta de pesquisa será respondida (o 
resultado),  então  é  justo  dizer  que  você  tem  uma  teoria  em  mente.  Se  você 
perguntar  a  sua  pergunta  de  pesquisa  "Qual  é  o  resultado  esperado?"  e  tenha  uma 
resposta,  você  pode  perguntar  por  quê?  Qual  é  o  meu  pensamento  por  trás  dessa 
previsão? Esta é essencialmente a teoria de que você estará testando.  
▪ A  hipótese  é  uma  proposição  que  se  faz  na  tentativa  de  verificar  a validade de 
resposta existente para um problema. 
▪ A suposição antecede a constatação dos fatos. Validade deve ser verificada. 
▪ A  função  da  hipótese,  na  pesquisa  científica,  é  propor  explicações  para  certos 
factos e ao mesmo tempo orientar a busca de outras informações. 

As  hipóteses  devem  ser extraídas dos problemas levantados para o estudo, os quais 


devem estar explícitos nos objectivos. Pode se formular, dependendo do problema: 
▪ Hipótese Principal​: A resposta principal, básica. A  
▪ Hipótese  Secundária​:  Apresenta  ligação  com  a  principal,  podendo  estabelecer 
ligação entre duas ou mais variáveis. 

Na  pesquisa  exploratória,  nosso  conhecimento  básico  de  um  assunto  pode  ser 
tão  baixo  que  não  podemos  formular  hipóteses  significativas.  No  entanto,  a 
pesquisa  exploratória  deve  ser  orientada  por  um  senso  de  propósito.  Em  vez  de 
hipóteses,  o  projeto  para  o  estudo  exploratório  deve  indicar  seu  objetivo,  ou 

1
Scarbi, A. (2014). Como apresentar uma hipótese. Disponivel em: 
http://pesquisatec.com/new-blog/2014/5/13/como-construir-uma-hiptese-de-trabalho-e-apresent
ar-bem-a-sua-pesquisa 
objetivos  de  pesquisa,  bem  como  critérios  pelos  quais  a  exploração  será  julgada 
como  bem-sucedida.  ​A  pesquisa  interpretativa,  que  procura  desenvolver 
conhecimento  através  da  compreensão  do  significado,  geralmente  não 
prossegue com hipóteses. 

3 REVISÃO DA LITERATURA
Este  consiste  em  realizar  uma  revisão  dos 
trabalhos  já  existentes  sobre  o  tema  abordado, 
que  pode  ser  em  livros,  artigos,  enciclopédias, 
monografias,  teses,  filmes,  Mídias  eletrônicas  e 
outros  materiais  cientificamente  confiáveis.  O 
referencial  teórico  permite  verificar  o  estado  do 
problema  a  ser  pesquisado,  sob  o aspecto teórico 
e  de  outros  estudos  e  pesquisas  já  realizados 
(Lakatos  &  Marconi,  2003).  No  entanto,  pode  se 
usar a literatura teórica e a focalizada. 

Uma  vez  o  problema  identificado,  o  próximo 


passo  é  se  familiarizar  com  pesquisas  existentes  em  seu  tópico  de  interesse.  Ao 
olhar  para  os  recursos  secundários,  você  poderá  ter  uma  melhor  ideia  sobre  a 
pesquisa  já  realizada,  o  quão  relevante (ou ainda desactualizado) é, bem como, as 
teorias,  lacunas  e  limitações  de  conhecimento  da  pesquisa  que  você  precisa  para 
validar sua hipótese. 

Para  Silva  e  Menezes  (2001,  p.30),  nesta  fase  o  pesquisador  deverá  responder  às 
seguintes  questões:  Que  teorias  abordam  sobre  o  assunto?  quem  já  escreveu  e  o 
que  já  foi  publicado  sobre  o  assunto?  Que  aspectos  já  foram  abordados?  Quais  as 
lacunas  existentes  na  literatura?  Pode  ser  uma  revisão  teórica,  empírica  ou 
histórica. 

Quando  seu  supervisor  ou  outros  leem sua tese, eles vão querer ser persuadidos de 


que  sua  formulação  de  problema  é  relevante  e  seu  trabalho  vale  a  pena  fazer​.  O 
essencial  na  revisão  da  literatura  é  que  você  traga  à  luz  o  que  já  é  conhecido 
sobre  seu  tópico  e  como  seu  trabalho  tenta  abordar  uma  lacuna  dentro  da 
literatura  publicada.  O  que  dizem  as  teorias  e  autores  sobre  o assunto? Sua busca 
na  literatura  também  pode ajudá-lo a qualificar seu objetivo geral e seus objetivos 
específicos  e,  assim,  aprimorar  e  focar  sua  pesquisa.  Se  a  sua  tese  se  baseia 
exclusivamente  na  literatura  e  não  inclui  estudos  empíricos,  a  pesquisa  da 
literatura  e  a  documentação  de  como  você  pesquisou  se  tornam  ainda  mais 
importantes. 
 
 

O  referencial  teórico  é  que  possibilita  fundamentar,  dar  consistência  a  todo  o 


estudo.  Tem  a  função  de  nortear  a  pesquisa,  apresentando  um  embasamento  da 
literatura  já  publicada  sobre  o  mesmo  tema,  demonstrando  que  o(a) 
pesquisador(a)  tem conhecimento suficiente em relação a pesquisas relacionadas e 
a  tradições  teóricas  que  apoiam  e  cercam  o  estudo.  ​A  revisão  da  literatura  tem 
várias funções importantes: 

▪ Garante que você não está "reinventando a roda". 


▪ Dá créditos para aqueles que estabeleceram as bases para sua pesquisa. 
▪ Demonstra seu conhecimento do problema da pesquisa. 
▪ Demonstra  sua  compreensão  das  questões  teóricas  e  de  pesquisa 
relacionadas à sua pergunta de pesquisa. 
▪ Mostra  sua  capacidade  de  avaliar  criticamente  informações  relevantes  da 
literatura. 
▪ Indica sua capacidade de integrar e sintetizar a literatura existente. 
▪ Fornece  novas  ideias teóricas ou desenvolve um novo modelo como o quadro 
conceitual para a sua pesquisa. 
▪ Convence  seu  leitor  que  sua  pesquisa  proposta  fará  uma  contribuição 
significativa  e  substancial  para  a  literatura  (isto  é,  resolvendo  um 
importante  problema  teórico  ou  preenchendo  uma  lacuna  importante  na 
literatura). 
 
O  objetivo  da  sua  revisão  da  literatura  foi  preparar  o  cenário  para  sua  própria 
pesquisa.  Portanto,  você  deve  concluir  a  revisão  com  uma  declaração  de  sua 
hipótese  ou  questão  de  pesquisa  focada.  Quando  isso  for  feito,  você  está  pronto 
para  prosseguir  com  a  terceira  parte  do  seu  relatório  de  pesquisa,  no  qual  você 
explica os métodos que você usou. 
4 METODOLOGIA DE PESQUISA  

A  seção  Metodologia  é  muito  importante  porque  informa  ao  Comitê  de 


Pesquisa  como  planeja  resolver  o  problema  de  pesquisa.  Fornecerá  seu 
plano  de  trabalho  e  descreverá  as  atividades  necessárias  para  a  conclusão 
de  seu  projeto.  A  Metodologia  é  o  tópico  do  projeto  de  pesquisa  que 
abrange  maior  número  de  itens, pois responde às seguintes questões: Como? 
Com quê? Onde? Quanto? (Lakatos & Marconi, 2003). 

É  o  caminho,  a  direção  para  o  rigor  científico.  Oferece  trilhas,  normas,  regras  e 


hábitos  que  orientam no caminho da pesquisa científica. Quando aplicada, consiste 
em  um  conjunto  de  procedimentos  utilizados  que  examina,  estuda  e  avalia 
métodos  e  técnicas  de  pesquisa.  E  também  gerar  ou  verificar  vários  métodos 
disponíveis,  que  conduzam  à  captação  e/  ou  processamento  de  informações 
relacionados a problemas de investigação. 

 
 
 

4.1 Tipo de Pesquisa 


Gil  (1999),  a  pesquisa  tem  um  carácter  pragmático,  é  um  “processo  formal  e 
sistemático  de  desenvolvimento  do  método  científico”.  O  objectivo  fundamental 
da  pesquisa  é  de  descobrir  respostas  para  problemas  mediante  o  emprego  de 
procedimentos científicos. 

Do ponto de vista da forma de abordagem do problema pode ser: 

4.1.1 Pesquisa Quantitativa 


▪  Considera tudo que pode ser quantificável, o que significa traduzir em números 
opiniões  e  informações  para  classificá-las  e  analisá-las.  Requer  o  uso  de 
métodos e de técnicas estatísticas. 

4.1.2 Pesquisa Qualitativa 


▪ A  análise  qualitativa  significa  olhar  para  os  intangíveis.  Os  fatores  que  não  são 
puramente  direcionados  por  números  podem,  podendo  ser  tão  importantes 
quanto  estimular  os  números.  Considera  que  há  uma  relação  dinâmica  entre  o 
mundo  real  e  o  sujeito,  isto  é,  um  vínculo  indissociável  entre  o  mundo 
objectivo  e  a  subjectividade  do  sujeito  que  não  pode  ser  traduzido  em 
números. 

4.1.3 Do ponto de vista de sua natureza, pode ser: 


▪ Pesquisa  Básica:  objectiva  gerar  conhecimentos  novos  úteis  para  o  avanço  da 
ciência  sem  aplicação  prática  prevista.  Envolve  verdades  e  interesses 
universais. 
▪ Pesquisa  Aplicada:  objectiva  gerar  conhecimento  para  aplicação  prática 
dirigida  à  solução  de  problemas  específicos.  Envolve  verdades  e  interesses 
locais. 

4.1.4 Do ponto de vista de seus objectivos pode ser: 


▪ Pesquisa  Exploratória:  visa  proporcionar  maior  familiaridade  com  o  problema 
com  vistas  a  torná-lo  explícito  ou  a  construir  hipóteses.  Envolve  levantamento 
bibliográfico;  entrevistas  com  pessoas  que  tiveram  experiências  práticas  com o 
problema  pesquisado;  análise  de  exemplos  que  estimulem  a  compreensão. 
Assume, em geral, as formas de pesquisas bibliográficas e estudos de Caso. 
▪ Pesquisa  Descritiva:  ​visa  descrever  as  características  de  determinada 
população  ou  fenómeno  ou  o  estabelecimento  de  relações  entre  variáveis. 
Envolve  o  uso  de  técnicas  padronizadas  de  colecta  de  dados;  questionário  e 
observação sistemática. Assume, em geral, a forma de levantamento. 
▪ Pesquisa  Explicativa:  visa  identificar  os  factores  que  determinam  ou 
contribuem  para  a  ocorrência  dos  fenómenos,  aprofunda  o  conhecimento  da 
realidade  porque  explica  a  razão,  o  porquê  das  coisas.  Quando  realizada  nas 
ciências  naturais,  requer  o  uso  do  método  experimental,  e  nas  ciências  sociais 
requer o uso do método observacional. 

4.1.5 Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, pode ser: 


▪ Pesquisa  Bibliográfica:  quando  elabora  a  partir  de  material  já  publicado, 
constituído  principalmente  de  livros,  artigos  de  periódicos  e  actualmente  com 
material disponibilizado na internet. 
▪ Pesquisa  Documental:  quando  elabora  a  partir  de  material  que  não  recebem 
tratamento analítico. 
▪ Pesquisa  Experimental:  quando  se  determina  um  objecto  de  estudo, 
selecionam-se  as  variáveis  que  seriam  capazes  de  influenciá-lo  definem-se  as 
formas  de  controle  e  de  observação  dos  efeitos  que  a  variável  produz  no 
objecto. 
▪ Estudo  de  Caso:  quando  envolve  um  estudo  profundo  e  exaustivo  de  um  ou 
poucos  objectos  de  maneira  que  se  permita  o  seu  amplo  e  detalhado 
conhecimento. 
▪ Pesquisa  -  Acção:  quando  concebida  e  realizada  em  estreita  associação  como 
uma  acção  ou  com  a  resolução  de  um  problema  colectivo.  Os  pesquisadores  e 
participantes  representativos  da  situação  ou  do  problema  estão  envolvidos  de 
modo cooperativo ou participativo. 

4.2 Métodos de Pesquisa 


Forma  ordenada  de  proceder  ao  longo  de  um  caminho.  Conjunto  de  processos  ou 
fases  empregadas  na  investigação,  na  busca  do  conhecimento.  Para  Gil  (1999),  a 
investigação  científica  depende  de  um  “conjunto  de  procedimentos  intelectuais  e 
técnicos”  para que seus objectivos sejam atingidos: os métodos científicos. Método 
científico  é  o  conjunto  de  processos ou operações mentais que se devem empregar 
na investigação.   

Segundo  Lakatos  e  Marconi  (1995,  p.  106),  os  métodos  podem  ser  subdivididos  em 
métodos  de  abordagem  e  métodos  de  procedimentos.  Método  de  Abordagem  é  a 
linha  de  raciocínio adoptada no processo de pesquisa. Os métodos que fornecem as 
bases  lógicas  à  investigação  são:  método  dedutivo,  método  indutivo,  método 
hipotético-dedutivo,  método  dialético  e  método  fenomenológico  (Gil,  1999; 
Lakatos & Marconi, 1993).   

▪ Método Dedutivo  
Parte  de  teorias  e  leis  mais  gerais  para  a  ocorrência  de  fenómenos  particulares.  O 
raciocínio  dedutivo  tem  o  objectivo  de  explicar  o  conteúdo  das  premissas.  Por 
intermédio  de  uma  cadeia  de  raciocínio  em  ordem  descendente,  de  análise  do 
geral para o particular, chega a uma conclusão. 
▪ Método Indutivo 
O  estudo  ou  abordagem  dos  fenómenos  caminha  para  planos  cada  vez  mais 
abrangentes,  indo  das  constatações  mais  particulares  às  leis  e  teorias  mais 
gerais.  No  raciocínio  indutivo  a  generalização  deriva  de  observações  de  casos 
de  realidade  concreta.  As  constatações  particulares  levam  a  elaboração  de 
generalidades (Gil, 1999; Lakatos & Marconi, 1993). 
▪ Método Hipotético - Dedutivo  
Para  tentar  explicar  a  dificuldades  expressas  no  problema  que  se  inicia  pela 
percepção  de  uma  lacuna  nos  conhecimentos  acerca  da  qual  formula  hipóteses 
e,  pelo  processo  dedutivo,  testa  a  ocorrência  de  fenómenos  abrangidos  pela 
hipótese. 
▪ Método Dialético  
que  penetra  o  mundo  dos  fenómenos  através  de  sua  acção  recíproca,  da  contradição 
inerente  ao  fenómeno  e  da  mudança  dialética  que  ocorre  na  natureza  e  na 
sociedade.  Para  a  dialética,  as  coisas  não  são  analisadas  na  qualidade  de 
objectos  fixos,  mas  em  movimento:  nenhuma  coisa  está  acabada, 
encontrando-se  sempre  em  vias  de  se  transformar,  desenvolver;  o  fim  de  um 
processo é sempre o começo de outro. 
▪ Método Fenomenológico  
Preconizado  por  Husserl,  o  método  fenomenológico  não  é  dedutivo  nem  indutivo. 
Preocupa-se  com  a  descrição  direta  da  experiência  tal  como  ela  é.  A realidade 
é  construída  socialmente  e  entendida  como  o  compreendido,  o  interpretado,  o 
comunicado.  Então,  a  realidade  não  é  única:  existem  tantas  quantas  forem  as 
suas  interpretações  e  comunicações.  O  sujeito/actor  é  reconhecidamente 
importante  no  processo  de  construção do conhecimento (Gil, 1999). Empregado 
em pesquisa qualitativa​.   
▪ Método de Procedimento 
Os  procedimentos  metodológicos  respondem:  Como?  Com  quê?  Onde?  A  metodologia 
da  pesquisa  num  planeamento deve ser entendida como o conjunto detalhado e 
sequencial  de  métodos  e  técnicas  científicas  a  serem  executados  ao  longo  da 
pesquisa,  de  tal  modo  que  se  consiga  atingir  os  objectivos  inicialmente 
propostos  e,  ao  mesmo  tempo,  atender  aos  critérios  de  menor  custo,  maior 
rapidez, maior eficácia e mais confiabilidade de informação (FACHIN, 2001). 

   
 
4.3 A colecta de dados  
Actualmente,  com  o  advento  da 
informática  é  natural  que  você 
escolha  os  recurso  computacionais 
para  dar  suporte  à  elaboração  de 
índice  e  cálculos  estatísticos, 
tabelas,  quadros  e  gráficos.  A 
principal  forma  de  colecta  de 
dados é a pesquisa bibliográfica.  

A  coleta  de  dados  desempenha  um 


papel  muito  importante  na  análise 
estatística.  Na  pesquisa,  existem 
diferentes  métodos  utilizados  para 
coletar  informações,  que  se 
enquadram  em  duas  categorias, ou 
seja,  dados  primários  e  dados 
secundários. 

4.3.1 Tipo de Dados 


Como  o  nome  sugere  e  conforme 
definido  por  Mattar  (1996:48),  ​o 
dado  primário  é  aquele  que  é 
coletado  pela  primeira  vez  pelo 
pesquisador  enquanto  dados 
secundários  são  dados  já  coletados 
ou produzidos por outros. 

As  ​fontes  primárias  de  coleta  de 


dados  incluem  pesquisas, 
observações,  experiências,  questionários,  entrevistas pessoais, etc. Pelo contrário, 
as  ​fontes  secundárias  de  coleta  de  dados  são  publicações  governamentais,  sites, 
livros, artigos de revistas, registros internos, etc. 
 
 

4.3.2 Vantagens e Desvantagens de usar dados primários:  


Vantagens​: 
▪ O investigador recolhe dados específicos para o problema em estudo.  
▪ Não há dúvida sobre a qualidade dos dados coletados (para o investigador).  
▪ Se  necessário,  pode  ser  possível  obter  dados  adicionais  durante  o  período  de 
estudo. 
Desvantagens​: 
▪ O investigador tem que lidar com todos os problemas de coleta de dados  
o Decidir por que, como, quando coletar,  
o Obter os dados coletados (pessoalmente ou através de outros)  
o Receber financiamento e lidando com agências de financiamento  
o Considerações éticas (consentimento, permissões, etc.)  
▪ Assegurar que os dados coletados sejam de alto padrão  
o Todos os dados desejados são obtidos com precisão, e no formato exigido  
o Dados desnecessários / inúteis não foram incluídos  
▪ O custo da obtenção dos dados é muitas vezes a principal despesa em estudos 
 

4.3.3 Vantagens ​e Desvantagens​ de usar dados secundários: 


Vantagens​: 

▪ Os dados já existem sem problemas de coleta de dados 


▪ É menos dispendioso 
▪ O  investigador  não  é  pessoalmente  responsável  pela  qualidade  dos  dados  ("Eu 
não fiz isso") 
Desvantagens​: 
▪ O  investigador  não  pode  decidir  o  que  é  coletado  (se  houver  dados  específicos 
sobre algo, por exemplo). 
▪ Só se pode esperar que os dados sejam de boa qualidade 
▪ Não  é  possível  obter  dados  adicionais  (ou  mesmo  esclarecimentos)  sobre  algo 
(na maioria das vezes). 
 

4.4 Técnicas de colecta de dados 


▪ Entrevista, questionário, observação, fichas, grupo focal, etc.
 

4.5 Amostragem 
O  método  estatístico  se  relaciona  com  dois  termos  principais:  população  e 
universo. 

Se  a  pesquisa  for  de  campo  e/ou  envolver  o  método  estatístico,  o  tipo  de 
amostragem também precisará ser explicado.  

População  é  o  conjunto  de  fenómenos,  todos  os  factos  apresentando  uma 


característica  comum,  e  população  como  um  conjunto  de  números  obtidos, 
medindo-se  ou  contando-se  certos  atributos  dos  fenómenos  ou  factos  que 
compõem um universo. 

Amostra  é  parte  da  população  ou  do  universo,  selecionada  de  acordo  com  uma 
regra ou plano. ​A amostra pode ser probabilística e não probabilística. 

4.5.1 Amostras não probabilística podem ser: 


▪ Amostras  acidentais:  compostas  por  acaso,  com  pessoas  que  vão 
aparecendo;  
▪ Amostras  por  quotas:  diversos  elementos constantes da população/universo, 
na mesma proporção; 
▪ Amostras  intencionais:  escolhidos  caos  para  a  amostra  que  representem  o 
“bom julgamento” da população/universo. 

4.5.2 Amostras probabilísticas podem ser: 


▪ Amostras  casuais  simples:  cada  elemento  da  população  tem  oportunidade 
igual de ser incluído na amostra; 
▪ Amostras  casuais  estratificadas:  cada  estrato,  definido  previamente,  estará 
representado na amostra;  
▪ Amostras  por  agrupamento:  reunião  de  amostras  representativas  estará 
representada na amostra; 

5 O Projecto de Pesquisa  
Um  projecto  de  pesquisa  pretende  convencer os outros que você tem uma ideia de 
pesquisa que vale a pena e que você tem a competência e o plano de trabalho para 
completá-lo.  Geralmente,  uma  proposta  de  pesquisa  deve  conter  todos  os 
elementos-chave  envolvidos  no  processo  de  pesquisa  e  incluir  informações 
suficientes  para  os  leitores  a  avaliar  o  estudo  proposto.  O  Projeto  de  Pesquisa  é 
uma oportunidade para:  
▪ Pesquisa algo que você está interessado  
▪ Decidir como você vai realizar a sua pesquisa  
▪ Decidir sobre a maneira como você produz suas descobertas  
▪ Faça julgamentos sobre como você foi bem-sucedido. 

Segundo  Minayo  (1999),  ao  elaborar  um projecto de pesquisa, o pesquisador estará 


lidando com, no mínimo, três dimensões: 

▪ - Técnica​: regras científicas para a construção do projeto; 


▪ -  Ideológica​:  relaciona-se  às  escolhas  do  pesquisador,  sempre  tendo  em 
vista o momento histórico; 
▪ - Científica​: ultrapassa o senso comum através do método científico. 

A  proposta  deve  ter  informações  suficientes  para  convencer  seus  leitores  de  que 
você  tem  uma  Ideia  de  pesquisa  importante,  que  você  tem  uma  boa  compreensão 
da  literatura  relevante  e  os  principais  problemas,  e  que  a  sua  metodologia  é 
sólida.  

O  que  eu  preciso saber antes de começar? Você precisa entender o quadro geral de 


pesquisa, ou seja, a estrutura e o processo pelo qual a pesquisa passa: 

▪ Elementos Pré – textuais 


▪ Elementos Textuais 
▪ Elementos Pós - textuais 
5.1 Estrutura do Projecto de Pesquisa 

Fonte: Google image 


5.2 Elementos Pré-Textuais 

5.2.1 Capa  
▪ Nome  da  instituição,  departamento  ou  faculdade,  curso,  titulo  e 
subtítulo, estudante, local e data).  

Figura 2: Capa 
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA  
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E GESTÃO 
LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
Nome da instituição, faculdade e curso  
Fonte: Arial, 14, maiúscula, centralizado, negrito, espaço simples 
 
13 Espaços simples entre linhas 
 
 
TÍTULO DO PROJECTO DE PESQUISA 
SUBTÍTULO (SE HOUVER) 
 
Título e Subtítulo  
Fonte Arial, tamanho 14, maiúscula, centralizado, negrito, espaço simples 
 
13 Espaços simples entre linhas 
 
Nome do Estudante 
Título Completo 
Fonte Arial, tamanho 14, maiúscula, centralizado, negrito, espaço simples 
 
13 Espaços simples entre linhas 
 
Local e Data 
Beira, 18 de Abril de 2017 
▪ Título:  Deve  ser  conciso  e  descritivo.  Os  títulos  indicam  claramente  as 
variáveis  ​independentes  e  dependentes.  No  entanto,  se  possível,  pense  em  um 
título  informativo  e  cativante.  Um  título  eficaz  não  só  desperta  o  interesse  do 
leitor, mas também predispõe o leitor a uma apreciação favorável da proposta. 

5.2.2 Folha de Rosto ou Contra capa  


Todos  elementos  da  capa:  identificação  do  trabalho:  sendo  uma tese, dissertação, 
outros; o seu objetivo, ou seja, finalidade a que se destina e nome do orientador. 

5.3 Elementos Textuais 

5.3.1 Introdução 
A  finalidade  principal  da  introdução  é  fornecer  o  fundo  ou  o  contexto  necessário 
para  seu problema da pesquisa. Como enquadrar o problema de pesquisa é talvez o 
maior  problema  na  redação  de  propostas.  ​A  introdução  normalmente  começa  com 
uma  declaração  geral  da  área  problemática,  com  foco  em  um problema específico 
de  pesquisa,  a  ser  seguido  pelo  racional  ou  justificação  para  o  estudo  proposto.  A 
introdução abrange, em geral, os seguintes elementos: 
▪ Tema:  ​A  escolha  de  um  tema  representa  uma  delimitação  de  um  campo  de 
estudo  no  interior  de  uma  grande  área  de  conhecimento,  sobre  o  qual  se 
pretende  debruçar.  É  fundamental  que  o  tema  esteja  vinculado  a  uma  área  de 
conhecimento  com  a  qual  a  pessoa  já  tenha  alguma  intimidade  intelectual, 
sobre  a  qual  já  tenha  alguma  leitura  específica e que, de alguma forma, esteja 
vinculada  à  carreira  profissional  que  esteja  planejando para um futuro próximo 
(Barreto; Honorato, 1998, p. 62). 
▪ Justificativa:  Apresente  o  raciocínio  do  seu  estudo  proposto  e  indique 
claramente  por  que  vale  a  pena  fazê-lo.  De  acordo  com Barral (2003, p. 88-89) 
oferece  alguns  itens  importantes  que  podem  fazer  parte  de  uma  boa 
justificativa. São eles: 
a) Actualidade do tema​: inserção do tema no contexto actual. 
b) Ineditismo do trabalho​: proporcionará mais importância ao assunto. 
c) Interesse do autor​: vínculo do autor com o tema. 
d) Relevância do tema​: importância social, académica, política, etc. 
e) Pertinência do tema​: contribuição do tema para a sociedade. 
▪ Definição  do  Problema  de  Pesquisa:  Fornecer  o  contexto  e  definir  o  cenário 
para  a  sua  pergunta  de  pesquisa  de  forma  a  mostrar  a  sua  necessidade  e 
importância.  
▪ Definir  Objectivos:  ​Objetivo  Geral  -​ o  objetivo  geral  dá  uma  visão  mais  ampla 
sobre  o  que  se deseja pesquisar e aponta aonde o autor deseja chegar com seus 
estudos.  ​Objetivos  Específicos  -​ segundo  Cervo,  Bervian  &  da  Silva  (2007), 
“definir  os  objetivos  específicos  significa aprofundar as intenções expressas nos 
objetivos  gerais”.  Portanto,  nesta  parte, o autor deve expor suas metas para se 
chegar  ao  objetivo  geral  da  pesquisa.  Delimitação:  Definir  a  delimitação  ou 
limites de sua pesquisa proposta, a fim de fornecer um foco claro.  
▪ Delimitação  do  tema:  ​A  delimitação  do  tema  é  estabelecimento  do  tempo  e 
espaço em que a pesquisa será ou decorreu. Visa trazer detalhes sobre o sujeito 
da  pesquisa  em  estudo  e  o  local  onde  este  vai  decorrer  com  vista  a  não  tornar 
extensivo e complexo o tema em estudo. 
▪ Hipótese(s):  ​Hipótese  é  uma  expectativa  de  resultado  a  ser  encontrada  ao 
longo  da  pesquisa,  categorias  ainda  não  completamente  comprovadas 
empiricamente,  ou  opiniões  vagas  oriundas  do  senso  comum  que  ainda  não 
passaram pelo crivo do exercício científico (Barreto; Honorato, 1998). 
▪ Plano de organização. 
 
INTRODUÇÃO:  APRESENTA  A  DELIMITAÇÃO  DO  TEMA,  A  JUSTIFICATIVA,  O 
PROBLEMA, AS HIPÓTESES E OS OBJETIVOS. 
 

5.3.2 Metodologia 

No  projeto  de  pesquisa​,  a  seção  da metodologia é redigida com linguagem, 


essencialmente,  no  ​futuro​,  pois  inclui  a  explicação  de  todos  os 
procedimentos  que  se  supõem  necessários  para  a  execução  da  pesquisa, 
entre  os  quais,  destacam-se:  o  método,  ou  seja, a explicação da opção pela 
metodologia  e  do  delineamento  do  estudo,  amostra,  procedimentos  para  a 
coleta de dados, bem como, o plano para a análise de dados. 

Em síntese, a metodologia deve conter os seguintes tópicos: 


▪ Tipo de pesquisa; 
▪ Tipo de dados a serem obtidos e técnica de sua colecta; 
▪ População e amostra (quando for o caso); 
▪ Tratamento e análise dos dados (como serão feitos); 
5.3.3 Cronograma de Actividades 
Ao  definir  um  cronograma  o  pesquisador responde a questão quando as actividades 
serão  executadas,  com  vista  a  atingir  os  resultados  da  pesquisa,  ou  seja,  planifica 
a  execução  das  diferentes  fases  da pesquisa. A pesquisa deve ser feita em partes e 
o cronograma indica o período que as diferentes fases são executadas. 

Na elaboração do projecto, a variável tempo deve ser controlada. Quantos tempo é 
necessário  para  elaboração  da  pesquisa?  É  preciso  compatibilizar  a  execução  do 
projecto  do  projecto  com  o  tempo  previsto  na  realização  do  programa 
licenciatura, mestrado ou doutoramento. 
Actividade  Cronograma 
Maio  Abril  Jun  Jul  Agt  Set  Out  Nov 
Desenho da Proposta de pesquisa  x               
Recolha de dados    x             
…                 
…                 

5.3.4 Orçamento 
Definir  as  principais  actividades  para  a  execução  do  projecto,  suas  necessidades  e 
prever  o  respectivo  orçamento. Quando o projecto demanda financiamento, deve – 
se  estabelecer  o  seu  orçamento,  com  previsão  de  recursos  para  compra  de 
material  de  consumo  ou  de  capital  (computador),  e  pagamento  de  pessoal, 
inclusive consultores. 
N°  Descrição   Unidades  Custo (MZN)  Total (MZN) 
01  Impressão de questionários  1000  2  2000 
02  Uso de internet       
03  Deslocação ao distrito X       
04  …       

5.4 Elementos Pós Textuais 


▪ Referências Bibliográficas - Normas APA 
▪ Anexo - Opcional 
▪ Apêndice – Opcional 
6 Monografia Científica 
6.1 Composição 
▪ Conter  no  mínimo  3000  palavras, podendo apresenta entre 40 a 50 páginas, isto 
é, a partir da introdução até recomendações/sugestões. 
6.2 Formatação  
A formatação do documento deve obedecer às seguintes regras: 

▪ Formato A4 impresso só de um lado; 


▪ Tipo  de  letra  Times  New  Roman  ou calibri, tamanho do tipo de letra 12 pontos, 
espaçamento 1.5. 
▪ Justificação do texto à esquerda e à direita; 
▪ Margens superiores 2,0 cm e inferiores 3,0 cm; 
▪ Margem esquerda 3,0 cm e margem direita 2,0 cm; 
▪ Título  do  trabalho  com  o  mesmo  tipo,  mas  com  fonte  de  12  pontos,  de  forma 
integral  ou  abreviada,  na  margem  superior  a  1.5  cm  do  texto,  alinhada  pela 
margem direita.  
▪ As  notas  de  rodapé  devem  também  ser  compostas  com  o  tipo  de  letra  Times 
New Roman, com tamanho do tipo de letra 10 pontos. 

6.3 Estrutura do TFC 


O corpo monográfico deve obedecer a seguinte estrutura: 

6.3.1 Elementos pré textuais  


▪ Capa 
▪ Folha do rosto  
▪ Declaração de Honra 
▪ Sumário  
▪ Agradecimentos 
▪ Dedicatória 
▪ Lista de Gráficos (se houver) 
▪ Lista de tabelas (se houver) 
▪ Lista de Figuras (se houver) 
 
 
6.3.2 Elementos textuais   
▪ Índice  
Capítulo I. Introdução  
▪ Contextualização  
▪ Problematização 
▪ Objectivos (Objectivo geral e Objectivos Específicos) 
▪ Hipóteses do trabalho  
▪ Justificativa  
▪ Delimitação do tema  
▪ Limitações do trabalho 
Capítulo II. Revisão da Literatura  

▪ Fundamentação Teórica 
▪ Fundamentação Empírica 

Capítulo III. Metodologia do Trabalho  


▪ Desenho da Pesquisa 
▪ Técnicas de Colecta de Dados 
▪ Técnicas de Análise de Dados 
Capítulo IV. Análise e Discussão dos Resultados 

Capítulo V Considerações Finais 

Capítulo VI Recomendações 

6.3.3 Elementos pós - textuais 


Capítulo VII Referências Bibliográficas. 

Apêndices. 

Anexos. 

   
Capa  

Deve  possuir  os  seguintes  dados:  nome  do  autor,  da  Instituição,  tema do trabalho, 
curso de formação, local, mês e ano. 

Exemplo de capa:  

 
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA  
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E GESTÃO 
LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos Factores que Contribuem para Êxodo Rural na Província de 
Inhambane no período de 2010 – 2015. 
 
João António 
 
 
 
 
 
 
 
 
Local e Data 
Beira, 18 de Abril de 2017 
Capa do rosto: 

 
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA  
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E GESTÃO 
LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
 
 
 
Análise dos Factores que Contribuem para Êxodo Rural na Província de 
Inhambane no período de 2010 – 2015. 
 
Monografia científica entregue ao centro de recurso... /Departamento de Ciências 
Sociais e Humanas, como requisito para obtenção do grau académico de 
licenciatura em CPRI. 
 
 
 
 
O Candidato O Supervisor 
 
_____________________  _____________________ 
 
 
 
 
Local e Data 
Beira, 18 de Abril de 2017 

 
7 Citações e Referências Bibliográficas 
Existem  várias  normas  internacionais  para  apresentação  de  citação  e  referências 
bibliográficas.  A  ​International  Organization  for  Standardization  publicou  uma 
Norma  Internacional  (ISO  690),  aplicável  as  referências  Bibliográficas  de 
documento  impressos  (livros,  revistas,  legislação,  etc.)  e uma Norma Internacional 
(ISO690-2) aplicável para publicações eletrónicas. 

No  entanto,  para  efeitos  deste  manual,  o  ISCED  adopta  as  Normas  da  American 
Psychological  Association  ​6th  edition  (​ APA  6ª  edição)  vulgarmente  conhecidas 
como normas APA ou ​APA Style​. 

 
2
7.1 Normas APA  
As  Normas  APA  são  mais  usadas e aplicadas na área de Ciências Sociais e Humanas. 
A  mesma  pode  ser  usada  e  aplicada,  também,  a  outras  áreas  de  conhecimento. 
Desta feita, para o seu uso efectivo, é necessário: 
● Prestar  atenção  as  regras  de  citação,  colocação  de  referências 
bibliográficas; 
● Usar ou respeitar o mesmo estilo de citação ao longo de todo trabalho;  
● Fornecer  informações  completas  e  relação  as  referências  de  modo  a  tornar 
fácil a identificação da mesma por qualquer leitor; 
● Apresentar  a  lista  de  referências  bibliográficas,  de  cada  obra  ou  fonte 
citada, de uma maneira uniforme. 
 
7.2 Citações  
Citação  refere-se  ao  acto  de  transcrever  ou  mencionar  uma  parte  de  um  texto, 
facto,  ou  opinião  de  um  autor.  Uma  das  regras  de  elaboração  de  trabalhos  de 
pesquisa  é  que  todas  as  ideias,  opiniões  e  factos  que  não  são  da  autoria  do 
pesquisador  devem  ser  citadas.  Deve-se  evitar  fazer  citação  em  todas  as frases ou 
textos  do  trabalho  pois,  é  necessário  desenvolver  ideias  próprias  sobre  o  assunto 
citado.  A  citação  nas  normas  APA  são  apresentadas  no  formato 
autor-data-localização  (tratando-se  de  citações  directas)  e  ​autor-data  (para 
citações indirectas).  

2
Disponível em: http://www.apastyle.org
3
Segundo  Prodanov  &  Freitas  (2013),  citando  NBR  10520  (2002) , existem 4 (quatro) 
tipos de citação:  
● Citação​: quando se faz menção a uma informação extraída de outra fonte; 
● Citação  de  citação​:  quando  se  faz  citação  de  um  texto  do  qual  não  se teve 
acesso ao texto original.  
● Citação  direta​:  corresponde  a  transcrição  literal  do  texto,  tal  como  se 
apresenta na obra de um autor consultado; 
● Citação  indireta​:  quando  se  traduz,  em  outras  palavras,  o  pensamento  do 
autor consultado sem no entanto, retirar a essência. 
 
As citações podem aparecer: 
● No texto; 
● Em notas de rodapé. 
 
Para  efeitos  deste  manual  sugere-se  apresentar  as  citações  no  texto.  Abaixo 
apresenta-se a classificação das citações e os respectivos exemplos. 

   

3
Associação Brasileira de Normas Técnicas (2002)
7.3 Regras de citação no texto em função do número de autores 
res  1ª Citação no texto  2ª  Citação  no  Exemplos* 
texto 
(Apelido  do  autor,  (Apelido  do  (Gil, 2008)  (…)  “As  ciências  trataram  exclusiva
Ano de publicação)  autor,  Ano  de    estudo  dos  factos  e  fenôm
publicação)  natureza”.(Gil, 2008)  
Apelido  do  autor  Apelido  do  autor  Gil (2008)  Segundo  Gil  (2008)  “as  ciências 
(Ano  de  (Ano  de    exclusivamente  do  estudo  dos 
publicação)  publicação)  fenômenos da natureza”. 
(Apelido  do  autor 1  (Apelido  do  autor  (Prodanov  &  Pode-se  perceber  que  “Metod
&  Apelido  do  autor  1  &  Apelido  do  Freitas, 2013)  compreendida  como  uma  disciplina  qu
2,  Ano  de  autor  2,  Ano  de  em  estudar,  compreender  e  avaliar
publicação)  publicação)  métodos  disponíveis  para  a  realizaçã
pesquisa  acadêmica”.  (Prodanov  &
2013) 
Apelido  do  autor  1  Apelido  do  autor  Prodanov  &  Prodanov  &  Freitas  (2013)  refe
&  Apelido  do  autor  1  &  Apelido  do  Freitas (2013)  “Metodologia  é  compreendida  co
2  (Ano  de  autor  2  (Ano  de  disciplina  que  consiste  em 
publicação)  publicação)  compreender  e  avaliar  os  vários
disponíveis  para  a  realização  de  um
acadêmica”. 
res  (Apelido  do  autor  (Apelido  do  autor  (Davidoff,  Myers,  A  Psicologia  é  “a  ciência  que 
1,  Apelido  do autor  1  et  al.,  Ano  de  & Gayton, 2010)  processos  mentais  e  o  compor
2  &  Apelido  do  publicação)  (Davidoff, Myers, & Gayton, 2010) 
autor  3,  Ano  de  (Davidoff  et  al.,  A  Psicologia  é  “a  ciência  que 
publicação)  2010)  processos  mentais  e  o  compor
(Davidoff et al., 2010) 
Apelido  do  autor 1,  Apelido  do  autor  (Davidoff,  Myers,  Para  Davidoff,  Myers,  &  Gayton 
Apelido  do  autor  2  1  et  al.  (Ano  de  & Gayton, 2010)  Psicologia  é  “a  ciência  que  estuda  os
&  Apelido  do  autor  publicação)  mentais e o comportamento”. 
3  (Ano  de  (Davidoff  et  al.,  Para  Davidoff  et  al.  (2010)  a  Psico
publicação)  2010)  ciência  que  estuda  os  processos  me
comportamento”. 
autores  (Apelido  do  autor 1  (Apelido  do  autor  (Santos  et  al.,  “…”.(Santos et al., 2014) 
et  al.,  Ano  de  1  et  al.,  Ano  de  2014) 
publicação)  publicação)  Santos  et  al.  Segundo Santos et al. (2014) “…”.  
(2014)   
de  (Nome  do Grupo ou  (Nome  do  Grupo  (Instituto  Superior   
abreviatura  do  ou  abreviatura  do  de  Ciências  e  “…”. (ISCED, 2017) 
es  e  nome  do  grupo,  nome  do  grupo,  Educação  a 
ões)  ano de publicação)  ano  de  Distância, 2017) 
publicação) 
Nome  do  Grupo  ou  Nome  do  Grupo  Instituto  Superior   
abreviatura  do  ou  abreviatura  do  de  Ciências  e  Segundo ISCED (2017) “…”. 
nome  do  grupo  nome  do  grupo  Educação  a 
(ano  de  (ano  de  Distância (2017) 
publicação)  publicação) 
ação  de  (“Título”, ano)  (“Título”, ano)  (Verdades e Factos sobre ciência, 2015) 
(Título, ano)  (Título, ano) 
“Título” (ano)  “Título” (ano)  Verdades e Factos sobre ciência (2015) 
Título (ano)  Título (ano) 

*os exemplos apresentados na tabela foram adaptados 


   
7.4 Regras de citação Directa 
A  citação  directa,  conforme  se  referiu  anteriormente,  consiste  em  transcrever 
literalmente  um  texto  de  um  autor.  Existem  normas  definidas  para  citações 
directas  breves  (menos  de  40  palavras)  e  extensas  (mais  de  40  palavras).  Ambas 
devem incluir a indicação da página (p.x) ou o intervalo das páginas (pp.x-x).  

1. Citações Diretas Breves (menos de 40 palavras) 

Nas  citações  directas  breves,  a  transcrição aparece entre aspas e deve ser inserida 


no texto que se está a redigir. 

Regra 1 

Coloca-se  o  texto  que  se  está  a  redigir  “texto  transcrito  do  documento 
consultado” (Apelido do autor, ano, p.x ou pp.x-x). 

Exemplo 1 

(…)  “As  ciências  trataram  exclusivamente  do  estudo  dos  factos  e  fenômenos  da 
natureza”. (Gil, 2008, p.); 

Regra 2 

Coloca-se  o  texto  que  se  está  a  redigir  Apelido  do  autor  (ano) “texto transcrito do 
documento consultado” (p.x ou pp.x-x). 

Exemplo 1 

(…)  Como  referem  Prodanov & Freitas (2013) a “Metodologia é compreendida como 


uma  disciplina  que  consiste  em  estudar,  compreender  e  avaliar  os  vários  métodos 
disponíveis para a realização de uma pesquisa acadêmica” (p.14). 

2. Citações Diretas Extensas (mais de 40 palavras) 

Nas  citações  directas  extensas,  a  transcrição  aparece  destacada fora do texto com 


uma  reentrância  de  1.27cm  para  todas  as  linhas  com  espaçamento  duplo  entre 
linhas.  Caso  se  faça  a  transcrição  de  dois  ou  mais  parágrafos  de  texto  a  primeira 
palavra  do  2º  parágrafo  e  dos  restantes  deverão  ser  colocadas  com  um  avanço  de 
mais 1.27cm. 
Regra 

Coloca-se o texto que estamos a redigir. 

Texto transcrito do documento consultado com 40 ou mais palavras. 

Exemplo 1 

Metodologia  consiste  na  aplicação  de  procedimentos  e  técnicas  visando  a 


construção do conhecimento. 

A  Metodologia  é  compreendida  como  uma  disciplina  que  consiste  em  estudar, 


compreender  e  avaliar  os  vários  métodos  disponíveis  para  a 
realização  de  uma  pesquisa  acadêmica.  A  Metodologia,  em  um 
nível  aplicado,  examina,  descreve  e  avalia  métodos  e  técnicas  de 
pesquisa  que  possibilitam  a  coleta  e  o  processamento  de 
informações,  visando  ao  encaminhamento  e  à  resolução  de 
problemas e/ou questões de investigação.  

  Para  entender  as  características  da  pesquisa  científica  e  seus  métodos,  é 


preciso,  previamente,  compreender  o  que  vem  a  ser  ciência.  Em 
virtude  da  quantidade  de  definições  de  ciência  encontrada  na 
literatura  científica,  serão  apresentadas  algumas  consideradas 
relevantes para este estudo. (Prodanov & Freitas, 2013, p.14) 

Exemplo 2 

De acordo com Prodanov & Freitas (2013): 

A  Metodologia  é  compreendida  como  uma  disciplina  que  consiste  em  estudar, 


compreender  e  avaliar  os  vários  métodos  disponíveis  para  a 
realização  de  uma  pesquisa  acadêmica.  A  Metodologia,  em  um 
nível  aplicado,  examina,  descreve  e  avalia  métodos  e  técnicas  de 
pesquisa  que  possibilitam  a  coleta  e  o  processamento  de 
informações,  visando  ao  encaminhamento  e  à  resolução  de 
problemas e/ou questões de investigação. (p.14) 

7.5 Regras de citação Indirecta  


A  citação  indirecta,  também  conhecida  por  paráfrase,  consiste  em  parafrasear  ou 
reproduzir  a  ideia  dos  autores  consultados.  Esta  ideias  são  colocadas  usando  as 
nossas  proprias  palavras  e  diferentes  dos  mesmos.  A  mesma  usa  a  regra  de 
autor-data​. 

Exemplo  

Segundo  Prodanov  &  Freitas  (2013)  a  metodologia  consiste  em  estudar, 


compreender  e  avaliar  os  métodos  existentes  que  nos  permitem  realizar  uma 
pesquisa académica. 

7.6 Regras de Citação da Citação 


A  citação  da  citação  consiste  fazer  referência  a  fontes  secundárias,  ou  seja 
documentos  em  que  a  informação  retirada  foi  citada pelo autor do livro no qual se 
esta a consultar. 

Regra 

Indicação  do  autor  ou  da  informação  que  deseja  focalizar  da  fonte  secundária  (​as 
cited in​ Apelido, ano da fonte primária). 

Exemplo 1 

Ferrari  (1974)  refere  que  “ciência  é  todo  um  conjunto  de  atitudes  e de atividades 
racionais,  dirigida  ao  sistemático  conhecimento  com  objetivo  limitado,  capaz  de 
ser submetido à verificação” (​ ​as cited in P
​ rodanov & Freitas, 2013, p.14​). 

Exemplo 2 

​ rodanov  &  Freitas  (2013,  p.14),  a  ​“ciência  é 


Segundo  ​Ferrari  (1974),  citado  por  P
todo  um  conjunto  de  atitudes  e  de  atividades  racionais,  dirigida  ao  sistemático 
conhecimento com objetivo limitado, capaz de ser submetido à verificação”. 

Nota:  ​Na  lista  de  referências  bibliográficas  deverá  incluir-se  apenas  a  referência 
da fonte primária ou seja, do livro que se está a consultar. 

7.7 Citação de Legislação ou Normas 


Deve-se iniciar a citação com a identificação do diploma legal ou na norma. 

Exemplo 

De  acordo  com  o  Dec.  Lei  n˚  23/2007  de 01 de Agosto no seu artigo ou disposto n˚ 


(....) refere que (...).  
 
4
7.8 Referências Bibliográficas  
 
Conceito 

As  referências  bibliográficas  consistem  numa  lista  de  todos  os  que  consultou  e 
citou no decorrer da elaboração do seu trabalho.  

Regras 

A  lista  de  referências  bibliográfica  deve  iniciar  numa  nova  página  e  devem  ser 
colocadas  seguindo  a  ordem  alfabética  de  acordo  com  apelido  do  autor.  Caso 
existam  várias  referências  do  mesmo  autor,  coloque  em  função  da  antiguidade  ou 
seja, coloque primeiro as mais antigas até chegar as mais recentes. 

Apenas  devem  ser  colocados  na  lista  de  referências  bibliográficas  os  documentos 
que  foram  citados  ao  longo  do texto. Portanto, a lista de referências bibliográficas 
deve  estar  em  concordância  com  as  citações  apresentadas  ao  longo  trabalho  ou 
seja,  deve  haver  concordância  entre  o  número  de  citações  apresentadas  ao  longo 
do  texto  e  o  número  de  documentos  apresentados  na  lista  das  referências 
bibliográfica. 

Livros Impressos  

Regra geral: Apelido do autor, A. A. (Ano). ​Título​. Localidade: Editora. 1 autor  

Exemplo  1:  Lança,  R.  (2012).  ​Como  formar  equipas  de  elevado  desempenho.​  
Lisboa: Escolar Editora.  

Toro  Alvarez,  F.  (2001).  ​El  clima  organizacional:  Perfil  de  empresas  colombianas. 
(3rd ed.). Medellín: Cincel. 

2 Autores  

Exemplo 2:  

Fonseca, A. D., & Fernandes, J. C. (2004). ​Deteção remota.​ Lisboa: Lidel.  

3 Autores  

4
Para mais informaçoes consulte: ​www.apastyle.org
Exemplo 3:  

Fagerberg,  J.,  Mowery,  D.  C.,  &  Nelson,  R.  R.  (2011).  ​The  oxford  handbook  of 
innovation.​ Oxford: Oxford University Press.  

Até sete autores  

Exemplo 4:  

Teodorescu,  L.,  Curado,  J.,  Silva,  A.,  Azevedo,  C.,  Marques,  J.,  Costa,  B.,  & 
Santos,  R.  (1984).  ​Problemas  de  teoria  e  metodologia  nos  jogos  desportivos.​  
Lisboa: Livros Horizonte.  

Com  mais  de  sete  -​   Coloque  os  seis  primeiros  seguidos  de  reticências  e  o  último 
autor. 

Exemplo 5  

Benavente,  A.,  Silva,  R.,  Gomes,  P.,  Aníbal,  A.,  Guerra,  B.,  Santos,  P.,…  Simões, 
C.(1987).  ​Do  outro  lado  da  escola​.  Lisboa.  Instituto  de  Estudos  para  o 
Desenvolvimento.  

Livros com organizadores (editores, coordenadores…)  

Exemplo  6:  Gomes,  C.  (Ed.).  (2009).  ​Antecedentes  do  capitalismo.​   Ermesinde: 
Edições Ecopy.  

Livros com autores institucionais e governamentais  

Exemplo  7:  American  Psychological  Association  (2012).  ​Publication  manual  of  the 
American Psychological Association​. Washington: Autor. 

Ministério da Educação. (2010). ​A reforma educativa.​ Lisboa: Autor. Portugal.  

Laboratório  Nacional  de  Engenharia  Civil.  (2011).  Paredes e revestimentos. Lisboa: 


Autor.  

Livros sem autor​ (dá entrada pelo título do livro)  

Exemplo 8: Psicologia experimental. (2000). Porto: Porto Editora.  

Livros sem data  


Exemplo  9:  Gomes,  J.  (S.d.).  ​A  história  da  expansão  portuguesa.​   Lisboa:  Areal 
Editora.  

Livros Online  

Seguem  o  mesmo  esquema  que  os  livros  impressos,  acrescenta-se  à  referência  do 
documento  o  respectivo  endereço  de  localização  da  fonte  na  Internet  (URL) 
(Exemplo  1)  Ou  doi  (Digital  Object  Identifier  =  Sistema  de  localizador  numérico 
para conteúdo digital) (Exemplo 2)  

Regra  geral:  Apelido  do  autor,  A.  (ano).  Título.  Recuperado  de  URL  ou  doi  Livro 
eletrónico 

Livro eletrônico 

Exemplo 1: Costa, A. (2011). ​Engenharia Civil​. Recuperado de http://www.ipq.pt  

Exemplo 2: Costa, A. (2011). ​Engenharia Civil​. doi: 11.1242/j0039447  

PDF de um livro eletrónico  

Exemplo 3: Gomes, D. & Silva H. (2012). ​A construção de pontes ​[PDF]. Recuperado 
de ​http://www.lnec.pt  

Artigos  

Regra  geral:  Apelido  do  autor,  A.  (ano,  dia  e  mês).  Título  do  artigo.  Título  da 
revista,  volume  (fascículo),  páginas.  Nota:  A  abreviatura  (p.)  para  página  ou  (pp.) 
se  forem  várias,  não  é  obrigatório  colocar,  pode  somente  escrever-se  o  número 
(Exemplo 1), assim como a abreviatura de volume (vol.) não é obrigatório (Exemplo 
1) Artigo de uma revista  

Exemplo  1:  Gomes,  R.  M.  (2012,  Janeiro).  ​Serra  da  Estrela​.  Revista  Fugas,  152(4), 
20-21. 

Artigo de um jornal  

Exemplo 2: Cardoso, L. (2012, 10 de janeiro). ​A crise em Portugal​. Jornal Expresso, 
p. 10. 

Artigo de revista Online  


Regra  geral:  Apelido  do  autor,  A.  (ano,  dia  e  mês).  Título  do  artigo.  Título  da 
revista, volume (fascículo), páginas. Recuperado de URL ou doi  

Nota:  Seguem  o  mesmo  esquema  dos  artigos  impressos, acrescenta-se á referência 


do  documento  o  respectivo  endereço  de  localização  da  fonte  na  Internet  (URL) ou 
o doi 13  

Exemplo  1:  Kawasaki,  J.  L.  (1995,  April).  Computer-administered  surveys  in 
extension.  Journal  of  Extension,  33,  225-255.  Recuperado  de 
http://joe.org/joe/index.html S  

Exemplo  2:  Salager,  S.,  François,  B.,  Nuth,  M.,  &  Laloui,  L.  (S.d).  Constitutive 
analysis  of  the  mechanical  anisotropy  of  Opalinus  Clay.  Acta  Geotechnica,  1-  18. 
Recuperado de doi:10.1007/s11440-012-0187-2  

Dissertações de Mestrado e Teses de Doutoramento Impressas  


Regra  geral:  Apelido  do  autor,  A.  (ano).  Título  (Grau obtido). Nome da Instituição, 
Local.  

Dissertação de Mestrado  
Silva,  J.  (2000).  ​A  sociedade  em  Portugal  (Dissertação  de  Mestrado).  Universidade 
de Aveiro.  

Tese de Doutoramento  
Gomes,  A.  (2012).  ​Análise  interpessoal  (Tese  de  Doutoramento).  Universidade 
Fernando Pessoa, Porto.  

Dissertações de Mestrado e Teses de Doutoramento Online  


Seguem  o  mesmo  esquema  dos  artigos  impressos,  acrescenta-se  á  referência  do 
documento  o  respectivo  endereço  de  localização  da  fonte  na  Internet  (URL)  ou  o 
doi  

Santos,  J.  (2012).  A  indústria  da  Covilhã  (Tese  de  Doutoramento,  Universidade  do 
Minho, Covilhã). Recuperado de http://ria.pt/handle/10773/3399  

Legislação e normas  
Decreto-lei  nº  240/2001. (2001). ​A prova o perfil geral de desempenho profissional 
do educador de infância​. Diário da República I Série. Nº201 (01-08-30), 5572-5575.  
8 Bibliografia 

1. American  Psychological  Association.  (2010).  ​Publication  manual  of  the 


American  Psychological  ​Association  (6th  ed.).  Washington,  DC:  APA. 
www.apastyle.org 

2. Prodanov,  C.  &  Freitas, E. (2013). ​Metodologia do Trabalho Científico: Métodos 


e Técnicas de Pesquisa.​ (3ª ed.). Rio Grande do Sul: Universidade FeeVale. 

3. Chagani​, A. (2016). ​Understanding the Research Process.​ ​IHUB RESEARCH. 


Disponível em: 
https://ihub.co.ke/blogs/26943/understanding-the-research-process​ Acessso a 
10 de Outubro de 2017. 
4. BARRAL  (2003),  Welber.  Metodologia  da  pesquisa  jurídica.  2.  Ed.  Florianópolis: 
Fundação Boitex. 
5. BARRETO  (1998),  Alcyrus  Vieira  Pinto;  HONORATO,  Cezar  de  Freitas. Manual de 
sobrevivência na selva acadêmica. Rio de Janeiro: Objeto Direto. 
6. FACHIN (2001), Odília. Fundamentos de Metodologia. 3. Ed. São Paulo: Saraiva. 
7. GARCIA  (1998),  Eduardo  Alfonso  Cadavid.  Manual  de  Sistematização  e 
Normalização de Documentos Técnicos. São Paulo: Atlas. 
8. GIL  (1999),  António  Carlos.  Métodos  e  Técnicas  de  Pesquisa  Social.  5ª  Edição. 
São Paulo: Atlas, pp 43 - 411. 
9. LAKATOS  (1993),  E.M  & MARCONI, M.A. Fundamentos de Metodologia Científica. 
Editora Atlas. São Paulo. 
10.LAKATOS  (1995),  Eva  Maria;  MARCONI,  Marina  de  Andrade.  Metodologia  do 
Trabalho Científico. São Paulo: Atlas. 
11.MINAYO  (1994),  Maria  Cecília  de  Souza  ET  al.  (Org.)  Pesquisa  Social:  Teoria, 
Método e Criatividade. 2. Ed. Rio de Janeiro: Vozes, 80 p. 
12.RUDIO  (1998),  Franz  Victor.  Introdução  ao  Projeto  de  Pesquisa  Científica.  22. 
Ed. Petrópolis, RJ: Vozes. 
13.SILVA  (2001),  Edna  Lúcia  da;  MENEZES,  Estera  Muskat.  Metodologia da Pesquisa 
e  Elaboração  de  Dissertação.  3.  Ed.  rev.  e  atual.  Florianópolis:  Laboratório  de 
Ensino à Distância da UFSC. 
14.TRIVINOS  (1987),  A.  N.  S.  Introdução  à  Pesquisa em Ciências Sociais: a Pesquisa 
Qualitativa em Educação. São Paulo: Atlas. 

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