Você está na página 1de 20

UNIVERSIDADE DE FRANCA – UNIFRAN

Jhenifer Aparecida de Souza Milani


Lucas Bueno Ruza Pereira
Vinicius Kaique Spirlandelli

Relatório de Ensaio de Viscosidade

Franca, 2021
Jhenifer Aparecida de Souza Milani
Lucas Bueno Ruza Pereira
Vinicius Kaique Spirlandelli

Relatório de Ensaio de Viscosidade

Relatório técnico apresentado como requisito parcial


para obtenção de aprovação na disciplina Fenômeno de
Transporte 1, no Curso de Engenharia Civil, na
Universidade de Franca – UNIFRAN.

Prof. Dr. Gabriela Laila de Oliveira

Franca, 2021
2

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...............................................................................................4
2 MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................5
2.1 OBJETIVO GERAL..................................................................................................5
2.1.1 Resultados e Discussões ..........................................................................5
2.2 Pós Teste ...................................................................................................................5
2.3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS..................................................................6
3 CONCLUSÃO................................................................................................7
4

1 INTRODUÇÃO

Para atingir o objetivo utilizamos uma propriedade importante para o entendimento


da mecânica dos fluidos que é a viscosidade.
A viscosidade é uma das propriedades dos líquidos que mede a resistência ao
escoamento, ou seja, a dificuldade das moléculas em movimentarem-se umas com
relação às outras. Assim, quanto mais intensas as forças de atração, mais lento o
movimento das moléculas e maior a viscosidade (Slabaugh; Parsons, 1980).
Nesse experimento foi utilizado o método de Viscosímetro de Stokes, onde após
algumas anotações e cálculos, obtivemos resultados para comparação de valores
experimentais e reais.
2. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 MATERIAIS

Foram utilizados os seguintes materiais:

 Cronômetro (tem como função marcar o tempo em que a esfera leva


para percorrer o seu trajeto);

 Esferas de 10mm, 8mm, 6mm, 5mm (é um corpo utilizado para a


realização do trajeto);

 Tubos (sua função é armazenar os fluidos);


 Água (fluido que será coletado dado da sua viscosidade);
 Óleo (fluido que será coletado dado da sua viscosidade);
 Glicerina (fluido que será coletado dado da sua viscosidade);

2.2 ENCONTRANDO A VELOCIDADE DO ESCOAMENTO

No laboratório virtual de viscosímetro de Stokes, iniciamos o experimento encontrando a


velocidade de escoamento das esferas metálicas.
Começamos movendo as esferas para o tubo e utilizamos dois pontos conhecidos para medir
o tempo de queda, esse procedimento foi repetido quatro vezes, e dentre esses resultados
encontramos o tempo médio de queda. Logo após termos encontrado o tempo médio para as
quatro esferas (10mm, 8mm, 6mm, 5mm), e com a distância percorrida que foi 0,8 metros,
conseguimos a velocidade média de cada fluido e suas esferas, conforme a fómula abaixo:
Segue tabelas des valores obtidos para cada fluido:

Tubo com Água

Média do
Diâmetro da Distância Velocidade Média
Tempo de queda (s) tempo de
Esfera Percorrida (m) (m/s)
queda (s)

10 mm 0,56 0,57 0,57 0,56 0,565 0,8 1,415


8 mm 0,64 0,64 0,64 0,64 0,64 0,8 1,25
6 mm 0,75 0,75 0,76 0,75 0,7525 0,8 1,063
5 mm 0,72 0,73 0,73 0,72 0,725 0,8 1,103
Tabela 1 – Dados experimentais da água

Tubo com Óleo 5W20

Média do
Diâmetro da Distância Velocidade Média
Tempo de queda (s) tempo de
Esfera Percorrida (m) (m/s)
queda (s)

10 mm 0,74 0,74 0,75 0,74 0,7425 0,8 1,077


8 mm 0,92 0,92 0,91 0,92 0,9175 0,8 0,872
6 mm 1,17 1,18 1,18 1,17 1,175 0,8 0,68
5 mm 1,46 1,46 1,46 1,46 1,46 0,8 0,548
Tabela 2 – Dados experimentais do óleo 5W20

Tubo com Glicerina

Média do
Diâmetro da Distância Velocidade Média
Tempo de queda (s) tempo de
Esfera Percorrida (m) (m/s)
queda (s)

10 mm 2,74 2,74 2,75 2,75 2,745 0,8 0,291


8 mm 4,11 4,13 4,11 4,12 4,1175 0,8 0,194
6 mm 6,75 6,73 6,74 6,73 6,7376 0,8 0,119
5 mm 9,22 9,27 9,24 9,24 9,2425 0,8 0,086
Tabela 3 – Dados experimentais da Glicerina

2.3 DETERMINANDO A VISCOSIDADE

O primeiro passo foi descobrir a Velocidade Corrigida de cada fluido e


suas esferas, usando a seguinte fórmula:

𝑉𝑐𝑜𝑟𝑟 = [1 + 2,4 × (𝑟⁄𝑅)] × V

Onde:
𝑟 é o raio da esfera (m)
R é o raio interno do tubo de acrílico(m)
V é a velocidade de escoamento

ÁGUA

Esfera 10 mm
Vcorr= [1 + 2,4 × (0,005⁄0,011)] × 1,415
Vcorr= 2,544 m/s

Esfera 8 mm
Vcorr= [1 + 2,4 × (0,004⁄0,011)] × 1,25
Vcorr= 2,091 m/s

Esfera de 6 mm
Vcorr= [1 + 2,4 × (0,003⁄0,011)] × 1,063
Vcorr= 1,696 m/s

Esfera de 5 mm
Vcorr= [1 + 2,4 × (0,0025⁄0,011)] × 1,103
Vcorr= 1,602 m/s
ÓLEO

Esfera 10 mm
Vcorr= [1 + 2,4 × (0,005⁄0,011)] × 1,077
Vcorr= 2,175 m s

Esfera 8 mm
Vcorr= [1 + 2,4 × (0,004⁄0,011)] × 0,872
Vcorr= 1,761 m s

Esfera de 6 mm
Vcorr= [1 + 2,4 × (0,003⁄0,011)] × 0,680
Vcorr= 1,445 m s

Esfera de 5 mm
Vcorr= [1 + 2,4 × (0,0025⁄0,011)] × 0,548
Vcorr= 1,299 m s

GLICERINA

Esfera 10 mm
Vcorr= [1 + 2,4 × (0,005⁄0,011)] × 0,291
Vcorr= 1,317 m s

Esfera 8 mm
Vcorr= [1 + 2,4 × (0,004⁄0,011)] × 0,194
Vcorr= 1,169 m s

Esfera de 6 mm
Vcorr= [1 + 2,4 × (0,003⁄0,011)] × 0,119
Vcorr= 1,078 m s

Esfera de 5 mm
Vcorr= [1 + 2,4 × (0,0025⁄0,011)] × 0,086
Vcorr= 1,047 m s
O segundo passo foi encontrar a Viscosidade Dinâmica, através da seguinte fórmula:

2r ² g( ρesfera−ρfluido)
µ= 9¿¿

ÁGUA

Esfera de 10 mm
2× 0 , 005²× 9,81(7850−1000) 3,359925
µ= 9¿ ¿
µ = 32,39784 µ =0,103708302

Esfera de 8 mm

2× 0 , 004²× 9,81(7850−1000) 2,001232136


µ= 9¿ ¿
µ= 23,52375 µ =0,085072836

Esfera de 6 mm

2× 0 , 003²× 9,81(7850−1000) 1,209573


µ= 9¿ ¿
µ = 16,225632 µ =0,07454705

Esfera de 5 mm

2× 0 , 0025²× 9,81(7850−1000) 0,833998125


µ= 9¿ ¿
µ= 15,903054 µ =0,052818864

ÓLEO

Esfera de 10 mm
2× 0 , 005²× 9,81(7850−852) 3,432519
µ= 9¿ ¿
µ = 20,26718182 µ =0,169363408

Esfera de 8 mm
2× 0 , 004²× 9,81(7850−852) 2,19681216
µ= 9¿ ¿
µ = 14,69716364 µ =0,149471844
Esfera de 6 mm
2× 0 , 003²× 9,81(7850−852) 1,23570684
µ= 9¿ ¿
µ = 10,12581818 µ =0,122035258

Esfera de 5 mm
2× 0 , 0025²× 9,81(7850−852) 0,85812975
µ= 9¿ ¿
µ = 7,622181818 µ =0,112583217

GLICERINA

Esfera de 10 mm
2× 0 , 005²× 9,81(7850−1250) 3,2373
µ= 9¿ ¿
µ = 3,449223 µ =0,938559205

Esfera de 8 mm
2× 0 , 004²× 9,81(7850−1250) 2,071872
µ= 9¿ ¿
µ = 2,041074 µ =1,015089115

Esfera de 6 mm
2× 0 , 003²× 9,81(7850−1250) 1,165428
µ= 9¿ ¿
µ = 1,154538 µ =1,009432344

Esfera de 5 mm
2× 0 , 0025²× 9,81(7850−1250) 0,809325
µ= 9¿ ¿
µ = 0,810378 µ =0,998700606

O terceiro passo foi encontrar a Viscosidade Cinemática, através da seguinte fórmula:


μ
V=
ρ
Onde:
μ=Viscosidade Dinâmica ρ=massa específica

ÁGUA
Massa específica = 1000 Kg m³

Esfera 10 mm
0,103708302
V= V =1,03708302 ×10−4 ou 0,00103708302
1000

Esfera 8 mm
0,085072836
V= V =8,5072836× 10−5 ou 0,00085072836
1000

Esfera 6 mm
0,07454705
V= V =7,454705 ×10−5 ou 0,0007454705
1000

Esfera 5 mm
0,052818864
V= V =5,2818864 × 10−5 ou 0,00052818864
1000

OLÉO
Massa específica = 852 Kg m³

Esfera 10 mm
0,1693
V= V =1,98 × 10−5 ou 0,000198
852

Esfera 8 mm
0,1494
V= V =1,75 × 10−5 ou 0,000175
852

Esfera 6 mm
0,1220
V= V =1,43 × 10−5 ou 0,000143
852
Esfera 6 mm
0,1125
V= V =1,32 ×10−5 ou 0,000132
852

GLICERINA
Massa específica = 1250 Kg m³

Esfera 10 mm
0,938559205
V= V =7,50847364 × 10− 4 ou 0,00750847364
1250

Esfera 8 mm
1,015089115
V= V =8,12071292×10−4 ou 0,00812071292
1250

Esfera 6 mm
1,009432344
V= V =8,075458752×10−4 ou 0,008075458752
1250

Esfera 5 mm
0,998700606
V= V =7,989604848 ×10−4 ou 0,007989604848
1250

O quarto e último passo foi encontrar o Erro Relativo, utilizando os dados experimentais
e reais, através da seguinte fórmula:

Valor experimental−Valor real


Erro Relativo= × 100
Valor real

Os valores reais da viscosidade cinemática dos fluidos utilizados neste experimento são:
• A viscosidade cinemática da água é de 9,86 × 10−7 m²/s.
• A viscosidade cinemática do óleo 5W20 é de 5,05 × 10−5 m²/s.
• A viscosidade cinemática da glicerina é de 6,61 × 10−4 m²/s.

Sendo assim, o Erro Relativo de cada fluido e suas esferas são:


ÁGUA
Esfera de 10 mm
1,04 ×10−4 −9,86 ×10−7
Erro relativo= ×100 Erro relativo=0,0104 m² /s
9,86× 10−7

Esfera de 8 mm
8,51 ×10−5 −9,86 ×10−7
Erro relativo= ×100 Erro relativo=0,085m ²/ s
9,86 ×10−7

Esfera de 6 mm
7,45 ×10−5 −9,86 ×10−7
Erro relativo= ×100 Erro relativo=0,0745m ²/ s
9,86 ×10−7

Esfera de 5 mm
5,28 ×10−5−9,86 ×10−7
Erro relativo= ×100 Erro relativo=0,0528 m²/ s
9,86 ×10−7

ÓLEO
Esfera de 10 mm
1,98 ×10−4−5,05 ×10−5
Erro relativo= ×100 Erro relativo=0,0198 m²/ s
5,05 ×10−5

Esfera de 8 mm
1,75 ×10−4−5,05 ×10−5
Erro relativo= ×100 Erro relativo=0,0175m ²/ s
5,05 ×10−5

Esfera de 6 mm
1,43 ×10−4−5,05 ×10−5
Erro relativo= ×100 Erro relativo=0,0143m ²/ s
5,05 ×10−5

Esfera de 5 mm
1,32 ×10− 4−5,05 ×10−5
Erro relativo= ×100 Erro relativo=0,0132m ²/ s
5,05 ×10−5

GLICERINA
Esfera de 10 mm
7,50 ×10−3−6,61× 10− 4
Erro relativo= ×100 Erro relativo=0,75 m² /s
6,61 ×10− 4
Esfera de 8 mm
8,12 ×10−3 −6,61× 10−4
Erro relativo= ×100 Erro relativo=0,812m ²/ s
6,61 ×10− 4

Esfera de 6 mm
8,07 ×10−3−6,61 ×10−4
Erro relativo= × 100 Erro relativo=0,807 m² s
6,61 ×10−4

Esfera de 5 mm
7,98 ×10−3−6,61× 10− 4
Erro relativo= ×100 Erro relativo=0,798 m² s
6,61 ×10− 4

Segue tabelas de valores encontrados, de acordo com os cálculos acima:

Fluido: Água

Velocidade Velocidade
Diâmetro da Viscosidade Viscosidade Erro relativo
Média Corrigida
Esfera Dinâmica Cinemática Percentual
(m/s) (m/s)

10 mm 1,415 2,544 0,103708302 0,00103708302 0,0104


8 mm 1,25 2,091 0,085072836 0,00085072836 0,085
6 mm 1,063 1,696 0,07454705 0,0007454705 0,0745
5 mm 1,103 1,602 0,052818864 0,00052818864 0,0528

Fluido: Óleo

Velocidade Velocidade
Diâmetro da Viscosidade Viscosidade Erro relativo
Média Corrigida
Esfera Dinâmica Cinemática Percentual
(m/s) (m/s)

10 mm 1,077 2,175 0,169363408 0,000198 0,0198


8 mm 0,872 1,761 0,149471844 0,000175 0,0175
6 mm 0,68 1,445 0,122035258 0,000143 0,0143
5 mm 0,548 1,299 0,112583217 0,000132 0,0132

Fluido: Glicerina

Velocidade Velocidade
Diâmetro da Viscosidade Viscosidade Erro relativo
Média Corrigida
Esfera Dinâmica Cinemática Percentual
(m/s) (m/s)

10 mm 0,291 1,317 0,938559205 0,00750847364 0,75


8 mm 0,194 1,169 1,0150899115 0,00812071292 0,812
6 mm 0,119 1,078 1,009432344 0,008075458752 0,807
5 mm 0,086 1,047 0,998700606 0,007989604848 0,798

1.1 OBJETIVO GERAL

Descrever o objetivo geral da pesquisa.

1.2 METODOLOGIA

Descrever a metodologia adotada na pesquisa.


PERGUNTAS POS TESTE:

1) O experimento de queda livre utilizado os 3 fluidos distintos foram feitos com esferas
metálicas de diferentes diâmetros. Em relação aos experimentos realizados na glicerina,
em qual esfera foi encontrado o menor número de Reynolds?

2) Durante a execução do experimento foram realizados diversas medidas e cálculos para


encontrar a viscosidade dinâmica de diferentes fluidos. Qual dos fluidos apresentou maior
viscosidade dinâmica?

3) Em relação a viscosidade cinemática, assinale a opção correta:

4) Por qual motivo a contagem do tempo para o cálculo da velocidade da queda livre da
esfera é iniciada apenas quando ela atinge a marcação de 100 mm nos tubos acrílicos?

5) Durante a realização do experimento foram realizadas medições do tempo de cada esfera


demora para percorrer um determinado espaço. Em relação ao óleo 5w20, ao utilizar
esferas com diâmetro cada vez maior, qual foi tendência do tempo de queda livre?
2 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Nesta seção são descritas claramente as conclusões retiradas das discussões e dos
experimentos realizados no decorrer da pesquisa, e finalizada a parte textual do trabalho.
Recomendações são declarações concisas de ações, julgadas necessárias a partir das
conclusões obtidas, a serem usadas no futuro.
APÊNDICE A – Título do apêndice

Apêndices são textos ou documentos


elaborados pelo autor do trabalho em
questão, a fim de complementar a argumentação.
Os apêndices devem ser identificados através de
letras maiúsculas consecutivas e seus respectivos
títulos, como no exemplo acima.
ANEXO A – Título do anexo

Anexos são textos ou documentos não


elaborados pelo autor do trabalho em
questão, porém servem para fundamentação,
comprovação e/ou ilustração. Os anexos devem ser
identificados através de letras maiúsculas
consecutivas e seus respectivos títulos, como no
exemplo acima.
REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10719:


apresentação de relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro, 1989. 9 p.

Não devem ser referenciadas fontes bibliográficas


que não foram citadas no texto. Caso haja
conveniência de referenciar material bibliográfico
sem alusão explícita no texto, isto deve ser feito na
seqüência das referências, sob o título
“Bibliografia Recomendada”.

As referências são alinhadas somente à margem


esquerda do texto, digitadas em espaço simples e
separadas entre si por dois espaços simples. Além
disso, devem estar em ordem alfabética, por autor.

Você também pode gostar