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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:

PARTE 2

Professor Lucas de Almeida Pereira


Lucas.pereira@ifsp.edu.br
A SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
 Características:

 Ênfase na administração; Máquinas que geram


máquinas
 Descobertas / Invenção

 Luz elétrica / Lâmpada Incandescente; Motor de


explosão; Petróleo; Querosene; código Morse;
telégrafo; Telefone; máquinas de administração
 Cientistas: James Clerck Maxwell, Dmitri Mendelev,
Thomas Edison, Nikola Tesla, James Faraday.
SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
DA INGLATERRA AOS EUA E ALEMANHA
 A segunda revolução Industrial foi marcada pela
ascensão da Alemanha e dos EUA como grandes
potências técnico científica.
 Eletricidade (Faraday e Joseph Swan);

 Petróleo (James Young - Escócia)

 Ferramentas de máquinas e padronização (Joseph


Whitworth)
 Química industrial (William Henry Perkin)

 Bicicleta (Harry John Lawson)

 Já entre 1890 e 1920 Alemanha e EUA tomaram a


dianteira no desenvolvimento científico (Automóveis,
química industrial, gerenciamento da produção)
O TEMPO
 As Revoluções Industriais também se
caracterizam pela forma como as
sociedades se relacionam com o tempo.
 Das fábricas às escolas, passando pela
vida cotidiana, o tempo passou a ser
medido e controlado com rigidez.
 Qual a relação entre controle do tempo e
da produção?
 Taylor: métrica das possibilidades
corporais. Tempo e produção.
 Ford: Eficiência no aproveitamento do
tempo na linha de produção
O CORPO

 Endereço, nomes e documentos foram implantados nos


países que passaram a se organizar em Estados.
 Padronização linguística e formulação de “identidades
nacionais”.
 Código Civil Napoleônico.

 Enfraquecimento do poder clerical (Igreja) em relação ao


poder secular (Estado).
 Formação de sindicatos e associação de trabalhadores.
ESCRITÓRIO DO INÍCIO DO SÉCULO XX
SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - FORD
 Engenheiro estadunidense iniciou sua carreira
 Criou uma patente de quadriciclo motorizado,

 Em 1913 lançou o modelo T o primeiro carro


“acessível” a 825 dólares (hoje cerca de 25k!).
 Ford apostou em vendas massivas e
barateamento da produção adotando práticas do
sistema de taylor e de outras fábricas.
 Suas fábricas tornaram-se sinônimo da indústria
estadunidense.
 1896 – Quadriciclo

 1913 – Modelo T

 1927 – Modelo A
A ERA DAS GREVES NOS EUA (1880 – 1920)
 Ao mesmo tempo em que crescia a produção de
massa a situação de vida dos trabalhadores e
trabalhadoras piorava.
 Altos índices de analfabetismo, alcoolismo,
baixos salários, condições desumanas de
trabalho levaram a mobilização de sindicatos
por todos os EUA.
 A partir da pressão sindical e negociação com
empresas o atual sistema de trabalho foi
montado:
 8 horas por dia, 5 dias por semana; previdência
social; férias remuneradas;
 Ford foi um dos primeiros a adotar muitas
dessas inovações, buscando evitar greves
TRABALHADORAS EM GREVE

 1909 – greve de operárias do setor de tecidos.


EVOLUÇÃO DEMOGRÁFICA DA SOCIEDADE
FORDLANDIA

 Um exemplo da mentalidade de gestão de Ford foi seu projeto


Fordlandia.
 A ideia era criar um sistema organizado de exploração do látex na
floresta amazônica brasileira, visando
 Foram criadas vilas e trabalhadores chegaram a ser

 Crise:

 Distância de outros centros urbanos

 Exploração excessiva

 Estrutura precária
IMAGENS DA FORDLANDIA EM TAPAJÓS NO PARÁ
ELEMENTOS TÉCNICOS DA TERCEIRA REVOLUÇÃO (1950 - 2010)

 Difusão da eletricidade pelo


mundo: Até a 2ºGuerra Mundial
poucos países contavam com
sistemas generalizados de
eletricidade.
 Criação dos computadores
eletrônicos: os primeiros
computadores eletrônicos surgiram
como consequência das tecnologias
da Segunda Guerra.
 Modelo de trabalho Toyotista:
 Substituição do trabalho secundário
pelo terciário
CONTEXTO ECONÔMICO GLOBAL DURANTE A TERCEIRA
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A Terceira Revolução Industrial
ocorreu durante o período da chamada
Guerra Fria, na qual o consumo era
também ferramenta política.
 Surgimento da imagem da juventude
associada ao consumo – qual o canal
pago com maior audiência no Brasil?
 Início do sistema internacional de
produção mundial. Construção de
fábricas de empresas multinacionais.
 Necessidade de padronização de
produção, envio e gestão.
TECNOLOGIA E CONSUMO
A terceira revolução Industrial está ligada
a uma prática simultaneamente cultural e
econômica: o Consumo.
 O que significa consumir?
 Ciência
 Tecnologia
 Consumo e Inovação
TECNOLOGIAS DAS CASAS NA DÉCADA DE 1950
JÁ NOS ANOS 1990
ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL – PÓS FORDISMO
 O sistema de acumulação flexível é baseado na
individualidade e não no trabalho coletivo e repetitivo o que
diminui a capacidade de associação dos trabalhadores.
 Na fábrica fordista cerca de 70% da produção era realizada
na fábrica, na toyotista esse número cai para cerca de 25%.
 Em quase todo o mundo esse processo foi acompanhado
pela crise sindical (exceção Alemã).
 Trabalho em equipe com polivalência de funções.

 Foco na liderança: necessidade de motivação e organização


 Do emprego direto à terceirização.
TERCEIRA REVOLUÇÃO E TRABALHO: O TOYOTISMO
 TaiichiOhno: diretor da
Toyota no Japão (1943-1978)
 Desenvolveu um sistema de
gestão baseado na redução
de desperdícios.
 1. Produção em excesso; 2.
Espera; 3. Processamento
desnecessário; 4. Estoque; 5.
Transporte; 6.
Movimentação; 7. Correção
PROVA: 11/10
 Ciência na “Era de ouro” da cultura árabe
 Ciência Medieval e Revolução Científica

 Primeira Revolução Industrial

 Segunda Revolução Industrial

 Terceira Revolução Industrial

 Método científico ao longo da história

 3 pontos (média)

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