Você está na página 1de 28

Aluno (a): _____________________________________________________________________

Disciplina: História 1 Professor (a): Abadala Farah


Série: 2 º ano Turma: Data: ____/____/_____
Exercícios de revisão para a Avaliação Final
ENSINO MÉDIO

HISTÓRIA I - ROTEIRO DE ESTUDO AF - 2EM

Unidade 1: O colapso do Absolutismo e do Sistema Mercantilista (Pág. 10)


- Capítulo 1: O século das Luzes
- Capítulo 2: A França Revolucionária
- Capítulo 3: Revoluções na América
Unidade 2: No tempo da indústria (Pág. 89)
- Capítulo 6: A locomotiva em marcha: a Revolução Industrial
- Capítulo 7: Os trabalhadores vão à luta
- Capítulo 8: A Europa na Era dos Nacionalismos
Unidade 3: Américas independentes (Pág. 146)
- Capítulo 11: As Repúblicas das Américas
- Tema 5: Os Estados Unidos
Unidade 4: A expansão do mundo burguês (Pág. 240)
- Capítulo 15: O imperialismo ataca o mundo
- Capítulo 16: Modernização e novas tecnologias
Unidade 1: Revoluções e Guerras (Pág. 10) – Livro do 3º ANO
- Capítulo 2 – A Primeira Guerra Mundial e o declínio da Europa (Completo)
- Capítulo 3 – Da Revolução Russa ao Stalinismo
- Tema 1: A crise do Czarismo
- Tema 2: As Revoluções de 1917

Onde estudar:
1) Livro Didático, resumos e anotações no caderno.
2) Exercícios/Listas/Provas/Testes/Simulados anteriores.
3) Slides e Apostilas.

HISTÓRIA I – EAF - 2EM

1. (UEL 2018): No ano de 1899, eclodiu em Nova York uma greve de meninos jornaleiros (conhecidos como newsies
ou newsboys). A razão do protesto, que durou vários dias, foi o aumento de preço do The New York World e do The
New York Journal, de propriedade de Joseph Pulitzer e William Hearst, respectivamente. Concorrentes, ambos viram
seus lucros caírem quando acabou a guerra hispano-americana (1898), que rendia grandes manchetes e garantia alta
vendagem de seus jornais.

Para manter os lucros, os empresários resolveram elevar o preço do exemplar, afetando diretamente os jornaleiros,
que compravam os jornais e os revendiam ao público leitor. Era com o pequeno ganho da revenda que esses meninos
sobreviviam, pois a grande maioria era pobre, muitos sem lar, órfãos ou fugitivos. Aos milhares, dormiam pelas ruas e
vagavam pela cidade, desprovidos de qualquer assistência, fosse em educação, saúde ou moradia. Daquela vez, os
meninos saíram vitoriosos da greve, mas a situação deles não melhorou.
COMENTE SOBRE o chamado “trabalho infantil”, praticado desde os primórdios da Revolução Industrial até os dias
atuais.

2. (PUCRJ 2017):

“[os anarquistas] acreditavam que seu objetivo seria atingido com a derrubada da burguesia do poder, sem um longo
período de transição posterior. Isso seria alcançado por meio de um grande ato: a greve geral revolucionária. O
sindicato anarquista, dirigido por comissões que deveriam expressar a vontade dos sindicalizados e não a sua vontade
própria, representava um esboço da sociedade que pretendiam restaurar. Uma sociedade sem Estado, sem
desigualdade, organizada em uma federação livre de trabalhadores.”

FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2013. p. 255.

O anarquismo surgiu em um contexto de efervescência do movimento operário no qual diversos projetos políticos e
sociais disputavam os corações e mentes dos trabalhadores. O texto apresenta, sinteticamente, as ideias da vertente
sindicalista do anarquismo que teve forte influência na construção do movimento operário brasileiro na Primeira
República. Considerando o trecho acima,

EXPLIQUE UMA DIFERENÇA entre as concepções políticas anarquistas e aquelas defendidas pelos socialistas.

3. (Uel 2018): Analise as figuras a seguir e responda à questão.

Com relação ao tema da Revolução Industrial Inglesa, atribua V (Verdadeiro) ou F (Falso) às afirmativas a seguir.

( ) A substituição do tear manual pelo mecânico no processo fabril propiciou aos trabalhadores, em suas relações
sociais de produção, maior tempo livre para o lazer.
( ) O aumento da produtividade pela mecanização industrial ampliou a prosperidade econômica da população,
diminuindo as diferenças sociais entre ricos e pobres.
( ) A organização da produção realizada pelo artesão em suas atividades domésticas estabeleceu-se em sistema de
corporações de mestres de ofícios.
( ) A produção industrial, durante o século XIX, libertou as crianças trabalhadoras dos riscos de morte oriundos das
atividades de trabalho artesanal.
( ) Os cercamentos das terras comunais privaram os camponeses do livre acesso às suas condições de
autossobrevivência.

Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.

a) V, V, F, F, V.
b) V, F, V, F, F.
c) F, F, V, F, V.
d) F, F, F, V, V.
e) F, V, F, V, F.

4. (Espcex (Aman) 2017): A Revolução Industrial, que teve lugar na Inglaterra do século XVIII, pode ser definida como
uma transformação sem precedentes no modo da produção manufatureira que trouxe profundas mudanças na
estrutura social e econômica da sociedade.

Teve papel preponderante na sua ocorrência

a) o Cartismo.
b) o Ludismo.
c) uma ampla geração de energia elétrica.
d) a obtenção de empréstimos financeiros obtidos da França.
e) a Revolução Gloriosa que favoreceu o capitalismo.

5. Leia:

“Sob qualquer aspecto, este foi provavelmente o mais importante acontecimento na história do mundo, pelo menos
desde a invenção da agricultura e das cidades. E foi iniciado pela Inglaterra. É evidente que isto não foi acidental; (...)
todo operário tinha que aprender a trabalhar de uma maneira adequada à indústria, ou seja, num ritmo regular de
trabalho diário ininterrupto.”

HOBSBAWM, Eric. A Era das Revoluções: Europa 1789-1848. 9. ed. 10. reimp. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. p.45
e 67.

A afirmação de Eric Hobsbawm nos leva a refletir sobre o impacto da Revolução Industrial nas relações de trabalho e
no cotidiano dos trabalhadores a partir do século XVIII. Considere as seguintes afirmativas.

I. A Inglaterra pode ser considerada o berço da industrialização, sobretudo, pelas inovações técnicas (fiandeiras,
teares, máquinas e locomotiva a vapor, etc.), acumulação de capital, mão de obra abundante e grandes reservas de
ferro e carvão.
II. Apesar dos salários baixos, o desdobramento da Revolução Industrial levou os trabalhadores a conquistarem direitos
importantes ao longo do século XIX, tais como: jornada de trabalho de 8h diárias, férias, décimo terceiro salário,
auxílio doença e descanso semanal remunerado.
III. Entre as consequências da Revolução Industrial, é possível destacar: o crescimento desordenado das cidades e o
êxodo rural; a falência de inúmeras oficinas e a desumanização do trabalho.
IV. É possível encontrar no movimento ludista, cartista e nas trade unions, formas de reação dos trabalhadores, com
o objetivo de melhorar as condições de trabalho e amenizar o impacto social desencadeado pelas mudanças nas
relações de trabalho com a Revolução Industrial.

Assinale a alternativa correta.


a) Somente as afirmativas I e III estão corretas.
b) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas II e IV estão corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
e) Somente as afirmativas I e IV estão corretas.

6. (FGV 2017): Os chamados Atos de Navegação, instituídos na Inglaterra em 1651,

a) eram um conjunto de leis que ampliavam o controle metropolitano inglês sobre as suas colônias.
b) estabeleceram regras para a navegação marítima visando combater as práticas de pirataria.
c) foram uma forma de articulação entre a Inglaterra e o poderio naval holandês frente ao poderio ibérico.
d) eram recomendações teóricas que buscavam estimular o livre comércio internacional.
e) constituíram-se como um instrumento jurídico que proibia o tráfico de escravos para a América inglesa.

7. (FEPAR 2017):

O processo de industrialização e urbanização ocorrido na Europa ocidental na primeira metade do século XIX
estruturou as duas classes fundamentais da moderna sociedade capitalista – a burguesia e o proletariado; ao mesmo
tempo, condicionou o surgimento de duas novas formas de pensamento econômico e social – o liberalismo e o
socialismo. [...] O papel pioneiro desempenhado pela Inglaterra no processo de industrialização contribuiu para fazer
daquele país o berço da escola clássica de economia política [...] Se a Inglaterra foi o berço das ideias liberais, a França
foi pátria das ideias socialistas.
(MELLO, Leonel Itaussu, e COSTA, Luís César. História Moderna e Contemporânea. São Paulo: Scipione, 1995, p. 161)

Tendo o texto como referência, avalie as afirmativas.

( ) Ao longo da Revolução Industrial, os interesses dos grandes empresários foram defendidos por economistas
liberais, como Adam Smith, que desenvolveram teorias justificadoras do capitalismo. Anteriormente, a escola
fisiocrata já propusera o laissez-faire e condenara o intervencionismo estatal mercantilista.
( ) Um dos postulados do liberalismo econômico era a livre concorrência e o livre-câmbio. O fim do intervencionismo
governamental na economia e a liberdade de comércio e produção obrigariam os empresários a produzir cada
vez mais, com melhor qualidade e pelo menor preço.
( ) Para Karl Marx, pai do "socialismo científico", o comunismo, que visava a uma sociedade sem classes e no
desaparecimento gradual do Estado, seria conquistado naturalmente, pela evolução da tecnologia e
discernimento dos detentores dos meios de produção.
( ) Para o liberalismo, a propriedade privada era um direito natural do ser humano, sagrado e inviolável. O que fosse
adquirido ou herdado conferia ao indivíduo o direito de usá-lo em seu proveito; pensamento idêntico foi antes
enunciado na Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, no início da Revolução Francesa.

8. (ACAFE 2016): Este ano a imprensa inglesa noticiou que multidões comemoram o 90º aniversário da rainha
Elizabeth, que realizou um passeio público. A Monarquia tem uma tradição histórica na Inglaterra e boa parte do povo
inglês reverenciou os noventa anos da rainha Elizabeth.

Nesse contexto, e considerando as raízes históricas do atual sistema de governo da Inglaterra é correto afirmar,
exceto:
a) Além de garantir a propriedade privada, a Declaração de Direitos (1689), elaborada pelo Parlamento Inglês,
estabelecia a superioridade do parlamento sobre o rei.
b) A Revolução Gloriosa ocorreu entre 1688 e 1689, determinando o fim do absolutismo monárquico, estabelecendo
a monarquia parlamentar constitucional.
c) O Parlamento Inglês é formado pela Câmara dos Comuns e pela Câmara dos Lordes. Existe também a Sala da Rainha,
que é aberta para o pronunciamento anual da monarca.
d) O Primeiro-Ministro da Inglaterra não pode atuar em conflitos diplomáticos e na política externa, cabendo à rainha
este direito, estabelecido pelo Parlamento Inglês.

9. (UNESP 2017):

Nem todos os homens se renderam diante das forças irresistíveis do novo mundo fabril, e a experiência do movimento
dos quebradores de máquina demonstra uma inequívoca capacidade dos trabalhadores para desencadear uma luta
aberta contra o sistema de fábrica. De um lado, esse movimento de resistência visava investir contra as novas relações
hierárquicas e autoritárias introduzidas no interior do processo de trabalho fabril, e nessa medida a destruição das
máquinas funcionava como mecanismo de pressão contra a nova direção organizativa das empresas; de outro lado,
inúmeras atividades de destruição carregaram implicitamente uma profunda hostilidade contra as novas máquinas e
contra o marco organizador da produção que essa tecnologia impunha.

Edgar de Decca. O nascimento das fábricas, 1982. Adaptado.

De acordo com o texto, os movimentos dos quebradores de máquinas, na Inglaterra do final do século XVIII e início do
XIX,

a) expunham a rápida e eficaz ação dos sindicatos, capazes de coordenar ações destrutivas em fábricas de diversas
partes do país.
b) representavam uma reação diante da ordem e da disciplinarização do trabalho, facilitadas pelo emprego de
máquinas na produção fabril.
c) indicavam o aprimoramento das condições de trabalho nas fábricas, que contavam com aparato de segurança
interna contra atos de vandalismo.
d) revelavam a ingenuidade de alguns trabalhadores, que não percebiam que as máquinas auxiliavam e facilitavam
seu trabalho.
e) simbolizavam a rebeldia da maioria dos trabalhadores, envolvidos com partidos e agrupamentos políticos de
inspiração marxista.

10. (Enem 2ª aplicação 2016):

O mercado tende a gerir e regulamentar todas as atividades humanas. Até há pouco, certos campos – cultura, esporte,
religião – ficavam fora do seu alcance. Agora, são absorvidos pela esfera do mercado. Os governos confiam cada vez
mais nele (abandono dos setores de Estado, privatizações).

RAMONET, I. Guerras do século XXI: novos temores e novas ameaças.Petrópolis: Vozes, 2003.

No texto é apresentada uma lógica que constitui uma característica central do seguinte sistema socioeconômico:

a) Socialismo. b) Fisiocratismo. c) Capitalismo. d) Anarquismo. e) Comunitarismo.


11. (Enem 2017):

Fala-se muito nos dias de hoje em direitos do homem. Pois bem: foi no século XVIII — em 1789, precisamente — que
uma Assembleia Constituinte produziu e proclamou em Paris a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Essa
Declaração se impôs como necessária para um grupo de revolucionários, por ter sido preparada por uma mudança no
plano das ideias e das mentalidades: o iluminismo.
FORTES, L. R. S. O Iluminismo e os reis filósofos. São Paulo: Brasiliense, 1981 (adaptado).

Correlacionando temporalidades históricas, o texto apresenta uma concepção de pensamento que tem como uma
de suas bases a

a) modernização da educação escolar.


b) atualização da disciplina moral cristã.
c) divulgação de costumes aristocráticos.
d) socialização do conhecimento científico.
e) universalização do princípio da igualdade civil.

12. (ENEM 2010):

Em nosso país queremos substituir o egoísmo pela moral, a honra pela probidade, os usos pelos princípios, as
conveniências pelos deveres, a tirania da moda pelo império da razão, o desprezo à desgraça pelo desprezo ao vício,
a insolência pelo orgulho, a vaidade pela grandeza de alma, o amor ao dinheiro pelo amor à glória, a boa companhia
pelas boas pessoas, a intriga pelo mérito, o espirituoso pelo gênio, o brilho pela verdade, o tédio da volúpia pelo
encanto da felicidade, a mesquinharia dos grandes pela grandeza do homem.

HUNT, L. Revolução Francesa e Vida Privada. In: PERROT, M. (Org.) História da Vida Privada: da Revolução Francesa à
Primeira Guerra. Vol. 4. São Paulo: Companhia das Letras, 1991 (adaptado).

O discurso de Robespierre, de 5 de fevereiro de 1794, do qual o trecho transcrito é parte, relaciona-se a qual dos
grupos político-sociais envolvidos na Revolução Francesa?

a) À alta burguesia, que desejava participar do poder legislativo francês como força política dominante.
b) Ao clero francês, que desejava justiça social e era ligado à alta burguesia.
c) A militares oriundos da pequena e média burguesia, que derrotaram as potências rivais e queriam reorganizar a
França internamente.
d) À nobreza esclarecida, que, em função do seu contato, com os intelectuais iluministas, desejava extinguir o
absolutismo francês.
e) Aos representantes da pequena e média burguesia e das camadas populares, que desejavam justiça social e direitos
políticos.

13. (UERJ 2014):


Na pintura O século das luzes, observam-se elementos representativos do movimento intelectual denominado
Iluminismo. Em 1784, o filósofo alemão Immanuel Kant definiu esse movimento como um processo de esclarecimento
que permitiu ao homem chegar à sua maioridade.

IDENTIFIQUE na imagem DOIS ELEMENTOS representativos do pensamento iluminista.

14. “Aproximamo-nos do segundo centenário do Congresso de Viena, quando, depois da Revolução Francesa e das
Guerras Napoleônicas, delegações de praticamente todos os estados europeus então se aproximaram para participar
dessa cúpula histórica entre setembro de 1814 e junho de 1815, na cidade de Viena”.
Fonte: Associação dos Historiadores Latino-Americanos e do Caribe – ADHILAC.

RELACIONE as propostas do Congresso de Viena com a chamada Doutrina Monroe (1823).

15. (UERJ 2018)

“Haiti é um farol elevado sobre as Antilhas, em direção ao qual os escravos e seus senhores, os oprimidos e os
opressores, voltam seus olhares”.
HENRI GRÉGOIRE, 1824 - Citado por MOREL, M.
O abade Grégoire, o Haiti e o Brasil: repercussões no raiar do século XIX. Revista Almanack Braziliense, nº 2,
novembro/2005.

A Revolução Haitiana, iniciada em 1791, causadora da independência daquela região de colonização francesa, gerou
repercussões que impactaram tanto as sociedades americanas quanto as europeias. A imagem e o texto exemplificam
algumas impressões sobre esse movimento.

INDIQUE um aspecto da Revolução Haitiana que a diferenciou dos outros processos de emancipação política de
colônias americanas.

16. (UERJ 2005)


Mas nossa maior força é o povo venezuelano. É a consciência política. (...) Eu não sou nada. Sou, quando muito, um
instrumento dessa grande revolução bolivariana. É fundamental a organização popular. Simon Rodríguez (...) dizia:
"A força material está na massa e a força moral no movimento da massa".
(Entrevista de Hugo Chávez ao jornal argentino "O Clarín".)
(http://www.unidadepopular.org)

A história política da Venezuela nos últimos anos tem sido bastante tumultuada. Seu atual presidente, Hugo Chávez,
vem enfrentando uma forte oposição tanto interna quanto externa, em especial do governo dos EUA. O ideal do
"bolivarismo" e a proximidade entre Chávez e as camadas mais pobres são vistos, pela população do país e por
analistas estrangeiros, ora como expressão de seu caráter democrático, ora como evidência de seu caráter
demagógico e autoritário.

Um ponto comum aos discursos de Simon Bolívar e de Hugo Chávez é a ênfase dada ao pan-americanismo. EXPLIQUE
o significado desse ideal.

17. “Ninguém é mais do que eu partidário de uma política exterior baseada na amizade íntima com os Estados Unidos.
A Doutrina Monroe impõe aos Estados Unidos uma política externa que se começa a desenhar. (…) Em tais condições
a nossa diplomacia deve ser principalmente feita em Washington (...). Para mim a Doutrina Monroe (...) significa que
politicamente nós nos desprendemos da Europa tão completamente e definitivamente como a lua da terra.”
(Adaptado de Joaquim Nabuco, citado por José Maria de Oliveira Silva, “Manoel Bonfim e a ideologia do
imperialismo na América Latina”, em Revista de História, n. 138. São Paulo, jul. 1988, p.88.)

Explique a proposta da chamada Doutrina Monroe estabelecendo uma relação com o contexto histórico europeu da
época.

18. (Fgv 2015): Em 1776, foi declarada a emancipação política dos Estados Unidos. Comparando o processo de
independência estadunidense com outros casos na América, podemos afirmar que
a) a independência dos Estados Unidos foi pacífica, semelhante ao processo brasileiro e diferente do restante da
América espanhola, caracterizado pelas guerras contra forças metropolitanas.
b) a escravidão não foi abolida pelo governo dos Estados Unidos no momento da independência política, de maneira
semelhante ao que ocorreu no Brasil e na maior parte da América Latina.
c) ao contrário do caso brasileiro e latino-americano, a independência dos Estados Unidos foi liderada pelas camadas
populares da sociedade colonial.
d) a instauração de repúblicas democráticas é um traço comum entre o processo de emancipação política dos Estados
Unidos e o das outras nações do continente americano.
e) ao estabelecer a sua independência, os líderes estadunidenses imediatamente concederam direito de voto às
mulheres, o que não ocorreu no Brasil e tampouco no restante da América Latina.
19. A partir de meados do século XVIII, os ideais iluministas atravessaram o Atlântico, influenciando em grande medida
o início dos movimentos de independência dos países americanos. Observe as afirmações a seguir sobre esse tema:
I. A independência das trezes colônias britânicas na América teve influência direta de autores iluministas, como o
inglês John Locke, que afirmava que o governo deveria garantir os direitos naturais aos homens, como a liberdade,
a felicidade e a prosperidade.
II. No Brasil, não chegaram os ideais iluministas; por esse motivo, quando o país tornou-se independente, em 1822,
continuou sendo uma Monarquia, já que o ideal republicano não circulava na colônia.
III. Os ideais iluministas de liberdade e de igualdade estiveram presentes nos movimentos de independência da
América Espanhola, iniciados entre o final do século XVIII e o começo do século XIX, e que foram liderados pela
elite letrada colonial, que se mostrava insatisfeita com a sua diferença em relação às elites metropolitanas.
IV. Um dos principais líderes dos movimentos de independência das Américas foi Simón Bolívar. Por esse motivo,
atualmente, governos que questionam a interferência externa em suas economias são denominados de
“bolivarianos”.
Estão CORRETAS apenas as afirmações:

a) I e III. b) I, III e IV. c) I e IV. d) II, III e IV. e) I, II e III.


20. (Cefet MG 2015)

O processo de formação dos países da América Latina no século XIX foi caracterizado pela
a) existência de conflitos territoriais entre os países independentes.
b) conservação das divisões coloniais espanholas e portuguesas.
c) obediência às monarquias europeias em defesa da recolonização.
d) implantação do pan-americanismo para minimizar as diferenças culturais.
e) interferência da Inglaterra interessada em manter o monopólio sobre o tráfico negreiro.

21. No século XVII, a Inglaterra conheceu convulsões revolucionárias que culminaram com a execução de um rei (1649)
e a deposição de outro (1688). Apesar das transformações significativas terem se verificado na primeira fase, sob
Oliver Cromwell, foi o período final que ficou conhecido como "Revolução Gloriosa". Isto se explica porque:

a) mais que a violência da década de 1640, com suas execuções, a tradição liberal inglesa desejou celebrar a nova
monarquia parlamentar consolidada em 1688.
b) auxiliada pela Holanda, a Inglaterra conseguiu conter em 1688 forças contrarrevolucionárias que, no continente,
ameaçavam as conquistas de Cromwell.
c) só então se estabeleceu um pacto entre a aristocracia e a burguesia, anulando-se as aspirações políticas da "gentry".
d) a radical burguesia inglesa que assumiu o controle do governo, foi destituída em 1688 por Guilherme de Orange.
e) em 1688, a Inglaterra passara a controlar totalmente o comércio mundial tornando-se a potência mais rica da
Europa.

22. (UFAL 2007): Considere a gravura.

Fundição de cobre em Swansea, Gales, século XIX


(In: Divalte Garcia Figueira. "História". São Paulo:
Ática, 2005. p. 193)

A partir da segunda metade do século XVIII, as chaminés expelindo rolos de fumaça, como as da gravura, passaram a
fazer parte da paisagem de algumas regiões inglesas, alterando o equilíbrio natural. Essas chaminés eram, na verdade,
apenas parte mais visível da fábrica que alterou completamente a sociedade humana.
Dentre as alterações econômicas e sociais advindas do fenômeno apresentado na gravura, pode-se destacar
a) o processo de desconcentração urbana, haja vista a decisão da burguesia de construir as unidades fabris longe dos
centros urbanos.
b) a melhoria do padrão de vida do trabalhador fabril, já que a máquina o libertou das condições degradantes do
trabalho rural.
c) a preocupação do poder público com a questão ambiental, impondo rapidamente uma legislação que eliminou os
efeitos da poluição ambiental.
d) a redução do lucro dos capitalistas ingleses porque eram obrigados a pagar elevadas indenizações aos operários
que adoeciam nas fábricas.
e) o crescimento populacional próximo às fábricas, dando origem a graves problemas de urbanização, como a
proliferação de cortiços.

23 . (Espm 2012) Em 1773, procurando aliviar as dificuldades financeiras da Companhia das Índias Orientais, o governo
britânico concedeu-lhe o monopólio do chá nas colônias. Os colonos reagiram e disfarçados de índios, patriotas de
Boston, abordaram navios que transportavam chá, lançando a mercadoria nas águas do porto.
(H. C. Allen. História dos Estados Unidos da América)
A ação descrita pelo texto levou o parlamento britânico a promulgar, em 1774, as Leis Coercitivas ou, como foram
chamadas pelos colonos, Intoleráveis. Tais leis:
a) lançavam impostos sobre vidro e corantes;
b) interditavam o porto de Boston até que fosse pago o prejuízo causado pelos colonos;
c) proibiam a emissão de papéis de crédito na colônia que, até então, eram usados como moeda;
d) impunham aos colonos os custos do alojamento e fornecimento de víveres para as tropas britânicas enviadas para
a colônia;
e) enfraqueceram a autoridade do governador de Massachusetts.

24. (Ufpr 2012) Foi a Revolução Francesa, e não a Americana, que ateou fogo ao mundo, e foi, consequentemente,
do curso da Revolução Francesa, e não do desenrolar dos acontecimentos na América, ou dos atos dos “Pais
Fundadores” que o atual uso da palavra revolução recebeu suas conotações e matizes em todos os lugares, inclusive
nos Estados Unidos. - (ARENDT, Hannah. Da Revolução. RJ: Ática e UnB, 1988, p. 44.)

A respeito do texto acima, considere as seguintes afirmativas:

1. No seu uso atual, a palavra “revolução” significa uma profunda transformação política e social, capaz de romper
com as estruturas do passado e criar algo novo, tal como fez a Revolução Francesa.
2. A Revolução Francesa extinguiu o Antigo Regime e a estrutura feudal da França, enquanto que a Revolução
Americana ficou restrita a mudar a realidade das 13 colônias.
3. O fato de a Revolução Americana não ter se baseado em ideais iluministas não a caracteriza com uma revolução
igual à Francesa.
4. A Revolução Americana teve menor influência política e social fora da América, enquanto que a Revolução Francesa
influenciou movimentos sociais nas Américas e em quase toda a Europa.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.


b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

25. (Ufv 2003) O domínio que as metrópoles europeias exerciam sobre as diversas colônias americanas começou a
sofrer mudanças a partir da segunda metade do século XVIII. Sobre esse período, em se tratando dos processos de
independência ou emancipação dessas colônias, é CORRETO dizer que:

a) os movimentos de contestação ao controle metropolitano na América tiveram como consequência a libertação


econômica e política das colônias, o que resultou na formação de nações americanas soberanas, semelhantes às
que se conhecem hoje.
b) a partilha do território espanhol na América foi desencadeada a partir da emancipação das colônias, processo
conduzido pela elite "criolla", com apoio de índios, escravos e comerciantes, que teve o objetivo de manter a forma
de governo monárquico.
c) a Guerra dos Sete Anos teve como consequência a decretação de impostos para aumentar a arrecadação nas Treze
Colônias, o que desencadeou o confronto armado, entre ingleses e colonos, conhecido como Massacre de Boston.
d) a colonização de povoamento nas colônias do norte da América possibilitou o acúmulo de capital e a formação de
uma elite empresarial dinâmica e autogestionada, desencadeando um processo de independência de caráter
pacífico e negociado.
e) as revoltas que antecederam a emancipação política brasileira envolveram membros da elite rural, classes médias
urbanas e escravos, como a Confederação do Equador, a Sabinada e a Balaiada, que tinham o intuito de manter a
integridade do território nacional.

26. (Enem 2ª aplicação 2010):


Os cercamentos do século XVIII podem ser considerados como sínteses das transformações que levaram à
consolidação do capitalismo na Inglaterra. Em primeiro lugar, porque sua especialização exigiu uma articulação
fundamental com o mercado. Como se concentravam na atividade de produção de lã, a realização da renda dependeu
dos mercados, de novas tecnologias de beneficiamento do produto e do emprego de novos tipos de ovelhas. Em
segundo lugar, concentrou-se na inter-relação do campo com a cidade e, num primeiro momento, também se vinculou
à liberação de mão de obra.
RODRIGUES, A. E. M. “Revoluções burguesas”. In: REIS FILHO, D.A.etal (Orgs.). O século XX, v. I. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2000 (adaptado).

Outra consequência dos cercamentos que teria contribuído para a Revolução Industrial na Inglaterra foi
a) o aumento do consumo interno.
b) o congelamento do salário mínimo.
c) o fortalecimento dos sindicatos proletários.
d) o enfraquecimento da burguesia industrial.
e) o desmembramento das propriedades improdutivas.

27. (UFRGS 2014): O texto abaixo se refere à Revolução Francesa.


O Terror é doravante um sistema de governo, ou melhor, uma parte essencial do governo revolucionário. Seu braço.
(...) Ele é também um meio de governo omnipresente, através do qual a ditadura revolucionária de Paris deve fazer
sentir sua mão de ferro em todos os lugares, tanto nas províncias quanto nas forças armadas.
FURET, François ; OZOUF, Mona. Diccionnaire critique de la Révolution française. Événements.
Paris: Flammarion, 1992. p. 298-299.
Considere as seguintes afirmações sobre o denominado Terror.

I. O governo jacobino, dirigido por Robespierre, e o Comitê de Salvação Pública foram responsáveis pelo período do
Terror.
II. O Terror foi uma política de extermínio liderada pelos girondinos de origem burguesa.
III. O objetivo dessa política centrava-se na defesa da Revolução contra os inimigos internos e externos.

Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas I e III.

28. (UERJ 2016):

Na pintura de Pompeo Batoni, de 1769, estão representados dois imperadores austríacos do Antigo Regime: José II e
seu irmão Leopoldo II. No detalhe, pode-se observar um exemplar em francês do livro O espírito das leis, de
Montesquieu, expoente da Ilustração ou Iluminismo. A presença do livro na pintura não é meramente decorativa, mas
revela modos e práticas de governo adotados por diversos Estados europeus no século XVIII.

Nomeie esse modo de governar. Em seguida, apresente uma ação promovida por monarquias europeias que
empreenderam tais práticas.

29. O texto a seguir narra algumas mudanças ocorridas na França ao tempo da Revolução.

Depois da proclamação da República, em setembro de 1792 (...) Até mesmo as medidas de espaço, tempo e peso
passaram a ser questionadas. Todos deveriam falar a mesma língua, usar os mesmos pesos e medidas e entregar as
moedas antigas. Uma comissão trabalhou para estabelecer o sistema métrico, e a Convenção instituiu um novo
calendário. Em vez da semana de sete dias, haveria a decade, período de dez dias sem variação de mês para mês. No
lugar dos nomes da ‘época vulgar’, os nomes dos meses e dias refletiriam a natureza e a razão. Germinal, floreal e
prairial (fins de março a fins de junho), por exemplo, evocavam os brotos e flores da primavera, enquanto primidi,
duodi etc. Ordenavam os dias racionalmente, sem a ajuda dos nomes de santos. Em Toulouse, as autoridades
municipais chegaram a contratar um relojoeiro para ‘decimalizar’ o relógio da Câmara Municipal. Até os relógios
podiam testemunhar a Revolução.
HUNT, L. Política, cultura e classe na Revolução Francesa. Trad., São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 97.

Apresente três características da França durante o período da Convenção Nacional (1792 – 1795), ou seja, a 2ª Fase
do processo revolucionário.

30. Explique o significado histórico dessa tentativa de estabelecer outras referências/denominações para o calendário,
relacionando o novo calendário instituído pela revolução às ideias ilustradas do século XVIII.

31. (UERJ 2011):


O Jornal do Brasil aproveitou a corrida eleitoral pela presidência do Brasil em 1989 e consultou a opinião dos
candidatos para a seguinte questão: “Se o senhor tivesse vivido a Revolução Francesa, que personagem da época
gostaria de ter encarnado?” A maioria preferiria ter sido povo. Dois gostariam de ter sido filósofos. Ninguém quis ser
político. Mas, curiosamente, aqueles que queriam ser povo ou filósofo em 1789, duzentos anos depois, almejavam a
presidência. - Adaptado de www.jblog.com.br

O dia 14 de julho de 1789, data da queda da Bastilha, é considerado pelos historiadores um marco da Revolução
Francesa.

Considerando o contexto político da França em 1789, explique a importância simbólica da Tomada da Bastilha para o
movimento revolucionário francês.

32. Apresente, também, duas propostas da Revolução Francesa que ainda façam parte da ordem política
contemporânea.

33. Os diversos grupos envolvidos na Revolução Francesa interpretaram diferentemente os princípios teóricos que a
fundamentaram. Uma interpretação desses princípios pode ser exemplificada no Manifesto dos Iguais, que se
expressava nos seguintes termos:

Desde a própria existência da sociedade civil, o atributo mais belo do homem vem sendo reconhecido sem oposição,
mas nem uma só vez pôde ver-se convertido em realidade: a igualdade nunca foi mais do que uma bela e estéril dicção
da lei. E hoje, quando essa igualdade é exigida numa voz mais forte do que nunca, a resposta é esta: “Calai-vos,
miseráveis! A igualdade não é realmente mais do que uma quimera; contentai-vos com a igualdade relativa: todos sois
iguais em face da lei. Que quereis mais, miseráveis?” Que mais queremos? Queremos igualdade efetiva ou a morte.
De que mais precisamos além da igualdade de direitos? Queremos vê-la entre nós, sob o teto das nossas casas.
BABEUF, Graco. Manifesto dos Iguais. Disponível em: <www.marxists.org/portugues/babeuf/1796/mes/
manifesto.htm>. Acesso em: 17 set. 2012. [Adaptado]

Elaborado na fase do Diretório, esse Manifesto inspirou a “Conspiração dos Iguais”, que foi sufocada, e seu líder, Graco
Babeuf, preso e executado.

No contexto da Revolução Francesa, esses acontecimentos evidenciam que

a) o partido conservador, cujos membros eram conhecidos como realistas, uniu-se à alta burguesia e lutava para
restaurar a monarquia.
b) a facção dos radicais, liderada por Robespierre, temia a ascensão das massas operárias.
c) os ideais inspiradores do movimento revolucionário foram aplicados na medida em que atenderam os interesses da
burguesia.
d) as ideias radicais orientaram a ação dos jacobinos, que assumiram a liderança do processo revolucionário.

34. Em 1804, Napoleão Bonaparte recebeu o título de Imperador, mediante um plebiscito. Durante sua cerimônia de
coroação, ele retirou do Papa a coroa e colocou-a em sua cabeça com as próprias mãos. Esse gesto ousado representou

a) o rompimento entre a Igreja Católica Romana e o novo Estado Revolucionário Francês.


b) que Napoleão estava assumindo todas as responsabilidades do Poder Moderador na França.
c) que Napoleão, símbolo máximo da força da burguesia, considerava-se mais importante que a tradição da Igreja.
d) a criação de uma religião de Estado, tendo como figura central o Imperador, a exemplo do Anglicanismo inglês.

35. Leia:

“A história moderna termina em 1789, com aquilo que a Revolução batizou de ‘Antigo Regime’(...).”
(FURET, François. Pensando a Revolução Francesa. São Paulo: Paz e Terra, 1989. P. 17).

A partir do texto de Furet e dos conhecimentos sobre a Revolução Francesa, é correto afirmar:

a) A Santa Aliança foi uma reação repressiva aos movimentos liberais, buscando a restauração do Antigo Regime
através de um pacto militar.
b) A homogeneidade social da burguesia conferia uma convergência de interesses comuns bem definidos aos rumos
do processo revolucionário.
c) A Revolução Francesa alçou a burguesia ao poder político, ao derrubar a Monarquia Absolutista, mas, do ponto de
vista econômico, manteve privilégios feudais.
d) A Revolução Francesa é um movimento que denota a maturidade burguesa ao remover os últimos entraves ao
capitalismo, ao liberalismo e à democracia.
e) Os valores da Revolução Francesa, como igualdade, liberdade, fraternidade, justiça e democracia, não foram
questionados nas disputas internas do movimento revolucionário.

36. Analise:

A imagem se refere à situação das receitas e das despesas do Estado francês na década de 1780. Pode-se analisar
pelos dados que

a) a maior arrecadação do Estado era proveniente dos impostos diretos, pagos, em sua grande maioria, pelos
representantes da Igreja Católica francesa, uma das mais poderosas da Europa.
b) o elevado déficit público do Estado francês foi um elemento central para o contexto histórico de profunda crise
econômica que favoreceu a eclosão da Revolução Francesa em 1789.
c) a crise econômica relacionava-se diretamente às questões internas, já que, no cenário internacional, os negócios
contribuíram de forma significativa para as receitas do Estado francês.
d) os gastos com o pagamento da dívida representavam uma pequena parcela das despesas estatais, o que indicava a
possibilidade de recuperação rápida da economia francesa.
e) a opulência da nobreza francesa era a responsável pela fração mais elevada dos gastos do Estado, seu principal
financiador.

37. O mapa abaixo representa a divisão geopolítica europeia no início do século XIX, destacando a estratégia militar
napoleônica conhecida como Bloqueio Continental.

A linha de Bloqueio Continental que se estende de Portugal até a Noruega, representada no mapa, revela a intenção
francesa de

a) integrar a economia europeia, com a isenção das tarifas alfandegárias.


b) fortalecer a França, garantindo-lhe a livre circulação pelos portos britânicos.
c) desenvolver a economia espanhola, consolidando seu monopólio comercial na Península Ibérica.
d) isolar a Grã-Bretanha, impedindo-lhe o acesso a importantes mercados da Europa continental.
e) inibir o comércio de escravos oriundos de portos africanos, situados ao norte da Linha do Equador.

38. Leia:
“Noite após noite, quando tudo está tranquilo
E a lua se esconde por trás da colina,
Marchamos, marchamos para realizar nosso desejo.
Com machado, lança e fuzil!
Oh! meus valentes cortadores!
Os que com golpes fortes
As máquinas de cortar destroem.
Oh! meus valentes cortadores! (...)”.

(Canção popular inglesa do início do século XIX.


Citada por: Luzia Margareth Rago e
Eduardo F. P. Moreira. O que é Taylorismo, 1986.)

A canção menciona os “quebradores de máquinas”, que agiram em muitas cidades inglesas nas primeiras décadas da
industrialização. Alguns historiadores os consideram “rebeldes ingênuos”, enquanto outros os veem como
“revolucionários conscientes”.

CITE o nome do movimento operário ao qual o texto faz referência. A seguir, JUSTIFIQUE as duas interpretações acerca
desse movimento apresentadas no enunciado.

39. Os acontecimentos do final do século XVIII deram corpo e alma a uma série de mudanças que possibilitaram o
nascimento, embora em ritmos diversos, segundo as regiões, do mundo contemporâneo. A gestação da Revolução
Industrial inglesa, a independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa constituíram-se nos marcos dessa
modernidade. As ideias e práticas abalaram os alicerces do Antigo Regime, ainda que de formas diversas, tanto na
maior parte do continente europeu quanto no universo colonial americano.

INDIQUE duas consequências da Revolução Industrial inglesa, sendo uma no plano econômico e outra no plano social.

Leia o trecho abaixo e responda às questões 40 e 41:

Com a república independente, os congressistas dos estados escravistas dos EUA e os representantes dos estados
onde a escravidão não mais existia fizeram, enquanto foi possível, acordos políticos para manter a convivência pacífica
e os laços comerciais entre o norte e o sul. O chamado Compromisso do Missouri (1820) e a Resolução de 1848
serviram para regular a expansão aos novos territórios do oeste até o início da década de 1850, quando a crise se
tornou iminente, e a secessão e a guerra, uma possibilidade real.

No terceiro ano de Guerra Civil, em 1863, Lincoln emitiu uma “Proclamação de Emancipação”, libertando os escravos
apenas nos territórios e estados ainda revoltosos, criando, assim, mais dificuldades no front inimigo. Mas, foi só com
o fim do conflito, em 1865, que o Congresso aprovou a 13ª Emenda da Constituição, e acabou com a escravidão no
país como um todo.

40. Explique 2 (dois) motivos para o desgaste mais acelerado das relações Norte-Sul ao longo da década de 1850 que
levaria à Secessão.

41. Cite 2 (dois) desdobramentos que se seguiram ao fim da escravidão relacionados aos direitos do negro naquele
país.

42. Analise as afirmativas abaixo.

I. As revoluções liberais do século XIX foram originadas a partir das Revoluções Americana (1776), Inglesa (1688) e
Francesa (1789), bem como da Revolução Industrial Inglesa, que vinha acontecendo desde meados do século XVIII.
II. As revoluções liberais do século XIX atingiram seu ápice em 1848, trazendo, além do seu caráter liberal e burguês,
um novo elemento: a participação da classe operária vinculada à indústria, com tendências socialistas.
III. As bases do liberalismo defendido pelos revolucionários liberais do século XIX eram: propriedade privada,
individualismo econômico e liberdade de comércio, de produção e de contrato de trabalho sem controle do Estado.
IV. As revoluções liberais do século XIX tiveram caráter socialista e anarquista e defendiam uma sociedade livre, sem
classes sociais, fim da propriedade privada e da livre concorrência.

Sobre as revoluções liberais do século XIX, estão CORRETAS apenas as afirmações:


a) l, II e lV
b) I, II e III
c) I, III e IV
d) II, III e lV

43. (Ufrgs 2018) Observe a imagem abaixo.


Considere as afirmações sobre a Comuna de Paris, que governou a cidade entre março e maio de 1871.

I. O movimento foi iniciado como monarquista, conservador e católico e tentava reconduzir o Imperador Napoleão III,
deposto por um golpe militar republicano em 1870, ao governo da França.
II. A Comuna aboliu o serviço militar obrigatório e a pena de morte, decretou o direito dos trabalhadores de
administrar empresas abandonadas e estabeleceu a separação plena entre Igreja e Estado na cidade.
III. O exército francês, durante a chamada “Semana Sangrenta”, com o apoio da Assembleia Nacional e do governo
republicano, invadiu a cidade e reprimiu duramente os sublevados.

Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

44. Leia:

“(...) os homens que naquele momento estavam encarregados de pôr termo à Revolução de 1848 eram precisamente
os mesmos que fizeram a de 30. (...)

O que a distinguia ainda, entre todos os acontecimentos que se sucederam nos últimos sessenta anos na França, foi
que ela não teve por objetivo mudar a forma, mas alterar a ordem da sociedade. Não foi, para dizer a verdade, uma
luta política (...), mas um embate de classe (...).
Havia se assegurado às pessoas pobres que o bem dos ricos era de alguma maneira o produto de um roubo cujas
vítimas eram elas (...).
É preciso assinalar ainda que essa insurreição terrível não foi fruto da ação de certo número de conspiradores, mas a
sublevação de toda uma população contra outra (...).”
(Alexis de Tocqueville, Lembranças de 1848. 1991)

A partir do texto, é correto afirmar que

a) a revolução limitou-se, em 1848, a apelos políticos, no sentido de a classe burguesa, líder do movimento, atrair as
classes populares para a luta, contra o absolutismo de Carlos X, usando as ideias liberais como combustível para a
implantação do Estado liberal.
b) a revolução de 1848, liderada pelos homens de 1830, isto é, a classe burguesa, tinha como maiores objetivos a
queda de Luís Bonaparte e a vitória das ideias socialistas, pregadas nos banquetes e nas barricadas contra o rei e
contra a nobreza.
c) a revolução de 1848, influenciada pelo socialismo utópico, significou a luta entre a classe burguesa, líder da
revolução de 1830, e as classes populares que, cada vez mais organizadas na campanha dos banquetes e nas
barricadas, forçaram a queda do rei Luís Felipe.
d) os líderes revolucionários de 1848, os mesmos da revolução de 1830, sob forte propaganda das ideias liberais e
influenciados pela luta política, convocaram e obtiveram o apoio das classes populares, no Parlamento, contra o rei
Luís Felipe.
e) o rei Luís Felipe, no trono francês entre 1830 e 1848, foi derrubado por uma bem orquestrada luta política no
Parlamento, que uniu liberais e socialistas, vitoriosa para essa aliança, que formou o governo provisório e elegeu o
presidente Luís Bonaparte.

45. (UERJ 2011)

A tela de John Gast simboliza a difusão de progressos materiais, como as ferrovias e o telégrafo, nos EUA, no decorrer
do século XIX. Essas mudanças contribuíram para a conquista de novos territórios e foram justificadas pelo seguinte
conjunto de ideias:

a) Doutrina Monroe
b) Política do Big Stick
c) Política da Boa Vizinhança
d) Doutrina do Destino Manifesto

46. A partir dos anos 1860/70, o sistema capitalista internacional passou por um processo de profundas
transformações, que seriam condicionantes fundamentais das duas grandes guerras do século XX. No plano
econômico, esse processo caracteriza-se pela emergência do capitalismo _________; nas relações internacionais, tem-
se como fenômeno central o _________, ideologicamente justificado com doutrinas de caráter _________.

a) monopolista – imperialismo – cientificista


b) liberal – imperialismo – cientificista
c) monopolista – idealismo – metafísico
d) liberal – neocolonialismo – religioso
e) liberal – neocolonialismo – metafísico

47. A palavra “imperialismo”, no sentido moderno, desenvolveu-se primordialmente na língua inglesa, sobretudo
depois de 1870. Seu significado sempre foi objeto de discussão, à medida que se propunham diferentes justificativas
para formas de comércio e de governo organizados. Havia, por exemplo, uma campanha política sistemática para
equiparar imperialismo e “missão civilizatória”.
Adaptado de WILLIAMS, Raymond. Um vocabulário de cultura e sociedade.
São Paulo: Boitempo, 2007.

No final do século XIX, os europeus defendiam seus interesses imperialistas nas regiões africanas e asiáticas,
justificando-os como missão civilizatória. Uma das ações empreendidas pelos europeus como missão civilizatória
nessas regiões foi:
a) modernização dos sistemas de circulação
b) aplicação do livre comércio
c) padronização da estrutura produtiva
d) qualificação da mão de obra

48. “A natureza distribuiu desigualmente no planeta os depósitos e a abundância de suas matérias-primas; enquanto
localizou o gênio inventivo das raças brancas e a ciência da utilização das riquezas naturais nesta extremidade
continental que é a Europa, concentrou os mais vastos depósitos de matérias-primas nas Áfricas, Ásias tropicais,
Oceanias equatoriais, para onde as necessidades de viver e de criar lançariam o elã dos países civilizados. Estas imensas
extensões incultas, de onde poderiam ser tiradas tantas riquezas, deveriam ser deixadas virgens, abandonadas à
ignorância ou à incapacidade? (...) A humanidade total deve poder usufruir da riqueza total espalhada pelo planeta.
Esta riqueza é o tesouro comum da Humanidade."

SARRAUT, Albert. Grandeur et Servitude Coloniales. Paris: Nathan, 1931. p. 18-19. CARVALHO, Alek Sander de. Documentos para análise:
Discursos Imperialistas no Século XIX/XX. Disponível em: http://apreenderhistoria.blogspot.com.br/2015/02/documentos-para-analise-
discursos.html. Acesso: 09 out. 2017.

O texto acima é um documento que se refere ao Imperialismo, também conhecido como o Colonialismo
Contemporâneo, marcado pelo processo de expansão das potências industrializadas.

A partir dele e de seus conhecimentos sobre o Imperialismo, marque a alternativa CORRETA.

a) Grande parte do mundo ainda não conhecia as avançadas técnicas de produção fabril, nem tinham conhecimento
para explorar as riquezas de seu território e, por isso, estabeleceram parcerias com empresas de países europeus
em troca de aprendizado.
b) As potências industriais europeias, na segunda metade do século XIX, já em avançado estado de industrialização,
tinham consciência de que precisavam expandir seus investimentos para outros territórios, na intenção de
modernizar e civilizar áreas do globo habitadas por povos incultos.
c) Os políticos e intelectuais europeus cumpriam uma missão civilizatória em diversos territórios do globo, pautados
por valores iluministas de fraternidade e de universalidade, tendo por meta espalhar riqueza e educação pela
humanidade.
d) As nações imperialistas, cuja produtividade fabril era intensa em especial depois de 1870, começaram a estabelecer
trocas comerciais com territórios ainda inexplorados, vendendo-lhes produtos industriais e comprando matérias-
primas, distribuindo, assim, riqueza e conhecimentos.
e) A expansão e exploração europeia sobre imensos territórios do mundo correspondia às necessidades do capitalismo
industrial em expansão, e tinha por base discursos justificadores, alguns deles fundamentados na noção de
superioridade racial e na suposta “missão civilizadora”.

49. (Enem 2ª aplicação 2016)

A interpretação da imagem demonstra que a distribuição de países onde se dirige do lado direito coincide, em
grande parte, com a zona de influência ou dominação exercida pela
a) Índia. b) Austrália. c) Inglaterra. d) Indonésia. e) África do Sul.

50. A reação à presença inglesa na Índia pelos soldados nacionalistas hindus, é conhecida como:

a) Desobediência civil.
b) Guerra dos Boers.
c) Era Meiji.
d) Revolta dos Cipaios.
e) Guerra dos Boxers.

51. O evento histórico, evidenciado pela imagem, teve como principal característica sociopolítica

a) a defesa do antiocidentalismo.
b) o apoio da oligarquia colonial.
c) a adesão ao movimento colonialista.
d) a formação de um governo de coalizão.
e) o auxílio dos EUA na guerra contra os invasores.

52. (Uerj 2013)

Na década de 1930, foi publicada a primeira edição da história em quadrinhos em que o personagem Tintim, um
jovem repórter belga, faz uma expedição ao Congo, colônia do seu país na época.
Com base nas imagens e nos diálogos apresentados, nota-se que Tintim simbolizava as práticas de colonização
europeia na África, associadas à política de:

a) integração étnica
b) ação civilizadora
c) cooperação militar
d) proteção ambiental

53. No Japão moderno, o trabalho e a educação são supervalorizados. É normal que um cidadão japonês sinta-se
humilhado porque está desempregado, estudou pouco ou, até mesmo, porque mudou de emprego. Os
conglomerados industriais e financeiros possuem hino e bandeira e chegam a se constituir como a segunda família de
seus empregados.

As origens do Japão atual estão ligadas à Era Meiji que corresponde:

a) à chamada Terceira Revolução Industrial, nova etapa produtiva que passou a exigir mais investimentos nas
pesquisas e na implantação tecnológica, da microeletrônica, da biotecnologia e da química fina.
b) ao período posterior à II Guerra Mundial, que levou o Japão, em parceria com os Estados Unidos, a industrializar-se
velozmente para deter a ameaça comunista representada pela Coréia do Norte.
c) ao processo que levou a união dos clãs rivais do Xogunato com o imperador MutsuHito, promovendo a centralização
política e a modernização através da industrialização.
d) ao programa das quatro modernizações, desenvolvido pelo governo do primeiro ministro Deng Xiaoping, que visava
à modernização da agricultura, da indústria, da defesa e das áreas da ciência e da tecnologia.
54. Leia:

O cartaz acima mostra Lord Kitchener, Secretário de Estado da Guerra do governo britânico, entre 1914 e 1916,
conclamando a população a se alistar nas forças armadas britânicas por ocasião da Primeira Guerra Mundial. O cartaz
põe em destaque:
a) o igualitarismo.
b) o nacionalismo.
c) o eurocentrismo.
d) o regionalismo.
e) a xenofobia.

55. Leia o texto para responder à questão.


“A humanidade sobreviveu. Contudo o grande edifício da civilização desmoronou nas chamas da guerra [...] Para os
que cresceram em 1914 o contraste foi tão impressionante que se recusaram a ver qualquer continuidade com o
passado. Paz significava “antes de 1914”. [...] depois disso veio algo que não merecia esse nome. Era compreensível.
Em 1914, não havia grande guerra fazia um século”.
(HOBSBAWM, Eric. A Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras, 2ª Edição, 1995, p.30-31.)
Do conjunto de mudanças mundiais decorrente do conflito mencionado no texto, destaca-se a/o:

a) transformação do mapa-múndi, que incorporou ao desenho da Europa uma nova geopolítica, fruto das deliberações
e dos tratados dos países vencedores, como Versalhes e Saint Germain.
b) concepção de fronteira, que se tornou sinônimo de conflito armado em regiões onde o sentimento de orgulho
étnico e de revanchismo foi superado.
c) conceito de humanidade, que passou a associar a ideia corrente de superioridade racial aos projetos nacionalistas
de regimes totalitários.
d) ideia de civilização, que incorporou o conceito cristão de igualdade, pelo qual a paz pressupunha a não intervenção
nas nações amigas.
e) definição de Estado, que abandonou as práticas autoritárias de regimes totalitários rejeitando possíveis
comparações com o passado imperialista.

56. Observe:

(ARRUDA, José Jobson de A. Atlas histórico básico. São Paulo: Ática, 1995.)

No mapa anterior assinalam-se transformações territoriais verificadas no continente europeu após a Primeira Guerra
Mundial. Uma causa dessas transformações e um efeito da Primeira Guerra Mundial sobre as relações internacionais
no período Entreguerras, respectivamente, são:

a) formação de novos estados-nação - início da União Europeia


b) enfraquecimento da Inglaterra - consolidação de regimes fascistas
c) recrudescimento de disputas imperialistas - explosão da revolução bolchevique
d) aplicação do princípio das nacionalidades - enfraquecimento político da Europa
e) fim dos impérios – declínio das potências da Entente

57. Sobre a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), considere as afirmações abaixo.

I. Caracterizou-se pela chamada “guerra de trincheiras”, que resultou em um nível de mortandade sem precedentes
na história europeia.
II. Valeu-se da chamada “guerra química”, com a utilização de substâncias letais como o gás mostarda.
III. Caracterizou-se como o primeiro conflito em que a aviação militar e a guerra aérea tiveram um papel fundamental.

Quais estão corretas?

a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

58. (Uerj 2002):

"Não é necessário entrar em detalhes da história do entreguerras para ver que o acordo de Versalhes não podia ser a
base de uma paz estável. Estava condenado desde o início, e portanto outra guerra era praticamente certa. (...) os EUA
quase imediatamente se retiraram e (...) nenhum acordo não endossado pelo que era agora uma grande potência
mundial (...) podia se sustentar. Como veremos, isto se aplicava tanto às questões econômicas do mundo quanto à
sua política."
(Adaptado de HOBSBAWM, Eric. "Era dos extremos: o breve século XX; 1914-1991". São Paulo: Companhia das Letras, 1996.)

A partir do texto, uma interpretação mais atenta do período do Entreguerras evidencia um processo de:

a) recuo do eurocentrismo.
b) fragilização do nacionalismo.
c) afirmação da multipolarização.
d) reaparecimento de superpotências.

59. (Fgv 2018) Observe os dois mapas.

No que diz respeito aos mapas, é correto afirmar que o Mapa 1 representa

a) o momento final do processo de unificação da Alemanha, na segunda metade do século XIX, com a formação do
Segundo Reich; o Mapa 2 mostra a Europa no final dos anos 1970, com a queda do Muro de Berlim e as repercussões
do fim do avanço soviético.
b) a Europa no início do século XIX, no momento da expansão do Império Napoleônico, que se estende até a Rússia;
o Mapa 2 mostra a Europa pós-Segunda Guerra, isto é, em plena Guerra Fria, com o aumento do poder da URSS e
de seus satélites.
c) todos os países envolvidos na Guerra dos 7 anos, entre 1756 e 1763, na Europa: França e Espanha de um lado e,
Inglaterra e Portugal, de outro; Mapa 2 mostra os países da OTAN e do Pacto de Varsóvia, blocos militares surgidos
no contexto da Guerra Fria.
d) as transformações geopolíticas das decisões do Congresso de Viena em 1814-1815, reduzindo os territórios dos
perdedores, como a França; o Mapa 2 mostra o resultado político da vitória dos Aliados na Segunda Guerra, como
a URSS, a Inglaterra, a França e a Polônia.
e) a Europa no início do século XX, com os impérios Russo, Austro-Húngaro, Alemão e Otomano e as potências como
a França e Reino Unido; o Mapa 2 mostra a divisão política após a Primeira Guerra, com surgimento de novos países
a partir do fim desses impérios.

60. Pouco depois da 1ª Guerra Mundial, em 28 de abril de 1919, os membros da Conferência de Paz de Versalhes
aprovaram a criação da Liga das Nações, atendendo a uma proposta do presidente dos Estados Unidos, Woodrow
Wilson. Aponte, nas alternativas abaixo, o país que não participou da Liga das Nações, com o respectivo motivo.

a) Brasil, porque, sendo um país sul-americano, estava muito longe da guerra.


b) Inglaterra, porque, sendo uma ilha, não viu necessidade de participar da Liga.
c) França, porque era inimiga da Alemanha e queria sua destruição e não um acordo.
d) Itália, que não teve direito de participar porque inicialmente integrou a Tríplice Aliança.
e) Estados Unidos, porque teve sua participação vetada pelo Senado Americano.

61. (Enem PPL 2014)

Em busca de matérias-primas e de mercados por causa da acelerada industrialização, os europeus retalharam entre si
a África. Mais do que alegações econômicas, havia justificativas políticas, científicas, ideológicas e até filantrópicas. O
rei belga Leopoldo lI defendia o trabalho missionário e a civilização dos nativos do Congo, argumento desmascarado
pelas atrocidades praticadas contra a população.

NASCIMENTO, C. Partilha da África: o assombro do continente mutilado. Revista de História da Biblioteca Nacional,
ano 7, n. 75, dez. 2011 (adaptado).

A atuação dos países europeus contribuiu para que a África – entre 1880 e 1914 – se transformasse em uma espécie
de grande “colcha de retalhos”. Esse processo foi motivado pelo(a)

a) busca de acesso à infraestrutura energética dos países africanos.


b) tentativa de regulação da atividade comercial com os países africanos.
c) resgate humanitário das populações africanas em situação de extrema pobreza.
d) domínio sobre os recursos considerados estratégicos para o fortalecimento das nações europeias.
e) necessidade de expandir as fronteiras culturais da Europa pelo contato com outras civilizações.

62. (Enem PPL 2013):

A Inglaterra deve governar o mundo porque é a melhor; o poder deve ser usado; seus concorrentes imperiais não são
dignos; suas colônias devem crescer, prosperar e continuar ligadas a ela. Somos dominantes, porque temos o poder
(industrial, tecnológico, militar, moral), e elas não; elas são inferiores; nós, superiores, e assim por diante.
SAID, E. Cultura e imperialismo. São Paulo: Cia das Letras, 1995 (adaptado).

O texto reproduz argumentos utilizados pelas potências europeias para dominação de regiões na África e na Ásia, a
partir de 1870. Tais argumentos justificavam suas ações imperialistas, concebendo-as como parte de uma

a) cruzada religiosa.
b) catequese cristã.
c) missão civilizatória.
d) expansão comercial ultramarina.
e) política exterior multiculturalista.

63. (Uel 2017) Sobre o processo histórico da denominada Guerra do Ópio, ocorrida na China, em 1841, assinale a
alternativa correta.

a) Os Estados Unidos da América iniciaram a expansão para o Oriente, comercializando o ópio monopolizado pelos
chineses, o que provocou uma guerra entre eles, encerrada com o acordo de divisão igualitária das cotas comerciais.
b) O Japão, em suas conquistas imperialistas no continente asiático, travou uma guerra com a China pelo domínio do
comércio do ópio na região; nesse processo, estabeleceram o Tratado de Pequim, no qual Hong Kong passou ao
domínio japonês.
c) O império russo, parceiro da China no comércio do ópio, transportava-o para os portos de Xangai com maior
agilidade e altas taxas aduaneiras, o que fez com que exigisse a franquia desse produto.
d) A Inglaterra, que dominava a comercialização do ópio na China, impôs aos chineses uma indenização por eles terem,
a pretexto de proteger a saúde de sua população, confiscado e destruído uma grande carga de ópio.
e) A França teve uma de suas colônias, o Afeganistão, como um grande produtor de ópio e concorrente comercial dos
chineses, que monopolizavam essa atividade com elevados lucros; visando quebrar tal monopólio, os franceses
bloquearam os portos chineses.

64. (Ufpr 2019) Considere o cartaz produzido durante a Primeira Guerra Mundial (1914- 1918), lançado em 1918 nos
Estados Unidos pela Associação Cristã de Moças (Y.W.C.A.). No cartaz está escrito: “Para cada soldado, uma mulher
trabalhadora – Apoie nossa segunda linha de defesa (Y.W.C.A.) – Campanha para o Trabalho Unido da Guerra”.

Considerando esse documento, os conhecimentos sobre a Primeira Guerra Mundial e sobre a condição das mulheres
no mundo do trabalho na virada do século XIX para o século XX, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as
seguintes afirmativas:

( ) A Primeira Guerra Mundial foi marcada por uso limitado de propaganda, dirigindo-se a setores específicos das
sociedades em guerra para mobilizar seu apoio.
( ) Após o término da guerra, as mulheres que ocuparam os postos de trabalho foram incentivadas a deixá-los para
que retomassem seus papéis de mãe e esposa.
( ) O cartaz demonstra uma realidade vivida pelos Estados Unidos, enquanto os demais países da Tríplice Entente
não incentivaram o trabalho feminino.
( ) O trabalho feminino em indústrias e setor de serviços já era uma realidade conhecida antes da Primeira Guerra,
em decorrência da Revolução Industrial.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.


a) F – F – V – V.
b) V – V – F – F.
c) F – V – F – V.
d) V – V – V – F.
e) V – F – V – V.

65. (UFG) - Leia o trecho do artigo de Demétrio Magnoli.


As etnias hutus e tutsis foram inventadas pelo poder colonial europeu, que encontrou uma sociedade organizada em
torno de um rei de caráter sagrado, cuja autoridade se baseava numa aristocracia de proprietários de rebanhos (os
tutsis) que subordinava a massa de camponeses (os hutus). Toda sociedade ligava-se por laços de dependência
pessoal, que asseguravam certa coesão. Tudo começou com o censo, que registrou as duas "etnias". Em 1926, o
governo colonial emitiu documentos de identidade com rótulos "tutsi" e "hutu". Manuais vulgares repetem, até hoje,
narrativas históricas que opõem as etnias, usando, para tanto, razões científicas.
MAGNOLI, D. O país das cotas e do genocídio. "Folha de S. Paulo", 19 ago. 2005. Ilustrada. [Adaptado].
O autor discute a relação entre os dois grupos envolvidos no conflito ocorrido em 1994, em Ruanda. Sobre a
emergência desse conflito contemporâneo, pode-se afirmar que
a) o desacordo era anterior ao colonialismo, pois historicamente tutsis e hutus disputavam a posse da terra.
b) a distinção entre tutsis e hutus reforçou a oposição ao domínio colonial europeu.
c) o discurso histórico desqualificou a sacralidade da figura real, induzindo os grupos à rivalidade.
d) a exploração dos proprietários de rebanhos sobre os camponeses definia as relações étnicas.
e) as identificações étnicas, patrocinadas por ação governamental, fermentaram o conflito e o massacre.

66. (FUVEST):
Tarzan, foto de 1931

Os personagens acima, difundidos pelo cinema em todo o mundo, representam

a) o modelo de "bom selvagem" segundo a teoria do filósofo J. Jacques Rousseau.


b) o protótipo da mestiçagem defendido pelas teorias do nazifascismo.
c) o ideal de beleza e de preservação ambiental difundidos pela ideologia do "american way of life".
d) a superioridade do "homem branco" segundo os defensores da expansão "civilizatória ocidental".
e) um valor estético permanente no mundo ocidental, criado pela cultura grega, a partir do mito de Ulisses e Penélope.

67. Em outubro de 1997, a Revolução Russa de 1917 comemorou seus 80 anos, continuando a ser alvo de intensas
discussões que polarizaram as opiniões: de um lado, uma etapa decisiva na libertação da sociedade russa; de outro,
uma conjuntura denunciada como um período de crimes e de desastre. Vista por qualquer um dos prismas, a
Revolução de 1917 teve significado mundial, embora suas raízes devam ser buscadas em condições especificamente
russas.
Dentre essas condições que desencadearam o processo da Revolução Russa, pode-se destacar:
a) a autocracia czarista, que convivia com uma economia rural estagnada e um campesinato faminto.
b) o fim da servidão, que possibilitou o progresso agrícola e o acesso à terra de grande parcela do campesinato.
c) a mobilidade das classes sociais, que garantiu a ascensão de inúmeros trabalhadores fabris e pequenos
proprietários.
d) o papel fundamental de uma burguesia industrial e financeira, que estimulou o desenvolvimento de uma indústria
de base.

68. Relacione as duas colunas:


1. Ensaio Geral - 1905
2. Revolução Russa - fevereiro de 1917
3. Revolução Russa - outubro de 1917

( ) Derrubou a monarquia.
( ) Foi resultado das derrotas russas frente ao Japão agravando a crise econômica.
( ) Convocação da Duma.
( ) Governo Provisório integrado por elementos liberais da Duma.
( ) Foi também decorrente da participação da Rússia na Primeira Guerra Mundial.
( ) Levou ao poder os Bolchevistas.

A sequência correta é:
3

a) 1, 3, 2, 2, 3, 2 b) 2, 1, 1, 2, 2, 3 c) 1, 2, 2, 1, 3, 3 d) 3, 1, 1, 2, 3, 1 e) 2, 2, 3, 3, 2, 1

69. (Pucpr 2017) A Revolução Russa de 1917 foi uma série de conflitos que derrubou o regime czarista russo e levou
ao poder o Partido Bolchevique, grupo liderado por Lênin, que logo após chegar ao poder em outubro de 1917
implementou uma série de mudanças como:

a) A tomada das propriedades privadas da Igreja Ortodoxa e da nobreza com o pagamento de indenizações.
b) A estatização das grandes indústrias e latifúndios, mantendo bancos e transportes sob iniciativa privada.
c) O pedido de paz e saída da Primeira Guerra Mundial, concretizado através do Tratado de Brest-Litovski.
d) O fim do regime de servidão que perdurara mesmo após as promessas do czar Nicolau II de sua extinção.
e) A ocupação das terras a oeste da Rússia, antes consideradas colônias, como a Lituânia e a Letônia.

70. (USF 2016) A Revolução Russa marcou uma nova fase na história da Rússia. O czarismo entrou em colapso e com
isso a revolução tornou-se iminente.

Analisando a imagem dentro do contexto histórico em que se desenvolveu a Revolução Russa, é possível concluir que
ela faz referência

a) às Teses de Abril propostas por Lenin durante o governo menchevique, que era liderado por Kerenski.
b) ao Domingo Sangrento, por meio do qual a população russa saiu às ruas para reivindicar seus direitos.
c) à Revolta do Encouraçado Potemkin, quando os tripulantes saíram às ruas, apoiados pela população, demonstrando
insatisfação contra a situação social vigente.
d) à Guerra Civil após a derrubada do czarismo, na qual os sovietes reivindicavam melhorias na legislação trabalhista.
e) à Revolução Branca, que ocorreu após a aliança entre bolcheviques e mencheviques, na tentativa de criticar o
czarismo.
1. Discursiva 38. Discursiva
2. Discursiva 39. Discursiva
3. [C] 40. Discursiva
4. [E] 41. Discursiva
5. [B] 42. [B]
6. [A] 43. [D]
7. V – V – F – V 44. [C]
8. [C] 45. [D]
9. [B] 46. [A]
10. [C] 47. [A]
11. [E] 48. [E]
12. [E] 49. [C]
13. Discursiva 50. [D]
14. Discursiva 51. [A]
15. Discursiva 52. [B]
16. Discursiva 53. [C]
17. Discursiva 54. [B]
18. [B] 55. [A]
19. [B] 56. [D]
20. [A] 57. [E]
21. [A] 58. [A]
22. [E] 59. [E]
23. [B] 60. [E]
24. [D] 61. [D]
25. [C] 62. [C]
26. [A] 63. [D]
27. [E] 64. [C]
28. Discursiva 65. [E]
29. Discursiva 66. [D]
30. Discursiva 67. [A]
31. Discursiva 68. [B]
32. Discursiva 69. [C]
33. C 70. [A]
34. C
35. A
36. B
37. D

Você também pode gostar