Você está na página 1de 59

19/11/2019

PATOLOGIA CLÍNICA VETERINÁRIA

Biossegurança em Laboratório de Patologia


Clinica Veterinária
• Profa Dra. Aline Vieira Pinheiro dos Santos

O Que é Biossegurança?

• Individualmente, defina Biossegurança.

BIOSSEGURANÇA
Condição de segurança alcançada por um conjunto

de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir

ou eliminar os fatores de risco inerentes às


atividades que possam comprometer a saúde

humana, animal e vegetal, o meio ambiente e


a qualidade do trabalho realizado. (Ministério da
Saúde, 2010)

1
19/11/2019

“O Médico Veterinário atua pela


saúde e pelo bem-estar dos
animais, dos seres humanos e
pela sustentabilidade do meio
ambiente” – CFMV
Lembram do juramento na
colação de grau?

Médico Veterinário - Profissional da área da Saúde Integrado


aos NASF

“NASF” Núcleos Ampliado de Saúde da Família

BIOSSEGURANÇA

• BREVE HISTÓRICO: Anos 70,


profissionais de saúde possuem mais
casos de infecções como Hepatite,
Tuberculose, Shiguelose do que os de
outras atividades.

2
19/11/2019

BIOSSEGURANÇA

• Na opinião de especialistas que discutem a


biossegurança, o grande problema não está
nas tecnologias disponíveis para eliminar e
minimizar os riscos e, sim, no
comportamento dos profissionais.

A Medicina Veterinária no Brasil

• Número de médicos veterinários é o > do mundo


(>105000)

• Mais de 230 Cursos de Medicina Veterinária


reconhecidos

• Formação de mais de 5 mil profissionais/ano

• Quais os estudos sobre BIOSSEGURANÇA que são


feitos durante a graduação? São suficientes?

A Medicina Veterinária na Atualidade

• Constante capacitação e evolução

• Inúmeras áreas de atuação (Clínica médica


cirúrgica, reprodutiva, zootecnia, tecnologia de
alimentos, saúde pública)

• Diversas especializações dentro das áreas.


• A todas cabe a importância de se estudar
BIOSSEGURANÇA?

3
19/11/2019

E onde entra a Biossegurança nesse cenário?

• “Condição de segurança alcançada por um


conjunto de ações destinadas a prevenir,
controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às
atividades que possam comprometer a saúde
humana, animal e o meio ambiente”.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

O FOCO NA PATOLOGIA CLÍNICA


VETERINÁRIA

Perigo x Risco
• Qualquer atividade desenvolvida tem
inúmeros perigos e riscos associados

PERIGO: é a propriedade ou condição de uma


substancia ou atividade capaz de causar dano
as pessoas e ao meio ambiente.

RISCO: é o potencial de acontecimento de


consequências indesejáveis na realização de
uma atividade.

Costa & Costa, 2009

4
19/11/2019

Perigo x Risco

• O álcool é um perigo.

• O risco vai depender da forma como este


produto inflamável pode afetar as pessoas,
ou seja, a probabilidade de dano ao ser
manuseado, transportado ou armazenado.

Biossegurança & Veterinária


Ranking de periculosidade ocupacional

Veterinária & Biossegurança


Ranking de periculosidade ocupacional

5
19/11/2019

No Brasil – CFMV preocupa-se com prevenção de acidentes de


trabalho

E afinal que riscos são esses?


Como classificá-los?
Existem vários tipos de riscos? Qual a
importância de classificá-los?

6
19/11/2019

Risco físico

São aqueles que apresentam troca de


energia com o ambiente maior do que o
individuo possa suportar.

Gera doença ocupacional.

Risco físico
•Umidade,
•Vibrações,
•Ruídos,
•Temperatura,
•Radiação,
•Pressão

7
19/11/2019

Da listagem de riscos, qual o mais eminente para o


Patologista Clínico Veterinário?

Veterinária & Biossegurança


Ranking de periculosidade ocupacional

8
19/11/2019

Risco biológico

Risco biológico
• Amostras biológicas provenientes de animais e seres
humanos

• Ex: sangue, urina, fezes, líquidos cavitários, fragmentos


de tecidos, ...

• Manuseados em instituições de ensino, pesquisa e


estabelecimentos de saúde e podem afetar os animais,
ao homem e ao ambiente.

Classes de risco de agentes biológicos

CLASSE DE RISCO 1

• Agentes que não causam doenças em


pessoas ou animais adultos sadios.

• Exemplo: Lactobacillus sp., Bacillus subtilis

9
19/11/2019

Classes de risco de agentes biológicos

CLASSE DE RISCO 2

• Provocam infecções no homem ou nos animais


• Existem medidas terapêuticas e profiláticas
eficazes.
• Exemplo: Schistosoma mansoni,
Mycobacterium bovis

Classes de risco de agentes biológicos

CLASSE DE RISCO 3

• Podem ser transmitidos por via respiratória


• Causam patologias humanas ou animais,
potencialmente letais, que tem tratamento e
prevenção
• Representam risco se disseminados na
comunidade e no meio ambiente, podendo se
propagar de indivíduo a indivíduo.
• Exemplo: Bacillus anthracis.

Classes de risco de agentes biológicos


CLASSE DE RISCO 4
. Grande transmissibilidade por via respiratória ou outra
via desconhecida.
. Causam doenças humanas e animais de alta gravidade
e grande disseminação no meio ambiente.
. Até o momento não há nenhuma medida profilática
ou terapêutica eficaz.
. Exemplo: Vírus Ebola.

10
19/11/2019

Classes de risco de agentes biológicos

CLASSE DE RISCO ESPECIAL


• Alto risco de causar doença animal grave e de
disseminação no meio ambiente
• Agentes biológicos de doença animal não
existentes no País
• Não são obrigatoriamente patógenos de
importância para o homem
• Podem gerar graves perdas econômicas e/ou na
produção de alimentos.

NIVEL DE BIOSSEGURANÇA
• Definido a partir da Classe de Risco do agente
biológico manipulado no Laboratório e das
medidas de contenção necessárias.

Níveis de Biossegurança em Laboratorios

11
19/11/2019

Qual o Nível de Biossegurança (NB) do


Laboratório de Patologia Clinica Veterinária?
• NB1
• NB2
• NB3
• NB4

??????????????????????????????????????
????

NB1
• Nível básico de contenção
• Se baseia nas práticas padrões sem uma indicação de
barreiras primárias ou secundárias, com exceção de
uma pia para a higienização das mãos.

• Laboratórios de aulas práticas do segundo grau


• Laboratórios que manipulam cepas de microrganismos
que não causam doenças em homens adultos e sadios.
• Ex: Bacillus subtilis, Naegleria gruberi, vírus da hepatite
canina infecciosa...
Fonte: ANVISA

NB2
• Laboratórios de análises clínicas,
universitários e outros onde há manipulação
de agentes de risco moderado, que causam
doença ao homem.
• Ex: vírus da Hepatite B, Leptospira sp., HIV,
Staphylococcus aureus, Toxoplasma sp.,
• Laboratórios que manipulem sangue,
líquidos corporais, tecidos ou linhas de
células humanas ou animais onde a presença
de um agente infeccioso pode ser
desconhecida.

12
19/11/2019

NB2 - Requisitos
Barreiras Primárias:
Cabine de segurança biológica Classe I ou II
Escudos para borrifos
Proteção facial
Jaleco e luvas
Barreiras Secundárias
Pias para higienização das mãos
Instalações para descontaminação de lixo

Objetivo reduzir a contaminação potencial do


trabalhador e do meio ambiente.

NB3

• Laboratórios de análises clínicas, universitários


e outros onde há manipulação de agentes de
risco com transmissão respiratória e que
possam causar infecções potencialmente fatais.
• Ex: Mycobacterium tuberculosis, o vírus da
encefalite de St. Louis e a Coxiella burnetii

NB3 - Requisitos
Barreiras Primárias:
Todos os procedimentos em Cabine de segurança
biológica Classe I ou II
Câmara hermética de geração de aerossóis
E todas as do NB2
Barreiras Secundárias
Acesso controlado ao laboratório
Sistemas de ventilação que minimizem a liberação de
aerossóis infecciosos do laboratório.
Objetivo reduzir proteger funcionários de áreas contíguas,
a comunidade e o meio ambiente contra a exposição
aos aerossóis potencialmente infecciosos

13
19/11/2019

NB4

• Laboratórios de pesquisa e diagnostico que


manipulem agentes exóticos de alto risco por
provocarem doenças fatais em indivíduos.
• Podem ser transmitidos via aerossóis
• Até o momento não há nenhuma vacina ou
terapia disponível.
• Ex: Ebola

NB4 - Requisitos
Barreiras Primárias:
Todas as do NB3
Cabine de Biossegurança III
Macacão de pressão positiva

Barreiras Secundárias
Prédio separado
Sistema de abastecimento e escape a vacuo e de
descontaminação

14
19/11/2019

PERGUNTA

QUAL A CLASSE DE RISCO EM UM


LABORATÓRIO CLÍNICO VETERINÁRIO?

CLASSE DE RISCO EM PATOLOGIA CLÍNICA

• Classe de risco 2 aplica-se a Laboratórios de


Análises Clínicas – eventualmente risco 3
• Capacitação e Sensibilização em Biossegurança
• Mapa de risco – identificando riscos potenciais
• Procedimento Operacional Padrão (POPs)
• Barreiras de Contenção para minimizar ou eliminar
as exposições a estes riscos

Para descontrair ......mas também refletir

15
19/11/2019

Esporotricose zoonótica – procedimentos de Biossegurança


Silva et al, 2012

Risco Químico
O que os produtos químicos podem causar?

Danos à saúde.

Danos ao ambiente.

Incêndios e explosões.

Risco Químico
Como um produto químico ingressa no seu corpo?

⇒Ao respirar ar contaminado.

⇒Ao ingerir ou beber produtos contaminados.

⇒Ao derramar sobre a pele produtos químicos.

⇒ Ao tocar algo contaminado pelo produto sem


utilizar EPIs.

16
19/11/2019

Risco Químico

•solventes orgânicos,

• explosivos,

•irritantes,

•voláteis,

•cáusticos,

•corrosivos

•tóxicos

SÍMBOLOS MAIS COMUNS

Risco ergonômico

17
19/11/2019

Risco ergonômico

Risco ergonômico

- Posicionamento de caixas com reagentes no


laboratório

- Movimentos repetitivos:

Pipetagem
Uso de contadores automáticos

Risco mecânico

Riscos geradores de ACIDENTES:

•Pisos fracos ou irregulares

•Maquinas e equipamentos sem proteção

•Sinalização incorreta ou inexistente

•...

18
19/11/2019

Risco mecânico

E na nossa profissão?

Podemos pensar em riscos mecânicos?


- Mordeduras

- Arranhões

- Coices

SALA DE MICROSCOPIA
Laboratorio de Patologia Clínica Veterinária
do HUVET – Universidade Federal Fluminense
Coordenação: Prof. Aline Moreira de Souza & Prof. Márcia de Souza Xavier

HUVET – ABR/2017

19
19/11/2019

Acidentes acontecem...

COLETA DE AMOSTRAS.......

Mas podemos minimizar os riscos

HUVET – Abr/2017 - Imagens


autorizadas pelos tutores

Afinal… amamos o que fazemos

20
19/11/2019

Coleta de amostras biológicas x


Fatores de Risco
• Mordidas
• Arranhões
• Acidentes com perfurocortantes
• Diversas zoonoses
Raiva
Esporotricose
Bartonelose
Brucelose
Leptospirose...

PODEMOS LISTAR OS RISCOS


NO LABORATÓRIO DE
PATOLOGIA CLÍNICA???

Riscos Físicos Riscos Ergonômicos

Ruídos – centrífugas Posição bancadas


Calor/frio – ar condicionado Bancos em ajustes
Movimentos repetitivos
Riscos Químicos

Reagentes Riscos Mecânicos

Riscos Biológicos Perfurocortantes

Amostras

21
19/11/2019

Substancias químicas utilizadas no LABHUVET


• Metanol
• Etanol
• Corantes (Giemsa, Panótico...)
• Eter
• Acido acético
• Oxalato de amonia
• Oleo de imersão
• Todos os reagentes bioquímicos
• Reagentes do contador hematológico
• ...

LABHUVET

LABHUVET

22
19/11/2019

E os resíduos?

• Expurgo do HUVET
• Pequena parte descartado
no esgoto (resíduos de
corante)

ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS QUIMICOS -


LABHUVET
• PROBLEMAS IDENTIFICADOS:

- Produtos químicos com rótulos contendo somente o nome do


produto
- Frascos inadequados para armazenamento de soluções
- Despejo incorreto de alguns resíduos químicos
- Armazenamento de produtos quimicos sem ordenação e separação
- Falta de Fispq de alguns produtos quimicos

ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS QUIMICOS – LABHUVET -


PROBLEMAS IDENTIFICADOS:

23
19/11/2019

ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS QUIMICOS – LABHUVET - PROBLEMAS


IDENTIFICADOS:

ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS QUIMICOS – LABHUVET - PROBLEMAS


IDENTIFICADOS:

ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS QUIMICOS – LABHUVET - RESOLUÇÃO


PARCIAL DOS PROBLEMAS IDENTIFICADOS

• Confecção de etiquetas padrão para identificação dos produtos


químicos
• Confecção de etiquetas padrão para identificação dos resíduos
químicos
• Rotulagem de produtos e resíduos químicos
• Impressão das Fispqs que faltavam na pasta

24
19/11/2019

ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS QUIMICOS – LABHUVET - RESOLUÇÃO


PARCIAL DOS PROBLEMAS IDENTIFICADOS

Laboratório de Patologia
Clínica Veterinária

REAGENTE: Sulfato de Zinco em pó


Concentração: PA Data: 27/11/2018
Responsável: Tatiana Validade: ____/____/____
Observações: 500 g

ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS QUIMICOS – LABHUVET - RESOLUÇÃO


PARCIAL DOS PROBLEMAS IDENTIFICADOS

Laboratório de Patologia Clínica Veterinária

RESÍDUO QUÍMICO

Resíduo principal: _____________________________


Resíduo secundário: ___________________________
Responsável: _________________________________
Data inicial: ____/____/____
Data final: ____/____/____

ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS QUIMICOS – LABHUVET - RESOLUÇÃO


PARCIAL DOS PROBLEMAS IDENTIFICADOS

25
19/11/2019

MAPAS DE RISCOS

MAPAS DE RISCO

• Representação gráfica dos fatores de risco do local


de trabalho

• Objetivos: Identificar os riscos do ambiente de


trabalho e planejar ações

MAPAS DE RISCO

• Cada Laboratório deverá desenvolver o seu mapa


de risco .
• Deverá estar exposto em local visível na entrada do
Laboratório.

26
19/11/2019

MAPA DE RISCOS

• Elaborar o mapa de riscos, com a participação


efetiva do maior numero de trabalhadores do
laboratório

MAPA DE RISCO

OBJETIVOS:
•Proporcionar processo educativo à sua
elaboração;
•Conscientizar os trabalhadores em relação aos
perigos expostos;
•Buscar soluções aos problemas encontrados;
•Prevenção de acidentes: visão coletiva.

MAPA DE RISCO
CONFECÇÃO:
•Grupo a que pertence o risco, de acordo
com a cor:
GRUPO 1: RISCOS FÍSICOS (verde)
GRUPO 2: RISCOS QUÍMICOS (vermelho)
GRUPO 3: RISCOS BIOLÓGICOS (marrom)
GRUPO 4: RISCOS ERGONÔMICOS
(amarelo)
GRUPO 5: RISCOS DE ACIDENTES
(MECÂNICO) (azul)

27
19/11/2019

MAPA DE RISCO
•Confecção da representação gráfica segundo a NR-5:
– Número de trabalhadores expostos ao risco;
– Especificação do risco;
– Identidade do risco de acordo com a gravidade.

=> Dimensionada por Círculos:


Grau de gravidade maior/ menor
Risco Grande, Risco Médio, Risco Pequeno

MAPAS DE RISCO

MAPA DE RISCO DO LABORATORIO DE PATOLOGIA


CLINICA DO HUVET UFF

28
19/11/2019

Desafio

• Fazer o mapa de risco do Laboratório de


Patologia Clinica Veterinária que vocês
trabalham.
• Apresentar e comentar sobre o que pode ser
feito para minimizar os riscos.

MAPA DE RISCO
Riscos Físicos Riscos Ergonômicos

Ruídos – centrífugas Posição bancadas


Calor/frio – ar condicionado Bancos em ajustes
Movimentos repetitivos
Riscos Químicos

Reagentes Riscos Mecânicos

Riscos Biológicos Perfurocortantes

Amostras

ORGANIZAR O
LABORATÓRIO E MANTER
A BIOSSEGURANÇA

29
19/11/2019

POP Boas praticas de


Laboratorio

POP Boas praticas de Laboratorio

POPs
Procedimentos Operacionais Padrão
- Boas praticas em Laboratório
- Coleta
- Remessa
- Recepção de amostras
- Procedimento de todos os exames realizados
(individualmente)
- Confecção de laudos
- Emissão de laudos
- ...

30
19/11/2019

POPs
Cada POP deve conter:
• Regras de utilização de equipamentos,
• Procedimentos técnicos,
• Cuidados de biossegurança
• Condutas a serem adotadas em acidentes
• ...

POPs
• Os POPs devem ser:
• Atualizados regularmente
• Alterações apresentadas e discutidas com os
técnicos
• Técnicos, plantonistas, estagiários, todos os
trabalhadores do laboratório devem assinar um
termo atestando que conhecem e se
comprometem a cumprir os POPs.

Descontaminação e Descarte

31
19/11/2019

DESCONTAMINAÇÃO
• ESPAÇO FÍSICO:
–Não metálico: Hipoclorito de sódio 0,5%
– Superfícies metálicas: álcool etílico 70%,
– Piso deve ser limpo duas vezes por dia e o
lixo retirado na mesma freqüência
• EQUIPE DE LIMPEZA:
–Treinamento adequado
– uso de EPI

DESCARTE DE RESÍDUOS

• Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº


306, de 07 de dezembro de 2004 -
Publicada no DOU de 10/12/2004

• Dispõe sobre o Regulamento Técnico para


o gerenciamento de resíduos de serviços
de saúde.

DESCARTE DE RESÍDUOS

• Gerenciamento dos Resíduos de Serviços


de Saúde
–minimizar a produção de resíduos e
–proporcionar o descarte seguro
• regulamentações estaduais, municipais ou
federais

32
19/11/2019

RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE


SAÚDE
• Gerados por prestadores de assistência
médica, odontológica, laboratorial,
farmacêutica e instituições de ensino e
pesquisa médica, relacionados aos seres
humanos e aos animais.

DESCARTES DE RESÍDUOS

• TIPOS DE RESÍDUOS
A - BIOLÓGICO
B - QUÍMICO
C - RADIOATIVO
D - COMUM
E - PERFUROCORTANTES
10 a 25 % A, B, e C
75 a 90% D

RESÍDUOS DO GRUPO A – Biológicos


• Tratamento antes de serem descartados, no local de
geração do resíduo:
– Processo físico:
⇒Esterilização por calor seco: Estufa (2 a 4 horas /T
160 a 170 º C)
⇒Esterilização a vapor: Autoclave (30 minutos / T
121º C)
- Processo químico: desinfecção com produtos
validados
– Descontaminação dos resíduos (desinfecção ou
esterilização) no local de geração. = RESÍDUO
COMUM em saco impermeável

33
19/11/2019

RESÍDUOS DO GRUPO A
• Se não ocorrer a esterilização:

=> Acondicionar em saco branco leitoso


identificado.

=>Não encher mais que 2/3.

RESÍDUOS DO GRUPO A

• Perfurocortantes:
⇒devem ser descartados imediatamente após
o uso, em recipiente rígido, resistente a
rupturas e a vazamentos, com sistema de
fechamento que permita vedação, com alça.

=> preenchimento dos coletores não devem


superar a 2/3 de sua capacidade.

RESÍDUOS DO GRUPO B - Químicos


=>devem ser descartados de acordo com suas
características das classes de substâncias
químicas (tóxicas, corrosivas, irritantes,
outras)
=>manter a rotulagem do fabricante na
embalagem original.

• JAMAIS MISTURAR SUBSTÂNCIAS


QUÍMICAS!!!!!

34
19/11/2019

RESÍDUOS DO GRUPO D - Comum

• destinados à reciclagem ou reutilização


• identificação usando códigos de
• cores e suas correspondentes nomeações:
– I Papel - azul
– II metais - amarelo
– III vidros –verde
– IV plásticos – vermelho
– V resíduos orgânicos – marrom

RESÍDUOS DO GRUPO E - Perfurocortantes

• Recomenda-se descartar separadamente,


imediatamente após o uso, em recipientes
rígidos, resistentes à perfuração, ruptura e
vazamentos, com tampa.
• O preenchimento máximo do Descarpack deve
ficar abaixo de 5 cm do bocal.
• Devem estar identificados com símbolo
internacional de risco biológico, acrescido da
inscrição de “PERFUROCORTANTE”.

35
19/11/2019

ACIDENTES E BIOSSEGURANÇA

36
19/11/2019

PC e PCV

• % DE ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES


• ÁREA DE COLETA
• Todo acidente deve ser obrigatoriamente
notificado pela chefia em formulário próprio,
pois sem notificação não tem como provar a
ocorrência do acidente e suas conseqüências.
• Medidas legais

Como proceder no acidente


• BIOLÓGICO:
• Hipoclorito de sódio a 0,5% em torno do
material,
• coloque um papel toalha ou gaze por cima
• aguarde 20 minutos no mínimo
• recolha colocando em sacos autoclaváveis
• realizar a autoclavação e o descarte final

Como proceder no acidente


• QUÍMICO:
• Limpar o local imediatamente e ventilar
• Se o produto for tóxico - evacuar o local e usar máscara na operação
da limpeza.
• Os resíduos da limpeza ou materiais impregnados devem ser
descartados como resíduos químicos
• Notificação de vítimas e providencias imediatas

37
19/11/2019

Como proceder no acidente

PERFUROCORTANTES :
-Lavar imediatamente com muita água e sabão
líquido neutro,
-Cobrir com gaze estéril
-Procurar atendimento médico.

Como proceder no acidente


Quebras de vidrarias e cortes
⇒primeiro cuidar do ferimento
⇒se os cacos estiverem na bancada, recolher com
pinça
⇒se os cacos estiverem no chão, recolher com um
esfregão umedecido com desinfetante e uma pá.
⇒Coloque o material em um recipiente de
paredes rígidas (descarpack).

ACIDENTES COM CENTRÍFUGA


⇒Aguardar 30 minutos até o aerossol baixar.
⇒Colocar os EPIs
⇒Descontaminar o suporte da centrífuga e a
parte interna do equipamento com hipoclorito
de sódio ou álcool 70% por no mínimo 15
minutos
⇒Retirar os demais tubos
⇒Descartar os fragmentos em recipiente para
perfurocortantes
⇒Comunicar o incidente ao responsável.

38
19/11/2019

BIOLÓGICOS

• CIPA – Comissão Interna de Prevenção de


Acidentes
• PCMSO – Programa de Controle Médico da Saúde
Ocupacional
• Pode estar associado a todos os outros acidentes
• Acompanhamento médico/diagnóstico
• Veterinária = leptospirose, raiva, zoonoses em
geral

GERENCIAMENTO DE RISCO E
PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Responsabilidades em Biossegurança
• Comissão interna de Biossegurança (CIBIO) formadas
por chefes de setores, médicos veterinários,
funcionários
• Preparam normas de biossegurança, dentro da
legislação vigente
– Atualização
– Conhecimento de todos

39
19/11/2019

GERENCIAMENTO DE RISCO

1 - Avaliação dos riscos

2 - Definição de Barreiras de contenção

3 - Vigilancia e avaliação de medidas adotadas.

Barreiras de Contenção

• Como se proteger e proteger aos outros individuos


e ao meio ambiente?
• EXEMPLOS:

Barreiras de Contenção

• PRIMARIAS
Equipamentos individuais e coletivos
Condutas

• SECUNDARIAS
Condutas
Infraestrutura

40
19/11/2019

Equipamentos de Proteção Individual - EPI

• Qualquer equipamento destinado a ser usado pelo


trabalhador para a sua proteção contra um ou mais
riscos suscetíveis de ameaçar a sua segurança ou
saúde no trabalho.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇAO INDIVIDUAL (EPI)

Equipamentos de Proteção Individual - EPI

• Usar EPI é um direito do profissional da saúde e a instituição em que


esse profissional trabalha é obrigada a fornecê-los.
• Uso correto x acidentes
• Básico: jalecos, luvas, máscaras, óculos e protetores faciais
• Quantidades e disposição para uso e reposição

41
19/11/2019

Equipamentos de Proteção Individual - EPI

A referida PROTEÇÃO é dada


•à cabeça,
•ao tronco,
•aos membros superiores,
•aos membros inferiores,
•à pele
•ao aparelho respiratório do profissional.

Equipamentos de Proteção Individual - EPI

PROTEÇÃO
•CABEÇA/PELE
Protetores faciais destinados à proteção dos olhos e
da face contra lesões ocasionadas por
- partículas,
- respingos,
- vapores de produtos químicos
- aerossóis ( microrganismos )
- radiações luminosas intensas

Equipamentos de Proteção Individual - EPI

PROTEÇÃO
•TRONCO/PELE
Jalecos, aventais, capas e outras
- amostras biológicas
- produtos químicos
- agentes biológicos
- partículas diversas

42
19/11/2019

Equipamentos de Proteção Individual - EPI

PROTEÇÃO
•MEMBROS SUPERIORES/PELE
Luvas e jalecos de mangas longas
- amostras biológicas
- produtos químicos
- agentes biológicos
- partículas diversas

Equipamentos de Proteção Individual - EPI

PROTEÇÃO
•MEMBROS INFERIORES/PELE
- Calçados
- agentes químicos
- agentes biológicos
- perfurocortantes

Equipamentos de Proteção Individual - EPI

PROTEÇÃO
•VIAS RESPIRATÓRIAS
- Máscaras faciais
- aerossóis
- agentes químicos
- agentes biológicos

43
19/11/2019

Equipamentos de Proteção Individual - EPI

OBRIGAÇÕES DOS USUÁRIOS


–Usá-los apenas para a finalidade a que se destina;

•responsabilizar-se por sua guarda e conservação;


•não portá-los para fora da área técnica;
• comunicar ao empregador qualquer alteração
que o torne impróprio para uso.

JALECO

• Objetivo
• Tamanho
• Locais de uso
• Riscos
• Higienização e transporte

LUVAS

• Procedimentos
• Limpeza
• Resistentes a temperatura
• Ajuste
• Alergia
• Cuidados no uso (contaminação cruzada)
• Reutilização (??????)

44
19/11/2019

MÁSCARA/ÓCULOS

• Modelos x classes de risco


• Aerossóis
• Reutilização /desinfecção

Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC

• Proteção de todos os trabalhadores expostos a determinado risco e


também protege o ambiente.

Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC

• Cabine de Segurança Biológica (CSB - classes 1 a 3) = capela de


fluxo laminar – filtro HEPA contra AEROSSÓIS
• CLASSE I – profissionais e ambiente
– HEPA para saída de ar
– CLASSE II – profissionais, ambiente e material biológico
• HEPA para saída e entrada de ar
• CLASSE III – Estéril, profissionais, ambiente e material
– Fechada, com pressão negativa, câmaras de desinfecção

45
19/11/2019

https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fwww.fiocruz.br%2Fbiosseguranca%2FBis%2Flab_virtual%2Fimagens%2Fcsb_clas1.gif&imgrefurl=http%3A%2F%2Fwww.fiocruz.br%2Fbiosseguranca%2FBis%2Flab_virtual%2Fcsb.html&docid=XyRJtb0PWWTz-
M&tbnid=CQzvUNvlstiOYM%3A&vet=1&w=284&h=351&bih=510&biw=1093&q=c%C3%A2mera%20de%20seguran%C3%A7a%20biol%C3%B3gica%20classe%20ii&ved=0ahUKEwiDuqa50oLSAhVIh5AKHXFLC4MQMwgsKBAwEA&iact=mrc&uact=8#h=351&imgrc=CQzvUNvlstiOYM:&vet
=1&w=284

CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA CII

https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fwww.fiocruz.br%2Fbiosseguranca%2FBis%2Flab_virtual%2Fimagens%2Fcsb_clas1.gif&imgrefurl=http%3A%2F%2Fwww.fiocruz.br%2Fbiosseguranca%2FBis%2Flab_virtual%2Fcsb.html&docid=XyRJtb0PWWTz-
M&tbnid=CQzvUNvlstiOYM%3A&vet=1&w=284&h=351&bih=510&biw=1093&q=c%C3%A2mera%20de%20seguran%C3%A7a%20biol%C3%B3gica%20classe%20ii&ved=0ahUKEwiDuqa50oLSAhVIh5AKHXFLC4MQMwgsKBAwEA&iact=mrc&uact=8#h=351&imgrc=CQzvUNvlstiOYM:&vet=1&w=2
84

LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CLÍNICA


VETERINÁRIA

• CSB – instalação/localização/ manutenção


• Procedimentos microbiológicos, laboratórios de
saúde pública e unidades hemoterápicas
• PREFERENCIAL - separação de soro, manipulação de
amostras de secreções e de outros fluidos
corporais.
• PREPARAÇÃO - 30’ ANTES E DEPOIS, DESINFECÇÃO

46
19/11/2019

LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CLÍNICA


VETERINÁRIA
• MANUTENÇÃO DA CSB II
– 6 MESES - calibração e certificação,
• horas de uso da UV
• Funcionamento do HEPA

LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CLÍNICA


VETERINÁRIA
• CHUVEIRO
• LAVA OLHOS
– Locais
– Força dos jatos
– Higienização semanal
• Kit de primeiros socorros
– Conteúdo
– Treinamento dos funcionários para o uso

LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CLÍNICA


VETERINÁRIA
• Extintores/mangueira de incendio
– Tipos
– Localização/sinalização
• Manta,Balde de areia/absorvente granulado
– Utilidade
• Treinamento dos funcionários para o uso
• Manutenção
Alguém foi treinado para usar????

47
19/11/2019

BIOSSEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE
PATOLOGIA CLÍNICA
• NR32 – 16/11/1995 –Ministério do Trabalho

⇒Dispõe sobre a saúde dos profissionais da área de saúde.


⇒Estabelece diretrizes básicas para implantação de medidas de
proteção à segurança e à saúde dos profissionais.

BIOSSEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE
PATOLOGIA CLÍNICA
• Profissionais que trabalham em Laboratorios Clínicos
manuseiam líquidos biológicos que são fontes potenciais de
contaminação.
• Isso favorece a ocorrência de acidentes de trabalho e doenças
profissionais que podem determinar sequelas leves,
moderadas ou graves

BIOSSEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE
PATOLOGIA CLÍNICA
• Durante as atividades no Laboratório os profissionais devem
sempre se ater a práticas que minimizem:
⇒ contaminações cruzadas de materiais
⇒contaminação do pessoal do laboratório
⇒contaminação da equipe de limpeza
⇒contaminação dos equipamentos
⇒contaminação do meio ambiente

E descartar adequadamente os resíduos,

48
19/11/2019

BIOSSEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE
PATOLOGIA CLÍNICA
⇒A Biossegurança não depende só de
tecnologias disponíveis para minimização e
eliminação de riscos, mas também, e
principalmente da atitude dos profissionais.

BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO NA


PATOLOGIA CLÍNICA VETERINÁRIA
Cuidados pessoais:
• Vestuário
• cabelos
• olhos (produtos cosméticos, lentes de contato)
• maquiagem
• unhas, esmalte
• joias, relógios – fômites
• Comportamento: não colocar mãos no rosto, olhos, boca,
cabelo...

BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO NA


PATOLOGIA CLÍNICA VETERINÁRIA

– Vacinas em dia
Ambiente
– Plantas, pessoas estranhas e brincadeiras
não são recomendados
–Objetos pessoais (enfeites, porta-retratos,...
– não devem estar na área técnica)

49
19/11/2019

BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO NA


PATOLOGIA CLÍNICA VETERINÁRIA
– Cuidados pessoais/ambientais:
• Retirada da luva: telefone, interruptor, maçaneta,
outros

– Pipetagem com pipetadores

– Etiquetagem de todo material (quimicos: também


armazenagem, sequencia de produtos )

BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO NA


PATOLOGIA CLÍNICA VETERINÁRIA
–Não cheirar nem provar
–Perfurocortantes:
• Não reencapar
• Descarte apropriado
–Diluições – POPs . Ex.ácido sobre a água,
não o inverso
–Aerossóis – CSB, tampas, óculos, máscaras
–Cuidados ao utilizar chama

BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO NA


PATOLOGIA CLÍNICA VETERINÁRIA
–BANCADAS
• ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA CONSTANTES
• Identificação (etiquetagem) de todo material
• Organização sequencial da atividade

–SINALIZAÇÕES/emblemas internacionais

50
19/11/2019

SINALIZAÇÕES/emblemas internacionais

Então...
• EXISTEM RISCOS NO LABORATORIO?

• PRECISA DE BIOSSEGURANÇA NO
LABORATÓRIO?

O QUE VOCÊ VÊ DE ERRADO?

51
19/11/2019

O QUE VOCÊ VÊ DE ERRADO?

EPIs no Laboratório de Patologia Clínica


Veterinária

Regras de Biossegurança
no Laboratório de
Patologia Clinica
Veterinária

52
19/11/2019

ANTES DE ENTRAR NO LABORATORIO, RETIRE OS


ACESSÓRIOS COMO BRINCOS, ANÉIS, RELÓGIOS OU
OUTRO QUE POSSA SERVIR COMO FÔMITE

NAO UTILIZAR MAQUIAGEM NO


LABORATORIO

MANTENHA OS CABELOS
SEMPRE PRESOS

53
19/11/2019

USE O JALECO ADEQUADAMENTE E ESTEJA SEMPRE


VESTINDO CALÇAS COMPRIDAS E SAPATOS FECHADOS

No laboratório não pode:

É obrigatório o uso de luvas durante as aulas práticas, estudos


ou na rotina do Laboratório!

54
19/11/2019

IMPORTANTE!!!

• NUNCA COÇE O ROSTO OU COLOQUE AS MÃOS


NA BOCA COM AS LUVAS!

• DESCARTE CORRETAMENTE AS LUVAS!

• LAVE AS MÃOS APOS RETIRAR AS LUVAS!

55
19/11/2019

NUNCA PIPETAR COM A BOCA

É PROIBIDO COMER OU
BEBER NO LABORATÓRIO

É PROIBIDO COMER OU
BEBER NO LABORATÓRIO

56
19/11/2019

MANTENHA SUA BANCADA DE


TRABALHO ORGANIZADA E LIMPA,
ASSIM VOCÊ EVITA ACIDENTES E
FACILITA O TRABALHO DE TODOS.

LEMBRE – SE DE TIRAR O JALECO AO SAIR DO


LABORATÓRIO! ELE É UM EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL E SEU USO É
RESTRITO AO LABORATÓRIO E
CONSULTÓRIOS!

57
19/11/2019

- UTILIZE UMA EMBALAGEM ISOLANTE PARA

SEU JALECO E NAO O DEIXE NA MOCHILA


MISTURADO COM COMIDA E ITENS
PESSOAIS!
- LAVE SEU JALECO SEPARADAMENTE COM
HIPOCLORITO DE SODIO!

FINALIZANDO

Quais soluções para


trabalharmos com biossegurança
nos laboratórios clínicos
veterinários?

Qual a solução?

• Sensibilização e Capacitação em Biossegurança


(condutas)

• Conhecimento e aplicação das normativas

• Adequação da Infraestrutura

• Ações continuadas

• Conhecimento e uso correto das Barreiras de


contenção

58
19/11/2019

59

Você também pode gostar