Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Segurança
do trabalho
Segurança na
Construção Civil
ESCOLA POLITÉCNICA
ATENEU 3
Segurança na
Construção
Civil
Expediente
Reitor: Ficha Técnica
Prof. Cláudio Ferreira Bastos Autoria:
Silvio Luiz de Sousa Rollemberg
Pró-reitor administrativo financeiro:
Prof. Rafael Rabelo Bastos Supervisão de produção EAD:
Francisco Cleuson do Nascimento Alves
Pró-reitor de relações institucionais:
Design instrucional:
Prof. Cláudio Rabelo Bastos
Jasson Matias Pedrosa
Pró-reitor acadêmico:
Projeto gráfico e capa:
Prof. Herbert Gomes Martins Francisco Erbínio Alves Rodrigues
Direção EAD: Diagramação e tratamento de imagens:
Prof. Ricardo Zambrano Júnior Francisco Erbínio Alves Rodrigues
Coordenação EAD: Revisão textual:
Profa. Luciana Rodrigues Ramos João Paulo de Souza Correia
Ficha Catalográfica
Catalogação na Publicação
Biblioteca Centro Universitário Ateneu
ROLLEMBERG, Silvio Luiz de Sousa. Segurança na Construção Civil. Silvio Luiz de Sousa
Rollemberg. – Fortaleza: Centro Universitário Ateneu, 2017.
52 p.
ISBN: 978-85-5468-016-9
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, total ou parcialmente, por
quaisquer métodos ou processos, sejam eles eletrônicos, mecânicos, de cópia fotostática ou outros, sem a autoriza-
ção escrita do possuidor da propriedade literária. Os pedidos para tal autorização, especificando a extensão do que
se deseja reproduzir e o seu objetivo, deverão ser dirigidos à Reitoria.
do!
Seja bem-vin
41
1. Transportes de trabalhadores em veículos automotores
O transporte coletivo de trabalhadores em veículos automotores dentro do
canteiro ou fora dele deve obedecer às normas de segurança vigentes:
2. Ferramentas manuais
Dicas para trabalho com ferramentas manuais:
42
• Mantenha as ferramentas em local adequado, seja no armazenamento ou
no transporte;
• Amarração;
• Levantamento.
43
3.1. Cabos
São constituídos por um conjunto de fios de aço doce, trançados em espiral
e enrolados em uma alça de material têxtil ou aço. Possuem alta resistência e são
relativamente leves.
3.2. Correntes
São principalmente usadas nas eslingas ou para fixação de elementos de an-
daime de madeira. Possuem boa resistência e são muito elásticas. Porém, pesadas
e sua resistência diminui com o tempo frio (FIOCRUZ, 2004). Resistência (carga de
ruptura) admitida conforme as 3 (três) categorias existentes:
3.3. Cordas
São compostas de fios grossos (fios elásticos elementares) retorcidos em con-
junto para formar um toro (FIOCRUZ, 2017). Um conjunto de toros torcidos constitui
uma corda:
• Deterioração rápida;
44
como polia de suspensão, cadernais que é um composto com determinado número de
polias falsas montadas em um mesmo eixo e o uso de tipos de talhas de corrente para
reduzir tanto a fadiga humana quanto a frequência de acidentes (FIOCRUZ, 2004).
• A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços
de pequeno porte;
• Nas rampas provisórias, com inclinação superior a 18º (dezoito graus), devem
ser fixadas peças transversais, espaçadas em 0,40m (quarenta centímetros),
no máximo, para apoio dos pés;
45
6. Medidas de proteção de quedas em altura
Confira, a seguir, algumas medidas descritas na NR-35 para evitar acidentes
em altura:
• Garantir a implementação das medidas de proteção adequadas, sendo que
a seleção, a inspeção, a forma de utilização e a limitação de uso dos sistemas
de proteção coletiva e individual devem atender às normas técnicas vigentes,
às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos
fatores de queda;
• Realizar a análise de risco – AR antes do início da atividade;
• Emitir permissão de trabalho – PT para atividades não rotineiras;
• Desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de
trabalho em altura, o qual deve ser documentado, divulgado, entendido e
conhecido por todos os trabalhadores que realizam o trabalho bem como as
pessoas envolvidas;
• Assegurar a realização de avaliação prévia das condições do ambiente
de trabalho a fim de planejar e implementar ações e medidas de segurança
aplicáveis não contempladas na AR e no procedimento operacional;
• Criar uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;
• Assegurar que o trabalho seja supervisionado e a organização e o arqui-
vamento da documentação inerente a ele sejam disponibilizados, quando
necessário, à Inspeção do Trabalho;
• Capacitar os trabalhadores através de treinamento periódico prático e
teórico com carga mínima de 8 horas;
• Realizar exames médicos voltados às patologias que poderão originar mal
súbito e queda de altura considerando também os fatores psicossociais.
Principais causas de quedas de altura:
• Coberturas;
• Rampas – torres;
• Chaminés e silos;
46
• Reservatórios – galerias;
• Tanques;
• Plataformas móveis;
• Pontes-rolantes;
• Sacadas.
47
Antes do início da demolição de um pavimento, devem ser fechadas todas
as aberturas existentes no piso, salvo as que forem utilizadas para escoamento de
materiais, ficando proibida a permanência de pessoas nos andares que possam ter
sua estabilidade comprometida no processo de demolição.
A remoção dos entulhos, por gravidade, deve ser feita em calhas fechadas
de material resistente, com inclinação máxima de 45º (quarenta e cinco graus), fixa-
das à edificação em todos os pavimentos. No ponto de descarga da calha, deve existir
dispositivo de fechamento.
48
Neste quarto capítulo, demonstramos os serviços da Construção Civil, os cui-
dados a serem tomados bem como esclarecemos sobre a importância da utilização
dos EPIs, informando as diretrizes de implementação de medidas de controle e pre-
venção em relação à segurança no ambiente de trabalho.
Referências
AGÊNCIA BRASIL. Brasil é quarto no mundo em acidentes de trabalho, alertam
juízes. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-04/brasil-
-e-quarto-do-mundo>. Acesso em: 17 fev. 2017.
49
50
51
52
www.UniATENEU.edu.br
https://www.youtube.com/watch?v=G0kzvHK_0-c