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Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC

Departamento de Filosofia e Ciências Humanas - DFCH

A Revolução Industrial

Disciplina: História Moderna


Docente: Jonas Boamorte
Discentes: Lee Davidson, Gabriel Félix, Ruan David e Leandro Muniz
Universidade Estadual de Santa Cruz - Departamento de Filosofia e Ciências Humanas - Colegiado de História
Campus Prof. Soane Nazaré de Andrade, Pavilhão Pedro Calmon, 2º andar. Rod Ilhéus-Itabuna, km 16, Salobrinho. CEP: 45.662-000 Ilhéus – Bahia.
Fone: (73)3680-5121 - E-mail: colhist@uesc.br - WEB: http://www.uesc.br/cursos/graduacao/licenciatura/historia/index.php
Revolução
Industrial
A Revolução Industrial

Livro lançado em 1988 pela editora


ática na série Princípios.

Fonte: Internet
José J. de Andrade Arruda

Possui graduação em História (1966) e


doutorado em História Moderna (1973),
ambos pela Universidade de São Paulo.
Tem experiência na área de História,
com ênfase em História Moderna e
Contemporânea.

Fonte: Internet
Revisão historiográfica da Revolução
Uma das mais importantes revoluções dentro do
processo histórico

“É o resultado de um processo secular, com suas raízes na


crise do sistema feudal, que consolida o modo de
produção capitalista, instaurando um sistema econômico-
social com sua forma peculiar de Estado e ideologia
específica.”
(ARRUDA, 1988)
Revisão historiográfica da Revolução
A origem do termo revolução

1845: A situação das classes trabalhadoras na Inglaterra,


por Friedrich Engels

A partir do século XIX, a historiografia econômica


produz diversas obras sobre esse período

As três linhas argumentativas


Revisão historiográfica da Revolução
Primeira linha: Destaque para o aumento populacional, transformações agrícolas.
O papel fundamental da competição, raiz do progresso (Liberais)

Segunda linha: Destaque ao avanço econômico inglês no séc. XVIII. Fenômeno


essencialmente comercial.

Terceira linha: Divisão em fatores endógenos e


exógenos as condições determinantes da
revolução industrial.
Revisão historiográfica da Revolução
Pouco efetivo na medida que divide o processo e
se afasta de uma compreensão total da história.

A dimensão além da econômica; a revolução


inglesa e sua importância na preparação para a
industrialização
Revisão historiográfica da Revolução
As divergências na historiografia

Continuidade: A evolução industrial. Ausência de mudanças abruptas, rupturas


violentas, ocultando a luta de classes

Ruptura quantitativa: Se dá a partir de dados puramente econométricos,


ocorrendo as revoluções com o adensamento dos números.

Ruptura qualitativa: Enfatiza os momentos de ruptura, de


mudanças profundas nas relações sociais que, por sua
vez, determinariam o salto dos indicadores quantitativos.
Revisão historiográfica da Revolução
Analise das estruturas nos leva às rupturas

“As evidências quantitativas são os sintomas de


transformações mais profundas vividas pela sociedade
inglesa na segunda metade do século XVIII”
Revisão historiográfica da Revolução
Os recortes temporais usados na historiografia da
revolução industrial

T.S. Ashton - 1750 a 1830


A taxa de crescimento anual de dois dígitos - 1780
Marx coloca a invenção da maquina de fiar - 1735

1780 a 1800 - A demarcação qualitativa e


quantitativa convergem, aproximadamente, nesse
recorte
Revisão historiográfica da Revolução
As visões sobre o significado da revolução
industrial divergem entre os historiadores

Lewis Munford: Um verdadeiro retrocesso

T.S. Ashton: a salvação da humanidade


Revisão historiográfica da Revolução

“É necessário historicizar o conceito; enchê-lo de vida e,


portanto, de concreticidade histórica”.
(ARRUDA,1988)
Capital Mercantil e Manufatura: A precondição

A fase que medeia entre a crise do sistema feudal e a


Revolução Industrial:

Capital mercantil

Acumulação originária de capitais

Existência de formas diversas e antagônicas de


produção
A preponderância do capital mercantil

Diversidade de modos de produção:

Pequeno produtor agrícola independente

Pequenos rendeiros

Grandes rendeiros capitalistas

O artesanato

O mestre-manufatureiro
A preponderância do capital mercantil

O mestre-manufatureiro

A indústria doméstica

Manufábrica

Manufatura (relacionamento assalariado de


produção)
As contradições da manufatura

Necessidade de produção em escala

Mão de obra qualificada

Autonomia dos mestre manufatureiros

Quantidade Qualidade
Pioneirismo da Inglaterra
Características e fases da Revolução Industrial

Comercialismo

Cercamentos

Máquina à Vapor
Segunda fase da revolução industrial

Indústria Metalúrgica

Construção de ferrovias

Movimento operário
A Grande Transformação no processo
produtivo
A gênese da Revolução Industrial

”A Produção não cria apenas um objeto para o sujeito,


mas um sujeito para o objeto”
( Karl Marx).

Origens da Revolução Industrial não podem se


limitar somente à Inglaterra.
Relação Entre o Mercado Interno e
Externo
O mercado Interno segura a economia em
momentos de retratação do externo.

Ralph Davies atribui o crescimento pré-revolução


ao mercado externo.
As invenções da Indústria
Manufatureira
Maquinas de tecelagem de algodão surgem:

Hargreaves, Arkwright e Crompton.

Não tem relação direta com a Industrialização.

Entre os anos de 1780 e 1800 a economia Inglesa


decola com o crescimento da exportação.
Transição de Manufatura a
Maquinofatura
Introdução da Máquina Ferramenta.

A maquina de fiar chamada Jenny(1733) fiava


mais que o trabalho de 10 artesãos por vez.

Em 1784 James Watt patenteia a primeira


maquina a vapor chamada “...de movimento
duplo”.
A Revolução do Processo Produtivo
Tomas Newcomen, 1712 (Mineração); James Watt,
1775 (indústria Textil)

A máquina a vapor mecaniza e desqualifica a mão


de obra, final do Séc. XVIII

Resulta em flutuação dos preços dos salários e


inclusão de crianças e mulheres.
A Inglaterra como centro Industrial
Europeu
Economia Liberal

Segurança para propriedades

Mobilidade Social mais intensa

Segurança para invenções com garantia das


patentes.

Estado relativamente reduzido.


A Grande Transformação Social
A maquinofatura polariza as classes em
burguesia e proletário.

Aumento da produção acarreta crescimento


populacional.

A maquina a vapor e o deslocamento


demográfico.
Condições de vida nas Fabricas
As crianças recebiam entre ⅓ e ⅙ do salário de
um homem adulto( as vezes só abrigo e alimento)

Entre 1787 e 1835 mais de 50% da mão de obra da


indústria téxtil era feminina.
Os problemas imediatos da classe
trabalhadora
Obrigados a compras nas lojas dos patrões

Obrigados a morar em casas fornecidas pela


fábrica

Jornadas de trabalho exaustivas

Inexistência de Seguros para trabalhadores

Baixos salários e flutuações de empregos.


Reação da Classe trabalhadora
Com a invenção das maquinas os
trabalhadores passam a combate-las.

Em 1769 surge a primeira lei contra a


destruição de maquinas.

A Lei de Speenhamland
(a sociedade se responsabiliza).
O movimento Swing e o Cartismo
Cresce em 1830 o Movimento Swing ( rural,
reformista)

Duração entre os anos de 1816 a 1844.

O movimento cartista visava reformas


parlamentares e representantes no
parlmento
(sufrágio Univesal) (Urbano)
Fim.

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