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Breve histórico
Ora, este estado de coisas mudaria drasticamente a partir do século XVI, quando
a retomada e difusão massiva das filosofias helênica e (sobretudo) helenística - somadas
às incertezas causadas pela reforma protestante, pela descoberta das américas e pela
revolução astronômica - causariam uma verdadeira crise espiritual no continente
europeu, da qual Michel de Montaigne e os chamados “libertinos barrocos” foram os
primeiros porta-vozes - ainda que, certamente, não os últimos.
Note-se que a(s) polêmica(s) aqui apenas esboçadas encontram-se, ainda hoje,
em aberto. Pois, se atualmente contamos com os famosos “quatro cavaleiros do
ateísmo”, quais sejam, Richard Dawkins, Christopher Hitchens, Daniel Dennett e Sam
Harris, contamos também com um verdadeiro exército de apologetas - mormente
estadunidenses como, por exemplo, William Lane Craig, William Dembski e Alvin
Plantinga - que, com notável conhecimento lógico, filosófico e científico, mantêm
renhida uma batalha que só os desavisados poderiam dar por finalizada.
Proposta inicial
Bibliografia primária
Anônimo: L’Art de ne croire en rien / Traité des trois imposteurs. Paris: Éditions Payot,
2002.
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