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Arthur Ashe
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
ε = Módulo de elasticidade
σ = Tensão
D = Deformação
∆F = Força aplicada longitudinalmente ao corpo de prova
A = Área de secção transversal do corpo de prova
L = Comprimento útil do corpo de prova
∆x = Incremento no comprimento do corpo de prova
E = Constante de proporcionalidade
lo = Comprimento inicial
l = Comprimento final
v = Coeficiente de Poisson
%AL = Alongamento percentual
%RA = Redução percentual na área
Lf = Comprimento no momento da fratura
L0 = Comprimento útil original
Af = Área da seção transversal no ponto de fratura
A0 = Área da seção transversal original
εl = Deformação no escoamento
Ur = Energia de deformação
At = Área de Tenacidade
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 10
1.1 OBJETIVOS ................................................................................................. 13
1.1.1 Objetivo Geral .............................................................................................. 13
1.1.2 Objetivos Específicos ................................................................................... 13
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................ 14
2.1 Alumínio e suas ligas ................................................................................. 14
2.2 Produção do alumínio ................................................................................ 15
2.3 Produção do Cobre .................................................................................... 16
2.4 Efeitos da adição de cobre nas ligas de alumínio ................................... 16
2.5 Tipos de teste para testar a resistência da liga ....................................... 18
2.5.1 Tratamento térmico por fundição ................................................................. 18
2.5.2 Fundição ...................................................................................................... 20
2.5.3 Teste de tração ............................................................................................ 21
2.5.4 Estrutura cristalina do metal ......................................................................... 28
3 METODOLOGIA........................................................................................... 29
3.1 MATERIAIS .................................................................................................. 29
4 AVALIAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DOS TESTES ............. 31
10
1. INTRODUÇÃO
Um dos aspectos que tornam as ligas de alumínio tão atraentes como materiais
de construção mecânica é o fato do alumínio combinar com a maioria dos metais de
engenharia formando ligas, e a partir dessa combinação, passa a ser possível obter
características tecnológicas ajustadas de acordo com a aplicação do produto final.
(ABAL, 2022).
Então além da baixa densidade, as ligas de alumínio possuem diversas
vantagens, como temperatura de fusão relativamente baixa, baixa solubilidade a gás
(com exceção do hidrogênio), boa usinabilidade e acabamento superficial, boa
resistência à corrosão e boa condutividade elétrica e térmica. Em adição, o alumínio
pode ser facilmente fabricado em diversas formas, podendo ser moldado em
diferentes métodos de fundição, e assim competindo de maneira bem-sucedida com
materiais mais baratos que exigem maior trabalhabilidade na moldagem. As
combinações exclusivas de propriedades fornecidas pelo alumínio e suas ligas fazem
com que o alumínio seja um dos materiais mais versáteis, econômicos e atraentes
para uma ampla gama de aplicações. (GRUZLESKI, 1990).
Ou seja, os principais elementos de liga adicionados às ligas de alumínio são
as combinações dos seguintes elementos: Cobre (Cu); Manganês (Mn); Silício (Si);
Magnésio (Mg) e Zinco (Zn). Associado ao alumínio temos o cobre que também faz
parte deste estudo. O cobre, embora muito utilizado em sua forma pura devido suas
propriedades elétricas, pode ser combinado com outros metais para produzir uma
enorme variedade de ligas com propriedades diferentes como é o caso do alumínio.
(FREITAS, 2014).
Como resultado do grande aumento no consumo de alumínio, é possível
mensurar o quanto ele é necessário na indústria atualmente, tornando-se o mais
importante dos metais não ferrosos. A variedade de usos que se destinam o alumínio
é um detalhe interessante, e cada nova utilização é o resultado da necessidade de
certas características disponíveis (ABAL, 2004).
Sobre os tratamentos aplicados ao alumínio e suas ligas, o sistema para
designação dos tratamentos do alumínio e suas ligas se destaca por serem utilizadas
em todas as formas de produtos, sejam para conformação ou para fundição. O sistema
é baseado na sequência de tratamentos mecânicos ou térmicos usados na fabricação
da liga de alumínio. As designações do tratamento básico consistem em letras
maiúsculas. As subdivisões dentro de um tratamento básico são indicadas por um ou
mais dígitos depois da letra maiúscula. Estes dígitos indicam a sequência específica
12
1.1 Objetivos
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
varia de 99,4 a 99,85%, para que aja uma pureza de 99,99% se faz necessário mais
um refinamento eletroliticamente. (CHIAVERINE, 1986).
aproximadamente duas vezes maior do que o do aço, podendo ser comparado com o
aço médio carbono em relação a sua resistência específica. (NORTON, 2013).
A liga de alumínio com adição de cobre (Cu-Al) possui uma solubilidade
relativamente elevada, formando diversos tipos de compostos intermetálico, desta
forma, o material adquiri uma boa resistência mecânica. Este material é um eficiente
agente de endurecimento, onde é comum encontrar ligas com teores de 5% e 8% de
cobre, e o seu tratamento térmico demonstra uma homogeneização convencional da
liga fundida. (INFOMET.2022). Esta mudança ocorre, porque o cobre sofre uma
precipitação em forma de partículas duras, gerando assim uma microestrutura mais
rígida, tornando o material mais duro. Liga metálica Al-Cu são conhecidas como série
200, uma vez que o cobre se apresenta como o elemento fundamental do composto
metálico, sendo vulneráveis a formação de microporosidades. (SHIMOSAKA, 2016).
Um dos compostos de alumínio mais antigo é o 2024, que contém 4,5% de
cobre, 1,5% de magnésio e 0,8% de manganês, sendo esta uma das melhores para
usinagem e tratamento térmico e quando submetido a altas temperaturas o seu limite
de resistência à tração aproxima-se de 483 MPa, sendo uma das ligas mais
resistentes a tração e a fadiga. Entretanto ela possui uma baixa soldabilidade e
conformabilidade em comparação com outras ligas de alumínio. Na figura 1 é possível
observar alguns diagramas experimentais de três ligas de alumínio a 1100, 2024 e
7075 analisados na curva tensão-deformação. (NORTON, 2013).
solução sólida. Caso ocorra a adição em excesso de soluto, outra solução será
formada, ficando desta forma visivelmente distinta uma da outra. (CALLISTER, 2012).
Mariana Junqueira (2020) define a solubilidade como o fenômeno onde uma
certa quantidade de soluto pode ser dissolvida em uma certa quantidade de solvente,
deixando duas, ou mais, materiais em perfeito equilíbrio. De acordo com Amanda
Shimosaka (2016), a solubilidade do cobre em relação ao alumínio é no máximo de
5,65% onde sua adição pode aumentar a resistência mecânica.
2.3.2 Fundição
O processo de fundição nada mais é do que a transformação dos metais e ligas
metálicas, onde este material é aquecido até que atinja o estado líquido e após a
chegada neste estágio, o material é despejado no interior de um recipiente com a
forma desejada para peça. Sendo possível que este metal consiga atingir diversas
configurações, de modo que a peça possa ser conformada mecanicamente, em seu
estado sólido. Assim, conforme ocorre a mudança de estado físico do metal podendo
causar heterogeneidades nas peças, podem acarretar na diminuição de qualidade do
material fundido. Os fenômenos mais comuns de ocorrer são a cristalização,
contração de volume, concentração de impurezas e desprendimento de gases.
(CHIAVERINI,1986).
Figura 2 - Agregado de diversos átomos, os quais formam uma estrutura cristalina cúbica.
Para análise de ensaios mecânicos, alguns fatores são fundamentais tais como
tensão e deformação no escoamento, módulo de Young, tensão máxima, tensão e
deformação na ruptura e tenacidade. Na figura 2 é possível observar o comportamento
do material e as suas fases para cada momento da curva tensão-deformação.
Figura 2- Comportamento da fase elástica e plástica do material.
exercida e a deformação sofrida pelo corpo de prova durante o teste. Este resultado
normalmente é registrado por computador como força ou carga em função do
alongamento da peça. Esta figura 2 pode ser gerada através do equacionamento da
tensão de engenharia ou deformação de engenharia.
F
τ=
A0 (1)
∆l
ε =
l 0 (2)
σ = E.ε (3)
U εl
=U 1 .σ l .ε l
r
=
r ∫
= σ . d .ε 2
0
(4)
uniaxial e que contenha o material isotrópico, desde modo o seu equacionamento dar-
se conforme pode ser observado no equacionamento (5). (CALLISTER, 2012).
òx òy
v=
− =
−
òz òz (5)
linha reta fosse aplicada paralelamente a porção elástica da curva a uma distância
que fica entre 0,002 e 0,005 de acordo com o material estudado. Sendo definido
através da tensão correspondente da interseção com a curva da tensão-deformação
o limite de escoamento. (CALLISTER, 2012).
A figura 3 apresenta o limite de proporcionalidade e limite de escoamento.
Figura 3- Demonstração do limite de proporcionalidade e limite de
escoamento.
Fmáx
σ máx =
A (6)
2.3.3.8 Ductilidade
L − L0
% AL = f *100
l0 (7)
A f − A0
% RA = *100
A0 (8)
3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3 METODOLOGIA
3.1 Materiais
Tabela 1
30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREITAS, Paulo Sergio de. Tratamento térmico dos metais: da teoria à prática /
Paulo Sergio de Freitas. – São Paulo: SENAI-SP Editora, 2014.
VENDRAMIM, João Carmo. Molde para fundição de alumínio sob pressão. 2018.
https://www.infomet.com.br/site/metais-e-ligas-conteudo-ler.php?codAssunto=65
14/05/22
https://www.todamateria.com.br/oxidos/ 15/05/22