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Monografia
Monografia
DE:
TETE,Abril 2021
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
DE:
Declaro, por minha honra, que a presente monografia é o resultado do trabalho por mim
realizado, fruto da investigação individual com a orientação do meu supervisor em 2021.
Declaro ainda que este trabalho é original e obedece todas as regras metodológicas universais
e específicas em vigor na Faculdade de Gestão de Recursos Naturais e Mineralogia da
Universidade Católica de Moçambique.
Declaro, por fim, que este trabalho nunca foi apresentado em alguma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico e, por isso, nenhuma parte deste trabalho pode ou
poderá ser reproduzida sem a autorização do autor ou da Universidade Católica de
Moçambique.
O Estudante
__________________________________
O Supervisor
___________________________________
(Paulo Saize)
I
II. DEDICATÓRIA
III. AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar à Allah (Deus), pela saúde, força e coragem nesta longa
caminhada, pelas condições e oportunidades que encontrei pelo caminho e determinação para
alcançar o objectivo almejado.
Aos meus pais Isaac Cassamo e Isabel D.J. Ribeiro, pelos ensinamentos da vida, pelo carinho
e amor incondicional, principalmente por acreditarem e confiarem nas minhas capacidades.
Ao meu parceiro FaizalAlyMussa e a minha irmã Aissa Isabel Ribeiro Cassamo, que sempre
me ampararam nos diversos obstáculos dessa longa caminhada, e, acreditaram em mim
quando nem eu mais acreditava.
À toda minha família em geral, pela capacidade de acreditar е apostar em mim. Em especial
aos meus irmãos Jossub T.R. Cassamo, Aissa I.R. Cassamo e Isaac Cassamo Júnior, aos meus
sobrinhos RayuKarimoCassamo, Aylton C. Bento e Caio C. Bento, e aos que não mencionei
que sempre tiveram fé em mim e nas minhas capacidades e sempre me incentivaram a seguir
os meus sonhos.
A Mota-Engil em especial ao Engenheiro Acácio Pereira pois esse percurso teve inicio devido
a confiança em mim depositada, ao Engenheiro Ricardo Ribeiro e ao Paulo Silva, que
sustentaram o meu trabalho contribuindo para o meu crescimento pessoal e profissional, me
auxiliando a superar as barreias dessa trajectória e acima de tudo a confiança em mim
depositada.
Aos docentes da UCM – FAGRENM pela colaboração e esforço na minha formação e que
durante muito tempo me ensinaram e mostraram o quanto estudar é bom.
III
Um especial agradecimento a todos os Docentes que juntos andamos de mãos dadas e foram a
minha melhor companhia, em particular aos supervisores MCs Leandro Peres que me
encaminhou ao longo do desenvolvimento do estágio e Eng. Paulo Saize, pela orientação na
realização desta Monografia.
Um agradecimento caloroso aos colegas da turma pelo incentivo e pelo apoio constante,
agracio ate pelas divergências que tivemos nesta longa estrada pois foi devido a grande
cumplicidade que hoje chegamos a meta final, em especial aos colegas Augusto Pedro e
Milvan Boaventura pois nesse percurso os tive como irmãos de todos os momentos não havia
dificuldade que não fosse superada e tristeza que prevalece em vocês encontrei
companheirismo, ao Amadeu José Tomás e ao Robate que foram muito importantes e sempre
estiveram presentes no momento do fim do curso o meu trabalho de estagio e monografia só
foi possível graças a vocês.
IV
IV. EPÍGRAFE
V
V. RESUMO
VI
VI.ABSTRAC
VII
VII. ÍNDICE GERAL
I. DECLARAÇÃO DE AUTENTICIDADE...............................................................................I
II. DEDICATÓRIA....................................................................................................................II
III. AGRADECIMENTOS.......................................................................................................III
IV. EPÍGRAFE..........................................................................................................................V
V. RESUMO.............................................................................................................................VI
VI. ABSTRAC........................................................................................................................VII
X. ÍNDICE DE GRÁFICOS.....................................................................................................XI
XII. GLOSSÁRIO..................................................................................................................XIII
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO................................................................................................1
1.1.Contextualização...............................................................................................................1
1.2. Justificativa.......................................................................................................................1
1.3 Objectivos..........................................................................................................................1
1.3.2.Objectivos Específicos...............................................................................................1
1.5. Hipótese............................................................................................................................2
1.6.Relevância da investigação...............................................................................................3
VIII
1.6.3. Relevância pessoal.....................................................................................................3
1.7.Estrutura da monografia....................................................................................................3
3.3. Eficiência........................................................................................................................14
IX
4.7. Limitações do estudo......................................................................................................20
X
VIII. ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1- Mapa de localização da área em estudo......................................................................4
Figura 2- Tambor de meio denso de fabricação WEMCO.......................................................11
Figura 3- Ciclone de meio denso..............................................................................................12
Figura 4-Unidade de dynawhirlpool– DWP.............................................................................13
Figura 5-Curvas de partição relativas a uma separação ideal (esquerda) e real (direita).........17
Figura 6-Curvas de Tromp mostrando os índices de avaliação de desempenho independentes
...................................................................................................................................................18
Figura 7- Imagem dos crivos e o vibrador com crivos.............................................................22
Figura 8 -Nitrogénio; B- Gás Oxigénio e C- Analisador Termogravimetrico (DTG-60).........25
XI
IX. ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1- Analise Granulometrica............................................................................................23
Tabela 2- Análise granulométrica.............................................................................................23
Tabela 3-Ilustração das variáveis para a análise imediata........................................................25
Tabela 4-Teores das análises imediatas....................................................................................26
Tabela 5-Teores das análises imediatas....................................................................................27
XII
X. ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1- Representação gráfica em função das aberturas das peneiras e o material passante
em percentagem........................................................................................................................23
Gráfico 2-Representação gráfica em função das aberturas das peneiras e o material passante
em percentagem........................................................................................................................24
Grafico 3-Representação gráfica em função das aberturas das peneiras e as cinzas................26
Grafico 4-Representação gráfica em função das aberturas das peneiras e as cinzas................27
XIII
XI. LISTA DE ABREVIATURAS E ACRÓNIMOS
XIV
XII. GLOSSÁRIO
XV
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
1.1.Contextualização
Para França, Luz e Sampaio (2010), a mineração é a maior fornecedora de produtos para
uso do homem no seu quotidiano. A obtenção desses produtos está associada aos desafios
em todas as suas adversidades, sejam esses técnicos, ambientais, humanos, dentre outros.
Como resultado surge a necessidade de um aperfeiçoamento contínuo das novas práticas de
mineração e, consequentemente, do processamento de minerais com foco na indústria
mineral.
Para (Lucas, 1981), citado por Braga, Campos,eLuz(2016),a separação em meio denso é
um dos métodos importantes de concentração gravítica aplicado na separação de minerais.
Neste tipo de separação, o meio denso a ser utilizado pode ser constituído de líquidos
orgânicos, soluções de sais inorgânicos ou, ainda, de uma suspensão de sólidos insolúveis
dispersos em água.
1.2. Justificativa.
1.3 Objectivos
1.3.1 ObjectivoGeral
Analisar a eficiência do Pre-scalpDMC da plantaDMS2 de processamento de
carvão mineral da Empresa Jindal África.
1
1.3.2.ObjectivosEspecíficos
Determinar a eficiência do Pre-scalp DMC para comparar as necessidadesda
empresaJindal África com os resultados experimentais da eficiência global de
separaçcão e perda de carga;
Avaliar os factores que influenciam na eficiência do ciclone em meio denso;
Determinar os teores de cinza, humidade, carbono fixo e material volátil do rejeito
de carvão mineral da planta de processamento da empresa Jindal-Africa com base
em análises laboratoriais.
Com base num estudo feito de análise imediata de carvão mineral da amostra de rejeito do
circuito dos grossos da empresa Jindal Africa, constatou-se uma perda significativa de
carvão mineral, observou-se isso com base nos resultados obtidos durante o estágio, visto
que a empresa requer que no rejeito as cinzas estejam no intervalo de 50 a 60% para ser
descartado, mas, as cinzas encontradas estavam abaixo de 50%. Existem diversos factores
que influenciam no problema de perda significativa de carvão mineral para fluxo do
rejeito. Assim, surge a questão:
Qual é a causa da perda de carvão mineral para fluxo do rejeito do circuito dos grossos da
empresa Jindal Africa?
1.5. Hipótese
O crescimento da demanda faz com que concentradores sejam alimentados com minérios
mais complexos e mais pobres, consequentemente mais difíceis de tratar. O
2
aproveitamento desses minérios requer métodos de tratamento mais elaborados o que
implica em maiores custos operacionais e redução da margem de lucro das empresas. O
investimento em pesquisa mostra-se fundamental para assegurar a eficiência do Pre-
scalpDMC da planta de processamento de carvão mineral da empresa Jindal África, de
modo a garantir a sua produtividade e a evitar perdas do carvão mineral. Portanto:
A. Suspeita-se que a perda surja pelos diversos factores que influenciam na eficiência
do ciclone de meio denso.
1.6.Relevância da investigação
Durante as aulas adquiri conhecimentos científicos, a partir dos quais pude conceber
conhecimentos mais compactos para intender e interpretar problemas existentes durante
o processamento do carvão mineral e interpretar o funcionamento pleno dos
equipamentos usados no processo, visto que o ciclone em meio denso tem uma
dinâmica bastante complexa e possui diversas variáveis que afectam a separação, o
estudo em causa será de grande auxílio para a consolidação dos conhecimentos
anteriormente adquiridos.
A província de Tete, é muito privilegiada com recursos minerais de elevado valor. A maior
reserva de carvão mineral em Moçambique, se encontra localizada no distrito de Moatize e
Changara na província de Tete, assim sendo constitui relevância o aproveitamento
máximopossível e sustentável deste recurso com vista a explora-lo evitando o maior nível
de descarte do material de valor económico e injectando grandes receitas ao estado que a
mesma originara um grande desenvolvimento socioeconómico da província e do pais.
3
conhecimentos obtidos durante a carreira estudantil possibilitando a resolução de
problemas na área de processamento mineral.
1.7.Estrutura da monografia
4
CAPÍTULO II. CARACTERIZAÇÃO FISÍCO-GEOGRÁFICA E GEOLOGICA
DAÁREA EM ESTUDO
5
Figura 1- Mapa de localização da área em estudo
A precipitação média anual na estação mais próxima (cidade de Tete) é cerca de 644 mm,
enquanto a evapotranspiração potencial média anual está na ordem de 1.626 mm. A maior
queda pluviométrica ocorre sobretudo no período compreendido entre Dezembro de um
6
ano a Fevereiro do ano seguinte, variando significativamente na quantidade e distribuição,
quer durante o ano, quer de ano para ano, e a temperatura média está na ordem dos 26.5ºC.
As médias anuais máxima e mínima são de 32.5 e 20.5ºC, respectivamente MAE, (2014).
7
2.1.4. Fauna e vegetação
Existem no distrito três principais tipos de vegetação natural ainda pouco explorados,
nomeadamente: Floresta mista de Combretúm, Mopane e Embondeiro, aberta de Ziziphu; e
Seminatural MAE,(2014).
A exploração das florestas é feita pelos habitantes das zonas rurais que aproveitam o
combustível lenhoso para o uso doméstico e, também, por madeireiros nacionais e
estrangeiros no corte de madeira, na sua maioria ilegais. Todavia, não há informação que
alerte para a possível extinção de alguma espécie florestal.
Changara possui uma importante fauna-bravia constituída por várias espécies de animais
de grande, médio e pequeno portes, nomeadamente: Elefantes, Hipopótamos, Búfalos,
Leopardos, Rinocerontes, Leões, Cudos, Zebras, Pala-Palas, Hienas, Porco-Espinhos,
Macacos, Cabritos do mato e Crocodilos.
8
A região, está ligada ao resto do mundo através das redes de telefonia móvel, tais como:
9
CAPÍTULO III: REVISÃO DA LITERATURA
Segundo Aquino, Braga eOliveira (2007), para separação dos minerais podem ser
utilizados os seguintes tipos de meio denso:
10
3.2.1.1.Soluções Aquosas de Sais Inorgânicos
As primeiras aplicações dos processos de separação em meio denso foram realizadas com
soluções aquosas de sais inorgânicos, para purificação de carvão, tais como os Processos
Lessing, Bertrand e Belknap. Os principais sais inorgânicos utilizados foram: cloreto de
cálcio (CaCl2) e cloreto de zinco (ZnCl2) Aquino, Braga eOliveira (2007).
3.2.1.2.Líquidos Orgânicos
Segundo Aquino, Braga eOliveira (2007), os líquidos orgânicos são comumente utilizados
em laboratório, para estudos preliminares de concentração e determinação do grau de
liberação dos minerais que compõem um minério. Esses líquidos são tóxicos, corrosivos,
possuem baixa pressão de vapor e, consequentemente, provocam grandes perdas por
volatilização e, por isso, não são usados industrialmente.
Os meios densos utilizados industrialmente são preparados segundo uma suspensão aquosa
de sólidos finamente moídos que têm as seguintes propriedades:
Densidade relativamente alta – a fim de obter uma polpa com densidade suficiente à
separação dos minerais mais pesados;
Friabilidade – o suficiente para moagem dos sólidos a uma granulometria fina e, portanto,
permaneçam em suspensão;
Fácil recuperação dos finos de minério retidos na polpa de meio denso – estes finos
prejudicam a separação dos minerais pelo aumento da viscosidade da polpa de meio denso.
11
Os sólidos que preenchem todos ou a maioria dos requisitos mencionados e, portanto, os
mais usados industrialmente são: magnetita, ferro-silício e galena.
O principal avanço na aplicação dos meios densos ferrosos foi a possibilidade de sua
separação dos finos do minério, por meio do processo de separação magnética.
Considerando que a magnetita tem uma densidade de 5,0 a 5,2 g/cm3, permitindo a
obtenção de uma polpa com densidade máxima de 2,5 g/cm3, sua utilização como meio
denso fica restrita apenas à separaçãode minerais de baixa densidade, tais como: grafita,
gipsita e, principalmente, carvão (Aplan, 1985).
Segundo Aquino, Braga eOliveira (2007), embora o princípio de separação por meio denso
seja bastante simples, sua aplicação em escala industrial depende de uma série de fatores
de ordem tecnológica e áximor. Os principais fatores tecnológicos dependem
principalmente das características mineralógicas do minério, como a seguir.
De uma maneira geral, pode-se dizer que, quanto maior a diferença entre as densidades dos
minerais útil e de ganga, melhor é a separação. No entanto, é possível a separação de
minerais que tenham uma diferença de densidade de apenas 0,2 unidades. Esta diferença é
inferior à necessária para separação em operações de concentração gravítica, como a
jigagem, permitindo a concentração de maneira mais eficiente, por meio denso, de todos os
minerais que possam ser separados por jiguesAquino, Braga eOliveira (2007).
12
3.2.2.2. Granulometria de Liberação
Para a concentração em meio denso, os minerais úteis devem estar liberados dos minerais
da ganga em uma granulometria acima de (0,3 mm) 48 malhas, tamanho limite para
obtenção de um bom desempenho na separação por este processo. Em função disso, pode-
se afirmar que a separação em meio denso somente é possível quando os minerais úteis não
estão disseminados na rocha, Aquino, Braga eOliveira (2007).
3.2.3.1. Tambor
Existem vários tipos de tambor de meio denso, tais como: WEMCO, HARDINGE,
DREWBOY e HEBERADSCHEIDER. No entanto, o princípio de separação desses
tambores é semelhante, por isso será analisado apenas o tambor do tipo WEMCO, Aquino,
Braga eOliveira (2007).
Por outro lado, as partículas dos minerais leves, com densidade inferior à do meio denso,
flutuam e são arrastadas do tambor pelo próprio meio.
Segundo Kaiprechet al. (2005), a grande aplicabilidade dos ciclones está principalmente
direcionada à indústria de extração e processamento mineral, compreendendo tanto a
separação sólido-líquido quanto a separação de partículas por diferença de tamanho ou
massa específica.
Para Aquino, Braga eOliveira (2007), o ciclone de meio denso, conforme a Figura, é
idêntico a um hidrociclone e, portanto, constituído de uma parte cilíndrica e outra áximo.
Esses equipamentos são fabricados com diâmetros de 350 a 750 mm, e sua capacidade de
processamento vária de 50 a 200 t/h, podendo alcançar até 800 t/h com a utilização de
14
módulos múltiplos. Operam com pressões de 6,0 a 20,0 lb/pol2, sendo a faixa mais
adequada entre 14 e 15 lb/pol2. O minério pode ser alimentado na faixa granulométrica
compreendida entre 50,0 e 0,5 mm. Entretanto, a faixa de tamanho mais adequada é de
20,0 a 0,5 mm.
Para separação das partículas minerais, a mistura de meio denso e minério é alimentada
tangencialmente na seção cilíndrica. As partículas leves, flutuadas, movem-se em direção
ao eixo longitudinal do ciclone e são arrastadas pelo vórtice formado em seu centro para o
orifício de saída na extremidade superior (overflow). As partículas pesadas, afundadas,
movem-se num vórtice formado ao longo da parede áximo até o orifício de saída na sua
extremidade inferior (underflow),Aquino, Braga eOliveira (2007).
3.2.3.3. Dynawhirlpool
15
Segundo Sampaio e Tavares (2005), o minério é alimentado na parte superior do aparelho
(1) com um pouco do meio denso desviada da tubulação principal para facilitar o
escoamento do material. A maior parte do meio denso é alimentada, sob pressão,
tangencialmente ao cilindro pela abertura (2). O movimento ascendente do meio denso
produz um vórtice ao longo do cilindro, criando um gradiente de densidade na direção da
descarga do material afundado e da parede do cilindro.
Para Aquino, Braga eOliveira (2007), a separação do material ocorre ao longo da face
interna do vórtice. As partículas de minério flutuadas deslizam para baixo pela face interna
do vórtice e são descarregadas numacâmara de expansão acoplada na abertura (3). Por
outro lado, as partículas de minério afundadas são levadas pela força centrífuga para a face
externa do vórtice e transportadas em direção à parte superior do cilindro, na qual são
descarregadas com o meio denso (4). A densidade do meio denso do afundado é maior que
a do flutuado.
16
tendência dos sólidos formadores de sedimentarem, de modo que ela apresenta uma
relação inversa com a velocidade de sedimentação dos sólidos sob a ação do campo
dominante (Alberto, 2016).
Com isso, as propriedades inerentes a reologia de uma suspensão são influenciadas pelos
seguintes fatores (Campos at al, 2004):
17
hidrodinâmicas do material a ser separado em condições operacionais; as propriedades
reológicas da suspensão sob condições operacionais; a granulometria do material a ser
separado e a densidade do meio de separação; a viscosidade e o limite de escoamento da
suspensão que idealmente devem ser o mais baixo possível; a estabilidade da suspensão
que deve ser a mais alta possível, são propriedades em que o desempenho de uma
separação está relacionado (Campos, at al, 2004).
Desta maneira, pode-se facilmente identificar pelo menos três motivos pelos quais a
separação de dois materiais em um meio-denso com densidade intermediária pode não
ocorrer perfeitamente:
A existência de uma tensão mínima que a partícula precisa exercer a fim de iniciar
o movimento em fluidos não-newtonianos;
O tempo insuficiente para a separação das partículas e o efeito da viscosidade na
separação;
A ação de correntes dispersivas que causam a remistura das camadas separadas,
prejudicando a separação.
18
influência da viscosidade no regime de Newton, aquelas que se deslocam no regime de
Stokes sofrem influência significativa da viscosidade do meio.
Para Sampaio e Tavares (2005), Afirmam que a fim de efetuar a sua separação em
produtos com diferentes densidades, torna-se necessário controlar a velocidade de
escoamento do fluido, o que faz com que esses processos sejam intrinsecamente
dinâmicos.
3.4. Eficiência
Considerando que o conceito de eficiência é um conceito utilizado por diferentes ciências
(ciências económicas, pela sociologia, pelas ciências da gestão e da administração),
poderse-á dizer que é um conceito polissémico. (Viana, 2010, p. 301)
Para a autora acima identificada a eficiência revela a relação entre os recursos consumidos
e os resultados que se pretendem alcançar com vista à otimização dos meios em função dos
fins. Afirmando que o conceito de eficiência está associado ao conceito de eficácia,
relacionando os fins ou resultados alcançados com os objetivos previamente definidos.
Para Bilhim a eficiência não é o mesmo que eficácia. “A eficiência preocupa-se com os
meios, os procedimentos e os métodos utilizados, que precisam de ser planeados e
organizados a fim de concorrerem para a otimização dos recursos disponíveis, não sendo
dada relevância aos fins”. (Bilhim, 2008, p. 399)
Segundo King (2001), nenhum classificador opera perfeitamente e não divide uma
população de partículas em duas frações de tamanhos particulares e bem definidos, ou seja,
algumas partículas de granulometria superior à malha especificada vão para o overflow,
assim como partículas finas são incorporadas ao underflow.
19
Segundo Braga, Campos e Luz. (2010), para um bom desempenho das operações de
separação em meio denso sãonecessários, principalmente: uma boa preparação da
alimentação; vazão de alimentação adequada ao equipamento; controle da densidade de
corte; controle granulométrico do material usado no meio denso (ferrosilício ou magnetita,
os mais usados); controle da pressão de entrada da alimentação (caso, por exemplo, dos
ciclones de meio denso); controle da pressão de entrada do meio denso e pressão de saída
dos pesados (caso da separação em DWP).
Existem diversos métodos para avaliar o desempenho das operações de separação em meio
denso na indústria, principalmente no caso do beneficiamento de carvões. Estes métodos
estão distribuídos nos chamados critérios dependentes e critérios independentes.
Segundo Braga, Campos e Luz. (2010), a eficiência orgânica: existem diversas formas de
definir a eficiência de separação de um equipamento ou de uma usina de beneficiamento;
uma muito usada na separação de carvões é a eficiência de recuperação ou eficiência
orgânica, proposta por Fraser e Yancey:
Material deslocado total: define-se como material deslocado total, a quantidade de material
de rejeito presente no concentrado, somado à quantidade de material de concentrado
presente no rejeito, guardando-se as devidas proporções entre concentrado e rejeito. Essas
quantidades são medidas em termos percentuais. Quanto menores as proporções de
material deslocado, melhor o desempenho do equipamento.As medidas são feitas com base
20
na densidade de corte do equipamento e em testes densimétricos realizados em laboratório,
com os produtos da separação (concentrado e rejeito).
Existem diversos métodos para avaliar o desempenho das operações de separação em meio
denso na indústria, principalmente no caso do beneficiamento de carvões. Estes métodos
estão distribuídos nos chamados critérios dependentes e critérios independentes.
Tr−Ta
Yc= ×100 %
Tr−Tc
21
Diagrama 1: Diagrama esquemático de separação em dois produtos
Fonte: Sampaio e Tavares (2005) citado em(Alberto, 2010).
22
A função, ou curva assim obtida, tem o formato de um “S”, quando representada
graficamente em função do diâmetro da partícula (Alberto, 2016).
Esta curva é conhecida como a curva de Tromp, também conhecida como curva de
partição, curva de erro, ou ainda como curva de distribuição de massa, que relaciona o
coeficiente de partição (correspondente à percentagem do material da alimentação de cada
densidade que reporta ao produto afundado) com a densidade, como representa a figura
abaixo (Sampaio& Tavares, 2005)
Figura 5-Curvas de partição relativas a uma separação ideal (esquerda) e real (direita)
Segundo Sampaio e Tavares (2005), A construção da curva de Tromp pode ser obtidatanto
a partir das análises densimétricas dos produtos, quanto a partir do uso de traçadores
densimétricos. A técnica mais precisa para medir distribuições densimétricas é a separação
por afunda-flutua e para que ela forneça dados úteis na montagem da curva de Tromp,
éessencial que os produtos dos provenientes dos equipamentos sejam fracionados nas
mesmasdensidades e ao longo do mesmo intervalo, de modo a evitar a necessidade de
interpolaçãodos resultados.
Sampaio e Tavares, 2005, Afirmam ainda que além das distribuições densimétricas dos
produtos, a montagem da curva de Tromp também requer o conhecimento do balanço de
23
massas do processo. Este pode ser determinado pela pesagem dos produtos ou – mais
usualmente – pelo balanço metalúrgico.
Assim, segundo Souza áxim (2013), “A análise das curvas de partição é uma maneira
simples e confiável de compreender os mecanismos de separação, dando suporte tanto aos
modelos empíricos quanto aos modelos físicos”. Aliadas com a caracterização da
alimentação, as curvas de partição fornecem resultados essenciais para controlo do
processo podendo ser utilizados a distribuição granulométrica das espécies presentes, o
teor global e teor por faixa de tamanho, além da distribuição mássica dos produtos, como
dados de entrada.
24
CAPÍTULO VI: METODOLOGIA DE ESTUDO
Segundo Gil (2007 citado em Gerhardt& Silveira, 2009) afirma que este tipo de pesquisa
visa determinar um objecto de estudo claro, selecionar as variáveis que poderiam nalgum
momento influencia-lo, definir as formas de controlo e de observação dos possíveis efeitos
que a variável pode causar no objecto. Assim, foi determinado o objecto de estudo (o
rejeito do ciclone de meio denso) e as variáveis que influenciam no seu comportamento. O
universo em estudo cita na empresa Jindal-Africae as amostras de carvão mineral colhidas
no rejeito do ciclone de meio denso são o objecto de estudo principal para esta pesquisa.
25
4.3. Pesquisa bibliográfica
A presente fase fundamenta se na busca e investigação dos conceitos importantes para a
pesquisa, a pesquisa foi realizada tendo como base consultas bibliográficas de diversas
obras pela internet (manuais, artigos, teses, dissertações, monografias) bem como livros
encontrados na biblioteca da faculdade.
26
Colaboração limitada por parte dos operadores da empresa e a não disponibilização de
certos dados importantes para o estudo em causa.
27
CAPITULO V. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS
Para esta monografia os dados analisados estão centrados no processo de concentração por
meio denso usando ciclones, efetuando analises laboratoriais dos rejeitos obtidos no
ciclone de meio denso do modulo 2 (D2).
28
Figura 7:Vista lateral do Ciclone de Meio Denso
29
5.2.1. Procedimento para ensaios de análise granulométrica
Submeteu-se aos ensaios de análise granulométrica 3260g da amostra, que equivale às duas
alíquotas seleccionadas durante o processo de quarteamento, quando submetido este
material, devido a sua variedade do tamanho das partículas, teve-se certas quantidades do
material retido em cada peneira e o passante da última peneira caindo na panela dos crivos.
Depois de organizada a sequência dos crivos, colocou-se no vibrador automático para
promover a vibração que facilita o peneiramento
30
Fonte: Autor, 2020
Amostra 1:
O gráfico abaixo ilustra a curva de partição da amostra 1 depois de ser submetida a análise
granulométrica, sendo em função das aberturas dos crivos utilizados versus a percentagem
do material passante, segundo os dados que constam na tabela acima o gráfico explica que
na abertura de 19mm teve-se 74,27% de passantes, no crivo de 13,2mm de abertura com
62,16% de passantes, observando, a percentagem dos passantes vai reduzindo na medida
que o tamanho da abertura do crivofor menor.
31
Curva Granulométrica
74.27
80.00
70.00 62.16
60.00
Passante %
50.00 40.28
40.00 34.69
30.00 24.80
16.13 14.52
20.00
10.00 4.46
0.00
0.00
19 mm 13,2 mm 5,6 mm 4 mm 2 mm 1 mm 85 µm 212 µm -
Gráfico 1- Representação gráfica em função das aberturas das peneiras e o material passante em
percentagem
Abertura Soma de
das Retida [%] Retida
Peneiras Massa (g) Simples Acumulada [%] Passante [%]
19 mm 741,82 32,98 32,98 67,02
13,2 mm 352,02 15,65 48,63 51,37
5,6 mm 598,33 26,60 75,23 24,77
4 mm 160,64 7,14 82,37 17,63
2 mm 201,7 8,97 91,34 8,66
1 mm 136,22 6,06 97,39 2,61
85 µm 12,88 0,57 97,97 2,03
212 µm 39,66 1,76 99,73 0,27
- 6,07 0,27 100,00 0,00
Total Geral 741,82 100,00 100 67,02
O gráfico abaixo também ilustra a curva de partiçãoem função das aberturas dos crivos
versus a percentagem do material passante, mas sendo da amostra 2durante a análise
granulométrica, comos dados presentes na tabela acima o gráfico nos mostra que na
abertura de 19mm teve-se 67.02% de passantes, no crivo de 13,2mm de abertura com
32
51.37% de passantes, também pode observar-se que a percentagem dos passantes tende a
reduzir na medida que o tamanho da abertura do crivofor menor.
Curva Granulométrica
80.00
67.02
70.00
60.00 51.37
50.00
Passante %
40.00
30.00 24.77
17.63
20.00
8.66
10.00 2.61 2.03 0.27 0.00
0.00
19 mm 13,2 mm 5,6 mm 4 mm 2 mm 1 mm 85 µm 212 µm -
Abertura das Peneiras
Gráfico 2-Representação gráfica em função das aberturas das peneiras e o material passante em percentagem
Assim, feito o ensaio da análise granulométrica, a seguir fez-sea análise imediata para cada
faixa granulométrica retida em cada peneira que fez parte do ensaio e até a faixa passante
da última peneira.
Amostra 3
33
2 mm 232,4 8,26 86,33 13,67
Curva Granulométrica
75.04
80.00
70.00
60.00 53.56
50.00 42.29
Passante %
40.00
30.00 21.94
20.00 13.67
7.71 7.07
10.00 3.94
0.00
0.00
19 mm 13,2 mm 5,6 mm 4 mm 2 mm 1 mm 85 µm 212 µm -
Abertura das Peneiras
Gráfico 3- Representação gráfica em função das aberturas das peneiras e o material passante em
percentagem
Analisando a curva do gráfico, ela mostra que na medida em que a abertura do crivo reduz
a percentagem do passante tende a reduzir.
34
5.2.2. Procedimento para ensaios de análise Imediata dó carvão mineral
O equipamento que foi utilizado para a realização da análise imediata é chamado
deAnalisadorTermo gravimétrico (DTG-60), este equipamento foi programado para fazer
todas as análises imediatas (cinzas, material volátil, humidade inerente, e carbono fixo)
duma forma sequenciada e atendendo os parâmetros necessários para cada análise, por
exemplo a temperatura, tempo de duração para cada tipo de análise.
35
Inicial 5.00 50.0 30 Nitrogénio
Fonte: Autora,2020
Abaixo tem-se a tabela que mostra os dados dos resultados das variáveis analisadas para a
amostra 1 colectada no dia 12 de Outubro de 2020. Foram feitas para nove faixas
granulométricas.
Análise Imediata
36
Média 0,92 20,14 26,33 52,61 100
Abaixo tem a representação gráfica da interpretação da variabilidade das cinzas para cada
faixa granulométrica envolvida na análise da amostra1, portanto, com os dados presentes
na tabela acima, observando a curva do gráfico, nas algumas das faixas granulométricas as
cinzas tendem a ser altas em relação as outras faixas, como por exemplo na faixa
granulométrica de +19mm com 35,84% de cinzas e a faixa de -2mm a 1mm com 41,08 de
cinzas, essas duas faixas mostram cinzas baixas, enquanto, as faixas granulométricas de
-4mm a +2mm com 64,43%cinzas, -5,6mm a +4mm com 60,32% de cinzas, -212µm com
57,70% de cinzas, estas faixas e as outras restantes apresentam cinzas altas.
30 Cinza [%]
20 Tendência
10
0
19 mm 13,2 5,6 4 mm 2 mm 1 mm 850 212 (-)212
mm mm µm µm µm
A tabela abaixo mostra os resultados da análise imediata da amostra 2, onde apenas foram
feitas sete faixas granulométricas, diferentemente da amostra 1.
37
Análise Imediata
Abertura
das Umidad Materia Carbon Cinza Cinza Total
Peneiras e Total l Volátil o Fixo [%] (g) [%]
38
granulométrica de-850µm a+212µm com 36,08 de cinzas e as três faixas remanescentes
mostram cinzas baixas.
35
30 Cinza [%]
25 Tendência
20
15
10
5
0
19 mm 13,2 5,6 mm 4 mm 2 mm 1 mm 850 µm 212 µm
mm
Abertura das Peneiras
Amostra 3
Abaixo temos a tabela que ilustra dados da análise imediata da amostra 3, e segue em
diante o gráfico que interpreta os mesmos.
Análise Imediata
Abertura
das Umidad Material Carbono Cinza Cinza Total
Peneiras e Total Volátil Fixo [%] (g) [%]
39
2 mm 0,76 26,89 23,45 48,9 113,64 100
35 Cinza [%]
30 Tendência
25
20
15
10
5
0
19 mm 13,2 mm 5,6 mm 4 mm 2 mm 1 mm 212 µm 850 µm
Observando no gráfico acima, nota-se que amostra 3 apresenta que das oito distribuições
granulométricas, duas contem alto teor de cinzas em relação as seis outras.
40
5.3.Análise e interpretação de dados
São discutidos, nesta parte, os resultados experimentais obtidos para identificar a
ineficiência do ciclone de meio denso em estudo, de acordo com a planificação
experimental adoptado, no qual são apresentados alguns cálculos e discutidos no sentido de
provar a perda de carvão misto para o fluxo de rejeito.
Com os resultados obtidos procedeu-se fazendo-se uma análise profunda com base nos
dados obtidos, para avaliar os resultados obtidos durante o estudo se combinam com as
requisições da empresa nas propriedades analisadas nas amostras em estudo.
Amostra 1
Resultados
Padrão da empresa do estudo
Abertura
Intervalo s das Cz na A Cz no C
Faixa Granul. peneiras (%) (%) Cz R (%) Cz R (%)
41
[(-) 2 +1] 1,0mm 35 a 45 - ˃55 41,08
Media 52,61
Amostra 2
Resultados
Padrão da empresa do estudo
Aberturas
Intervalo das Cz na A Cz no C
Faixa Granul. peneiras (%) (%) Cz R (%) Cz R (%)
42
[(-)0.085 +212] 212µm 35 a 45 - ˃55 49,89
Media 51,25
43
Amostra 3
Resultados
Padrão da empresa do estudo
Aberturas
Intervalo das Cz na A Cz no C
Faixa Granul. peneiras (%) (%) Cz R (%) Cz R (%)
Media 53,20
Após os dados obtidos nas analises imediatas, as tabelas a cima fazem uma comparação
entre os resultados obtidos nas analises laboratoriais do que se tem vivido no processo e
doa parâmetros estabelecidos pela empresa, neste contexto com base nas medias de cada
amostra percebe se que a media de cinzas da amostra 1 da tabela 8 é de 52.31% enquanto
que o estabelecido pela empresa como cinzas deve ser ˃55 % o que demistra que o
processo estadecorendo com alguma ineficiencia causando uma perda notavel do carvao
mineral, o mesmo acontece com a amostra 2 da tabela 9 que teve uma media de 51.25 de
44
cinzas o que esta muito abaixo dos padroes estabelecidos pela empresa demostrando uma
perda de carvao assim como amostra 3 da tabela 10 que teve uma media de 53.20 de cinzas
o que esta fora dos padroes estabelecidos pela empresa que assume como rejeito todo o
amaterial que tem teores de cinza acima de 55%, este evento demostra que o processo de
concentacao por meio denso das 3 amostras não foi eficiente tendo alguns factores
influenciando a eficiência.
Gráfico
Onde:
45
O recuperação teórica representa, essencialmente, a proporção de materialflutuado (no caso
em que o concentrado é o produto flutuado) ou afundado (no caso em que oconcentrado é o
afundado) com mesmo teor que o concentrado.
Amostra 1
Resultados do estudo
Alimentacao (t/h) 220
Concentrado (t/h) 80
Rejeito (t/h) 140
Ec experimental (%) 61,54
Amostra 2
Resultados do estudo
Alimentacao (t/h) 200
Concentrado (t/h) 78
Rejeito (t/h) 122
Ec experimental (%) 60
Amostra 3
Resultados do estudo
Alimentacao (t/h) 210
Concentrado (t/h) 72
Rejeito (t/h) 138
Ec experimental (%) 55,38
Amostra 1
80 t/h
E ( % )= × 100 %
130t /h
E ( % )=61,54 %
Amostra 2
73t /h
E ( % )= × 100 %
130t /h
E ( % )=60%
46
Amostra 3
92t /h
E ( % )= × 100 %
130t /h
E ( % )=55,38%
47
Pressure Pressure Pressure
Density kPa Density kPa Density kPa
48
seus aproximados, houve perda de carvao mineral para o rejeito sendo comprovado isso
pelas cinzas encontradas no rejeito da amostra 1, 52,61% de cinzas (o requerido pela
empresa, as cinzas devem estar acima de 55%), a pressao do ciclone em media foi de 129
kPa estando abaixo do indicado pela empresa (135kPa), e consequentemente a eficiencia
do pre-scalp DMC encontrada sendo de 58% muito abaixo do esperado pela empresa (70%
a 80%).
Nas amostras 2 e 3, também nota-se a perda de carvao para o rejeito, isto é observado com
base nos dados destas amostras, a amostra 2 tem a media das densidades de corte
1,485g/cm3, pressao do ciclone em media é de 131 kPa (aproximado do set-point), 51,25
% de cinzas e a eficiencia estando nos 60%, para esta amostra apenas nota-se uma variavel
(densidade de corte) operacional afectando a eficiencia do ciclone, assim, contribuindo
para a perda do carvao mineral. Para a amostra 3, a pressao do ciclone em media é de 129
kPa, a media das densidades de corte de 1,491g/cm 3, com 53,20 % de cinzas e a eficiencia
do ciclone de 58%, com estes dados quando comparados com as necessidades da empresa
observa-se a perda do carvao mineral para o rejeitado.
49
VI. CONCLUSAO E RECOMENDACOES
6.1. Conclusao
6.2. Recomendacoes
50
Desenvolvimento de uma unidade experimental de ciclone Pre-scalp DMC e
avaliar a sua eficiência global de separação, e demais seus parâmetros de operação;
Adopcao de novo periodo de controle dos parâmetros operacionais (densidade de
corte, pressao de ciclone, niveis dos tanques, vazao de alimentacao, condicoes do
material), ao invés de controlar-se no intervalo de uma em uma hora, passar a fazer
o controle no máximo no intervalo de trinta em trinta minutos;
Dar treinamento operacional adequado aos colaboradores para garantir maior
produtividade dos mesmo e producao de qualidade;
Fazer controle rapido ( num periodo de quatro horas, correspondentes à metade de
cada turno) das propriedades quimicas que qualidade de carvao mineral.
51
CAPITULO VII: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Beneficiamento da Mina de Carvão da Vale- Moatize, Moçambique. Universidade
Federal Do Rio Grande Do Sul. Porto Alegre
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Classificação Dos Concentradores I E Ii Da SamarcoMineração.Ouro Preto
10. Gerhardt, E. T., & Silveira, T. D. (2009). Métodos de pesquisa. Curso de
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20. Campos, A. R., Luz, A. B., Braga, P. F.A. (2010). Separação em meio denso. in
LUZ, A. B. da.; SAMPAIO, J. A.; FRANÇA, Silvia.C.A. (Ed.). . Tratamento de
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