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COMPROVAÇÃO EXPERIMENTAL DA LEI DE HOOKE

Sophia Rodrigues Teixeira de Carvalho 23111-2

Euany Alexsandra de Souza Oliveira 9624-1

Guilherme Andrade dos Santos 8621-1

Napoleão

Física – Colégio da Polícia Militar de Pernambuco Anexo I

Resumo

No relatório a seguir será abordada a Lei de Hooke, onde haverá a apresentação e


explicação de um experimento que a comprova e apresenta de modo claro e coerente o seu
funcionamento, discorrendo também sobre o porquê de o experimento de fato auxiliar na
comprovação da existência desta lei específica e sobre os cálculos para descoberta dos dados
completos.

Palavras chave: experimento, relatório, física, lei de hooke, experiência.

Introdução

A Lei de Hooke consiste em uma equação matemática utilizada para determinar o


sentido e calcular o módulo da força elástica produzida por molas, por exemplo, ao serem
comprimidas ou esticadas. Esta lei diz que ao exercer uma força externa sobre um objeto
elástico e deformá-lo, há duas forças: uma no mesmo sentido e outra no sentido oposto, que
surge no sentido de recuperar o formato original (força elástica).

O nome desta lei foi dado em homenagem ao cientista inglês Robert Hooke, que a
propôs em 1660, após observar e estudar o comportamento de molas de relógio.
Segundo um trabalho da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), quando há uma
deformação pequena, o material está em regime elástico, pois a deformação se reverte ao cessar
a força externa sobre o objeto, por outro lado, quando há uma grande deformação, pode se
tornar permanente, deixando o objeto em estado plástico. Neste experimento, houve o estudo
especificamente do regime elástico.

A principal fórmula que compõe a Lei de Hooke é a seguinte:

Força = KX

Onde K é o peso da força realizada. X é a distância em que a mola foi estendida em


metros (m) e a Força é medida em Newtons (N).

A fórmula para calcular a deformação do objeto (X) é equivalente a X = Comprimento


Final – Comprimento Inicial.

O objetivo do experimento apresentado é comprovar a Lei de Hooke com base nas


informações apresentadas.

Procedimento Experimental

Para realizar o experimento foram necessários os seguintes materiais: 3 madeiras, sendo


2 de 60 cm e 1 de 53 cm (para a base), 4 molas de 5 cm cada (2 sendo molas de caderno e 2
sendo molas mais rígidas), 2 ganchos, 2 garrafas pet de 2 litros, 1 régua e 2 barbantes (ou
cordas) de 4 cm cada.

Primeiramente, construímos a base do experimento em um formato de porta utilizando


as madeiras, onde a madeira menor foi utilizada na parte de cima e as outras duas foram
utilizadas dos lados. Após isso, colocamos os ganchos na base por meio de furos na madeira
menor e então apoiamos as molas neles viradas para baixo.

Enchemos as garrafas de areia e então utilizamos os barbantes para prender as garrafas


nas molas para fazer peso e causar deformações. Este último processo foi realizado de dois
modos: 1° = as duas garrafas com o mesmo peso e com as molas de caderno e 2° = alternando
os pesos e utilizando as molas mais resistentes. Em todos os casos utilizamos uma régua para
medir a distância da deformação causada pelos pesos.
Após a execução do experimento, foi realizado o cálculo de Força = KX de ambos os
pesos, chegando ao seguinte cálculo:

1° Peso das garrafas = 960g;

Distância = 83cm = 0,83m

F = 960 . 0,83

2° Peso I = 960g

Distância I = 42 cm = 0,42m

F¹ = 960 . 0,42

Peso II = 2880g

Distância II = 45cm = 0,45m

F² = 2880 . 0,45

Resultados e Discussão

Peso Distância Força


960g 0,42m 403,2N
2880g 0,45m 1.296N
Fig. 1.1: Valores do segundo teste.

No cálculo do primeiro teste do experimento o resultado foi F = 760,8N, enquanto no


segundo os resultados foram F¹ = 403,2 e F² = 1.296, conforme na tabela acima que apresenta
as informações do segundo teste.

Houve a discussão principal causada pelo experimento que se deve ao seguinte fator: a
diferença de distância ao mudar a mola utilizada. “Por que ela altera o resultado?” foi uma
dúvida presente. Deste modo, foi estudado o porquê desta interferência ser causa pela mola.
Isso deve-se ao fato de as molas utilizadas serem justamente mais rígidas no segundo teste do
que as do primeiro teste, pois quanto mais rígidas as molas, maior é a força necessária para
causar deformações nestas.

Por meio do experimento foi observado que a elasticidade das molas foi comprometida,
comprovando, deste modo, a Lei de Hooke, conforme o esperado.

Conclusão

A Lei de Hooke é uma lei presente no nosso dia a dia em diversos modos, como, por
exemplo, ao andarmos de carro, há amortecedores, em que as molas do carro resistem e
restauram o veículo na posição original.

O experimento apresentado foi muito bem-sucedido com base nos estudos utilizados
para desenvolvimento tanto do trabalho prático quanto dos cálculos realizados e a hipótese de
que a Lei de Hooke de fato pode ser chamada de lei foi confirmada de forma satisfatória
conforme o objetivo inicial do trabalho. Houve também uma conclusão extra quanto ao fato de
que a rigidez da mola afeta, de fato, o tamanho da deformação causada nela.

Durante o desenvolvimento do experimento houveram dificuldades para a realização


deste, como a dificuldade para a compreensão do objetivo e de como fazer os testes. Contudo,
ultrapassamos as dificuldades e concluímos tudo com êxito, trazendo todos os dados
solicitados

Este trabalho é de extrema utilidade para estudantes de áreas relacionadas à física ou


que possam necessitar deste conhecimento.

Referências

Helerbrock, Rafael. Lei de Hooke. Brasil: Brasil Escola, 2023. Disponível em: <
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/lei-de-hooke.htm >. Acesso em 10 set. 2023.

Asth, Rafael C. Lei de Hooke. Brasil: Toda Matéria, 2023. Disponível em: <
https://www.todamateria.com.br/lei-de-hooke/ >. Acesso em 10 set. 2023.
Fora, Universidade Federal de Juiz de. Lei de Hooke. Brasil: UFJF, 2023. Disponível
em: < https://www2.ufjf.br/fisica//files/2010/03/06_Pratica6-Hooke.pdf >. Acesso em 10 set.
2023.

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