1. Introdução
A bancada de conjuntos de jatos livres é definida por seu conceito de
escoamento em bocais. Neste sentido, o simulador de jato livre é um equipamento
de finalidade experimental que projeta o escoamento de um líquido através de um
orifício ou bocal, no qual este jato é direcionado para locais onde o escoamento não
será afetado pelas condições externas (STRÖHER et al, 2012). Com o crescimento
da população e a distribuição pluviométrica, a obtenção de conhecimento sobre as
condições hídricas faz-se necessária. Na engenharia, entender sobre o tema resulta
em planejamento calculado sobre construções hidráulicas aplicados em canais,
vertedores, bueiros, barragens, comportas, entre outros. Por outro lado, para um
funcionamento a contento destas estruturas se faz necessário aprofundar os
estudos sobre a dinâmica da água, tanto em repouso no interior dos reservatórios,
quanto na sua dinâmica ao ser liberada para distribuição (SILVINO et al, 2007).
2. Fundamentação teórica
Figura 03
Onde:
Z1 é a altura na posição 1;
g é a aceleração da gravidade;
Hm é a altura manométrica;
Z2 é a altura na posição 1;
(eq. 2)
Onde,
Cv é o coeficiente de velocidade;
Onde Cv=0,985, valor mais utilizado, oriundo da relação entre o diâmetro do orifício
e a perda de carga hidráulica. Logo a velocidade real sera dado pela equação:
(eq. 2.1)
Vr= Cv* √ 2 gh
da fórmula a seguir:
[6]
Onde,
Qt é a vazão teórica;
[7]
Onde,
Cc é o coeficiente de contração;
A0 é a área do orifício;
[8]
Onde,
Qr é a vazão real;
[9]
[10]
Onde,
[11]
Onde,
[12]
[13]
Segundo SILVA (2013), as principais aplicações dos jatos livres de grande
importância na hidráulica são: Tomadas d´água em sistemas de abastecimentos,
projetos de irrigação e drenagem, projetos hidrelétricos, estações de tratamento de
água e de esgotos, sistema de alimentação de combustíveis de veículos
automotores, queimadores industriais e em fogões domésticos, irrigação por
aspersão.
3. Metodologia
Como matéria experimental utilizamos apenas três bicos, não havendo a troca por
diâmetros similares, para determinação dos dados pretendidos.
a. Materiais
● Paquímetro;
● Tanque graduado;
● Água;
● Bomba hidráulica;
● Registro de gaveta
● Proveta graduada
● Cronômetro;
Para o cálculo da vazão, foi utilizada uma proveta graduada com capacidade de 1L.
Para isso, foi cronometrado o tempo para o enchimento de um determinado nível de fluido,
sendo assim possível a determinação da vazão real.
5. Conclusão
Os bicos 01 e 02 e 03 não apresentaram semelhança de comportamento, como
demonstraram os dados coletados uma vez que as velocidades e a vazão variam de acordo
com a altura da coluna de água, e, por consequência, variam de acordo com a pressão a
qual estavam expostos. Dessa forma, obtivemos pois foi variado somente a altura devido a
posição do jato, pois segundo o laboratorista, não haveria como fazer a troca do bico para
verificarmos a variação da velocidade e das propriedades do jatos, referente a variação no
diâmetro do bico.
6. Referências bibliográficas
- AZEVEDO NETTO, J. M., et alli. Manual de Hidráulica, Ed. Edgard Blucher Ltda, 8ª
Edição, São Paulo, 1998. - BRUNETTI, Franco. Mecânica dos Fluidos. 2. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2008. 431 p.
- POTTER, Merle C.; WIGGERT, David C.. MECÂNICA DOS FLUIDOS. 3. ed. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2004. 658 p. MECHANICS OF FLUIDS THIRD EDITION.
- YOUNG, Donald F.; MUNSON, Bruce R.; OKIISHI, Theodore H.. UMA INTRODUÇÃO
CONCISA À MECÂNICA DOS FLUIDOS. 4. ed. São Paulo: Blucher, 2005. 372 p. A BRIEF
INTRODUCTION TO FLUID MECHANICS.
- WHITE, Frank M. Mecânica dos Fluidos. 6. ed. Porto Alegre: McGraw Hill, 2011. 880 p.