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CEMENTAÇÃO A VÁCUO
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - I
Professor Antonio Carlos Gomes Junior
Sorocaba / SP
2009
SUMÁRIO
1 - Abstract
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2 - Introdução
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3 - Cementação
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7 – Cementação a vácuo
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7.1 Processo de cementação a vácuo
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09
8 – Meio Ambiente
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11
10 – Segurança
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15
11 – Custo
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12 - Conclusão
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13 - Lista de figuras
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14 - Lista de gráficos
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15 - Lista de tabelas
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16 - Referências bibliográficas
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1 - Abstract
The aim of this study is show the vacuum carburizing and your respective
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advantage and disadvantage, environment impact and your general application.
This report is based in one of thermochemical treatment most utilized in metallurgy,
the carburizing. This process consist in introduce carbon on the surface of part, to get a
better wear resistance on surface maintaining a nucleus with a hardness relatively low.
2 - Introdução
Neste
trabalho será abordado o processo de cementação a vácuo, que é um tratamento
termoquímico. Os tratamentos termoquímicos promovem um endurecimento superficial
através de modificações da composição química e da microestrutura superficiais. Seu
objetivo é o aumento de dureza e da resistência ao desgaste de uma camada superficial,
mantendo-se a microestrutura do núcleo dúctil e tenaz. Os tratamentos termoquímicos
mais importantes industrialmente são: cementação, nitretação e carbonitretação.
A cementação a vácuo consiste na difusão de átomos de carbono a partir da
superfície por uma atmosfera contendo CH4 ou CO numa temperatura em que o aço está
austenítico, formando uma camada superficial de alta dureza e resistente a abrasão,
decorrente do aumento do teor de carbono na superfície do material. O carbono difunde
continuamente pelo material criando um perfil de composições que varia com o tempo e a
profundidade da camada, mantendo-se um núcleo dúctil, com o objetivo de promover
alterações de propriedades mecânicas dos mesmos.
Os materiais para cementação são aços com teor de carbono até 0,2%, podendo o
material possuir na sua composição Mn, Al, V, Si, Ni e Cr (esses últimos com a finalidade
de facilitar a têmpera). A temperatura de tratamento é entre 850ºC e 1000ºC. A
profundidade de cementação varia com a temperatura de tratamento e o tempo de
permanência a essa temperatura. Em geral varia numa faixa entre 0,01 até 3,0mm no
máximo. Uma cobertura de cobre depositado eletroliticamente possibilita a cementação
das partes não cobertas.
3 - Cementação
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utilizado atualmente e tem permanecido praticamente inalterado ao longo do tempo. Este
processo é geralmente utilizado na produção de pistas e roletes de rolamento,
engrenagens, buchas e juntas homocinéticas. O método consiste essencialmente no
aquecimento da peça envolta em um meio rico em carbono, fazendo com que o carbono
difunda para o interior aumentando o teor de carbono da camada superficial.
A principal reação, que ocorre entre o carbono e o ferro, e
que é a responsável pela difusão do carbono para o interior da peça, pode ser
representada da seguinte maneira: 3Fe +C Fe3C
Após a difusão do carbono é feita uma têmpera seguida de revenido para que se
produza a máxima dureza.
Como o processo envolve a difusão do carbono, é necessário que se dê o tempo
necessário para que isto ocorra. Tempos crescentes propiciam maiores espessuras das
camadas cementadas. Como conseqüência, teremos um perfil de dureza associado ao
perfil de concentração de carbono. Os aços comumente utilizados possuem 0,10 % a 0,25
% de carbono e a temperatura varia entre 900o C e 950o C embora possam ser utilizadas
temperaturas na faixa de 850o C a 1000o C.
A máxima dureza atingida depois da têmpera nos aços ao carbono ocorre para um
teor de carbono de 0,8%. Para teores superiores a este a dureza cai devido à retenção de
austenita. Este percentual pode variar para aços que tenham maior tendência à retenção
de austenita, como acontece com os aços contendo níquel.
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Os dois principais componentes para que ocorra a cementação são o CO e CH4.
As principais reações envolvidas no processo são:
Gráfico 1 - Curas representativas do equilíbrio de CO2 com aços de diferentes teores de carbono
A próxima figura exibe a curva de equilíbrio caso o gás seja CH 4 , com aços de
diferentes teores de carbono.
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Gráfico 2 - Efeitos das várias relações CH4/H2 em aços de vários teores de carbono a diferentes
temperaturas
5.1 - Temperatura
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faz com que tenha-se sempre que considerar estes dois fatores ao escolher a
temperatura de cementação.
Para peças menos solicitadas e de menor responsabilidade é possível utilizar
temperaturas mais altas, entretanto, para peças mais solicitadas deve-se utilizar
temperaturas mais baixas, a menos que se faça um tratamento térmico posterior para
corrigir este problema.
5.2 - Tempo
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Para uma melhor usinagem posterior, os aços geralmente são recozidos.
A tabela a seguir indica os aços ideais para cementação.
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7 - Cementação a vácuo
1
O gás, ao entrar em contato com a superfície do aço, desprende vapor de carbono,
depositando uma camada muito fina de carbono na superfície do material. Esse carbono é
absorvido pelo aço, até o limite de saturação. O fluxo de gás é interrompido, e as bombas
de vácuo, que estão operando durante todo o processo, retiram o excesso de gás.
Começa a segunda fase do processo, atingindo os desejados teores de carbono e
de profundidade da camada cementada. As peças assim cementadas são menos
suscetíveis à formação de óxidos, micro fissuras, descarbonetação e outros defeitos.
Um ciclo típico da cementação a vácuo é mostrado gráfico 3 e a diferença principal
aos outros processos é de que há fornecimento de hidrocarbonetos em profusão por um
intervalo de tempo curto e logo após é retirado. O que ocorre então é que há muita oferta
na superfície do aço austenitizado, há transferência de carbono através de dissociação do
hidrocarboneto na superfície da peça a ser tratada e, com absorção direta do carbono
pela austenita. Esta oferta e absorção ocorre em muitas vezes de maneira alternada e
pulsante para evitarmos a saturação da austenita. As temperaturas usuais vão de 840 a
1050ºC. O resfriamento (têmpera) normalmente é feito com gás a pressões elevadas,
porém há equipamentos que tem a opção de têmpera em óleo ou outros meios.
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8 – Meio Ambiente
• Dimensão
• Temperatura de operação máxima
• Uniformidade de temperatura
• Potência de aquecimento
• Tipo de forno, se contínuo quantas câmaras
• Volume de óleo
• Níveis de vácuo
1
.
Figura 2 – Esquema típico de forno para trabalho de cementação a baixa pressão e têmpera
Abaixo, será mostrado um forno modelo VBQ, produzido pela C.I. hayes. Esse
forno é contínuo e permite uma variedade e atmosferas controladas nas diferentes
câmaras, incluindo ar ou vácuo. Ele foi desenvolvido para aplicações que requerem
controle e repetibilidade de uma pequena espessura cementada em superfície. Pode
também ser utilizado em processos como tempera, recozimento e revenimento.
1
Figura 3 – forno contínuo de cementação a vácuo fabricado pela C.I. Hayes, modelo
Fig ura
4–
1
9.3 - Exemplo de forno câmara de cementação a vácuo
Figu ra 5
–
1
10 - Segurança
11 - Custo
1
12 - Conclusão
1
13 - Lista de figuras
Fig. 2 - Esquema típico de forno para trabalho de cementação a baixa pressão e têmpera
– pág. 12
Fig. 3 - Forno contínuo de cementação a vácuo fabricado pela C.I. Hayes, modelo – pág.
13
Fig. 5 - Câmara de cementação a vácuo fabricado pela C.I. Hayes, modelo – pág. 14
Fig. 6 – vista em corte do forno da figura 5em corte do forno da figura 5 – pág. 14
14 – Lista de gráficos
Gráfico 2 - Efeitos das várias relações CH4/H2 em aços de vários teores de carbono a
diferentes temperaturas – pág. 6
15 - Lista de tabelas
1
16 - Referências Bibliográficas
• iwww.dalmolim.com.br/EDUCACAO/MATERIAIS/Biblimat/endursup.pdf – 08/05/09 –
16h:20min
• iwww.materiais.ufsc.br/lcm/TratTermoquimicosSuperficiais.pdf – 08/05/09 –
17h:45min