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“O cliente pode ter o carro na cor que quiser, com tanto que seja preto.”
Tanto o taylorismo quanto o fordismo tinham como objetivos a
ampliação da produção em um menor espaço de tempo e dos
lucros dos detentores dos meios de produção através da
exploração da força de trabalho dos operários. O sucesso desses
dois modelos fez com que várias empresas adotassem as técnicas
desenvolvidas por Taylor e Ford, sendo utilizadas até os dias atuais
por algumas indústrias.
http://www.brasilescola.com/geografia/taylorismo-fordismo.htm
Quem disse isso foi ninguém menos que o físico britânico Stephen Hawking. Durante uma sessão de perguntas e
respostas no fórum Reddit, na última quinta-feira (8), ele previu que a desigualdade econômica poderá disparar nas
próximas décadas, ao passo que os empregos vão ficando automatizados, uma vez que os meios de produção serão cada
vez mais controlados pelos mais ricos – e estes, por sua vez, tenderão a se recusar a compartilhar a sua riqueza.
“Se as máquinas produzirem tudo que a gente precisa, o resultado vai depender de como as coisas serão distribuídas”,
explicou Hawking aos internautas.
“Todo mundo poderá desfrutar da tecnologia, do luxo e do lazer se o que for produzido por máquinas de fato for
compartilhado com todos. Ou a maioria das pessoas poderá ficar miseravelmente pobre se os donos desses robôs
conseguirem fazer ‘lobby’ contra a redistribuição de riqueza”, completou.
Isto é, os proprietários das máquinas se tornariam uma espécie de burguesia da nova era, em uma sociedade na qual os
patrões não precisariam nem da mão de obra barata dos humanos reais. Essa tendência já é vista no mundo atual, no
qual o fluxo do capital, cada vez mais financeirizado e volátil, acumula valor de maneira muito mais rápida do que o
crescimento das economias mundiais.
“Até o momento, a tendência parece que será a segunda opção, com a tecnologia crescendo de forma desigual”,
concluiu o físico, um dos principais cientistas modernos.