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UEFS

UNIVERSIDADE
ESTADUAL
DE FEIRA CIVIL
ENGENHARIA DE SANTANA

PROFESSOR: GILNEY FIGUEIRA ZEBENDE


FÍSICA I - FIS110

FLAVIA REGINA FERREIRA DE OLIVEIRA


MATEUS MELO DOS SANTOS
PAULO SANDRO ALMEIDA CONCEIÇÃO
RIAN PABLO CAVALCANTE DOS SANTOS
VICTOR CAMPOS SANTOS SOUZA

RELATÓRIO: DEFORMAÇÃO ELÁSTICA E PÊNDULO SIMPLES

FEIRA DE SANTANA – BA
2022
FÍSICA 1 - FIS110
PROFESSOR: GILNEY FIGUEIRA ZEBENDE

FLAVIA REGINA FERREIRA DE OLIVEIRA


MATEUS MELO DOS SANTOS
PAULO SANDRO ALMEIDA CONCEIÇÃO
RIAN PABLO CAVALCANTE DOS SANTOS
VICTOR CAMPOS SANTOS SOUZA

RELATÓRIO: DEFORMAÇÃO ELÁSTICA E PÊNDULO SIMPLES

Relatório desenvolvido pelos (as) alunos (as) do curso de


Engenharia Civil da Universidade Estadual de Feira de
Santana (UEFS), como requisito avaliativo da disciplina
de Física I, ministrada pelo Professor Gilney Figueira
Zebende. Feira de Santana, 28 de setembro de 2022.

FEIRA DE SANTANA – BA
2022
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 04
2. EXPERIMENTO 01: LEI DE HOOKE .......................................................................... 05
2.1 OBJETIVOS .................................................................................................................... 05
2.1.1 MATERIAIS ................................................................................................................. 05
2.1.2 PROCEDIMENTO ........................................................................................................ 05
2.1.3 RESULTADOS ............................................................................................................. 06
2.1.4 DISCUSSÃO ................................................................................................................. 07
2.2 EXPERIMENTO 02: PÊNDULO SIMPLES (TEMPO) .............................................. 08
2.2.1 OBJETIVOS ................................................................................................................. 08
2.2.2 MATERIAIS ................................................................................................................. 08
2.2.3 PROCEDIMENTO ....................................................................................................... 08
2.2.4 RESULTADOS ............................................................................................................. 09
2.2.4.1 HISTOGRAMA DE FLAVIA REGINA ................................................................. 09
2.2.4.2 HISTOGRAMA DE MATEUS MELO ................................................................... 10
2.2.4.3 HISTOGRAMA DE PAULO SANDRO .................................................................. 11
2.2.4.4 HISTOGRAMA DE RIAN CAVALCANTE .......................................................... 12
2.2.4.5 HISTOGRAMA DE VICTOR CAMPOS ............................................................... 13
2.2.4.6 HISTOGRAMA DO GRUPO ................................................................................... 14
2.2.4.7 HISTOGRAMA DA TURMA ................................................................................. 15
2.2.5 DISCUSSÃO ................................................................................................................. 16
3. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 17
4. REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 19
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1. INTRODUÇÃO

A deformação de corpos reais sempre existiu, mesmo que muitas vezes


imperceptível. Geralmente quando estamos resolvendo um exercício de física, por
exemplo, costumamos desconsiderar a força de atrito, a dilatação térmica sofrida por um
determinado material, ou até mesmo o vento, porém existem algumas situações em que é
necessário considerar tudo o que pode influenciar nesse problema, que deixará de ser uma
situação ideal, e passará a ser uma situação real.

Vale lembrar que, um corpo só é considerado elástico quando volta a sua forma anterior
após receber aplicação de uma força deformadora. O exemplo de corpo elástico que
usamos neste experimento feito em aula prática é a mola. Já o corpo não elástico não
retorna a sua forma “original” após a aplicação da força deformadora. Um exemplo disso
é a lata, que após ser amassada não retornará a sua forma original naturalmente.

Já a lei de Hooke, é usada para calcular a força elástica que é produzida pela deformação
de uma mola ou outros materiais elásticos. Quando um corpo elástico é comprimido ou
esticado, uma força restauradora tende a fazê-lo voltar ao seu formato original. Tal força
é proporcional à deformação sofrida pelo corpo, bem como à sua constante elástica. A
força elástica é definida a partir da lei de Hooke. Essa lei afirma que, quando se aplica
uma força sobre uma mola, ela se deforma, dando origem a uma força elástica que tem a
mesma direção da força externa, mas sentido oposto.
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2. EXPERIMENTO 01: LEI DE HOOKE

2.1 OBJETIVOS
Determinar a constante elástica de uma mola helicoidal verificando a lei de Hooke.

2.1.1 MATERIAIS

● Suporte vertical
● Mola helicoidal
● Suporte de massas
● 4 (quatro) massas de, aproximadamente, 50g cada e 1 (uma) de 10g

2.1.2 PROCEDIMENTO

Para que o experimento fosse executado uma estrutura foi montada com os
materiais utilizados, onde o suporte de massas ficou suspenso no suporte vertical através
da mola helicoidal. O suporte vertical possuía também métricas que permitiram registrar
e calcular a deformação da mola à medida que os pesos iam sendo colocados, sendo assim,
as medidas começaram a ser gravadas com o suporte sem peso até o momento que os 5
pesos foram colocados, além das medidas de deformação, foram calculadas também a
força peso (Fp = m.a) de cada estágio. Depois que os dados foram coletados, montamos
um gráfico onde a componente X representa a deformação da mola e a componente Y
representa a força elástica e ainda utilizamos a fórmula da força elástica, que neste caso
teria seu valor em módulo idêntico a força peso pela base estar pendurada pela mola, e
calculamos a constante elástica em cada momento de deformação da mola.
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2.1.3 RESULTADOS

Ao final dos procedimentos, obtivemos a conclusão do gráfico (deformação X


força elástica) em que podemos observar uma linearidade nos resultados do gráfico
formado e através dos cálculos pudemos concluir também que a constante elástica da
mola utilizada é de aproximadamente (pois não foram utilizados aparelhos de exatidão)
20,88 N/m em todos os momentos medidos, isso aconteceu pois utilizamos a mesma mola
durante todo o experimento e por se referir a uma constante do material utilizado, esse
comportamento da constante nos cálculos e nos gráficos era o esperado. Com os
resultados do experimento, pode-se confirmar a Lei de Hooke.

X1: 0.027 m F1: 0.056370 N M1: 57,39 g


X2:0.048 m F2: 0.9995 N M2: 99,95 g
X3: 0.071 m F3: 1.4988 N M3: 149,88 g
X4: 0.096 m F4: 1.9975 N M4: 199,75 g
X5:0.101 m F5: 2.0979 N M5: 209,79 g

Força Elástica
2,5

1,5
F(n)

0,5

0
0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12
X(m)

K= 20,88
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2.1.4 DISCUSSÃO

De acordo com os dados obtidos no experimento da lei de Hooke, provou-se que


à medida que se aumenta a força peso, o comprimento da mola também aumenta
proporcionalmente, satisfazendo a equação F= K.X, onde K é a constante de
deformação da mola e X a deformação sofrida a partir do estado original, provando
então que a lei de Hooke é válida e pode ser aplicada para o estudo da elasticidade de
diversos corpos, podendo prever a deformação elástica sofrida por um corpo, sabendo a
força aplicada e a constante de deformação.

Outro ponto observado é que no experimento de deformação elástica (lei de


Hooke), o experimento realizado, a mola não ultrapassou seu limite de elasticidade, uma
vez que, ao serem retiradas os pesos, a mola retornou para a posição inicial.

A diferença entre o comprimento inicial da mola e o comprimento após a força


ser aplicada é conhecida como deformação, que é representada pela letra x na maioria dos
materiais didáticos. A constante k da fórmula da Lei de Hooke é conhecida como
constante elástica e é uma medida de rigidez da mola, significa que quanto maior a
constante, mais rígida ela é.
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2.2 EXPERIMENTO 02: PÊNDULO SIMPLES (TEMPO)

2.2.1 OBJETIVOS

O presente trabalho teve como objetivo por meio de uma série de procedimentos medir
o tempo de deslocamento do objeto no pêndulo em ângulos pequenos para que seja
encontrado uma média e com isso achar a gravidade atuante na cidade de Feira de
Santana.

2.2.2 MATERIAIS

● 1 metro de barbante ou fio de sua escolha

● Borracha ou uma massa de sua escolha

2.2.3 PROCEDIMENTO

Para a execução do experimento, cada membro do grupo fez em sua respectiva


casa um pêndulo de 1 metro de comprimento e com um objeto de sua escolha. Foi
proposto aos alunos calcular o período (T) do lançamento em um ângulo de até 4° e
guardar o tempo para análise. o processo foi repetido por 20 vezes.
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2.2.4 RESULTADOS

2.2.4.1 HISTOGRAMA DE FLAVIA REGINA

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º
2,00 2,01 2,09 1,99 2,09 1,98 2,00 2,03 2,14 1,97

11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º
2,09 1,93 2,04 1,96 2,05 2,01 1,75 ,199 2,06 1,96
10

2.2.4.2 HISTOGRAMA DE MATEUS MELO

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º
2,06 1,98 2,04 2,11 2,02 1,99 2,08 1,97 2,11 2,05

11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º
2,04 2,07 2,01 2,09 2,00 1,98 2,07 2,03 2,08 2,04
11

2.2.4.3 HISTOGRAMA DE PAULO SANDRO

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º
1,89 1,90 2,00 2,00 2,01 1,98 1,89 2,01 2,02 1,97

11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º
1,96 2,00 1,86 2,00 2,02 1,99 2,00 2,00 1,95 2,01
12

2.2.4.4 HISTOGRAMA DE RIAN CAVALCANTE

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º
1,93 1,89 1,91 1,98 1,86 2,05 1,96 1,87 2,13 1,95

11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º
2,00 1,88 1,93 2,08 2,11 1,99 1,90 1,93 2,07 1,95
13

2.2.4.5 HISTOGRAMA DE VICTOR CAMPOS

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º
2,08 2,23 2,08 2,03 1,95 2,09 2,00 2,05 2,06 2,14

11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º
1,98 2,04 1,88 2,11 2,01 2,00 2,07 2,04 2,03 2,04
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2.2.4.6 HISTOGRAMA DO GRUPO

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º
2,00 2,01 2,09 1,99 2,09 1,98 2,00 2,03 2,14 1,97
11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º
2,09 1,93 2,04 1,96 2,05 2,01 1,75 ,199 2,06 1,96
21º 22º 23º 24º 25º 26º 27º 28º 29º 30º
2,06 1,98 2,04 2,11 2,02 1,99 2,08 1,97 2,11 2,05
31º 32º 33º 34º 35º 36º 37º 38º 39º 40º
2,04 2,07 2,01 2,09 2,00 1,98 2,07 2,03 2,08 2,04
41º 42º 43º 44º 45º 46º 47º 48º 49º 50º
1,89 1,90 2,00 2,00 2,01 1,98 1,89 2,01 2,02 1,97
51º 52º 53º 54º 55º 56º 57º 58º 59º 60º
1,96 2,00 1,86 2,00 2,02 1,99 2,00 2,00 1,95 2,01
61º 62º 63º 64º 65º 66º 67º 68º 69º 70º
1,93 1,89 1,91 1,98 1,86 2,05 1,96 1,87 2,13 1,95
71º 72º 73º 74º 75º 76º 77º 78º 79º 80º
2,00 1,88 1,93 2,08 2,11 1,99 1,90 1,93 2,07 1,95
81º 82º 83º 84º 85º 86º 87º 88º 89º 90º
2,08 2,23 2,08 2,03 1,95 2,09 2,00 2,05 2,06 2,14
91º 92º 93º 94º 95º 96º 97º 98º 99º 100º
1,98 2,04 1,88 2,11 2,01 2,00 2,07 2,04 2,03 2,04
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2.2.4.7 HISTOGRAMA DA TURMA


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2.2.5 DISCUSSÃO

Em sala de aula o discente, Dr. Gilney Figueira Zebende, calculou o período (t) de um
pêndulo simples com comprimento (l) igual a 1 metro, sendo esse de 2 segundos, e com
base nos dados extraídos deste grupo nota- se que os períodos obtidos através das
experimentações realizadas pelos membros do grupo chegam bem próximos desse valor
sendo o mais próximo com média(x̅) igual a 2.007s e o menos próximo x̅ = 2.0455s, sendo
o primeiro e o último, respectivamente, na ordem mostrada no relatório. Além disto
percebe-se que os resultados obtidos possuem um baixo desvio padrão (S), indicando uma
baixa variação dos valores obtidos em relação às suas respectivas médias, sendo a maior
aproximadamente S = 0.081 e a menor aproximadamente S = 0.043. Conclui-se que os
resultados foram satisfatórios levando em conta a média como medida de posição e o
desvio padrão como medida de dispersão.
Em relação aos valores totais do grupo, obtém-se uma média de 2.007s e o desvio padrão
de aproximadamente S = 0.073, ou seja, ainda tem isso uma média (x̅) próxima a 2
segundos e uma baixa variação dos valores em relação à média.
Com base nos histogramas da turma fica evidente que grande parte das
observações(contagens) estão próximas de 2 segundos, além disto os gráficos apresentam
distribuição assimétrica negativa, ou seja, a maioria dos valores estão concentrados a
direita do gráfico, logo acima da média (x̅).
Se trata de um gráfico referente a força elástica de um experimento realizado em sala de
aula, de onde se tem X em metros e F em Newton (N) traçando uma reta secante e
calculando a tangente do ângulo formado por esses pontos obtém-se a constante elástica
(k) para calcular k nesse gráfico, utilizamos os pontos (0.0101;2.0979) e (0.096;1.9975),
entretanto, para facilitar a visualização no gráfico utilizamos somente duas casas decimais
para representar os pontos (abscissa e ordenada).
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3. CONCLUSÃO

Já vimos que a deformação de corpos reais existe, mesmo que às vezes não seja
perceptível. Sendo assim, um corpo só será considerado elástico quando voltar a sua
forma anterior após receber aplicação de uma força deformadora. O exemplo de corpo
elástico que usamos neste experimento feito em aula prática é a mola. Uma mola é um
objeto que pode ser deformado por uma força e que volta a sua forma original quando
essa força é removida. Existem molas de todos os tipos, mas provavelmente a mais
familiar e a que usamos em aula prática é a mola de metal helicoidal. Vale ressaltar que,
molas são partes essenciais de quase todos dispositivos mecânicos moderadamente
complexos, da caneta esferográfica aos motores de carros de corrida.

Não há nada particularmente mágico sobre o formato de uma mola helicoidal que
a faça se comportar como uma mola. A "molice", ou mais corretamente, a elasticidade é
uma propriedade fundamental do fio cuja mola é feita. Quando uma força é aplicada em
um material, o material pode esticar ou comprimir como resultado da força.

Em mecânica, o que realmente importa é a força aplicada por área unitária. Essa
força é chamada de tensão. A amplitude do estiramento/compressão produzido à medida
que o material responde à tensão é chamada de deformação. Todo material reage de forma
diferente à tensão, e os detalhes desta reação são importantes por exemplo para os
engenheiros que precisam escolher materiais para suas estruturas e maquinário que se
comportam previsivelmente sob uma tensão esperada. O que acontece quando a tensão é
removida depende do quão longe os átomos se deslocaram. A deformação elástica ocorre
quando a tensão é removida e o material retorna às suas dimensões originais (antes da
aplicação da carga). Um fato importante é que quando incorporada a alguma máquina sob
condições normais de operação, qualquer mola deve ser projetada e construída de forma
que ela nunca sofra deformação plástica, ela deve sempre operar no regime elástico.

A deformação plástica é quando ocorre uma grande tensão aplicada ao material,


ultrapassando seu limite de escoamento e o material se deforma permanentemente.
Podendo, caso a tensão aplicada continue, atingir o ponto de tensão máximo, levando à
sofrer a ruptura do material
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No experimento, feito em aula prática com auxílio do professor, vimos sobre a


deformação elástica e sobre a Lei de Hooke. Onde, basicamente, consideramos que uma
mola está presa a dois suportes, podemos aplicar forças tanto comprimindo como
esticando a mola. A mola reage com uma força elástica, sendo que sua intensidade é
proporcional à deformação sofrida pela mola. Essa força atua no sentido de retornar a
mola para sua posição original.
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4. REFERÊNCIAS

Deformações Elásticas e Lei de Hooke. Disponível em: <


https://infoenem.com.br/deformacoes-elasticas-e-lei-de-hooke/ >. Acesso em: 24 de
setembro de 2022.

Moodle USP: e-Disciplinas. Disponível em: <


https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2087043/mod_resource/content/0/Deforma%
C3%A7%C3%A3o%20el%C3%A1stica%20e%20Deforma%C3%A7%C3%A3o%20
plastica%20alunos.pdf >. Acesso em: 25 de setembro de 2022.

Tecnologia de Fabricação Deformação dos materiais. [s.l: s.n.]. Disponível em:<


http://www.joinville.ifsc.edu.br/~valterv/Tecnologia_de_Fabricacao/Aula%203_Estrut
utura%20cristalina.pdf >.

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