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conosco!
2022.2
Mauricio Ennes
ATIVIDADES DE ACADEMIA E AO AR LIVRE
Mauricio.ennes@ecossistemaanima.com.br
Doutorado em Medicina Esportiva (Rede Euro-americana);
Mestrado em Ciência da Motricidade Humana (UCB);
Pós-graduação em Fisiologia Humana e do Exercício
(FAMATh);
Pós-graduação em Fisioterapia Desportiva e Cardio-
Pulmonar (UNIG);
Pós-graduando em Treinamento esportivo (UFRJ);
Graduação em Fisioterapia (ESEHA);
Graduação em Educação Física (UFRJ);
Graduando em Nutrição (UNESA)
PLANEJANDO A UNIDADE CURRICULAR/ DISCIPLINA
CRONOGAMA
CRONOGRAMA
Tema Local Carga horária da aula
Exemplo: A indústria fitness. Recomendação para a prescrição de exercícios físicos (Aula
Sala de aula 3h/a
expositiva 2h + metodologias ativas 1h).
Princípios do treinamento físico. Aprendizagem de habilidades motoras (Aula
Sala de aula 3h/a
expositiva 3h).
CRONOGAMA
Modalidades neuromusculares: Localizada e core training (Treino de
10 Academia 3h/a
Exemplo: habilidades isoladas 3h).
17 Tendências do fitness: Circuito Funcional (Treino de habilidades isoladas 3h). Academia 3h/a
[nota de 0 a 10]
OU
[nota de 0 a 10]
A Média Final (MF) é calculada por meio da média ponderada das duas notas, N1 e N2, com peso, respectivamente de 40% e 60%, resultante da seguinte equação:
MF = (N1*0,4) + (N2*0,6)
Para aprovação, a Média Final deverá ser igual ou superior a 6,0 (seis), além da necessária frequência mínima de 75% nas aulas.
O estudante que não realizar a A2 ou não atingir a média final 6,0 (seis) na disciplina, poderá realizar uma Avaliação Substitutiva (SUB), cuja nota substituirá a nota de A2 obtida, caso seja maior.
ÓTIMO SEMESTRE!!
ATIVIDADES DE ACADEMIA E AO AR LIVRE
No século XII a palavra francesa desport era uma variante de
outra palavra – deporte -, que significava divertimento. No
Século XIV, os ingleses começaram a utilizar a palavra disport
já com o sentido de passatempo, recreação e jogo
A partir do Século XIV, os marinheiros do mediterrâneo usavam a
expressão desporter para se referir a diversões de confronto entre
suas habilidades físicas. Atualmente o termo esporte é traduzido
por Sport em vários idiomas, como no inglês, francês, alemão e
italiano. Os espanhóis usam deporte e em Portugal a palavra
desporto é a mais utilizada
Platão
Nascido em Atenas, no ano de 428 a.C., e
falecido em 348 a.C., o apelido Platão,
Arístocles (nome verdadeiro de Platão), foi
conferido ao filósofo em sua juventude por
causa de seus atributos físicos, por ser um
homem forte, de ombros largos (a palavra
correspondente em grego, Platon, significa
“omoplatas largas”, “costas largas”, “ombros
grandes”).
Qual a origem do termo Gymno ou
Gymnaden
São práticas da Antiguidade, mas que na sua maioria não representam práticas
esportivas enquadradas nos conceitos atuais. Seu caráter era eminentemente utilitário
e, podemos citar como exemplos:
a) Práticas pré-esportivas chinesas: Luta e Tiro com Arco,
b) Práticas pré-esportivas japonesas: Natação, Pesca e Luta;
c) Práticas pré-esportivas dos egípcios: Arco -e -Flecha, Corridas e Luta;
d) Práticas pré-esportivas dos hititas: Equitação, Natação, Remo, Esgrima e Luta
e) Práticas pré-esportivas dos etruscos: Saltos, Luta, Dança, Equitação, Pesca, Natação.
Friedrich Ludwig Jahn
Pehr Henrik Ling
Pehr Henrik Ling
Pehr Henrik Ling
CALISTENIA
KALOS BELEZA
ESTHENOS FORÇA
GINÁSTICA ECLÉTICA
RESISTÊNCIA À FADIGA
SITUAÇÕES DE GUERRA
Após, idealizou uma série de itens que considerava essencial para sua obra,
entre eles, a ênfase à resistência à fadiga, o andar e o correr sobre terrenos
fáceis ou difíceis, o saltar em profundidade, extensão e altura, com ou sem
ajuda de materiais, a arte de equilibrar-se em traves fixas, o transpor
barreiras, o lutar de várias maneiras, o subir com auxilio de corda com nós
ou lisa, fixa ou móvel, a suspensão pelos braços, a esgrima e vários outros
procedimentos aplicáveis a um grande número de situações de guerra ou de
interesse público geral.
• Podem surgir dois problemas neste sentido: recuperação excessiva ou insuficiente para a carga
aplicada;
• Podem surgir dois problemas neste sentido: recuperação excessiva ou insuficiente para a
carga aplicada;
• Podem surgir dois problemas neste sentido: recuperação excessiva ou insuficiente para a
carga aplicada;
• Sobrecargas muito intensas só podem ser suportadas por períodos mais curtos de execução;
• Da mesma forma, para que atividades mais duradouras sejam realizadas, a sobrecarga
necessariamente precisará ser mais baixa;
• Sobrecargas muito intensas só podem ser suportadas por períodos mais curtos de execução;
• Da mesma forma, para que atividades mais duradouras sejam realizadas, a sobrecarga
necessariamente precisará ser mais baixa;
• A recuperação não deve ser excessiva a ponto de permitir a perda dos efeitos
do treino anterior;
• A recuperação não deve ser excessiva a ponto de permitir a perda dos efeitos
do treino anterior;
• Este princípio destaca que treinos realizados por muito tempo podem perder
a sua eficiência;
A Ginástica pode propiciar esses benefícios e é a modalidade que mais atrai essas mulheres em
Academias na atualidade. A Ginástica de Academia é uma atividade dinâmica, realizada em grupos,
onde se utiliza a música como instrumento, além de alguns equipamentos.
A música é parte integrante e essencial na estrutura dessas aulas. A ligação entre a música e atividades
motoras tem sido reconhecida tanto em indivíduos em reabilitação, quanto para praticantes de
atividade física, cujo objetivo é a manutenção da saúde (GFELLER, 1988).
Alguns métodos de origem estrangeira influenciaram diretamente a Ginástica de Academia até ela
tomar o formato atual. Nos anos 60 e 70, foi a Calistenia; nos anos 80, a Ginástica Aeróbica (Alto e Baixo
Impacto), seguidos, nos anos 90, pelo Step Training e a Ginástica Localizada, que tem sua base na
musculação. Vários fatores, tais como cinesiológicos, anatômicos e de melhoria de desempenho são
comuns nestas atividades, o que aumenta a correlação entre elas (NETO e NOVAES, 1996).
Recentemente, cresceu a procura por ginásticas suaves, como por exemplo: Yoga, Ginástica Postural, Tai-
chi Chuan, Pilates e ginástica com movimentos de animais (SABA, 2003).
A ginástica de academia promove a obtenção e manutenção da estética corporal, assim como outros
benefícios.
Pontos importantes
Para que um indivíduo desenvolva uma boa condição física é necessária a utilização de exercícios que
foquem resistência aeróbica, resistência muscular localizada, força muscular, flexibilidade e composição
corporal. É importante lembrar que, não basta desenvolver um ou outro componente e sim todos juntos
de forma equilibrada e harmoniosa
A intensidade, duração e frequência são componentes integrais para um programa de ginástica. Isso
inclui uma intensidade 60-90% da frequência cardíaca máxima, uma frequência de 2-5 vezes semanais e
uma duração de 20 a 60 minutos por sessão
Nos dias atuais, a ginástica de academia ainda se encontra em um processo de expansão, onde é
possível observar, cada vez mais, uma prática generalista, que favorece o aparecimento de novos
métodos, como, por exemplo, a Body Systems, ou até, métodos menos populares de ginástica,
acarretando em um alargamento desse mundo do fitness
A MÚSICA NA ATIVIDADE FÍSICA
Nos dicionários é possível encontrar o conceito de música como algo “agradável ao ouvido”. Ou seja, a
definição obtida nos dicionários não é a mais adequada para definir música de uma maneira mais
ampla. Nem todas as músicas são, realmente, apenas para agradar ao ouvido.
Música é uma forma de prevenção contra a monotonia existente na atividade física sistemática
Importante lembrar que, uma deficiência na utilização do andamento da música, interfere diretamente
na velocidade de execução dos movimentos, com consequente alteração na intensidade da aula
[...] reconhece-se que a música age interferindo no fator motivacional de quem ouve, gerando respostas
afetivas. Ela provoca sentimentos, sensações e tem a capacidade de induzir o ouvinte a fazer
associações extra-musicais [...]
[...] os elementos da música (modo, ritmo, andamento, harmonia, melodia e tonalidade) interferem
sobre os estados de ânimo e motivação de quem ouve, e isso ocorreria da seguinte forma: modo maior
– alegria, atividade; modo menor – tristeza, sentimentalismo; ritmo forte – vigor; ritmo fluente – alegria,
ternura; andamento lento – calma, tristeza; andamento rápido – alegria; harmonias
complexas/dissonantes – excitação, agitação; harmonias
simples/consonantes – alegria, serenidade [...]
A música preferida tem a capacidade de facilitar o foco da atenção seletiva, onde o participante de
distrai durante a atividade, ao invés de pensar no desconforto que acompanha o esforço físico.
Os fatores que provocam tais alterações são: o tempo de audição, significado das
palavras (letra da música), nível dinâmico da música e, ainda, a experiência prévia do sujeito com música
A MÚSICA NA ATIVIDADE FÍSICA
Ao escolher a seleção musical para a atividade física, o profissional deve levar em consideração a
preferência dos praticantes com relação ao estilo musical, como também os elementos rítmicos mais
adequados para o exercício proposto, além de garantir que a seleção escolhida proporcionará sensações
agradáveis.
[...] os elementos da música (modo, ritmo, andamento, harmonia, melodia e tonalidade) interferem
sobre os estados de ânimo e motivação de quem ouve, e isso ocorreria da seguinte forma: modo maior
– alegria, atividade; modo menor – tristeza, sentimentalismo; ritmo forte – vigor; ritmo fluente – alegria,
ternura; andamento lento – calma, tristeza; andamento rápido – alegria; harmonias
complexas/dissonantes – excitação, agitação; harmonias
simples/consonantes – alegria, serenidade [...]
A música preferida tem a capacidade de facilitar o foco da atenção seletiva, onde o participante de
distrai durante a atividade, ao invés de pensar no desconforto que acompanha o esforço físico.
Os fatores que provocam tais alterações são: o tempo de audição, significado das
palavras (letra da música), nível dinâmico da música e, ainda, a experiência prévia do sujeito com música
OJETIVO DO ESTUDO
TIPO
A segunda questão falava sobre o maior fator motivante da aula de ginástica, e foram oferecidas algumas
opções para que as alunas elegessem a opção que lhes fossem mais adequadas
Na terceira questão, em relação aos 4 estilos musicais utilizados (Anos 80, Rock, Ritmos Nacionais e Música
Eletrônica), perguntamos em um primeiro item (a), qual foi o estilo musical que ofereceu maior grau de
motivação.
QUESTIONÁRIO
Com relação à quarta questão, “Entre uma aula com ritmos variados e outra com tema musical único, o que
você prefere?”, todas as alunas afirmaram que preferem uma aula com ritmos variados.
Ao responder à na quinta questão “Fora da Academia, você costuma (gosta de) ouvir música no seu dia-a-
dia? Se sim, em que momento isso ocorre com mais frequência?”, todos os sujeitos manifestaram que
costumam ouvir música fora do ambiente da academia, e a maioria deles alega ouvir com maior frequência no
carro quando estão transitando de um local a outro. Entende-se que uma atividade cotidiana como dirigir, fica mais
interessante quando acompanhada de música.
Na sexta questão, perguntamos aos sujeitos que estilo musical eles preferem ouvir nos momentos de
lazer/descontração. Percebemos que a maioria das alunas aprecia ouvir diversos estilos musicais nos
momentos de lazer e descontração, não dando preferência para um ou outro. As mesmas citaram vários
estilos em suas respostas ou apenas afirmaram gostar de tudo um pouco.
CONCLUSÃO
Ao examinar qual a influência motivacional da música em um grupo de mulheres praticantes de ginástica
de academia, notou-se que os indivíduos respondem diferentemente a músicas instrumentais e vocais. Os
estilos musicais considerados mais vocais, como “Anos 80” e “Ritmos Nacionais” agradaram mais o público
estudado do que os estilos musicais com enfoques instrumentais, como ocorreu em “Rock” e “Música
Eletrônica”. No entanto, concluiu-se que quanto mais diversificada a aula com relação aos ritmos musicais,
é mais fácil de agradar o público praticante. Realmente, para a maioria dos indivíduos, a música é o maior
fator motivante da aula de ginástica, portanto o professor deve dirigir uma atenção especial para esse item
no planejamento da sessão.
Com a utilização da escala de Borg (2000), notou-se que quanto mais motivante é a música utilizada em
aula, maior é o esforço físico desempenhado pelas alunas durante a sessão. Ou seja, a intensidade do
treinamento varia de acordo com o repertório musical proposto para o acompanhamento à prática da
atividade física. A excelência da aula está em perceber a característica do grupo e se adaptar a ela,
buscando as melhores condições para obter o bom treinamento.
CONCLUSÃO
Ao examinar qual a influência motivacional da música em um grupo de mulheres praticantes de ginástica
de academia, notou-se que os indivíduos respondem diferentemente a músicas instrumentais e vocais. Os
estilos musicais considerados mais vocais, como “Anos 80” e “Ritmos Nacionais” agradaram mais o público
estudado do que os estilos musicais com enfoques instrumentais, como ocorreu em “Rock” e “Música
Eletrônica”. No entanto, concluiu-se que quanto mais diversificada a aula com relação aos ritmos musicais,
é mais fácil de agradar o público praticante. Realmente, para a maioria dos indivíduos, a música é o maior
fator motivante da aula de ginástica, portanto o professor deve dirigir uma atenção especial para esse item
no planejamento da sessão.
Com a utilização da escala de Borg (2000), notou-se que quanto mais motivante é a música utilizada em
aula, maior é o esforço físico desempenhado pelas alunas durante a sessão. Ou seja, a intensidade do
treinamento varia de acordo com o repertório musical proposto para o acompanhamento à prática da
atividade física. A excelência da aula está em perceber a característica do grupo e se adaptar a ela,
buscando as melhores condições para obter o bom treinamento.
ASPECTOS RELACIONADOS A APTIDÃO FÍSICA
APTIDÃO
FÍSICA
APTIDÃO FÍSICA
Aptidão cardiorrespiratória
Habilidade dos sistemas circulatório e respiratório fornecerem oxigênio durante uma atividade física
por períodos prolongados. A aptidão cardiorrespiratória (ACR) está relacionada com a capacidade de
realizar grandes exercícios musculares, dinâmicos e de intensidade moderada a vigorosa por
períodos prolongados. A realização do exercício nesse nível de esforço físico depende da integração
dos estados fisiológico e funcional dos sistemas respiratório, cardiovascular e musculoesquelético.
Princípio da especificidade
COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA
Força muscular
Definida como a habilidade do músculo vencer uma resistência. A força muscular por sua vez pode se
manifestar de diversas formas e o direcionamento do treinamento terá grande Influência no
desempenho da mesma.
COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA
Força Hipertrófica
Força Hipertrófica
SARCÔMERO
HIPERTROFIADO.
O acúmulo de
proteína
contrátil A tração das
aumenta o forças
volume diagonalizadas
transversal da levam a
miofibrila. ruptura dos
discos Z.
135
Ruptura longitudinal da miofibrila
Resistência muscular
Força resistente representa a capacidade de manter um nível de força por um
determinado tempo (BADILLO e GOROSTIAGA, 2007). Assim, em termos práticos,
podemos traduzir essa definição pela capacidade de manter o nível de força necessário
para a realização de uma determinada prova durante todo o seu tempo de duração
COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA
Potência muscular
É a possibilidade do músculo exercer a maior quantidade de força por unidade de tempo. A potência
pode ser calculada através da fórmula P = F x V, onde a velocidade é o princípio a ser respeitado. Assim,
a potência é melhor desenvolvida em esforços entre 8 e 12 repetições com a maior taxa de velocidade
possível.
COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA
Potência muscular
A potência muscular corresponde ao melhor impulso que o sistema neuromuscular é capaz de produzir em
um determinado período de tempo. Uma grande parte dos gestos esportivos de diferentes modalidades
apresenta tempos de contração inferiores a 500 milésimos de segundo, realçando a importância do
desenvolvimento de força rápida
COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA
Potência muscular
Na maioria das atividades, a potência depende da força concêntrica e da velocidade do movimento. A
clássica curva de força-velocidade concêntrica indica que, à medida que a velocidade da ação muscular
aumenta, a força produzida diminui
COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA
Potência muscular
• O treinamento de força e potência concorrem para alguns resultados semelhantes.
• Ambos levam a adaptações morfofuncionais muito parecidos, que, dependendo do tipo de estímulo (ou
sobrecarga);
COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA
• Do mesmo modo que a força muscular e a resistência muscular são próprias para os músculos envolvidos, a
flexibilidade é específica para cada articulação;
Treinamento de Flexibilidade
• O treinamento da flexibilidade pode ser feito através de 3 tipos básicos
de exercícios:
1. Treinamento dinâmico ativo;
1. Balístico;
2. Treinamento estático passivo (sublimiar a dor);
3. Treinamento de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva;
1. Controlado 3S;
Variáveis trabalhadas na ginástica
Forma Física Habilidade Motora
Força Dinâmica Coordenação
Estática Descontração Total
Explosiva Diferencial
Agilidade
Resistência Aeróbica
Anaeróbica Velocidade Reação
Muscular Localizada Movimento
Equilíbrio Estático
Dinâmico
Flexibilidade Recuperado
COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA
Habilidades motoras
• “A coordenação refere-se a uma atividade neuromuscular
mais complexa na qual alguns músculos são excitados e outros
são inibidos em padrões e sequências para produzir os
movimentos funcionais do corpo.”
(Kotte et al., 1986 pág. 255).
Coordenação
• Na atividade física e no exercício a
coordenação facilita na execução dos padrões
motores com o mínimo de estresse ao
organismo e aos órgãos efetores;
Coordenação
• A coordenação apresenta 5 componentes:
1. Orientação especial: saber onde e como seu corpo está
dentro de um determinado espaço físico;
2. Diferenciação cinestésica: saber onde e como estão cada
um dos segmentos corporais no espaço;
3. Capacidade reativas: efetividade dos órgãos aferentes e
eferentes na resposta a estímulos específicos;
Coordenação e teorias do controle motor
• Tem-se duas teorias para o controle motor:
1. Teoria baseada no Programa Motor (engrama):
considera a primazia do SNC no controle do
movimento coordenado;
2. Teoria dos sistemas dinâmicos (teoria do
esquema de Schmidt): considera a relação entre
sujeito e ambiente como determinantes do
controle do movimento;
Coordenação
• Para • Depois
executar acrescenta os
uma parâmetros
tarefa a
específicos
pessoa
recupera de cada
o movimento;
engrama
na
memória;
Coordenação e teorias do controle motor
• Engrama motor (programa motor geral):
– Proposto por Schmidt (1988) preconiza que um PMG seria
responsável por uma classe da ações e não um movimento
(ou via de movimentos);
– Essa classe tem características comuns que são os aspectos
invariantes de um PMG;
– Os aspectos invariantes formam a base do engrama;
Coordenação e teorias do controle motor
• Não acontece um armazenamento de um
engrama, mas sim das relações básicas ou regras
gerais sobre o movimento;
• E toda vez que o movimento é realizado, quatro
elementos de informação são adicionados:
Coordenação e teorias do controle motor
1. Condições iniciais: o ponto de partida e suas condições
ambientais;
2. Aspectos da ação motora: velocidade, força, precisão,
etc..;
3. Resultados da ação: acerto ou erro;
4. Consequências sensoriais da ação: sensação de
satisfação (reforço), ou insatisfação (frustração);
Coordenação e teorias do controle motor
• Esses quatro itens são usados para construir:
– Esquema de memória: com base nas condições
iniciais e nos resultados anteriores, são utilizados
para gerar um programa motor para cada objetivo
ou ação nova;
– Esquema de reconhecimento: nas sensações dos
resultados anteriores;
Coordenação e teorias do controle motor
• Teoria do esquema de Schmidt:
• Quando se realiza uma classe específica de
movimentos, eles adquirem um conjunto de regras,
dito esquema que se usa para realizar a
parametrização das diferentes versões do ato motor;
Coordenação e teorias do controle motor
• 1- Higiênico;
• 2- Educativo;
• 3- Recreativo;
• 4- Adaptação ao meio ambiente.
Skarstron divide o seu plano 8 grupos
• I- Braços e Pernas;
• II- Região póstero-superior do tronco;
• III- Região póstero-inferior do tronco;
• IV- Região lateral do tronco;
• V- Equilíbrio;
• VI- Região abdominal;
• VII- Gerais de ombro e Escápulas;
• VIII- Saltos e corridas (sufocantes).
Curva de esforço do Plano Skarstron
Ombros e
escápulas
(sedante) sufocantes
Abdominal
Equilíbrio
Lateral
do tronco
Post. inf.
Post. sup.
Braços e
pernas
• Willian manteve a estrutura dos 8 grupos, porém inverteu a ordem entre VII e o VII;
• Passa aos exercícios de ombros e escápulas o caráter sedante para iniciar o volta a calma.
• Wood diz que ” Os exercícios que compõem a serie calistênica são o substitutivo da atividade
natural”
Modificações introduzidas por Willian Wood no plano de Skarstron
Ombros e
sufocantes escápulas
(sedante)
Abdominal
Equilíbrio
Lateral
do tronco
Post. inf.
Post. sup.
Braços e
pernas
• De acordo com Novaes apud Costa (2001) a calistenia ficou sendo, durante as
décadas de 60/70, o método de origem estrangeira que mais influenciou a ginástica
de academia no Rio de Janeiro, esse predomínio é perdido para a Ginástica
aeróbica nos anos 80.
CALISTENIA
• De acordo com Novaes apud Costa (2001) a calistenia ficou sendo, durante as
décadas de 60/70, o método de origem estrangeira que mais influenciou a ginástica
de academia no Rio de Janeiro, esse predomínio é perdido para a Ginástica
aeróbica nos anos 80.
Ginástica localizada
• Método é uma palavra que provém do termo grego methodos (“caminho” ou “via”) e que
se refere ao meio utilizado para chegar a um fim;
• Emprego de procedimentos ou meios para a realização de algo, seguindo um planejamento
(RUMO);
• Conjunto de princípios ou técnicas de ensino..
“ Os métodos de ensino conjugam de forma apropriada todos os procedimentos, técnicas e
recursos, de forma a colimar os objetivos propostos, com maior segurança, rapidez e eficácia”
(FARIA JUNIOR, 2001)
Métodos
SAÚDE
Segundo a OMS:
SAÚDE É OM BEM-ESTAR FÍSICO, MENTAL, E SOCIAL E NÃO APENAS
A AUSÊNCIA DE DOENÇA OU ENFERMIDADE
OBJETIVOS DA PRÁTICA
CAPACIDADE FUNCIONAL
Manutenção da capacidade de realizar as atividades de vida
diária pelo tempo mais longo possível, dessa forma diminuindo o
processo de perdas pelo envelhecimento
OBJETIVOS DA PRÁTICA
ESTÉTICO
A palavra estética tem origem no termo Grego “aisthetiké,
que significa basicamente, “perceptível pelos sentidos.
” Seu uso, entretanto, popularizou-se mais especificamente para se referir a
tudo o que pode ser considerado agradável e belo pelos sentidos, ou seja,
aquilo que é belo