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PLANO DE AULA

DISCIPLINA: HISTÓRIA ACADÊMICO: HEISHLA LOPES RODRIGUES


PÚBLICO-ALVO: 3° ano do Ensino Médio
DATA: 08/08/2022 DURAÇÃO DA AULA: 30 minutos
LOCAL: Fundação São José de Itaperuna.
TEMA DA AULA OU UNIDADE: Sistemas Operários do Século XIX
OBJETIVOS:
● GERAL: Compreender as formas de resistências dos trabalhadores (operários): o ludismo, o
cartismo e as trade unions.
● EXPECÍFICO:
- Relacionar o surgimento dos movimentos com o período da Segunda Revolução Industrial.
- Analisar as características de cada movimento, suas principais motivações e o desenrolar durante
esse período.
- Compreender o impacto desses movimentos na vida dos trabalhadores/operários.

Desenvolvimento
Iniciar a aula voltando um pouco no inicio da Segunda Revolução Industrial, indicando os pressupostos
para o inicio dessa etapa, evidenciando melhor o surgimento das resistências operárias.
Após esse apanhado, evidenciar que durante esse período surgiu resistências dos trabalhadores contra
as ordens vigentes com a chegada da segunda revolução industrial, e assim, ir introduzindo cada
movimento e explicar como sugiram, quais as características e como se desenvolveram. Iniciar com o
Ludismo, logo após o Cartismo e por fim as trade unions.
Utilizar de questões de vestibular que abordam esse período como exercício.

Materiais
Slide, Datashow, folha A4.
EXERCÍCIO

(ENEM) O movimento operário ofereceu uma nova resposta ao grito do homem miserável no
princípio do século XIX. A resposta foi a consciência de classe e a ambição de classe. Os
pobres então se organizavam em uma classe específica, a classe operária, diferente da classe
dos patrões (ou capitalistas). A Revolução Francesa lhes deu confiança: a Revolução Industrial
trouxe a necessidade da mobilização permanente”.

(Fonte: HOBSBAWN, E. J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 1977.)

No texto, analisa-se o impacto das Revoluções Francesa e Industrial para a organização da


classe operária. Enquanto a “confiança” dada pela Revolução Francesa era originária do
significado da vitória revolucionária sobre as classes dominantes, a “necessidade da
mobilização permanente”, trazida pela Revolução Industrial, decorria da compreensão de que:

a) A competitividade do trabalho industrial exigia um permanente esforço de qualificação para o


enfrentamento do desemprego.
b) A completa transformação da economia capitalista seria fundamental para a emancipação dos
operários.
c) A introdução das máquinas no processo produtivo diminuía as possibilidades de ganho material para
os operários.
d) O progresso tecnológico geraria a distribuição de riquezas para aqueles que estivessem adaptados
aos novos tempos industriais.
e) A melhoria das condições de vida dos operários seria conquistada com as manifestações coletivas
em favor dos direitos trabalhistas.

(Mossoró - RN) O Movimento Cartista, na primeira metade do século XIX, na Inglaterra, tinha
entre seus objetivos a:

a) limitação dos direitos reais por um parlamento livre.


b) eliminação da monarquia, com a organização de uma república.
c) promoção da unificação das nações numa comunidade britânica.
d) obtenção do voto secreto e o sufrágio universal masculino.
e) adoção de uma constituição escrita que limitasse o poder real.

UNIFENAS-2019/1 - Os primeiros protestos de trabalhadores visavam destruir as máquinas das


fábricas. Descontentes com as condições de trabalho, os manifestantes quebravam as
máquinas procurando paralisar a produção. Um dos episódios mais conhecidos ocorreu em
abril de 1812, quando mais de cinquenta trabalhadores invadiram uma fábrica e destruíram boa
parte dos equipamentos. Treze participantes foram identificados, presos, condenados à morte e
executados. (Patrícia Ramos Braick, historiadora). 
Sobre os movimentos de resistência dos operários no contexto da Revolução Industrial, o texto
faz referência aos 
a) anarquistas. 
b) sindicalistas. 
c) comunistas. 
d) ludistas. 
e) terroristas.

(Uemg 2017) “Uma sociedade de bem-estar social teria sem dúvida distribuído alguns destes
vastos acúmulos para fins sociais. Na Inglaterra do período de 1780 a 1840 nada era menos
provável. Virtualmente livre de impostos, as classes médias continuaram a acumular em meio a
um populacho faminto, cuja fome era o reverso daquela acumulação.” HOBSBAWM, Eric. A Era
das Revoluções: Europa, 1789-1848. Tradução de Maria Tereza Lopes Teixeira e Marcos
Penchel. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977, p. 75. Em resposta às transformações acima
salientadas, os trabalhadores organizaram-se para lutar por seus direitos, formando

a) partidos operários de composição camponesa e de multidões em paralisação.


b) manifestações fabris de exigência de salário e de impedimento de grevistas.
c) associações políticas de discussões sindicais e de simpatia pelos cercamentos.
d) movimentos sociais de destruição de máquinas e de reivindicações por escrito.

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